Você está na página 1de 10

Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências Sociais Aplicadas


Ciências Econômicas

2° Lista de Exercício

Atividade realizada como requisito de


avaliação para a cadeira de Projetos.
Turno: Manhã
Professor: José Lamartine Távora
Aluno: Marcelo Roger dos Santos Reis

Recife, 05 de Agosto de 2013


2° Lista de Exercícios

1°) O que deve ser considerado no item engenharia de um projeto de viabilidade


econômico-financeira? Como devemos ilustrar ( não esqueça de exemplificar) os
investimentos a serem realizados item referentes à engenharia do projeto?
Requisitos técnicos para cumprimento do programa de produção projetado, em
termos de investimentos fixos, matérias-primas, mão-de-obra e insumos diversos (água,
energia, transportes, material de embalagem, combustível, etc.), processo tecnológico,
regime de produção, fluxo de operações (lay out).
2°) a)O que você entende por processo produtivo? b)
Explique o que devemos estudar, como devemos estudar e
para que estudar as alternativas em termos de processos
produtivos. c) Como poderíamos representar o fluxograma
de produção? Mostre exemplos.
a) Processo produtivo é a utilização de insumos e matérias-primas (inputs) num
processo de agregação de valor para gerar um produto (output) para ser vendido
no mercado, tornando-se assim uma mercadoria.

b) Num processo produtivo são incorporados fatores que, após a sua


transformação, levam a um produto final. Está estritamente dependente da
tecnologia ao dispor da empresa. Em teoria microeconômica, utilizam-se vários
tipos de funções de produção que pretendem ilustrar a forma como os diferentes
fatores se conjugam para se chegar a um produto final (são apena regras
matemáticas simples, indicando que quantidade de output se obterá, se se utilizar
em quantidades especificas de vários inputs).
a b c
As funções mais utilizadas são a de Cobb-Douglas (Q=m.K .L .T ) e a de
Leontief (Q=min(a.K,b.L)), em que Q representa a quantidade produzida; K, L e T
representam os três fatores classicamente considerados (trabalho, capital e terra); e m, a,
b e c representam valores numéricos positivos, isto é, valores reais.

c)
O fluxo de produção é um diagrama para representar esquematicamente e sem
complicação, de forma gráfica, as etapas do processo de produção, mostrando
os passos necessários e as alternativas para a execução do processo, como por
exemplo:

3°) Quais os passos/licenças ambientais que uma empresa individual em implantação


deve seguir/obter, para poder montar o projeto, iniciar a construção da obra e,
finalmente, iniciar suas operações?
• 1ª Etapa: Licença Prévia
O órgão licenciador avalia a localização e a concepção do empreendimento, atesta
sua viabilidade ambiental e estabelece requisitos básicos para as próximas etapas. Nesta
fase podem ser requisitados estudos ambientais complementares.
• 2ª Etapa: Licença de Instalação
Autoriza o início da construção do empreendimento e a instalação de equipamentos.
• 3ª Etapa: Licença de Operação
Autoriza o funcionamento do empreendimento. Deve ser solicitada quando a
empresa estiver edificada e após a verificação da eficácia das medidas de controle
ambiental estabelecidas nas licenças anteriores.
• Prazo de análise e deferimento da licença
É estabelecido no Art. 14º da Resolução Conama 237/97: “O órgão ambiental
competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de
licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento,
bem como para a formulação de exigências complementares, desde que observado o
prazo máximo de seis meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu
deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA (Estudo
e Relatório de Impacto Ambiental) e/ou audiência pública, quando o prazo será de até
doze meses”.
• Prazo de Validade das Licenças Ambientais
Varia de atividade para atividade de acordo com a tipologia, situação ambiental da
área e outros fatores. O órgão ambiental estabelece os prazos de acordo com parâmetros
da Resolução Conama 237/97.
No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao estudo de impacto ambientar
(EIA), se verificada a necessidade de nova complementação em decorrência de
esclarecimentos já prestados, conforme incisos IV e VI, o órgão ambiental competente,
mediante decisão motivada e com a participação do empreendedor, poderá formular
novo pedido de complementação.

