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Prof.

: Patrick Reis
Bacharel em Letras - Linguística [Universidade Federal de Ouro Preto]
Graduando em Pedagogia [Instituto Federal]

PONTUAÇÃO

Os sinais de pontuação são recursos empregados na língua escrita e desempenham a


função de demarcadores de unidades e de sinalizadores de limites de estruturas sintáticas nos
textos escritos. Assim, os sinais de pontuação cumprem o papel dos recursos prosódicos,
utilizados na fala para darmos ritmo, entoação e pausas e indicarmos os limites sintáticos e
unidades de sentido.
Como na fala temos o contato direto com nossos interlocutores, contamos também com
nossos gestos para tentar deixar claro aquilo que queremos dizer. Na escrita, porém, são os
sinais de pontuação que garantem a coesão e a coerência interna dos textos, bem como os efeitos
de sentidos dos enunciados. Veja os principais sinais de pontuação da Língua Portuguesa e seus
usos:
Ponto:
Bechara (p. 606) o define como sendo “o que denota maior pausa, serve para encerrar
períodos que terminem por qualquer tipo de oração que não seja interrogativa direta, a
exclamativa e as reticências.”
É importante lembrar que quando a frase termina por abreviatura, não se coloca o ponto
final adiante do ponto abreviativo.
Gosto de sorvete de goiaba.
Ele foi à feira e comprou banana, maçã, laranja etc.

Ponto de interrogação:
Aparece ao final da oração com entonação interrogativa ou de incerteza, também
chamada retórica.
_Nhonhô, diga a estes senhores como é que se chama seu padrinho?
_Meu padrinho? É o Excelentíssimo Senhor Coronal Paulo Vaz Lobo Cesar de Andrade
e Sousa Rodrigues de Matos. [MA. 1, 32].
Assi como os demais sinais, o ponto de interrogação não pede que a oração termine por
ponto final. Pode, porém, aparecer acompanhado do ponto de exclamação (!) para indicar o
estado de dúvida ou enfatizar o enunciado:
Não brinca, é sério?!

Ponto de exclamação:
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Bechara (p. 607) o conceitua como sendo o ponto que “põe-se ao final da oração
enunciada com entonação exclamativa.” Pode vir após interjeição, frases no modo imperativo
ou de caráter emotivo:
Ah! Que pena!
Cale-se!

Reticências:
Denotam interrupção ou incompletude do pensamento ou hesitação em enunciá-lo.
Sabe... andei pensando em uma coisa..., mas não é nada demais.
É também utilizada com a função de suprimir palavras em uma transcrição:
“Quando penso em você [...] menos a felicidade.”
(Canteiros - Raimundo Fagner)

Vírgula:
De todos os sinais de pontuação, a vírgula é aquele que desempenha o maior número de
funções. Ela é utilizada para marcar uma pausa do enunciado e tem a finalidade de nos indicar
que os termos por ela separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam
uma unidade sintática. Por outro lado, quando há uma relação sintática entre termos da oração,
não se pode separá-los por meio de vírgula.
Acompanhe os casos em que seu uso é fundamental, no interior da oração:
a) Utilizada com o objetivo de separar o vocativo:
Ana, traga os relatórios.
O tempo, meus amigos, é o que nos confortará.
b) Utilizada com o objetivo de separar apostos:
Valdirene, minha prima de Natal, ligou para mim ontem.
Caio, o aluno do terceiro ano B, faltou à aula.
c) Utilizada com o objetivo de separar o adjunto adverbial que antecede o verbo e as
orações adverbiais que vêm antes ou no meio da principal:
Quando chegar do trabalho, procurarei por você.
Os políticos, muitas vezes, são mentirosos.
d) Utilizada com o objetivo de separar elementos de uma enumeração:
Estamos contratando assistentes, analistas, estagiários.
Traga picolé de uva, groselha, morango, coco.
e) Utilizada com o objetivo de isolar expressões explicativas:
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Quero o meu suco com gelo e açúcar, ou melhor, somente gelo.


