PLANEJAMENTO: Dia dos Pais ou Dia de quem cuida | By Educação Borboleta &

Pedagoga Especial
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PLANEJAMENTO
MULTISSENSORIAL:

BERÇÁRIO
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Campos de Experiências:

Traços, sons, cores e formas

O eu, o outro e o nós

Corpo, gestos e movimentos

Escuta, fala, pensamento e imaginação

Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações

Faixas etárias:

Bebês (zero a 1 ano e 6 meses)

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Sumário
Objetivos de aprendizagens e desenvolvimento: ..................................................................... 4
Objetivo geral ............................................................................................................................ 5
Objetivos específicos ................................................................................................................. 5
Justificativa ................................................................................................................................ 5
Recursos .................................................................................................................................... 6
Desenvolvimento ...................................................................................................................... 7
Avaliação ................................................................................................................................. 13
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Objetivos de aprendizagens e desenvolvimento:

(EI01TS03)
Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para acompanhar brincadeiras
cantadas, canções, músicas e melodias.

(EI01EO02)
Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e
interações das quais participa.

(EI01CG02)
Experimentar as possibilidades corporais nas brincadeiras e interações em
ambientes acolhedores e desafiantes.

(EI01EF06)
Comunicar-se com outras pessoas usando movimentos, gestos, balbucios, fala
e outras formas de expressão.

(EI01ET01)
Explorar e descobrir as propriedades de objetos e materiais (odor, cor, sabor,
temperatura).

(EI01ET03)
Explorar o ambiente pela ação e observação, manipulando, experimentando e
fazendo descobertas.
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Público alvo:

Educação Infantil.

Objetivo geral
Proporcionar estímulos multissensoriais aos bebês favorecendo o seu
desenvolvimento em todos os aspectos: motor, cognitivo, afetivo e social.

Objetivos específicos
❖ Explorar a motricidade fina e grossa;
❖ Aprimorar a coordenação óculo-manual;
❖ Treinar a coordenação bimanual;
❖ Praticar o movimento de pinça;
❖ Desenvolver a concentração;
❖ Trabalhar a atenção;
❖ Aguçar a imaginação;
❖ Estimular a linguagem oral;
❖ Desenvolver a percepção sensorial;
❖ Proporcionar experiências;
❖ Explorar os 5 sentidos;
❖ Envolver o indivíduo;
❖ Socializar;
❖ Criar vínculos afetivos.

Justificativa
De acordo com a BNCC, explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas,
cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos,
elementos da natureza, etc., na escola e fora dela, ampliando seus saberes é de
suma importância para garantir um desenvolvimento significativo e completo.

A primeira infância é um período marcado por intensos processos de

desenvolvimento devido a imensurável capacidade de aprendizagem nesta fase.
Por isso, devemos aproveitar ao máximo as janelas de oportunidades,
proporcionando aos nossos pequenos, desde muito cedo, estímulos de
qualidade. Janelas de oportunidade são períodos em que o aprendizado de
determinadas habilidades e competências acontece de maneira mais facilitada
quando somos expostos a estímulos e experiências para este determinado
aprendizado.
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Uma primeira infância com cuidados, amor, estímulo e interação pavimenta o
caminho para que a criança aproveite todo seu potencial. Nasce um adulto mais
saudável e equilibrado. E floresce uma sociedade com os mesmos valores.

Pensando nisso, elaboramos um planejamento multissensorial, rico em

estímulos, para mediar o desenvolvimento dos bebês. Considerando que o seu
cérebro é como uma esponja, e desta forma “suga” com mais facilidade os
estímulos que recebem, ou seja, a flexibilidade do cérebro está no auge nos
primeiros anos de vida, os pais, profissionais da educação e profissionais
multidisciplinares podem e devem estimular ao máximo as capacidades dos seus
bebês.