4°) Como são avaliados os bens dados em garantias por um grupo empresarial que
solicitou um financiamento a um banco de desenvolvimento para montar uma nova
unidade produtiva?
O tipo de garantia mais frequente é a garantia real, o devedor destaca um bem
especifico que garantirá o ressarcimento do credor na hipótese de inadimplência. Nessa
hipótese, o credor deverá vender o bem. A avaliação dos bens dados em garantia é feita
pelo banco. Podem ser oferecidas garantias isoladamente ou por combinação, desde que
atendidos os valores exigidos para a operação pelo banco. Cabe ao mutuário contratar,
diretamente, os serviços de avaliação das garantias, de acordo com as Normas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas e Técnicas).
São garantias aceitáveis, por exemplo, pela FINEP: hipoteca; penhor; Alienação
Fiduciária de bens móveis e imóveis; caução de títulos de créditos e de contratos;
reservas de meios de pagamentos; reserva de recebíveis; emissão de debêntures com
garantia real ou flutuante; seguro-garantia; aval; fiança; fundo de aval
SEBRAE/FAMPE para as micro e pequenas empresas; caução de ações ou cotas.

Itens Financiáveis:
• Patenteamento, licenciamento, compra de tecnologia;
• Equipe de projeto;
• Equipamentos e instrumentos;
• Matérias-primas;
• Passagens e diárias, no país e no exterior;
• Assistência técnica e serviços de consultoria;
• Obras civis, diretamente vinculadas ao projeto.

5°) O que são empresas epecistas, ou de EPC? Para que


servem e como atuam? Explique e dê exemplos.

O termo EPC tem origem no inglês Engineering (Engenharia), Procurement


(Suprimento) and Construction (Construção) e designa empresas que atendem às
Operadoras de Petróleo e Gás fornecendo serviços ou materiais nas áreas de
Engenharia, Suprimento ou Construção. As empresas que atuam no mercado EPC são
comumente chamadas de “EPCistas”. Tridimensional Engenharia, ODEBRETCH,
Estaleiro Mauá e a PROMON são exemplos de empresas “EPCistas”.
6°) Um grande grupo empresarial, com várias fábricas para a produção de cerveja
instaladas em vários pontos do país, decide montar uma nova unidade para atender uma
região cujo mercado cresceu muito. Sabe-se que a empresa teve que investir
R$20.000.000,00 para implantar outra fábrica, que produzia 100.000.000 1/ano de
cerveja. Como a nova unidade está dimensionada para 500.000.000 1/ano, faça uma
estimação preliminar do valor dos investimentos necessários para a implantação da
nova fábrica.
α

I T

( )
2 2

=
I T

( )
1 1

0,6

I 2
1.500.000.000
=
50.000.000 500.000.000
I = 50.000.000 x (3)
2
0,6

I = R$96.659.102,25
2


7°) Analisando a figura a seguir, indique:

a) Qual o tamanho mais adequado se a demanda for de 300t/ano?


Tamanho A.

b) Qual o tamanho se a demanda for de 700t/ano?


Tamanho C.

c) E qual o tamanho para a demanda de 1.000 t/ano?


Tamanho D.

8°) Com os dados a seguir, calcule o ponto de equilíbrio da empresa, em termos da


quantidade produzida e em termos da capacidade utilizada.
QM = 350.000 unid/ano; p = R$2,00; CVm = CVunit = R$1,50; CF = R$200.000/ano
CF
p – CVmed
200.000
2 - 1,5