f) Para separar as conjunções¹ e advérbios adversativos (porém, todavia, contudo,
entretanto), principalmente quando pospostos:
Não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas.
“A proposta, porém, desdizia tanto das minhas sensações últimas...”
g) Utilizada com o objetivo de separar pleonasmo e repetição:
A casa é linda, linda!
h) Utilizada com o objetivo de isolar o nome do lugar na indicação de datas:
Goiânia, 01 de novembro de 2016.
i) Utilizada com o objetivo de separar termos coordenados assindéticos:
É pau, é pedra, é o fim do caminho.
j) Utilizada com o objetivo de marcar a omissão de um termo:
Ele gosta de fazer academia, e eu, de comer. (omissão do verbo gostar)

Casos em que se usa a vírgula antes da conjunção E:


a) Utilizamos a vírgula quando as orações coordenadas² possuem sujeitos diferentes:
Os banqueiros estão cada vez mais ricos, e o povo, cada vez mais pobre.
b) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” se repete com o objetivo de enfatizar
alguma ideia (polissíndeto):
E eu canto, e eu danço, e bebo, e me jogo nos blocos de carnaval.
c) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não
retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por exemplo):
Chorou muito, e ainda não conseguiu superar a distância.

A vírgula entre orações


a) Para separar as orações subordinadas³ adjetivas explicativas:
Meu filho, de quem só guardo boas lembranças, deixou-nos em fevereiro de 2000.
b) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das
orações iniciadas pela conjunção “e”:
Cheguei em casa, tomei um banho, fiz um sanduíche e fui direto ao supermercado.
Estudei muito, mas não consegui ser aprovada.
c) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas),
principalmente se estiverem antepostas à oração principal:
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"No momento em que o tigre se lançava, curvou-se ainda mais" (O selvagem - José de
Alencar)
d) Para separar as orações intercaladas:
"– Senhor, disse o velho, tenho grandes contentamentos em estar plantando-a...”
e) Para separar as orações substantivas antepostas à principal:
Quando sai o resultado, ainda não sei.

Agora, acompanhe os casos em que não se deve usar a vírgula. Não devemos nunca
separar estes termos em uma frase:
a) Sujeito de Predicado;
João, gosta de ir ao parque.
b) Objeto de Verbo;
Maria resolveu comprar, uma roupa nova.
c) Adjunto adnominal de nome;
As melhores, receitas foram deixadas pelos nossos avós.
d) Complemento nominal de nome;
Faça uma rápida leitura, do texto.
e) Predicativo do objeto do objeto;
Eu considero este serviço, indispensável.
f) Oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem
apareça na ordem inversa).
É importante, que você venha agora.

Ponto e vírgula:
Representa uma pausa mais forte que a vírgula e menos que o ponto, e é empregado:
A) num trecho longo, onde já existam vírgulas, para enunciar pausa mais forte:
Enfim, cheguei-me a Virgília, que estava sentada, e travei-lhe a mão; D. Plácida foi à
janela.
B) separar as adversativas em que se quer ressaltar o contraste:
“Não, se me disse mais nada; mas de noite Lobo Neves insistiu no projeto.”
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CONJUNÇÃO¹

São palavras que atuam como elemento de ligação entre termos semelhantes de uma
oração ou entre duas orações. As conjunções são invariáveis, não sendo flexionadas em gênero
e número. Veja as principais conjunções: e, ou, mas, nem, logo, como, que, se, pois, porque,
portanto:
Vi sua mãe e seu pai na feira.
Estudei muito e aprendi a matéria.
Tipos e exemplos de conjunções
As conjunções estabelecem relações de coordenação ou subordinação, sendo assim
classificadas em conjunções coordenativas e conjunções subordinativas.
Conjunções coordenativas
As conjunções são classificadas como coordenativas quando ligam orações com sentido
completo, que têm existência independente.
Conjunções coordenativas aditivas
Transmitem uma ideia de adição:
E, em, também, bem como, não só..., mas também.
Eu vou para Teresópolis e a Heloísa vai comigo.
Conjunções coordenativas adversativas
Transmitem uma ideia de oposição:
Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.
Eu esperei por você, mas você não veio.
Conjunções coordenativas alternativas
Transmitem uma ideia de alternância:
Ou, ou...ou, já…já, ora...ora, quer...quer, seja...seja.
Já chega de televisão: leia um livro ou jogue um jogo.
Conjunções coordenativas conclusivas
Transmitem uma ideia de conclusão:
Logo, pois, portanto, assim, por isso, por consequência, por conseguinte.
Já fiz todas as tarefas, por isso vou descansar.
Conjunções coordenativas explicativas
Transmitem uma ideia de explicação:
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Que, porque, porquanto, pois, isto é.