Com um planejamento multissensorial estimulamos mais de um dos cinco

sentidos dos seres humanos. A percepção sensorial é uma função do cérebro
que envolve os sentidos, coordenação motora, nossa relação com o espaço e
a percepção das situações ao nosso redor. Através destes
mecanismos sensoriais, interpretamos o mundo e absorvermos conhecimento,
expandindo nossa cognição e inteligência.

Tudo que um bebê precisa para se desenvolver por completo: Estímulos

sensoriais!

Recursos
Garrafas plásticas, barbante, grãos, pedras, cartelas de ovos, gelatina, bacia,
objetos diversos, tecido, etc.

ATENÇÃO!
É MUITO IMPORTANTE QUE EM TODAS AS ATIVIDADES
PROPOSTAS O MEDIADOR ESTEJA NA ALTURA DA CRIANÇA E
SEMPRE OLHANDO EM SEUS OLHOS. MELHOR DIZENDO, SENTE
NO CHÃO COM A CRIANÇA, BRINQUE, INTERAJA, SE TORNE
UMA DELAS. PERMITA-SE!
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Desenvolvimento

Obs.: Não ofereça telas para a criança nesta fase.

Portanto, as músicas/cantigas ou histórias devem ser reproduzidas por você.

Utilize fantoches, dedoches, diversos recursos lúdicos, cante, bata palmas, etc.

Dia 1: Chacoalho de garrafa!

Nesta atividade vamos proporcionar estímulos auditivos para os bebês.

Selecione algumas garrafas plásticas de tamanho médio (garrafas de suco,

água, leite, etc.). Escolha para colocar dentro, um recurso diferente para cada
uma delas. Pode ser: pedras, grãos, palitos de sorvete, macarrão, entre outros.
Feche-as muito bem e ofereça ao bebê, primeiramente mostrando como se faz.
Chacoalhe uma por vez, em ritmos diferentes estimulando-o a reproduzir.
Permita que a criança explore, ou seja, faça muito barulho.

Cante musiquinhas, bata palmas, chame-a pelo nome, dinamize o momento a

fim de ter significado para ela.
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Dia 2: Cadê? Achou!

Você vai precisar apenas de um pedaço de tecido.

Você e a criança precisam estar de frente um para o outro. Esconda seu rosto
com o tecido dizendo para a criança: Cadêêêê? Achouuuu!!!!!

Parece simples, mas este momento é mágico para a criança. Como pode
alguém sumir e aparecer tão rápido? Para onde será que ela (e) foi? Como isso
é divertido! Quero de novo! Me dá vontade de rir!

É bem isso que acontece na mente do bebê. Várias interrogações e

exclamações que lhe proporciona prazer e felicidade. Estímulos sem alegria é
tortura! Estimule brincando, pois para a criança brincadeira é coisa séria.
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Posteriormente, é interessante trocar de papel. Ao invés de você “sumir”
esconda o rosto da criança com o tecido e faça o mesmo prosseguimento.
Cadê o Joãozinho? Achouuuuu!!!!

Dê asas à imaginação!

Dia 3: Tapete sensorial!

Disponha sobre o chão várias cartelas de ovos formando um tapete para a

criança andar ou engatinhar sobre. Por isso, é importante que a criança esteja
descalça para receber os estímulos da proposta. Caso a criança se sinta
insegura em caminhar sobre o tapete a encoraja, ajude-lhe, passe segurança.
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Dia 4: Gelatina estimulante!

Escolha um sabor de gelatina e prepare conforme as instruções da

embalagem, porém reduza somente um pouco da quantidade indicada de
água. Assim, sua consistência ficará um pouco mais firme depois de pronta.
Prepare em um recipiente plástico espaçoso para que a criança consiga
manipular a gelatina.

Você pode substituir a gelatina colorida por gelatina incolor e utilizar corante
natural (beterraba, espinafre, cenoura, etc.) caso tenha interesse.
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O objetivo é deixar a criança bem a vontade para explorar a gelatina. Pegar,
apertar, comer, lambuzar, esfregar... Se sujar faz bem e de gelatina melhor
ainda!