Q ==
e

Q = 400.000 unid/ano
e
Qe
QM
400.000
350.000

U = . 100 = . 100

U = 114,29 %

9°) Uma empresa tem custos fixos de R$400.000,00. O custo variável médio dessa
mesma empresa é de R$1,20 por unidade produzida. O preço de venda do produto é de
R$2,00. A capacidade máxima dessa indústria é de 500.000 unidades do produto por
ano. Considerando o Grau de Utilização da Capacidade Instalada (U), se o mercado só
consumir apenas 40% desta capacidade a empresa terá condições de sobreviver, isto é,
pagará todos os seus custos e ainda terá lucro?
CF = R$400.000,00; CVmédio = R$1,20; p = R$2,00; Qmax = 500.000 unid/ano

Qd = 0,4 x Qmax = 200.000 unid/ano

CF
p – CVmed
400.000
2 – 1,2

Qe = =

Qe = 500.000 unid/ano

Qd < Qe = a empresa terá prejuízo

π = RT – CT
π = p * Qd – (CF + CVmed * Qd)
π = 2*200.000 – (400.000 + 1,2*200.000)
π = 400.000 – 640.000
π = - R$240.000,00

A empresa não irá sobreviver se o mercado consumir apenas com 40% de sua
capacidade, o custo total é maior que a receita, gerando prejuízo de R$240.000,00.

10°) Um projeto demandará um investimento total de $1.200.000,00. Desse total, serão


investidos $1.000.000,00 em investimentos fixos, sendo metade em obras civis e metade
em máquinas e equipamentos. O restante se destinará a capital de giro. Supondo o
método da linha reta, calcular o valor a ser depreciado a cada período (ano) e o valor
residual do investimento ao final dos 10 (dez) anos de vida útil do projeto.

I = $1.200.000,00; Ioc = $500.000,00; Imq = $500.000,00; CG = $200.000,00

Doc = Ioc / 25 = $20.000,00


Dmq = Imq / 10 = $50.000,00
Dt = Doc + Dmq = 20.000 + 50.000 =

Dt = $70.000,00

​ ​ 10

VRoc10 = Ioc - S Doct = 500.000 – (10*20.000) = 300.000


t=1
10

VRmq10 = Imq - S Dmqt = 500.000 – (10*50.000) = 0

​ t=1

VR10 = VRoc10 + VRmq10 + CG


VR10 = 300.000 + 0 + 200.000

VR10 = $500.000,00

11°) Explique o que são (ilustre suas respostas com exemplos):


a) Gastos, Custos e Despesas;
Gasto é todo dispêndio financeiro, todo sacrifício que uma entidade arca para a
aquisição de um bem ou serviço. O conceito de gasto é bastante amplo. Entre alguns
exemplos de gastos, podemos citar a aquisição de máquinas, equipamentos, veículos,
móveis, ferramentas, etc. Um gasto pode se transformar num investimento que,
sucessivamente, se torna um custo e uma despesa.
Custo é o gasto, ou seja, o sacrifício financeiro que a entidade arca no momento
da utilização dos fatores de produção para a realização de um bem ou serviço. Os custos
podem ser entendidos conforme o segmento da entidade. No comércio, a aquisição de
mercadorias é o custo, já na indústria, ele é entendido como a aquisição de matérias-
primas, insumos e mão-de-obra na produção de um bem.
As despesas estão relacionadas com os gastos usados para a obtenção de
receitas. São entendidos como despesa, os gastos com salários, aluguel, telefone,
propaganda, comissão de vendedores, entre outros.

b) Análise Custos-Volume-Lucro.