Venha a minha casa hoje à noite, que estará lá o meu irmão.

Conjunções subordinativas
As conjunções são classificadas como subordinativas quando ligam orações que
dependem uma da outra para ter sentido completo, não tendo existência independente. Podem
ser integrantes, introduzindo orações substantivas, ou adverbiais, introduzindo orações
adverbiais.
Conjunções subordinativas integrantes
Introduzem uma oração que atua como sujeito, objeto direto, objeto indireto e
predicativo, entre outros, e que completa o sentido da oração principal:
Que, se.
Espero que meu pai chegue rápido.
Conjunções subordinativas adverbiais causais
Introduzem uma oração que apresenta a causa do acontecimento da oração principal:
Porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois, que, como.
Ela não esperou por mim porque já estava atrasada.
Conjunções subordinativas adverbiais consecutivas
Introduzem uma oração que apresenta a consequência do acontecimento da oração
principal:
Que, tanto que, tão que, tal que, tamanho que, de forma que, de modo que, de sorte
que, de tal forma que.
Meu filho correu como um louco, tanto que ficou cheio de dores nas pernas.
Conjunções subordinativas adverbiais finais
Introduzem uma oração que apresenta o fim ou finalidade do acontecimento da oração
principal:
a fim de que, para que, que.
Li muitas vezes a receita, para que não houvesse erros.
Conjunções subordinativas adverbiais temporais
Introduzem uma oração que apresenta uma circunstância de tempo ao acontecimento da
oração principal:
Quando, enquanto, agora que, logo que, desde que, assim que, tanto que, apenas.
Assim que saí de casa, começou a chover.
Conjunções subordinativas adverbiais condicionais
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Introduzem uma oração que apresenta uma condição para a realização ou não do
acontecimento da oração principal:
Se, caso, desde, salvo se, desde que, exceto se, contando que.
Exemplo: Se você comer tudo, você poderá comer sobremesa.
Conjunções subordinativas adverbiais concessivas
Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de contraste e contradição do
acontecimento da oração principal:
Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que.
Embora não concorde, cumprirei com minha parte do plano.
Conjunções subordinativas adverbiais comparativas
Introduzem uma oração que apresenta uma comparação com o acontecimento da oração
principal:
Como, assim como, tal, qual, tanto como.
Já não quero estudar piano, como já não quero estudar viola.
Conjunções subordinativas adverbiais conformativas
Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de conformidade em relação ao
acontecimento da oração principal:
Conforme, como, consoante, segundo.
Nunca soube dividir conforme aprendi na escola.
Conjunções subordinativas adverbiais proporcionais
Introduzem uma oração que apresenta uma ideia de proporcionalidade com o
acontecimento da oração principal:
À proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais… mais.
À medida que o tempo ia passando, ela ia envelhecendo rapidamente.

Conjunções e locuções conjuntivas


Locuções conjuntivas são um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam
como uma conjunção, ligando orações. A maior parte das locuções conjuntivas terminam em
que. Acompanhe:
Visto que, dado quem, posto que, sem que, até que, antes que, já que, desde que,
ainda que, por mais que, à medida que, à proporção que, logo que, a fim de que, se bem
que, contanto que.
O diretor veio correndo na minha direção assim que cheguei ao trabalho.
Ele fez o possível e o impossível para que esse problema fosse resolvido.
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O grupo continuará suas atividades, mesmo que você já não queira participar.
Não obstante suas tentativas de boicote, o projeto foi um sucesso!
Teremos de eleger um novo representante, uma vez que o anterior pediu demissão.

Tal como as conjunções, as locuções conjuntivas também são classificadas em


coordenativas (aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas) e subordinativas
(adverbiais: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas,
finais, proporcionais, temporais).