No decorrer da atividade, depois de algum tempo, a gelatina ficará líquida. Isso

é muito bom, pois desta forma a criança terá contato com diversos estímulos
decorrentes da transformação do estado da gelatina.
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Dia 5: Varal sensorial!

Escolha variados recursos sensoriais para confeccionar um varal com

barbante grosso ou corda fina: chacoalho, fitas, esponja, colher, plástico,
bexiga, enfim, crie com recursos acessíveis e eficientes. Faça amarrações para
que fique bem preso e seguro para o bebê. Depois de pronto, estique o varal
na altura da criança. Pronto!

Agora, é só liberar para seu pequeno se divertir e desenvolver.

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Importante!

Crianças exigem supervisão de um adulto em quaisquer

situação ou atividade.

Você é responsável pelo seu bem-estar e segurança.

Avaliação
Espera-se que a criança receba o maior número de estímulos possíveis,
adquirindo novas experiências e conhecimentos. Debaixo do nosso olhar
vigilante é possível observar sua ação e reação.
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DICA BÔNUS: O SONO INFANTIL!

Um dos segredos para conhecer o bebê e também para o ajudar a conciliar o

sono, é mergulhando nos seus mistérios. Do mesmo modo que nós adultos
temos diferentes formas de dormir, os bebês também apresentam suas
particularidades, embora existam características comuns.

Se prestar atenção no sono do bebê, você se dará conta que ele tem uma
maneira própria de dormir. Não é apenas porque dorme muitas vezes ao dia e
nem porque cada sono dura em média três horas, mas sim devido ao que faz ou
deixa de fazer enquanto dorme. Os recém-nascidos têm duas fases de sono: o
sono profundo e o sono ligeiro.

✓ FASE 1: Sono profundo.

No sono profundo, o bebê tem uma respiração regular e profunda.
Sua postura na cama é de entrega total, o seu corpinho fica
relaxado e, geralmente, tem as mãos abertas, a feição tranquila e
sorridente. Despertá-lo nesta fase do sono é altamente incômodo
para o bebê, o qual se sente jogado da cama.

✓ FASE 2: Sono ligeiro.

A fase do sono ligeiro é muito fácil de reconhecer, pois embora os
olhos estejam fechados, se você prestar atenção, vai detectar
movimentos rápidos do globo ocular abaixo das pálpebras. Outros
sinais de que está nesta fase são as mãos fechadas, a testa
franzida, move-se um pouco e sua respiração é irregular. Se
precisar acordá-lo que seja quando ele esteja em sono ligeiro, já
que o despertar será menos traumático.

Para ajudá-lo a dormir, é importante ter em mente alguns dados sobre o sono
dos bebês, principalmente porque têm um sono bastante diferente dos adultos
e, às vezes, têm hábitos extremamente opostos.
Por exemplo, enquanto os grandes destinam 8 horas para descansar, os bebês
reservam esta mesma quantidade de tempo para estar acordados. As outras 16
horas são usadas para dormir, despertando a cada três horas para poder se
alimentar.
Assim sendo, não é possível que os bebês recém-nascidos se adequem
rapidamente aos nossos costumes. É mais fácil que o responsável entenda que
o modo como concebia sua rotina terá que mudar totalmente, pelo menos
durante estes primeiros meses.
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Alguns acontecimentos podem alterar o seu sono, como saltos de
desenvolvimento, eventos estressantes e mudanças na rotina.