Análise Custos-Volume-Lucro (CVL): Esta análise examina o comportamento


das receitas e custos totais, os resultados das operações decorrentes de mudança nos
níveis de saída (vendas), preços de venda, custos variáveis por unidade ou custos fixos.
Em geral, os administradores usam esta análise como uma ferramenta para ajudá-los a
responder questões que envolvam expectativas quanto ao que acontecerá com o lucro se
ocorrerem modificações nos preços de venda, nos custos e no volume vendido. A
análise CVL abrange os conceitos de Margem de Contribuição, Ponto de equilíbrio e
Margem de segurança.
1. Margem de Contribuição: diferença entre o preço de venda unitário e o
custo variável por unidade vendida;
2. Ponto de equilíbrio: Nível de atividade no qual o valor das vendas se
iguala com o valor dos custos. Cálculo dos parâmetros que demonstram a
capacidade mínima que a empresa deve operar para não ter prejuízo,
mesmo ao custo de um lucro zero.
3. Margem de segurança: Excedente das vendas da empresa sobre as vendas
no ponto de equilíbrio.
12°) a) Monte o DRE:
Demonstrativo de Resultados dos Exercícios (DRE)
1 2 3 4 5
Faturamento R$ 6.500.000,00 R$ 10.180.000,00 R$ 13.124.000,00 R$ 15.479.200,00 R$ 17.363.000,00
(-) Deduções - - - - -
(=) Receita Oper. Liq. R$ 6.500.000,00 R$ 10.180.000,00 R$ 13.124.000,00 R$ 15.479.200,00 R$ 17.363.000,00
(-) Custo Prod. Vendido R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00
(=) Resultado Bruto R$ 4.800.000,00 R$ 8.480.000,00 R$ 11.424.000,00 R$ 13.779.200,00 R$ 15.663.000,00
(-) Despesas
Operacionais
‐ Admnistrativas R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
‐ Financeiras R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
‐ Comerciais - - - - -
(+) Receitas Não Oper. - - - - -
(=) Lucro Antes do IR R$ 4.600.000,00 R$ 8.280.000,00 R$ 11.224.000,00 R$ 13.579.200,00 R$ 15.463.000,00
(-) Prov. Para IR R$ 903.000,00 R$ 1.639.000,00 R$ 2.228.000,00 R$ 2.699.000,00 R$ 3.076.000,00
(=) Lucro Depois do IR R$ 3.697.000,00 R$ 6.641.000,00 R$ 8.996.000,00 R$ 10.880.200,00 R$ 12.387.000,00

6 7 8 9 10
Faturamento R$ 18.870.000,00 R$ 20.076.000,00 R$ 21.041.000,00 R$ 21.813.000,00 R$ 22.430.000,00
(-) Deduções - - - - -
(=) Receita Oper. Liq. R$ 18.870.000,00 R$ 20.076.000,00 R$ 21.041.000,00 R$ 21.813.000,00 R$ 22.430.000,00
(-) Custo Prod. Vendido R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00
(=) Resultado Bruto R$ 17.170.000,00 R$ 18.376.000,00 R$ 19.341.000,00 R$ 20.113.000,00 R$ 20.730.000,00
(-) Despesas
Operacionais
‐ Admnistrativas R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
‐ Financeiras R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
‐ Comerciais - - - - -
(+) Receitas Não Oper. - - - - -
(=) Lucro Antes do IR R$ 16.970.000,00 R$ 18.176.000,00 R$ 19.141.000,00 R$ 19.913.000,00 R$ 20.530.000,00
(-) Prov. Para IR R$ 3.377.000,00 R$ 3.618.000,00 R$ 3.811.000,00 R$ 3.966.000,00 R$ 4.089.000,00
(=) Lucro Depois do IR R$ 13.593.000,00 R$ 14.558.000,00 R$ 15.330.000,00 R$ 15.947.000,00 R$ 16.441.000,00
b) Monte a Tabela para Cálculo do Lucro Tributável:
Tabela para Cálculo do Lucro Tributável
1 2 3 4 5
(=) Lucro Antes do IR R$ 4.600.000,00 R$ 8.280.000,00 R$ 11.224.000,00 R$ 13.579.200,00 R$ 15.463.000,00
(-) Deduções R$ 84.000,00 R$ 84.000,00 R$ 84.000,00 R$ 84.000,00 R$ 84.000,00
(=) Lucro Tributável R$ 4.516.000,00 R$ 8.196.000,00 R$ 11.140.000,00 R$ 13.495.200,00 R$ 15.379.000,00
(x) Alíquota 20% 20% 20% 20% 20%
(=) Provisão para o IR R$ 903.200,00 R$ 1.639.200,00 R$ 2.228.000,00 R$ 2.699.040,00 R$ 3.075.800,00

