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ESCOLA BÁSICA E

SECUNDÁRIA DE OLIVEIRA
DE FRADES

Português – 9º ano
Ficha Informativa/ Trabalho

Nome___________________________________________ Nº ____ Turma____

➢ Orações subordinadas

As orações subordinadas são introduzidas por conjunções e locuções subordinativas (que ligam
elementos sintática e semanticamente dependentes). Podem ser substantivas, adjetivas e
adverbiais, conforme a sua função na frase.

Orações subordinadas substantivas – funcionam como argumento de um verbo, nome ou


adjetivo da frase superior. Podem ser:
Completivas Relativas sem antecedente
Exercem a função de completar (podem ser São introduzidas pelos pronomes e quantificadores
completivas verbais, adjetivais e nominais) e são relativos (que, o que, onde, quanto),
introduzidas pelas conjunções subordinativas desempenhando uma função sintática de sujeito,
completivas (que, se, para ou por um elemento complemento direto, complemento indireto,
omisso), desempenhando, entre outras, a função complemento preposicionado e modificador do gupo
de sujeito e complemento direto. verbal.
Exemplos:
Exemplos: Quem vai ao mar perde o lugar. (sujeito)
Os alunos procuram quem os ajude no jornal da
É importante que a paz volte. (sujeito) escola. (c.direto)
Mostrou que a justiça existe. (c.direto) O miúdo pede dinheiro a quem passa. (c. indireto)
Ela afirmou adorar música jazz. (c. direto) Os avós precisam de quem cuide deles. (c. oblíquo)
Disse para virdes aqui. (c.direto) Os antiquários compram objetos onde calha. (modif.
Perguntei se tens aquele livro. (c.direto) Grupo verbal)
Os cogumelos foram colhidos por quem os conhecia
bem. (comp. agente da passiva)

Orações subordinadas adjetivas relativas com antecedente


– desempenham uma função sintática própria de um adjetivo, constituindo-se modificador do nome
restritivo ou apositivo.
– introduzidas por um pronome relativo ou por um quantificador relativo associado a um antecedente
que ocorre na subordinante.
Podem ser:
Relativas explicativas Relativas restritivas
São introduzidas pelas palavras relativas que, São introduzidas pelas palavras relativas que,
quem, o/a qual, os/as quais, cujo(a), cujos quem, o/a qual, os/as quais, cujo(a), cujos
(as), onde, quanto, desempenhando a função (as), onde, quanto, tendo a função de restringir a
sintática de modificadores apositivos do nome. (A informação dada sobre o antecedente, ou seja,
omissão da relativa explicativa não altera o sentido identificar a parte do domínio denotado pelo
da subordinante.) antecedente, desempenhando a função sintática de
Exemplos: modificador restritivo do nome. (A omissão da
Este escritor, que nasceu no Brasil, foi nomeado relativa restritiva implica uma alteração do sentido
para o Nobel. da subordinante.)
Aquele Presidente, a quem todos chamam Exemplos:
padrinho, continua a surpreender. O romance que foi escrito por Miguel Sousa Tavares
Os alunos, onde quer que estejam, sentem as tornou-se num campeão de vendas.
dificuldades do acesso ao Ensino Superior. A maioria das pessoas a quem se telefona não
responde aos inquéritos.
A nódoa de pêssego onde cai fica.
Orações subordinadas adverbiais – funcionam como modificadores da frase ou do grupo
verbal.
Podem ser:
Causais Iniciam uma oração subordinada que indica causa.
porque, pois, porquanto, como (com valor Ex.: Não vou à praia visto que está a chover.
de porque), pois que, por isso que, já que, Como está a chover, não vou à praia.
uma vez que, visto que... Dado que está a chover, não vou à praia.
Não vou à praia, uma vez que está a chover.
Concessivas Admitem uma ideia de oposição à da oração
embora, conquanto, ainda que, mesmo subordinante, mas não impeditiva à sua concretização.
que, se bem que, apesar de... Ex.: Ainda que tenha fome, não como.
Nem que tenha fome, não como.
Mesmo que tenha fome, não como.
Por mais que tenha fome, não como.
Condicionais Iniciam uma oração subordinada que supõe a existência
se, caso, salvo se, contanto que, exceto de um determinado condicionamento ou hipótese para
se... que se realize o facto principal.
Ex.: Se vais ao cinema, vê o último filme de Coppola.
Se fores ao cinema, vê o último filme de Coppola.
Se fosses ao cinema, verias o último filme de Coppola.
Consecutivas Ligam orações que exprimem a ideia de consequência do
que (associado às palavras tal, tanto, tão), que foi enunciado na anterior.
de forma que, de maneira que, de modo Ex.: Comi tanto ao almoço que não me apetece jantar.
que... Foi tão violento que provocou desacatos.
Comparativas Estabelecem uma comparação entre as orações
como, assim como, bem como, como se, subordinante e subordinada.
que e do que (depois de mais, menos, Ex.: Lutar é mais belo do que vencer.
maior, menor, melhor, pior)... O trabalho, como as férias, deve ser encarado com
alegria.
Finais Indicam a finalidade da oração principal.
para que, a fim de que, porque (com valor Ex.: Façamos o projeto de modo a que se torne viável.
de para que) Organizou-se uma festa para que todos ficassem
contentes.
Temporais Ligam orações que indicam a circunstância de tempo.
quando, enquanto, antes que, depois que, Ex.: Mal eles cheguem, vamos jantar.
até que, desde que, sempre que, assim Cada vez que fores à praia, não te esqueças de levar o
que, cada vez que... chapéu.
Agora que chegaste, já podemos conversar.
Desde que as férias começaram, não tenho tido sossego.

➢ Orações coordenadas
As orações coordenadas são introduzidas por conjunções e locuções coordenativas (que ligam elementos
sintática e semanticamente independentes).
Copulativas Ligam termos ou orações de idêntica função.
e, nem, mas também, Ex.:Chora e ri. O invejoso nem faz nem deixa fazer. Não só trabalhou como
não só... mas também também se divertiu.
Adversativas Ligam termos ou orações de idêntica função, mas estabelecem uma ideia de
mas, porém, todavia, contudo, oposição.
no entanto Ex.: O Pedro sabe mas não diz. Sopra uma aragem, contudo, o calor
continua intenso.
Disjuntivas Marcam uma alternativa ou dissociação.
ou, ora, quer, nem, seja Ex.: Vendeu o carro ou ainda o tem? Ora vamos ao teatro, ora vemos
(repetidas ou não: ou... ou) televisão.
Conclusivas Ligam termos ou orações, estabelecendo uma relação de conclusão,
logo, pois(colocada depois do verbo), portanto, consequência ou dedução.
por conseguinte, por isso, assim Ex.: Sou homem portanto posso errar. Sopra uma aragem, por conseguinte,
está fresco. Esteve bom tempo; pude, pois, ir à praia.
Explicativas Exprimem uma explicação ou justificação para legitimar o ato de fala
pois, que expresso pela oração a que se junta.
Ex.: Vamos jantar, pois tenho de trabalhar até tarde.
Liga a luz, que não se vê nada.

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