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ORAL BIOFILMS FROM SYMBIOTIC TO PATHOGENIC

INTERACTIONS AND ASSOCIATED DISEASE


CONNECTION OF PERIODONTITIS AND RHEUMATIC ARTHRITIS BY PEPTIDYLARGININE DEIMINASE
KATJA KRIEBEL, CATHLEEN HIEKE, BRIGITTE MÜLLER-HILKE, MASANOBU NAKATA E BERND KREIKEMEYER
LARISSA XIMENES ALBUQUERQUE MARIA DE NAZARÉ VASCONCELOS ARAÚJO
FATOR DE IMPACTO QUALIS
4.076 ODONTOLOGIA - A1
introdução

A cavidade oral é um habitat único que permite a colonização de uma


grande variedade de espécies microbianas comensais, pois fornece um
influxo diversificado de nutrientes, bem como alta umidade e
concentrações variáveis de oxigênio.
introdução

tecidos moles Superfícies não descamativas

Superfícies potenciais Adesão e interação

simbiose interbacterianas
introdução

Placas bacterianas + Probiontes Células do hospedeiro =


inflamação Doenças periodontais
introdução

Há evidências crescentes que sugerem uma associação de DP crônica


com outros tipos de doenças inflamatórias sistêmicas, como:
- Aterosclerose;
- Endocardite infecciosa;
- Diabetes;
- Resultados adversos da gravidez;
- Doenças respiratórias;
- Artrite reumatóide.

PORPHYROMONAS GINGIVALIS Artrite reumatóide


COLONIZAÇÃO de BACTÉRIAS SIMBIÓTICAS ORAIS

Nascimento:
STAPHYLOCOCCUS EPIDERMIDIS

SPP. EstreptococCUS

8 horas após o nascimento:


Streptococcus salivarius

 DAS BACTERIAS ORAIS

( NELSON-FILHO et al., 2013; ROTIMI e DUERDEN, 1981; CORTELLI et al., 2008)


COLONIZAÇÃO de BACTÉRIAS SIMBIÓTICAS ORAIS

Microbiota amadurecida:
Centenas de espécies

Comunidade complexa

anaeróbias facultativas Gram +

Estreptococcus sp. + actinomyces sp.

Indivíduos saudáveis
FORMAÇÃO DE BIOFILMES DENTÁRIOS
PELÍCULA ADQUIRIDA

Composta principalmente de glicoproteínas da saliva, como:


- Proteínas ricas em prolina;
- Alfa-amilase;
- Estaterina;
- Mucinas;
- Aglutinina.

CARGA SUPERFICIAL ENERGIA LIVRE

CÉLULAS BACTERINAS

PROTEINAS RICAS
PROTEINAS RICAS

FRAGMENTOS DE

ALFA-AMILASE
ESTATININA

EM PROLINA
EM PROLINA

AGLUTININA

AGLUTININA
SALIVARES

SALIVARES
MUCINAS

MUCINAS
SALIVAR

SALIVAR
ADESÃO BACTERIANA
PELÍCULA ADQUIRIDA

ESMALTE DO DENTE
FORMAÇÃO DE BIOFILMES DENTÁRIOS
COLONIZADORES INICIAIS

Os colonizadores iniciais predominantes dos dentes são:


- Cocos;
- Bastonetes anaeróbicos facultativos Gram +, incluindo
Streptococcus spp. e Actinomyces spp.
Esses colonizadores iniciais fornecem uma base para o
desenvolvimento do biofilme dentário.
S. ORALIS S. ORALIS
S. GORDONII S. GORDONII
S. MITIS S. SANGUIS

PILUS DE S. SANGUINIS + A-AMILASE SALIVAR

CÉLULAS BACTERINAS

PROTEINAS RICAS
PROTEINAS RICAS

FRAGMENTOS DE

ALFA-AMILASE
ESTATININA

EM PROLINA
EM PROLINA

AGLUTININA

AGLUTININA
SALIVARES

SALIVARES
MUCINAS

MUCINAS
SALIVAR

SALIVAR
PROTEINAS RICAS EM
Actinomyces + PROLINA
PELÍCULA ADQUIRIDA
ESTATERINA ESMALTE DO DENTE
FORMAÇÃO DE BIOFILMES DENTÁRIOS
COLONIZADORES INTERMEDIÁRIOS E TARDIOS

FUSOBACTERIUM NUCLEATURN

Coagregação de bactérias Gram- que possuem um nível


mais baixo de aderência à película, incluindo membros dos
sp. Veillonella e sp. Fusobacterium.