DICAS PARA O SONO DO BEBÊ:

▪ Criar uma rotina de sono, deixando as cortinas abertas e falando ou

brincando com o bebê enquanto ele está acordado durante o dia e
falando num tom mais baixo e suave no horário do sono, para o bebê
começar a diferenciar um momento do outro;
▪ Deitar o bebê para dormir quando se observar algum sinal de cansaço,
mas com ele ainda acordado para o habituar a adormecer no próprio
local de sono (cama, berço);
▪ Diminuir as brincadeiras próximo aos horários de sono, evitando luzes
muito fortes ou telas (televisão, computador, celular, etc.);
▪ Dar um banho morno, bem relaxante, sempre no mesmo horário,
algumas horas antes do bebê ir dormir para o acalmar;
▪ Ninar o bebê, ler ou cantar uma música num tom suave antes de deitar o
bebê para ele perceber que está na hora de dormir;
▪ Estabelecer uma rotina, fazendo todos os dias igual ou bem parecido;
▪ Ler histórias tranquilas;
▪ Som ambiente;
▪ Ambiente aconchegante;
▪ Evite pular sonecas;
▪ Massagens relaxantes;
▪ Não deixar a criança ir dormir com fome;
▪ A criança deve estar vestida de forma confortável;
▪ Tomar os cuidados devidos no inverno;
▪ Manter a criança hidratada no verão;
▪ Trocar a fralda antes de dormir.

A palavra que deve prevalecer de dia e de noite é: ROTINA.

Os bebês necessitam de mais horas de sono do que os adultos. Crianças com

menos de 3 meses costumam dormir o dobro de horas que os pais, sendo
metade delas durante o dia. Mas o número de horas varia de acordo com a idade
e o crescimento. Um recém-nascido geralmente dorme cerca de 16 a 20 horas
por dia, enquanto uma criança de 1 ano de idade já dorme cerca de 10 horas por
noite, e tira duas sonecas durante o dia, de 1 a 2 horas cada uma.
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Apesar dos bebês dormirem a maior parte do tempo, até cerca dos 6 meses de
idade, eles não dormem muitas horas seguidas. A partir desta idade, o bebê já
consegue dormir quase toda a noite.

Número de horas de sono do bebê!

O número de horas de sono do bebê por dia varia de acordo com a sua idade e
crescimento. Veja na tabela seguinte o número de horas que o bebê precisa
dormir.

IDADE NÚMERO DE HORAS DE SONO POR DIA

RECÉM-NASCIDO 16 A 20 HORAS NO TOTAL

1 MÊS 16 A 18 HORAS NO TOTAL

2 MESES 15 A 16 HORAS NO TOTAL

4 MESES 9 A 12 HORAS POR NOITE + 2 VEZES DURANTE O

DIA DE 2 A 3 HORAS CADA

6 MESES 11 HORAS POR NOITE + 2 VEZES DURANTE O DIA

DE 2 A 3 HORAS CADA

9 MESES 11 HORAS POR NOITE + 2 VEZES DURANTE O DIA

DE 1 A 2 HORAS CADA

1 ANO 10 A 11 HORAS POR NOITE + 1 VEZ DURANTE O

DIA DE 1 A 2 HORAS CADA
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2 ANOS 11 HORAS POR NOITE + 1 VEZ DURANTE O DIA
DE CERCA DE 2 HORAS

3 ANOS 10 A 11 HORAS POR NOITE + 1 VEZ DE 2 HORAS

DURANTE O DIA

Cada bebê é diferente, por isso, alguns podem dormir muito mais ou durante
mais horas seguidas do que outros. O importante é ajudar a criar uma rotina de
sono ao bebê, respeitando o seu ritmo de desenvolvimento, por meio dos
estímulos corretos.

Fontes:

https://www.tuasaude.com/quantas-horas-os-bebes-precisam-
dormir/

https://bebe.abril.com.br/desenvolvimento-infantil/sono-do-bebe-
tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-assunto/

https://saude.abril.com.br/familia/aprenda-a-fazer-o-seu-bebe-
dormir/
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Com amor,

Mayara Yoshizaki:
Pedagoga; Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga, Especialista em
Educação Especial com ênfase em Deficiência Intelectual e ABA.

Josiani Nunes:
Pedagoga, Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga e Especialista em
Educação Especial com ênfase em Deficiência Intelectual.

@pedagogaespecial e @educacao_borboleta

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Escolas

que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a
arte do voo.
Rubem Alves