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Universidade do Porto

Faculdade de
U P Engenharia
Departamento Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Ramo de Automação, Produção e Electrónica Industrial

Projecto, Seminário ou Trabalho Final do Curso


2004/2005

INESC PORTO
LABORATÓRIO ASSOCIADO

Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção

Implementação de um Sistema de Gestão Empresarial (ERP) numa Empresa


do Sector Metalúrgico

Gestão de Stocks

Dulce de Fátima Varandas de Almeida


Lídia Maria de Sousa Teixeira

Orientação do projecto:

Prof. Jorge Pinho de Sousa - FEUP


Eng. António Correia Alves - INESC
Capítulo 3
Sistemas de stocks
Sistemas de stocks

3 Sistemas de stocks

Este capítulo descreve os conceitos e abordagens fundamentais em gestão de stocks


e baseia-se em grande parte em Chase et al. (2004), Heizer e Render (2000), Chase e
Aquilano (1995) e Courtois et al (1997).
Inicialmente, faz-se uma introdução à gestão de stocks onde são abordados os seus
conceitos básicos. Nas secções seguintes são mencionadas as características dos sistemas
de stocks para procura dependente e independente e é abordado o planeamento de stocks
ABC. Por último, descreve-se o papel do MRP II na gestão de stocks e o capítulo termina
com uma breve conclusão.

3.1 Introdução

Definição e objectivos dos stocks


Stock é a existência de qualquer artigo ou recurso usado numa organização. Os
stocks de fabrico são classificados em matérias-primas, produtos acabados, componentes,
abastecimento ou trabalho em curso.
Os stocks apresentam várias vantagens como conservar a independência das
operações, satisfazer as variações da procura do produto, possibilitar a flexibilidade na
programação da produção, garantir matéria-prima caso existam variações no tempo de
aprovisionamento e permitir benefícios económicos de uma ordem de compra. No entanto,
os stocks têm inconvenientes como ocupar muito espaço, imobilizar meios financeiros
importantes e aumentar o prazo médio de produção.
O papel dos stocks é bastante ambíguo, estes podem disfarçar a ineficiência de uma
empresa. Os stocks são uma forma confortável de camuflar certos problemas comuns numa
empresa, como o mau planeamento ou má manutenção de máquinas. Normalmente esta
situação é comparada a uma rio aparentemente navegável, mas que quando o leito desce
abaixo de certo nível deixa a descoberto muitos rochedos que se tomam problemáticos
(figura 3.1). Desta forma, os stocks devem ser bem geridos para que se encontre um ponto
óptimo entre um desempenho positivo e o mínimo custo.

tnventorv ,e~

sLI M;J.;,
Setup j Ouality Setup Ouafity
time Iproblems time problems

Late deliveries Late deliveries

Figura 3.1- Disfarce da ineficiência usando stocks

------------------------------------------------------------------
Sistemas de stocks

Custos de stocks
Os custos de stock podem ser custos de manutenção, de preparação, de encomenda
e de falhas de stock.
Os custos de manutenção incluem custos das instalações de armazenamento, de
manuseamento e de desgaste do stock, entre outros. Os custos de preparação correspondem
aos custos de mudança de produção, que incluem custos de organização de equipamentos e
de atribuição de materiais e de tempo. Os custos de encomenda referem-se aos custos de
gestão e administrativos para preparar uma ordem de compra ou de produção. Custos de
falhas de stocks correspondem a custos de rotura de stock, estes custos correspondem a
custos tangíveis, como perda de encomenda ou pagamento de multas, e a custos
intangíveis, como perda de imagem e de clientes.