FUSOBACTERIUM NUCLEATUM
S. ORALIS S. ORALIS
S. GORDONII S. GORDONII
COAGREAÇÃO INICIAIS E TARDIOS S. MITIS S. SANGUIS

CÉLULAS BACTERINAS

PROTEINAS RICAS
PROTEINAS RICAS

FRAGMENTOS DE

ALFA-AMILASE
ESTATININA

EM PROLINA
EM PROLINA

AGLUTININA

AGLUTININA
SALIVARES

SALIVARES
MUCINAS

MUCINAS
SALIVAR

SALIVAR
DESENVIMENTO BEM SUCEDIDO DO BIOFILME

PELÍCULA ADQUIRIDA
FUSOBACTERIUM NUCLEATUM RADD ESMALTE DO DENTE
FORMAÇÃO DE BIOFILMES DENTÁRIOS
MARCAÇÃO COMBINATÓRIA E IMAGEM ESPECTRAL FISH (CLASI-FISH)

Consistindo principalmente de nove táxons dispostos em uma


estrutura espacial organizada, incluindo:
- Corynebacterium*;
- Streptococcus;
- Porphyromonas Haemophilus;
- Aggregatibacter, Neisseriaceae;
- Fusobacterium;
- Leptotrichia;
- Capnocytophaga;
- Actinomyces.

Fonte: Ferrer e Mirrar, 2016


FORMAÇÃO DE BIOFILMES DENTÁRIOS
BIOFILME E DOENÇAS PERIODONTAIS

SUBGENGIVAL

SUPRAGENGIVAL
FORMAÇÃO DE BIOFILMES DENTÁRIOS
BIOFILME E DOENÇAS PERIODONTAIS

SUBGENGIVAL
TEC. PERIODONTAIS INFLAMATÓRIOS
FONTE DE NUTRIÇÃO
FLUIDO CERVICAL GENGIVAL

CONDIÇÃO ANAERÓBICA
SALIVA
PERIODONTITE CRÔNICA

O estabelecimento e a maturação dos biofilmes dentais periodontais são caracterizados pela co-agregação de
microrganismos oportunistas causada por diversos fatores, incluindo higiene oral deficiente.

Fonte: Atlas da Saúde, 2019; SB Odontologia Especializada, 2018


PERIODONTITE CRÔNICA

NORMAL GENGIVITE PERIODONTITE


BIOFILME DENTAL BIOFILME DENTAL
BIOFILME DENTAL
BOLSA PERIODONTAL

LINFÓCITOS
MACROFAGOS
NEUTRÓFILOS
PERIODONTITE CRÔNICA

As concentrações de oxigênio nas bolsas periodontais de pacientes com DP não tratada e variam de 0,7 a
3,5%.
(METTRAUX et al., 1984)

O "complexo vermelho" composto pelas espécies anaeróbicas Gram-negativas Tannerella forsythia, P.


gingivalis e Treponema denticola, está associado ao aumento profundidade da bolsa e sangramento após
sondagem de bolsa clínica, enquanto os outros quatro agrupamentos examinados não se mostraram
associados a parâmetros clínicos indicando doença periodontal. Este padrão de colonização oral também foi
confirmado em amostras de placa supragengival.
(SOCRANSKY et al., 1998; AAS et al., 2005)
RESPOSTA IMUNE da GENGIVITE E PERIODONTITE

fator etiológico primário = infecção bacteriana

DESENCADEANDO INFLAMAÇÃO GENGIVAL E PROGRESSÃO PARA DOENÇA PERIODONTAL CRÔNICA

LINFÓCITO T LINFÓCITO B

PERMANECE INDESCRITÍVEL SE A PATOGÊNESE DA DP É CONDUZIDA POR TH1, TH2 OU TH17, OU QUAL


PAPEL É ADOTADO PELAS CÉLULAS T REGULADORAS.
RESPOSTA IMUNE da GENGIVITE E PERIODONTITE
ESTÁGIOS DAS DOENÇAS PERIODONTAIS

