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SENAI “A.

Jacob Lafer”

GISELE TALINE DOS SANTOS

NATALY AP. DA SILVA SANTOS

SEGUROS E MANUTENÇÃO NO TRANSPORTE DE CARGAS

TRANSPORTE DE CARGAS

SANTO ANDRÉ
2021
GISELE TALINE DOS SANTOS

NATALY AP. DA SILVA SANTOS

SEGUROS E MANUTENÇÃO NO TRANSPORTE DE CARGAS

Trabalho apresentado ao Curso de Operações


Logísticas da Instituição Senai “A. Jacob Lafer”.

Orientadora: Profª Ingrid Utramar Papasidio


Parolis

SANTO ANDRÉ
2021
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Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
1.SEGUROS E TRANSPORTE DE CARGAS ....................................................................... 5
1.1 Legislação sobre seguros de transportes e cargas ............................................. 5
1.2 Tipos de seguros .................................................................................................... 5
1.3 Apólices................................................................................................................... 7
1.4 Coberturas .............................................................................................................. 7
1.5 Sinistros .................................................................................................................. 8
2. TRANSPORTES DE CARGAS DE AÇO ......................................................................... 10
3. MANUENÇÃO DE TRANSPORTE DE CARGAS ............................................................ 12
3.1 Manutenção Preventiva ........................................................................................ 12
3.2 Manutenção Preditiva ........................................................................................... 13
3.3 Manutenção Corretiva .......................................................................................... 14
3.4 Terceirização ......................................................................................................... 15
CONSIDERAÇÕES................................................................................................................16
REFERENCIAS......................................................................................................................17
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INTRODUÇÃO

A logística de distribuição é uma atividade de suma importância em uma


empresa, pois reflete diretamente no sucesso de uma organização pois quando é
executada de forma eficaz, agrada seu cliente e consumidor final que é a razão da
empresa, seja ela prestadora de serviço ou comercializadora de produtos.
O estudo é composto por três capítulos, no primeiro abordaremos os seguros
de transportes, a legislação, tipos de seguros, apólices, coberturas e sinistro. No
segundo capítulo a importância do transporte seguro das cargas de aço e no terceiro
capítulo a relevância da manutenção dos meios de transporte.
Este trabalho tem como objetivo apresentar as principais características dos
seguros de transportes e cargas, o transporte adequado do aço e a importância das
manutenções dos transportes de carga.
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SEGUROS DE TRANSPORTES DE CARGA

Os seguros de transporte, é o mais complexo que os seguros de outras áreas,


possuem uma vasta área de cobertura. O seguro garante ao segurado um
ressarcimento pelos danos causados aos bens segurados durante o seu transporte
em qualquer que seja o modal escolhido para transporte da carga e a cobertura pode
ser estendida durante a permanência das mercadorias em armazéns.

1.1 Legislação sobre seguros de transporte e cargas

O seguro de carga garante ao segurado uma indenização em caso de sinistro


com bens ou mercadorias. A garantia pode valer para trajetos nacionais bem como
internacionais, tanto para situações de importação quanto de exportação. Sendo o
seguro em alguns casos obrigatório, a legislação que regula essas operações e
regulamenta a sua obrigatoriedade diz respeito tanto ao transportador quanto ao
embarcador.

1.2 Tipos de Seguros

Devido a variedade de modais e cargas que podem ser transportadas, existem


também um vasto leque de seguros. De acordo com o artigo 20 do Decreto-Lei nº
73/1966 e o artigo 10 do Decreto nº 61.867/1967, são obrigatórios o Seguro de
Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (também conhecido
como RCTR-C) — para transportadores — e o Seguro de Transporte Nacional — para
embarcadores. Na tabela 1 a seguir apresentaremos os tipos de seguros:
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Tabela 1 – Tipos de Seguros

TIPOS DE SEGUROS

O seguro de carga é obrigatório para


qualquer empresa transportadora
RCTR-C: Seguro de registrada na Agência Nacional de
responsabilidade civil do Transportes Terrestres (ANTT). Trata-se de
transportador rodoviário de uma apólice que garante ao transportador
carga rodoviário reembolso de indenizações por
acidentes, como colisões, capotagens,
tombamentos e incêndios.