Relação entre fornecimento e procura


O objectivo da análise de stocks no fabrico e nos serviços de armazenagem é definir
quando devem ser encomendados ou produzidos os artigos e qual a dimensão da
encomenda ou produção. Para isso, é necessário prever a procura dos produtos de forma a
garantir que estes estão disponíveis no momento exacto.
A relação entre o fornecimento e o consumo é representada na figura 3.2. A procura
pode não ser linear e assim ser estimada usando métodos de previsão que apresentam
sempre erros de previsão. O fornecimento pode ser instantâneo, caso os artigos estejam em
stock, ou linear se o fornecimento for efectuado à medida que os artigos são produzidos.

rf> rf>
o o
01
01
'e
C\l
.~

<lJ
<lJ
"O Fornecimento "O
<lJ
<lJ
"O
C\l
1 "O
C\l Farecirrento
"O "O

~ ~eo
C\l
:::l :::l
a a

Tempo T6TJXl

Figura 3.2- Relação entre consumo e fornecimento

O papel dos stocks tem vindo a mudar ao longo dos tempos. No início do século
XX, devido à grande procura de produtos, a produção era baseada nas teorias tayloristas e
os produtos produzidos em massa. Nesta altura os stocks tinham um papel muito
importante, pois permitiam o armazenamento dos produtos fabricados em massa.
Actualmente, a produção é superior à procura e são necessárias óptimas técnicas de
marketing e de gestão para que uma organização sobreviva no mercado. Uma das práticas
adoptadas pelas organizações é a "mass customisation", estratégia de diferenciação de
Sistemas de stocks

Custos de stocks
Os custos de stock podem ser custos de manutenção, de preparação, de encomenda
e de falhas de stock.
Os custos de manutenção incluem custos das instalações de armazenamento, de
manuseamento e de desgaste do stock, entre outros. Os custos de preparação correspondem
aos custos de mudança de produção, que incluem custos de organização de equipamentos e
de atribuição de materiais e de tempo. Os custos de encomenda referem-se aos custos de
gestão e administrativos para preparar uma ordem de compra ou de produção. Custos de
falhas de stocks correspondem a custos de rotura de stock, estes custos correspondem a
custos tangíveis, como perda de encomenda ou pagamento de multas, e a custos
intangíveis, como perda de imagem e de clientes.

Relação entre fornecimento e procura


O objectivo da análise de stocks no fabrico e nos serviços de armazenagem é definir
quando devem ser encomendados ou produzidos os artigos e qual a dimensão da
encomenda ou produção. Para isso, é necessário prever a procura dos produtos de forma a
garantir que estes estão disponíveis no momento exacto.
A relação entre o fornecimento e o consumo é representada na figura 3.2. A procura
pode não ser linear e assim ser estimada usando métodos de previsão que apresentam
sempre erros de previsão. O fornecimento pode ser instantâneo, caso os artigos estejam em
stock, ou linear se o fornecimento for efectuado à medida que os artigos são produzidos.

(/)
C/)
o o
Ol
:e :eOl
ro ro
Cll
Cll
"O Fornecimento "O
Cll
Cll
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ro
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eo
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Foreorrerto
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::l ::l
o O

Tempo Terpo

Figura 3.2- Relação entre consumo e fornecimento

O papel dos stocks tem vindo a mudar ao longo dos tempos. No início do século
XX, devido à grande procura de produtos, a produção era baseada nas teorias tayloristas e
os produtos produzidos em massa. Nesta altura os stocks tinham um papel muito
importante, pois permitiam o armazenamento dos produtos fabricados em massa.
Actualmente, a produção é superior à procura e são necessárias óptimas técnicas de
marketing e de gestão para que uma organização sobreviva no mercado. Uma das práticas
adoptadas pelas organizações é a "mass customisation", estratégia de diferenciação de
Sistemas de stocks

produtos de grande consumo, ou seja, os produtos são produzidos em massa mas


orientados ao cliente. Nesta estratégia os produtos são produzidos em massa até
determinado nível e assim armazenados em stock, logo que se receba uma encomenda o
produto é terminado tendo em conta as especificações do cliente. Desta forma, o stock tem
um papel igualmente importante e tem que ser bem gerido com base nas previsões de
consumo.