APÓS 4 DIAS DE ACÚMULO DE PLACA


- Neutrófilos + ativação do componente C3 do complemento -> anafilatoxinas C3a e C5a que leva à ativação
dos mastócitos que irão libera TNF- α.

4-7 DIAS DE ACÚMULO DE PLACA


- A gengivite precoce ou estável + infiltração de macrófagos e linfócitos.

sistema imunológico EQUILÍBRIO MICROBIOTA

PLACA REMOVIDA MECANIMENTE = LESÃO RECUPERADA


RESPOSTA IMUNE da GENGIVITE E PERIODONTITE
ESTÁGIOS DAS DOENÇAS PERIODONTAIS

ESTÁGIO FINAL:
ESTÁGIO FINAL
- Células B; INFLAMATÓRIO por Fibroblastos estimulados por IL-1 β, TNFα, e a prostaglandina E2
secretam metaloproteases de matriz (MMPs).

TRATAMENTO = REMOÇÃO COMPLETA


RESPOSTA IMUNE da GENGIVITE E PERIODONTITE
ESTÁGIOS DAS DOENÇAS PERIODONTAIS

Estudos recentes têm mostrado o papel crítico do Th17 na manutenção dos tecidos orais. Indivíduos com
defeito genético na diferenciação Th17 são suscetíveis a infecções fúngicas orais e o excesso de resposta Th17
na gengiva promove a inflamação, levando à deterioração relacionada à patologia da periodontite. A condição
patológica da DP crônica representa uma patologia dominada por Th2.
(LIU et al., 2011 ; MOUTSOPOULOS et al., 2015 ; ESKAN et al., 2012 ; MOUTSOPOULOS et al., 2014)
INTERAÇÃO HOST-PATHOGEN E EFEITOS MOLECULARES NAS CÉLULAS
INTERAÇÃO DE P. GINGIVALIS COM CÉLULAS EPITELIAIS

O patógeno periodontal P. gingivalis infecta células epiteliais gengivais na cavidade oral, porém a quantidade
de aderência e invasão de P. gingivalis dependem de quais tipos de células humanas e cepas bacteriana
estaram presentes.

TAXA DE ADESÃO

0,5% a cepa -> W50 10,5% a cepa-> 33277 para células KB

A interação de células epiteliais com bactérias é dependente de uma ampla gama de fatores, e a própria
resposta da célula hospedeira é crucial para as cascatas de sinalização do hospedeiro.
INTERAÇÃO HOST-PATHOGEN E EFEITOS MOLECULARES NAS CÉLULAS
INTERAÇÃO DE P. GINGIVALIS COM CÉLULAS EPITELIAIS

P. gingivalis tem efeitos na expressão de miRNA em células hospedeiras que são RNAs não codificantes de
fita simples envolvidos em processos regulatórios, como degradação de mRNA e repressão translacional, e a
modulação de seus resultados de expressão na desregulação da proliferação e respostas imunes da célula
hospedeira.
(O'CONNELL et al., 2007 ; ABERDAM et al., 2008)
INTERAÇÃO HOST-PATHOGEN E EFEITOS MOLECULARES NAS CÉLULAS
INFLUÊNCIA DE P. GINGIVALIS EM CÉLULAS-TRONCO

As Células-tronco Dentárias Humanas (hDSCs) podem ser isoladas da polpa dentária e dos dentes decíduos
esfoliados, bem como da papila apical, ligamento periodontal e espécimes do folículo dentário.