Esse seguro é semelhante ao RCTR-C,


mas diz respeito a viagens ferroviárias e
RCTF-C: Seguro de garante o pagamento de indenizações em
responsabilidade civil do caso de danos materiais aos bens de
transportador ferroviário terceiros. Ainda, é válido para o território
nacional e não é um seguro transporte de
carga obrigatório.

Destinado a empresas que têm autorização


RCTA-C: Seguro de do Departamento de Aviação Civil para
responsabilidade civil do transportes aéreos. Ele cobre danos a bens
transportador aéreo de terceiros causados por diferentes
motivos.

Trata-se de um seguro de transporte de


RCTR-VI: Seguro de carga voltado a transportadores rodoviários
responsabilidade civil do em viagens internacionais. Ele protege o
transportador rodoviário — contratante em situações de perdas ou
Viagens internacionais danos a mercadorias pertencentes a
terceiros.

Trata-se de um seguro de transporte de


carga voltado a transportadores rodoviários
RCA-C: Seguro de
em viagens internacionais. Ele protege o
responsabilidade civil do
contratante em situações de perdas ou
armador — Carga
danos a mercadorias pertencentes a
terceiros.
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Como o nome indica, esse seguro de carga


não é obrigatório, porém, pode ser muito
RCF-D C: Seguro de
interessante. Ele garante a
responsabilidade civil
responsabilidade do transportador em
facultativo —
relação a perdas da carga em decorrência
Desaparecimento de carga
de diferentes tipos de situação, como
roubo, furto etc.

Fonte: Autor

1.3 Apólices

As apólices de seguro para transportes são uma forma de proteger o


transportador de alguns riscos no trajeto, como acidentes, roubos e avarias na carga.
Na apólice constam todas as condições gerais e particulares do seguro, assim como
as obrigações do segurado e do segurador. Nos seguros de transporte, são utilizados
três tipos de apólices (Funenseg, 1994):

a) Apólice Simples: visa cobrir apenas um embarque, sendo recomendada para


segurados que não efetuam embarque com frequência.
b) Apólice Aberta: recomendada para segurados que efetuam embarques com
frequência, estabelece as condições gerais e particulares que regem todos os
embarques.
c) Apólice Ajustável: concedida para segurados com grande movimento, estas
apólices têm vigência anual e seu ajustamento é feito trimestralmente com base nos
embarques efetivamente realizados, os quais o segurado compromete-se a informar
mensalmente.

1.4 Coberturas

Tanto nos casos em que o seguro de carga é obrigatório quanto naqueles em


que é facultativo, existem diferentes formatos de cobertura. Eles variam conforme a
combinação de ocorrências e podem incluir:
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Tabela 2 – Tipos de Coberturas

COBERTURAS
colisão, capotagem, abalroamento, tombamento,
Acidente
incêndio ou explosão do veículo transportador.

roubo durante o trânsito; desaparecimento total


Roubo
da carga com o veículo durante o transporte.
quebra, derrame, vazamento, arranhadura,
Avaria amolgamento, amassamento, queda e outros
eventos não oriundos de acidentes rodoviários
limpeza da via e/ou acostamento, contenção e
remoção de mercadorias e resíduos, utilização
Limpeza de pista de produtos para anulação de efeitos causados
pela mercadoria, limpeza e desinfecção do
compartimento de carga e tratamento e
destinação dos resíduos

Fonte: Autor

Há ainda outros itens importantes que podem ser adicionados ao contrato,


como a apólice de responsabilidade civil ambiental e o seguro de vida para os
motoristas. Além disso, as coberturas do seguro de transporte de carga também
poderão ser definidas pela natureza do bem ou da mercadoria.

