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Nome: Paula Caroline Alves de Souza

Matrícula: 21215060167

Instituições do Direito Público e Privado


AD1

1. Elabore um quadro comparativo em que fiquem evidentes as diferenças entre


o DIREITO POSITIVO e o DIREITO NATURAL. (25 pontos)

Direito Natural Direito Positivo


Atemporal Temporal (Existe em determinada época)
Informal. Não tem forma de elaboração de- Formal (Depende de formalidades para
terminada, nem é escrito. sua existência, tais como: aprovação por
um Poder e forma escrita - Códigos, leis
etc.)
Universal. Independe de local Dimensão espacial (Vigência em local
definido, variando de sociedade para
sociedade)
Emerge espontaneamente da natureza e é Criado pelo homem.
identificado pela sociedade
Não Escrito. Escrito. Pode ser não escrito nos países
que consagram o Direito Costumeiro.
Imutável. Mutável (Altera-se mediante a vontade do
ho-mem)

2. Por que os Estados do Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e todos
os outros são denominados Estados Autônomos? De modo sintético, mostre as
principais diferenças entre um Estado que tenha autonomia e outro que tenha
soberania. (25 pontos) 

Somente quem tem soberania pode estabelecer a autonomia de alguém. O Estado


brasileiro (República Federativa do Brasil) é quem tem essa soberania e só ele pode dizer
os limites da autonomia das entidades que constituem a Federação: a União, os estados
membros e os municípios.

Todos os Estados brasileiros são considerados autônomos, porque são estados membros,
pertencentes a União, a qual são subordinados às limitações da vontade do Estado
Brasileiro. Um Estado considerado autônomo, é limitado a vontade e as determinações da
entidade que mantém a autonomia absoluta ou soberana. Já o Estado considerado
soberano exerce a autoridade, impondo seu ordenamento jurídico sobre todo território.

3. Identifique os diversos tipos de maioria praticados pelo Congresso Nacional


brasileiro, em razão de previsão na nossa Constituição Brasileira e, em um máximo
de 25 linhas, discorra sobre cada uma delas. (25 pontos)

A Maioria Absoluta, compreende – se a partir do primeiro número inteiro acima da metade de


uma assembleia. Como exemplo podemos considerar as Lei Complementares, que
necessitam, para ser aprovada, deste tipo de maioria. Dessa forma se a Câmara dos
Deputados se é formada de 513 deputados, por exemplo, sua maioria absoluta consitirá de
257 deputados.

A Maioria Relativa ou Maioria Simples é aplicada, dentre diversas ocasiões, para a votação
de leis ordinárias, necessitando do maior número de votos, dos que estejam presentes no
plenário da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal. No caso de lei ordinária, é
necessário que estejam em plenário um mínimo de parlamentares equivalente a metade do
total, respectivamente, de deputados e de senadores. Considerando um exemplo, se na
Câmara dos Deputados temos 513 deputados, para que ocorra a votação é necessário que
estejam presentes em plenário 254 deles, ou seja, sua maioria absoluta. Existindo este
número, pode haver então deliberação ou votação e a maioria relativa ou simples será aquela
que expressar a vontade da maioria daqueles 254 deputados. Assim, se 100 votaram sim; 91
votaram não; e 60 se abstiveram, prevalece a vontade dos 100 que votaram sim.
A Maioria Qualificada relaciona – se sempre a um número fracionário. Por exemplo: a
Constituição Federal só pode ser modificada por 3/5 dos votos totais dos senadores e dos
deputados federais. Assim, considerando que a Câmara dos Deputados tem 513 deputados
federais, serão necessários 308 votos de deputados federais para que a modificação possa
acontecer. No caso do Senado Federal, se são 81 senadores a modificação da Constituição
exigirá 49 votos.

4.    Na evolução histórica do Estado, identificamos no caderno didático, na aula 03, os


seguintes estados: Antigo, Grego, Romano, Medieval e Moderno. Assim sendo, discorra
sobre o ESTADO GREGO e suas características. (25 pontos)

Entre as principais características do Estado grego podemos citar: cidades organizadas em


cidades-Estado, autosuficientes, com características comuns e mesmas instituições sociais e
religiosas; religião politeísta; pouca ou nenhuma mobilidade social.
O Estado grego não era um Estado único, como os Estados antigos, era formado por
vários Estados helênicos, isto é, situados na hélade, que conservavam a tradição de uma
origem comum, razão por que possuíam as mesmas instituições religiosas e sociais.
Os Estados helênicos eram constituídos por coletividades fixadas em centros urbanos,
que viviam independentemente do ponto de vista econômico. Cada Estado desenvolveu
seu próprio sistema de governo, suas leis, seus calendários e suas moedas. Embora
contassem com essa independência, as cidades-Estado faziam alianças temporárias entre
si e às vezes confrontavam-se buscando sobrepujar-se umas às outras. Os territórios do
Estado correspondiam à extensão territorial da cidade, razão por que ficaram conhecidos
como cidades-Estado, a que os gregos denominavam polis, raiz latina que originou a
palavra política, termo que, etimologicamente, significa a arte de governar a cidade.
Nos Estados helênicos, o indivíduo tinha uma posição bastante peculiar: ou era cidadão,
condição a que só podiam ascender os aristocratas, porque eram os únicos que possuíam
tempo livre para se dedicar aos negócios públicos; ou era escravo. Esta era a concepção
de democracia dos gregos. Embora a religião fosse politeísta, isto é, com a aceitação de
várias divindades, sua influência não se comparava com a existente nos Estados antigos,
visto que as divindades não mais conferiam caráter divino às autoridades.

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