6 7 8 9 10
(=) Lucro Antes do IR R$ 16.970.000,00 R$ 18.176.000,00 R$ 19.141.000,00 R$ 19.913.000,00 R$ 20.530.000,00
(-) Deduções R$ 84.000,00 R$ 84.000,00 R$ 84.000,00 R$ 84.000,00 R$ 84.000,00
(=) Lucro Tributável R$ 16.886.000,00 R$ 18.092.000,00 R$ 19.057.000,00 R$ 19.829.000,00 R$ 20.446.000,00
(x) Alíquota 20% 20% 20% 20% 20%
(=) Provisão para o IR R$ 3.377.200,00 R$ 3.618.400,00 R$ 3.811.400,00 R$ 3.965.800,00 R$ 4.089.200,00

c) Monte o Fluxo de Caixa; para os dados:


• Investimentos de R$1.800.000,00, sendo 1/3 do total em obras civis,
1/3 em máquinas e equipamentos, e 1/3 em capital de giro;
• Quantidade produzida: q = 1.000.000 unid/ano;
• Preço: p = R$6,50/unid.;
• Custo fixo: CF = R$200.000,00 / ano;
• Custo variável médio (ou unitário): CVMc = R$1,50;
• Despesas administrativas de R$100.000,00/ano;
• Despesas financeiras de R$100.000,00/ano;
• Alíquota de Imposto de Renda: IR = 20%;
• O prazo de vida útil do projeto é de 10 (dez) anos.

Fluxo de Caixa
1 2 3 4 5
Entradas R$ 6.500.000,00 R$ 10.180.000,00 R$ 13.124.000,00 R$ 15.479.200,00 R$ 17.363.000,00
‐ Receitas R$ 6.500.000,00 R$ 10.180.000,00 R$ 13.124.000,00 R$ 15.479.200,00 R$ 17.363.000,00
‐ Valor Residual - - - - -
Saídas R$ 4.603.200,00 R$ 3.539.200,00 R$ 4.128.000,00 R$ 4.599.040,00 R$ 4.975.800,00
Investimentos R$ 1.800.000,00 - - - -
(-) Custo Prod. Vendido R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00
(-) Despesas
Operacionais
‐ Admnistrativas R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
‐ Financeiras R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
‐ Comerciais - - - - -
(=) Provisão para o IR R$ 903.200,00 R$ 1.639.200,00 R$ 2.228.000,00 R$ 2.699.040,00 R$ 3.075.800,00
Fluxo de Caixa Líquido R$ 1.896.800,00 R$ 6.640.800,00 R$ 8.996.000,00 R$ 10.880.160,00 R$ 12.387.200,00

6 7 8 9 10
Entradas R$ 18.870.000,00 R$ 20.076.000,00 R$ 21.041.000,00 R$ 21.813.000,00 R$ 23.390.000,00
‐ Receitas R$ 18.870.000,00 R$ 20.076.000,00 R$ 21.041.000,00 R$ 21.813.000,00 R$ 22.430.000,00
‐ Valor Residual - - - - R$ 960.000,00
Saídas R$ 5.277.200,00 R$ 5.518.400,00 R$ 5.711.400,00 R$ 5.865.800,00 R$ 5.989.200,00
Investimentos - - - - -
(-) Custo Prod. Vendido R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00 R$ 1.700.000,00
(-) Despesas
Operacionais
‐ Admnistrativas R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
‐ Financeiras R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00 R$ 100.000,00
‐ Comerciais - - - - -
(=) Provisão para o IR R$ 3.377.200,00 R$ 3.618.400,00 R$ 3.811.400,00 R$ 3.965.800,00 R$ 4.089.200,00
Fluxo de Caixa Líquido R$ 13.592.800,00 R$ 14.557.600,00 R$ 15.329.600,00 R$ 15.947.200,00 R$ 17.400.800,00
Depreciação:
Máquinas e equipamentos – 10% - 10 anos -
$600.000,00
Obras Civis – 4% - 25 anos - $600.000,00
Depreciação anual: 60.000 + 24.000 = 84.000

