Você está na página 1de 10

CONTABILIDADE E FINANÇAS GESTÃO BANCÁRIA E SEGUROS

GBA - GESTÃO BASEADA NAS ACTIVIDADES


Prof. Doutora Carla Negrão
Carla.negrao@isaf.co.ao

2º Semestre 2023/2024
PRINCIPAIS CONCEITOS

GBA – ABM Activity-Based Management


Gestão baseada nas actividades

CBA Custeio Baseado em Atividades


Custeio Activity Based Costing

TDABC Time-driven Activity-based Costing


Custeio Baseado em Actividade e Tempo
Gestão Baseada nas Actividades
ABM Activity-Based Management

Reflecte uma nova forma de olhar para a organização


Operacional

CBA (Custeio baseado na Actividade): é a expressão financeira desta nova forma de ver a
gestão das organizações, e em particular das entidades que procuram crescer ou
sobreviver num ambiente de turbulência e de grande competitividade

Actividade: um conjunto de tarefas executadas ou a executar para atingir um certo nível de resultados,
mediante o consumo de recursos. Tendo em conta o elevado número de tarefas que devem ser
executadas, convém que estas sejam agrupadas em atividades homogéneas. A performance da
organização depende, da forma como essas atividades forem desempenhadas.

Indutores de actívidade (cost drivers): são os factores que incidem dlrectarnente no nível de custos
de uma actividade.
Custeio baseado na Actividade
 Não são os produtos e serviços que consomem
Tratamento dos custos indirectos os recursos

 Os recursos são consumidos pelas


actividades, nas quais resultam o produto
final

 Proporciona uma análise separada pelas


diferentes actividades da empresa

 Cada recurso utilizado direciona-se para uma


ou mais actividades

Os gastos são a consequência da utilização


de recursos. Estes, por seu turno, devem
(objecto de custo) ser primeiramente atribuídos às actividades
e depois aos produtos/serviços que as
utilizam
A empresa HOME fabrica e vende os produtos X e Y e utiliza o método ABC. Em relação ao mês de Maio
obteve-se a seguinte informação:

Produto X Produto Y Total


Unidades previstas 2.500 10.000 12.500
Horas de MOD/unidade 20 25
Nº de produções necessárias 36 40 76
Nº inspecções 12 8 20
Custos totais de preparação 350.000 u.m.
CT de inspecção 200.000 u.m.
Outros custos indirectos 240.000 u.m.

As horas de MOD utilizadas somaram 300.000 e os outros custos indirectos de produção são absorvidos com
base nas horas de MOD.

a) Qual é o custo unitário de GGF para o produto X e Y?


A empresa HOME fabrica e vende os produtos X e Y e utiliza o método ABC. Em relação ao mês de Maio
obteve-se a seguinte informação:

Produto X Produto Y Total


Unidades previstas 2.500 10.000 12.500
Horas de MOD/unidade 20 25
Nº de produções necessárias 36 40 76
Nº inspecções 12 8 20
Custos totais de preparação 350.000 u.m.
CT de inspecção 200.000 u.m.
Outros custos indirectos 240.000 u.m.
As horas de MOD utilizadas somaram 300.000 e os outros custos indirectos de produção são absorvidos com
base nas horas de MOD.

a) Qual é o custo unitário de GGF para o produto Y?


Resposta: (40/76)*350.000+(8/20)*200.000+(25*10.000)/300.000*240.000=
184.210,5+80.000+200.000=464.210,50
464.210,50/10.000 = 46,42105=46,42
A empresa ABC fabrica os produtos AB10 e AB50 que apresentam os seguintes elementos relativos aos
custos em u.m.:
AB10 AB50 As hMOD foram estimada em 28 u.m./hora e os GGF variáveis a
Materiais Diretos 151,20 134,40 33,6 u.m./hora. Os GGF fixos foram estimados em 1.680.000
u.m./mês e são absorvidos com base nas horas de MOD, que se
MOD 112 140
espera atinjam 25.000/mês
GGF Variáveis 16,80 33,6
Total

Porém a empresa está a analisar a introdução do custeio por actividades para distribuição dos gastos
indirectos de fabrico fixos e de que se recolheram os seguintes dados:
Actividades Cost drivers AB10 AB50 CT
Set-ups Nº produções 30 20 224.000 A produção estimada é de 1.250 unidades do AB10 e
Movimentos Nº produções 30 20 840.000 4.000 unidades do AB50.
materiais Para fixar os preços de venda, a empresa utiliza uma
Inspecção Nº inspecções 880 3.520 616.000
margem sobre o custo industrial (mark-up) de 20%

Total 1.680.000

Avaliar os preços de venda (pricing) pelo custeio tradicional e pelo ABC.