Células-tronco e bactérias orais podem ser co-cultivadas em condições anaeróbias. Em seu sistema, os
microrganismos orais eram menos capazes de aderir a ou internalizar em células-tronco da medula óssea
humana (hBMSCs) em relação às células epiteliais gengivais.
(KRIEBEL et al., 2013)

As células-tronco do folículo dentário humano (hDFSCs) provocam uma resposta pró-inflamatória reduzida após
a infecção bacteriana, em comparação com as células diferenciadas.
(BIEDERMANN et al., 2014)
INTERAÇÃO HOST-PATHOGEN E EFEITOS MOLECULARES NAS CÉLULAS
INFLUÊNCIA DE P. GINGIVALIS INFECÇÃO NO SISTEMA IMUNOLÓGICO

sobrevivência acúmulo
neutrófilos
Citocinas pró- Neutraliza
 ros
inflamatórias p. gingivalis
P. gingivalis MODULA

Macrófagos Inibe a migração

MECANISMOS DE ESCAPE
- Capacidade de invadir células epiteliais;
- Desencadeamento da resposta imune -> colonização de tecidos profundos.
ASSOCIAÇÃO DE DOENÇA PERIODONTAL COM DOENÇA SISTÊMICA

Patobiontes orais específicos influenciam doenças sistêmicas relacionadas, como:


- Aterosclerose;
- Endocardite infecciosa;
- Diabetes;
- Resultados adversos da gravidez;
- Doenças respiratórias;
- Artrite Reumatóide, com várias hipóteses baseadas em dados epidemiológicos e experimentais.

Estilo de vida
Fatores comuns
PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
ASSOCIAÇÃO DE DOENÇA PERIODONTAL COM DOENÇA SISTÊMICA

ASSOCIAÇÃO

ARTRITE DOENÇAS
REUMATÓIDE PERIODONTAIS
ASSOCIAÇÃO DOENÇA PERIODONTAL E ARTRITE REUMATÓIDE

TRATAMENTO DAS PROGNÓSTICO DE


MELHORA
DOENÇAS PERIODONTAIS DOENÇAS SISTÊMICAS
DOENÇA PERIODONTAL E ARTRITE REUMATÓIDE
FATORES PREDISPONENTES COMUNS

IRF5 e PRDM1 são fatores de susceptibilidade compartilhados, ambos envolvidos no interferon-sinalização b, e


também associada a lúpus eritematoso sistêmico e doença inflamatória intestinal.
(SCHAEFER et al., 2014)
Links de autoimunidade mediada por bactérias orais PD e RA

DISBIOSE ORAL autoimunidade patogênica ARTRITE REUMATÓIDE

DOENÇA PERIODONTAL P. GINGIVALIS ARTRITE REUMATÓIDE


Links de autoimunidade mediada por bactérias orais PD e RA

Especulou-se inicialmente que a célula bacteriana e / ou toxina / subprodutos metabólicos podem entrar na
circulação sistêmica a partir de uma lesão localizada clinicamente assintomática contendo bactérias patogênicas
e se espalhar para locais anatômicos discretos, iniciando assim a doença.

(KUMAR et al., 2017)

Bactérias vivas orais nem suas toxinas / subprodutos metabólicos foram detectados no foco da articulação
reumatóide, embora o DNA de P. gingivalis tenha sido observado no líquido sinovial.

(REICHERT et al., 2013)


Significado Biológico DA CITRULINAÇÃO NO INÍCIO DA ra

Citrulinação é a conversão hidrolítica pós-tradução de peptidil-arginina em peptidil-citrulina via desaminação, um


processo que processa uma redução nas cargas positivas líquidas de uma determinada proteína, levando assim a
um aumento da hidrofobicidade, desdobramento da proteína e alterações intra e inter -interações moleculares.

(DARRAH et al., 2013)

REGULAÇÃO GÊNICA

CITRULINAÇÃO IMPACTA DIFERENCIAÇÃO TERMINAL

APOPTOSE
Significado Biológico DA CITRULINAÇÃO NO INÍCIO DA ra
O QUE DESENCADEIA A HIPERCITRULINAÇÃO NOS NEUTRÓFILOS?