Definição de conceitos
Existe um conjunto de conceitos relacionados com a gestão de stocks, abordados ao
longo do relatório, que são definidos de seguida:

• Ponto de encomenda: nível de stock que desencadeia uma nova encomenda, ou


seja, é o nível se stock necessário para cobrir as necessidades durante o tempo de
aprovisionamento;

• Quantidade de encomenda: quantidade de produtos a encomendar que minimiza


os custos totais de encomenda e de movimentação de stock;

• Stock de segurança: stock mantido de forma a assegurar que o nível de serviço


pretendido seja satisfeito. Este tipo de stock é utilizado para proteger o sistema contra os
custos associados aos erros de previsão;

• Nível de serviço: número de unidades que podem ser fomecidas no momento a


partir do stock disponível;

• Stock máximo: nível de stock para o qual a empresa tem capacidade.

• Tempo de aprovisionamento: tempo desde que é colocada uma encomenda até a


sua recepção.

Sistemas de stocks
Um sistema de stocks é um conjunto de políticas e controlos que examinam os
níveis de stocks e definem a sua dimensão, ou seja, proporcionam a estrutura
organizacional para manter e controlar os produtos a armazenar. O sistema é responsável
pela encomenda e pelo seu acompanhamento bem como pela recepção dos produtos.
Existem dois tipos de sistemas de stock, sistemas de stock para procura dependente
e sistemas de stock para procura independente. A procura dependente de um artigo ocorre
sempre que a necessidade do artigo é resultado directo da necessidade de outro artigo,
designada por necessidade dependente. Na procura independente, as procuras de vários
artigos não estão relacionadas entre si e as quantidades necessárias para cada um, ou
necessidades independentes, têm que ser determinadas separadamente.
Sistemas de stocks

3.2 Sistemas de stocks para procura independente

Os sistemas de stocks para procura independente podem ser de dois tipos: modelos
de quantidade fixa de encomenda ou modelos de período fixo de encomenda. Os modelos
de quantidade fixa de encomenda, também designados por quantidade económica de
encomenda, são "accionados por um acontecimento", ou seja, este modelo inicia uma
encomenda sempre que o nível de stock mínimo é atingido. Os modelos de período fixo de
encomenda, sistemas de intervalo fixo de encomenda ou de revisão periódica, são
"accionados pelo tempo", isto é, coloca encomendas ao fim de um intervalo de tempo fixo
e predeterminado. Estes dois tipos de modelos são comparados na tabela seguinte:

Características Modelo de quantidade fixa Modelo de período fixo

Constante, a quantidade a Variável de encomenda para


Quantidade a encomendar
encomendar é sempre a mesma. encomenda.

Quando for atingido o nível Quando chegar o período de


Quando encomendar
mínimo. revisão.

Sempre que é feita uma adição ou


Manutenção dos ficheiros No período de revisão.
subtracção.

Maior, porque tem que se


Dimensão dos stocks Menor. proteger contra roturas de stock
durante o período de revisão.

Elevada, devido aos registos


Tempo de manutenção
perpétuos.

Artigos de preço mais elevado,


Tipo de artigos
críticos ou mais importantes.

Tabela 3.1- Comparação dos modelos por quantidade fixa de encomenda e por período fixo de encomenda

3.2.1 Modelos de quantidade fixa de encomenda

Os modelos de quantidade fixa de encomenda pretendem determinar qual a


quantidade mínima em stock que origina uma encomenda e a dimensão dessa encomenda
(figura 3.3). A quantidade óptima de encomenda corresponde à quantidade de produtos que
origina um custo mínimo, desta forma, é necessário analisar os custos de encomenda para
se determinar a quantidade óptima de encomenda (figura 3.4).
Sistemas de stocks

r-------.----------------,
Q- Model

IL I IL I IL I

Figura 3.3 - Modelo de quantidade fixa de encomenda

Te (total cosi)