VR = VR + VR + CG
10 oc10 mq10

VR = 360.000 + 0 + 600.000
10

VR = $960.000,00
10

13°) a) O que são, quais as diferenças e como devemos considerar os preços FOB e
CIF, quando vamos adquirir equipamentos para uma nova indústria?
CIF (Cost Insurance Freight) – Custo, seguro e frete – o fornecedor se
responsabiliza pelo frete, cabendo a este fornecer uma guia para que o comprador possa
resgatar o produto perante o courrier. Este custo consta no orçamento do fornecedor.
FOB (Free On Board) o fornecedor se responsabiliza (contratualmente) pela
mercadoria até a hora em que ela é entregue, na data e hora, ao courrier escolhido pelo
comprador. Este preço não faz parte do orçamento do fornecedor, deverá ser calculado
pelo comprador de acordo com o serviço de frete que escolheu.
No CIF, toda a logística, desembaraços e etc, fica a encargo do fornecedor que
apenas deve fornecer a guia de retirada para o cliente afim de que este possa retirar a
encomenda junto ao courrier em questão.
No FOB, todos os custos e desembaraços legais da carga são de sua
responsabilidade, que cessa assim que o mesmo entregue a mercadoria ao courrier
contratado pelo comprador, na hora e local combinados, em contrato. Veja, se o
fornecedor perder o prazo de entrega ao courrier, este prejuízo não é de
responsabilidade do comprador. O custo FOB não consta em orçamentos de
fornecimento da mercadoria, este custo deve ser calculado à parte, pelo cliente.
b) Caso uma empresa esteja planejando tomar financiamento através do BDNES
Finame, ou fazer uso do Cartão BNDES, para adquirir máquinas e
equipamentos, que preocupações ele deve tomar na hora de efetuar essas
compras?

​BNDES Finame: Financiamento, por intermédio de instituições financeiras


credenciadas, para produção e aquisição de máquinas e equipamentos novos, de
fabricação nacional, credenciados no BNDES.
​O BNDES Finame divide-se em Linhas de Financiamento, com objetivos e
condições financeiras específicas, para melhor atender as demandas dos clientes, de
acordo com a empresa beneficiária e os itens financiáveis. Na hora de efetuar a compra
por essa modalidade de financiamento, o empreendedor deve tomar precauções nos
quais são orientadas pelo Circular n°33 de 01.09.2011, que define os critérios,
condições e procedimentos operacionais a serem observados nos financiamentos
concedidos no âmbito do FINAME.
Cartão BNDES: é um crédito rotativo e pré-aprovado, destinado às MPMEs para
o financiamento de investimentos e aquisição de produtos credenciados no BNDES.

14°) a) Cite cinco itens que devem contar do orçamento dos investimentos de um
projeto;
• Máquinas e Equipamentos;
• Obras Civis;
• Veículos;
• Dinheiro para reserva de caixa;
• Matérias-primas.

b) Como podemos calcular o capital de giro (ou de trabalho), quais itens devem ser
considerados e como seriam determinados?

O capital de giro se da pela diferença entre o passivo circulante e o ativo circulante


da empresa.
O ativo circulante é o dinheiro em caixa, direitos e valores a receber no prazo
máximo de um ano, ou seja, realizável em curto prazo.
O passivo circulante são as obrigações ou exigibilidades que deverão ser pagas no
decorrer do exercício seguinte.

O capital de giro total é a soma de capitais de giro destinados à movimentação de


matérias-primas, insumos, mão-de-obra, estoques, material em processamento,
financiamento das vendas, material de escritório.

CG = Estoques*nº de dias / 360 – para estoques, base anual

Você também pode gostar