ORAÇÃO COORDENADA²

É a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são


sintaticamente independentes. São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por
vírgula. Veja:
A atriz falou aos jornalistas e despediu-se em seguida.
1ª oração 2ª oração
As orações coordenadas são classificadas em: sindéticas e assindéticas.
Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.
Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.
Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.
Tudo passa, tudo corre: é a lei.

ORAÇÃO SUBORDINADA³

São orações que exercem uma função sintática em relação à oração principal,
complementando o seu sentido e sendo dependente dela. A classificação em oração subordinada
surge quando um determinado período é composto, sendo formado por duas ou mais orações.
As orações subordinadas são classificadas em adverbiais, adjetivas e substantivas.
A) Orações subordinadas adverbiais
Orações subordinadas adverbiais são orações que exercem a função de adjunto adverbial
do verbo da oração principal. Acrescentam à oração circunstâncias de tempo, modo, fim, causa,
consequência, condição, sendo iniciadas por conjunções ou locuções conjuntivas.
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B) Orações subordinadas substantivas


Orações subordinadas adjetivas são orações que exercem a função de adjunto adnominal
de um termo da oração principal, tendo a mesma função que um adjetivo na estrutura frásica.
Começam, maioritariamente, com o pronome relativo que.
Existem dois tipos de orações subordinadas adjetivas:
Oração subordinada adjetiva explicativa:
A China, que é um país do continente asiático, tem mais de um bilhão de habitantes.
Oração subordinada adjetiva restritiva:

C) Orações subordinadas substantivas


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São orações que exercem as funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto,
complemento nominal, predicado nominal e aposto, tendo a mesma função que um substantivo
na estrutura frásica. Começam, maioritariamente, com as conjunções integrantes que e se.

USO DOS PORQUÊS

Para que o emprego dos porquês seja feito de forma correta, é essencial entender e
distinguir as quatro formas: porque, porquê, por que ou por quê.
Quando usar porque?
Porque é uma conjunção subordinativa causal ou explicativa, unindo duas orações que
dependem uma da outra para ter sentido completo. Ele é usado principalmente em respostas e
em explicações. Indica a causa ou a explicação de alguma coisa.
Porque pode ser substituído por:
Pois, visto que, uma vez que, por causa de que, dado que...
Choro porque machuquei o pé.
Ela não foi à escola porque estava chovendo.
Quando usar por que?
Por que (separado e sem acento) pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para
estabelecer uma relação com um termo anterior da oração.
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Por que interrogativo


Possuindo um caráter interrogativo, por que é usado para iniciar uma pergunta, podendo
ser substituído por:
Por que motivo, por qual motivo, por que razão, por qual razão.
Por que você não foi dormir?
Por que não posso sair com meus amigos?
Por que relativo
Estabelecendo uma relação com um termo antecedente, por que é usado como elo de
ligação entre duas orações, podendo ser substituído por:
Pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual, por quais.
Não achei o caminho por que passei.
As razões por que fui embora são pessoais.
Com ambos os usos, “por que” é formado pela preposição por seguida do pronome
interrogativo que.
Quando usar por quê?
Por quê (separado e com acento) é usado em interrogações. Aparece sempre no final da
frase, seguido de ponto de interrogação ou de um ponto final.
Por quê pode ser substituído por:
por qual motivo, por qual razão.
Você não comeu? Por quê?
O menino foi embora e nem disse por quê.
Por quê é formado pela preposição por seguida do pronome interrogativo tônico quê.
Quando usar porquê?
Porquê (junto e com acento) é usado para indicar o motivo, a causa ou a razão de algo.
Ele é um substantivo masculino, podendo sofrer flexão em gênero: o porquê, os porquês.
Aparece quase sempre junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns), podendo
também aparecer junto de um pronome ou numeral.
Porquê pode ser substituído por:
o motivo, a causa, a razão.
Todos riam muito e ninguém me dizia o porquê.
Gostaria de saber os porquês de ter sido mandada embora.
Porquê é um substantivo masculino, podendo sofrer flexão em gênero: o porquê, os
porquês.
Dicas para o uso dos porquês
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Por que = Usado no início das perguntas.


Por quê? = Usado no fim das perguntas.
Porque = Usado nas respostas.
O porquê = Usado como um substantivo.
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