A SUBSIDA, SA, empresa industrial, é também cliente da CFSGI, Lda., para enfrentar a forte concorrência
empresarial e obter custos de produção mais realistas, decidiu adoptar o sistema de custeio baseado nas
actividades (ABC) para calcular o custo de produção dos seus produtos: produto OK e produto KO. Para tal,
definiu que os custos indirectos deveriam ser imputados às seguintes actividades, com os respectivos
indutores de custo (cost driver)

Atividades Custo (u.m.) Indutor de custo Total Indutor de custo


Setups 200 000 N.º de setups 400
Pintura 300 000 Horas máquina 100 000
Modificações de engenharia 100 000 N.º de modificações 100
Sabe-se, ainda, que:
• Foram produzidas 1 000 unidades do produto OK e 2 000 unidades do produto KO.
• O produto OK necessitou de 150 setups, 40 000 horas máquina e de 40 modificações de engenharia.
• O produto KO necessitou de 250 setups, 60 000 horas máquina e de 60 modificações de engenharia.
• Cada unidade do produto OK necessita de 2 kg de matéria prima e de 2 horas para ser produzida.
• Cada unidade do produto KO necessita de 3 kg de matéria prima e de 3 horas para ser produzida.
• O custo da matéria prima é de 10 u.m./kg e o custo horário é de 4 u.m./hora.
Questão 17.: 26/10/2019
Com base na informação apresentada:

a) O custo de produção unitário dos produtos OK e KO é de 145,50 u.m. e 407 u.m., respetivamente.
b) O custo de produção unitário dos produtos OK e KO é de 235 u.m. e 182,5 u.m., respetivamente.
c) O custo de produção unitário dos produtos OK e KO é de 255 u.m. e 212,5 u.m., respetivamente.
d) O custo de produção unitário dos produtos OK e KO é de 263 u.m. e 224,5 u.m., respetivamente.

Questão 33.: 27/10/2018


No método de Custeio Baseado nas Actividades (ABC), os factores utilizados para calcular a forma e a
intensidade com que os objectos de custeio absorvem actividades, são designados de:

a) Critérios e bases de imputação.


b) Critérios e bases de imputação, custeio ou de obra.
c) Direccionadores/indutores de custos (cost driver) de recursos.
d) Direccionadores/indutores de custos (cost driver) de actividades.
Bibliografia
 Jordan, H., J. C.Neves, e J. A. Rodrigues. O CONTROLO DE GESTÃO - AO SERVIÇO DA
ESTRATÉGIA E DOS GESTORES, 11ª Ed. Lisboa, ÁREAS Ed., 2021.
 FERREIRA, D.; CALDEIRA, C.; ASSEICEIRO, J.; VIEIRA, J.; VICENTE, C. (2019).
Contabilidade de Gestão - Estratégia de Custos e de Resultados: Cost and
Management Accounting. 2ª Edição. Lisboa: Rei dos Livros. Capítulo 7 e 8.
 FERREIRA, D.; CALDEIRA, C.; ASSEICEIRO, J.; VIEIRA, J.; VICENTE, C. (2019).
Contabilidade de Gestão - Estratégia de Custos e Resultados: Advanced Management
and Managerial Accounting. 2ª Edição. Lisboa: Rei dos Livros. Capítulo 22.
 FERREIRA, D.; CALDEIRA, C.; ASSEICEIRO, J.; VIEIRA, J.; VICENTE, C. (2017).
Contabilidade de Gestão - Estratégia de Custos e de Resultados: Casos Práticos.
Volume I. Lisboa: Rei dos Livros. Capítulo 7 e 8.
 FERREIRA, D.; CALDEIRA, C.; ASSEICEIRO, J.; VIEIRA, J.; VICENTE, C. (2016).
Contabilidade de Gestão - Estratégia de Custos e de Resultados: Casos Práticos.
Volume II. 2ª Edição. Lisboa: Rei dos Livros. Capítulo 22.
 TEPA, CAPELA (2013) Contabilidade Analítica Pormenorizada 3. 3ª Edição. Luanda:
Tekute Editora. Capítulo 11.

Você também pode gostar