COSI .~ ---- ~ li (holding COSI)

.'------------j De (annual cost 01' items)

b:::::::::::::====~_L=::::::::=======d g
Qnpl
S (ordering cost)

Order quaruiry size (Q)

Figura 3.4 - Modelo de custos

Os custos de encomenda são dados pela expressão:

CustoAnualTotal = CustoAnualCompra + CustoAnualEncomendas + CustoAnualPosse

TC = DC + D S +
º º 2
H (3.1)

Onde:

TC é o custo anual total;

D é a procura anual;

C é o custo por unidade;

Q é a quantidade a encomendar;
S é o custo de colocar uma encomenda;
Sistemas de stocks

R é o ponto da nova encomenda;

L é o tempo de aprovisionamento;

H é o custo anual de posse e de armazenamento.

Para um custo mínimo, a quantidade óptima de encomenda é dada por:

dTC =
dQ
0+(- D
Q2
sJ + H2 O~
= Q
opt
= -J 2DS
H
(3.2)

Como este modelo assume uma procura e tempo de aprovisionamento constantes


não é necessário stock de segurança. Desta forma, o ponto da nova encomenda é:

R =dL (3.3)

Onde:

d é a procura média diária;

L é o tempo de aprovisionamento em dias.

3.2.2 Modelos de quantidade fixa de encomenda com nível de


serviço especificado

Os sistemas de quantidade fixa de encomenda controlam o nível de stock e


originam uma nova encomenda sempre que o nível de stock atinge determinado nível.
Existe perigo de rotura de stock no período em que é colocada uma encomenda e esta é
recebida, ou seja, durante o tempo de aprovisionamento. Para garantir que não exista uma
situação de perigo de rotura de stock, é necessário manter um stock de segurança, como se
verifica na figura 3.5.
Sistemas de stocks

Q- Model

Number
of units
on hand
Rr--r+---------~~--~,
8~~+---------_r~--~~R=al~lgc~'o~fd=e~l1l=all~d------_4
Safety stock

o Stockout
Tíme --~

Figura 3.5 - Modelo de quantidade fixa de encomenda com nível de serviço especificado

Nos modelos de quantidade fixa de encomenda com nível de serviço especificado a


quantidade a ser encomendada é calculada como nos modelos sem nível de serviço
especificado. No entanto, nestes modelos o ponto da nova encomenda é definido de forma
a cobrir a procura prevista no tempo de aprovisionamento mais um stock de segurança
determinado pelo nível de serviço desejado. Assim, o ponto de nova encomenda é dado
pela expressão:

R = dL + ZO'L (3.4)

Onde:

R é o ponto da nova encomenda em unidades;

d é a procura média diária;

L é o tempo de aprovisionamento em dias;

z é o número de desvios padrão para um nível de serviço específico;

(jL é o desvio padrão da utilização durante o tempo de aprovisionamento;

Z(jL é a quantidade do stock de segurança.

Determinar d , (jL e z
A procura média diária - d - durante o tempo de aprovisionamento é uma previsão
ou estimativa, por isso, para se calcular este parâmetro tem que se aplicar os métodos de
previsão.
Seguindo uma premissa estatística que diz que o desvio padrão de uma série de
ocorrências independentes é igual à raiz quadrada da soma das variações, pode-se afirmar
que o desvio padrão da utilização durante o tempo de aprovisionamento - (jL - é definido
como a raiz quadrada da soma das variações diárias:
Sistemas de stocks

(3.5)

Para calcular z é necessano calcular E(z), o número de unidades em falta que


satisfaz o nível de serviço desejado e determinar o valor de z tabelado. Este valor pode ser
determinado pela expressão:

E(z) = (1- P)Q (3.6)


GL

Onde:

P é o nível de serviço desejado;

(l-P) é a procura não satisfeita;

D é a procura anual;

()L é o desvio padrão da utilização durante o tempo de aprovisionamento;

Q é a quantidade económica de encomenda;

E(z) é o número previsto de unidades em falta de uma tabela normalizada onde a


média é igual a zero e c = 1.