Entre os vários estímulos que desencadeiam a ativação e morte de neutrófilos, estão:

- Formação de poros;
- Vias membranolíticas que envolvem a perforina; Induzem o fluxo de cálcio
- Complexo de ataque à membrana do complemento. intracelular

 TRANSITÓRIO NA CONCENTRAÇÃO DE CÁLCIO hipercitrulinação intracelular


ENVOLVIMENTO POTENCIAL DE PATOBIONTES ORAIS NA GERAÇÃO ACP

TOXINAS + ENZIMAS citrulinação de proteínas do hospedeiro


liberação de PADs

MATA NEUTRÓFILOS Citrulinação


AGGREGATIBACTER
LEUCOTOXINA DESREGULADA
ACTINOMYCETEMCOMITANS induz
hipercitrulinação
ENVOLVIMENTO POTENCIAL DE PATOBIONTES ORAIS NA GERAÇÃO ACP

Como uma suposta ligação entre PD e AR, o patobionte P. gingivalis expressa um PAD procariótico (PPAD),
que até agora é único entre os microrganismos. Em contraste com os PADs humanos, o PPAD não requer íon
cálcio para sua atividade de citrulinação de resíduos de arginina C-terminal.

(RODRIGUEZ et al., 2009; MCGRAW et al., 1999).

A citrulinação do EGF resulta em defeitos na modulação do ciclo celular. Como o EGF ativa a proliferação,
migração, reparo e regeneração das células epiteliais gengivais, sua citrulinação dificulta a regeneração do tecido
danificado. Como resultado, a modificação de proteínas humanas mediada por PPAD provavelmente induz uma
mudança biológica no ambiente local.

(PYRC et al., 2013)


Avaliações In Vivo de Funções PPAD Conectando PD e RA

A enolase citrulinada induz artrite experimental e mostraram que a enolase citrulinada por PAD humano ou
PPAD de P. gingivalis induz a produção de autoanticorpos em camundongos transgênicos DR4-IE.

(KINLOCH et al., 2011)

P. gingivalis cepa W83 de aumentar a CIA era dependente da atividade de PPAD. Além disso, a infecção com a
cepa de tipo selvagem, mas não com seu mutante nulo para PPAD, induziu níveis elevados de autoanticorpos
para o colágeno tipo II.
(MARESZ et al., 2013)
RELEVÂNCIA DOS ACPA’S NA PATOGÊNESE DA AR

Os osteoclastos expressam enzimas PAD em todos os estágios de seu desenvolvimento, enquanto proteínas
citrulinadas detectáveis também foram detectadas em sua superfície celular.

(HARRE et al., 2012; KRISHNAMURTHY et al., 2016)

Os ACPAs podem, portanto, se ligar a precursores de osteoclastos e induzir a expressão de IL-8, que atua como
um fator de crescimento autócrino e conduz a diferenciação em osteoclastos de reabsorção óssea maduros.

(KOPESKY et al., 2014)

Os achados não são suficientes para induzir a inflamação sinovial crônica.


(CATRINA et al., 2017)
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A P. gingivalis afeta as funções de várias células hospedeiras e manipula a resposta antimicrobiana do


hospedeiro, ocasionando disbiose e prolongamento de um estado inflamatório junto com dano ao tecido
periodontal. Além disso, descobertas recentes indicam que determinados patobiontes periodontais, como P.
gingivalis, têm um papel exacerbante na geração de ACPAs, o que foi confirmado por dados epidemiológicos
que mostram uma inter-relação entre DP e AR.
Atualmente não é possível concluir se patobiontes orais como P. gingivalis podem ser simplesmente
classificados como microbiota espectador ou se são iniciadores de doenças, com a consequência de que talvez o
tratamento profilático precoce possa prevenir doenças sistêmicas e crônicas tais como aterosclerose, endocardite
infecciosa, diabetes, resultados adversos da gravidez, doenças respiratórias e AR.
AGRADECEMOS A SUA ATENÇÃO!

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