3.2.3 Modelos de período fixo com nível de serviço

Nos modelos de período fixo, o stock é contado e as encomendas são colocadas em


determinados momentos. Estes modelos geram quantidades de encomenda que variam de
período para período e que dependem dos índices de utilização. Além disso, nestes casos
os stocks são contados apenas no momento de revisão, desta forma é possível estar-se em
rotura de stock ao longo do período de revisão e durante o tempo de aprovisionamento da
encomenda, como se representa na figura 3.6. Por isso, o stock de segurança tem que
garantir protecção contra as roturas de stock no período de revisão e no tempo de
aprovisionamento.
Sistemas de stocks

lnventory
on hnnd
(in units) .r
r--::- Placc

Stockout

Time

Figura 3.6- Modelo de período fixo com nível de serviço

Nestes modelos, as encomendas são colocadas no momento de revisão T e o stock


de segurança tem que ser encomendado de novo segundo a expressão:

StockSegurança = ZO'7'+L (3.7)

A quantidade a encomendar, q, é definida por:

QuantidadeEncomenda = procuraMédia + Stocksegurança - StockDisponível

q = d(T + L) + ZO'1'+L -1 (3.8)

Onde:

q é a quantidade a encomendar;

T é o número de dias entre revisões;

L é o tempo de aprovisionamento em dias;

d é a previsão da procura média diária;

z é o número de desvios padrão para um nível de serviço especificado;

CJT+L é o desvio padrão da procura durante o período de revisão e o tempo de


aprovisionamento;

I é o nível de stock actual.

O valor de z é determinado consoante o valor de E(z) correspondente da tabela.


E(z) é dado segundo a expressão:
E(z) = d1'(l- P)
(3.9)
O'T+L

Onde:

E(z) é O número previsto de unidades em falta de uma tabela normalizada onde a


média é igual a zero e cr = 1;

P é o nível de serviço desejado;

dT é a procura durante o período de revisão;

cr-i. é o desvio padrão da procura durante o período de revisão e o tempo de

aprovisionamento.

3.3 Sistemas de stocks para procura dependente

Na gestão de produção moderna os métodos de gestão de stocks apresentados


anteriormente possuem um domínio de aplicação reduzido. As limitações destes métodos
estão associadas as hipóteses de partida que raramente são verificadas na prática. Com
efeito, considerar que não existe rotura de stock, que existe uma procura regular e que os
custos de armazenagem, encomenda e lançamento são constantes tornam estes métodos
inadequados para a gestão de produção dos nossos dias.
Na gestão tradicional de stocks, a ligação entre a procura do cliente e a necessidade
de componentes é-nos dada por dados históricos dos consumos médios. Em caso de um
aumento significativo do consumo, os métodos expostos anteriormente conduzem a uma
rotura de stock, porque as encomendas recebidas não intervêm nas ordens de compra.
O MRP (Material Requirements Planning - Planeamento das Necessidades
Materiais) surge como um método que associa os pedidos de encomendas às ordens de
compras de uma forma estruturada. Este método foi o principal desenvolvimento dos anos
70 e surgiu com progressos espectaculares na redução do tempo e do custo das mudanças
em série. Foi nos Estados Unidos que começou o desenvolvimento deste conceito de
gestão de produção que permitiu antecipar as necessidades e a sua distribuição no tempo.
No entanto, neste método os pontos de encomenda são colocados por antecipação levando
a excessos de stocks. As evoluções permitiram chegar ao conceito do MRP li
(Manufacturing Resource Planning - Planeamento dos Recursos de Produção). O MRP li
constitui um conceito muito mais abrangente e permite gerir a produção a curto e a longo
prazo.

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