1.5 Sinistros

De forma geral, os seguros são contratados para proteger o segurado de


determinados riscos. Nesse sentido, o sinistro é, precisamente, a ocorrência de uma
situação coberta pela apólice adquirida durante o seu período de vigência. Trata-se
especificamente de eventos, nos quais o bem segurado — nesse caso, a carga —
sofre algum tipo de dano previsto no plano de seguro de transporte de carga
contratado pelo transportador ou embarcador.
A maioria dos acontecimentos que resultam em sinistro de transporte de carga
é caracterizada por acidentes, imperícia, negligência. Aqui, estamos falando de
quedas, colisões, tombamentos, avarias e incêndios durante o carregamento ou
transporte, ou seja, situações cobertas pelo RCTR C. Ainda, o roubo ou furto da carga
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também é tido como um sinistro frequente no setor. Isso porque, infelizmente, esses
episódios são comuns, sobretudo, nas estradas brasileiras, logo, o seguro RCF DC é
considerado muito importante. Além disso, existem, sinistros de carga referentes a
modalidades específicas de viagem, como incidentes relacionados a encalhe,
naufrágio e inundação, no caso do transporte marítimo.
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TRANSPORTES DE CARGA DE AÇO

O transporte de cargas é uma das etapas mais fundamentais para qualquer tipo
de negócio ligado à produção ou distribuição de elementos. É somente graças a ele
que o cliente, seja ele uma empresa ou uma pessoa física, poderá ter em mãos aquilo
que comprou.
Quando se trata de cargas de aço o transporte deve seguir algumas
especificações tais como o equipamento de amarração deve oferecer segurança na
operação, não pode danificar a carga e precisa atender as solicitações de esforço
comuns no trajeto, como frenagens bruscas, curvas e acelerações. Cassiolato
observa que, a partir desta orientação, a escolha entre cabos de aço, cintas de
poliéster ou correntes de aço para amarrar a carga, deve levar três fatores em
consideração:
• Tipo de carga. Para determinar o equipamento pelo tipo de carga, deve-se
optar por aquele que não agrida a peça a ser amarrada e que melhor se adapte
a suas características, como dimensão e peso.
• Sistema de amarração. As amarrações de carga podem ser fixadas em dois
formatos, por atrito (aquele que envolve a carga) ou por amarração direta,
quando o equipamento de amarração liga o ponto de ancoragem diretamente
a carga.
• Carroceria utilizada / Ponto de ancoragem / Proteções da
carroceria. Através da carroceria e da distribuição de carga, temos alguns
equipamentos mais adequados para suas dimensões e características.

Abaixo podemos destacar as formas para a amarração adequada para


chapas de aço

• Chapas de aço de vários tamanhos – as de menor dimensão devem,


normalmente, ser carregadas em cima e na parte da frente do veículo contra
o painel de proteção da cabine ou outro dispositivo de travamento, de modo
a que não possam oscilar frontalmente.
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• Chapas metálicas “oleadas” – devem ser agrupadas em um só fardo e ser


amarradas primeiro entre si e só depois fixar o fardo na carreta.

• Chapas planas – podem, por vezes, ser carregadas e fixadas nos paletes.

• As cintas para amarração das chapas de aço – normalmente a


amarração de cargas em chapas metálicas se dá com a utilização de cintas
de poliéster, que apresentam maior área de contato com a peça. Deve-se
levar em consideração a utilização de luvas de proteção para evitar o contato
com o canto vivo das chapas metálicas com as cintas de poliéster. A
quantidade e o espaçamento entre as cintas podem variar de acordo com
as dimensões e peso das chapas metálicas.

• O risco dos cabos de aço nesta operação – neste caso, os cabos podem
se deformar pelo ângulo utilizado, não oferecendo tanta área de contato com
a peça como a cinta de poliéster, devendo ser utilizada uma quantidade
maior de cabos de aço para efetuar a fixação correta.

• O uso de correntes de aço – as correntes podem danificar as bordas das


chapas, não sendo indicadas para tal situação se forem de baixa espessura.
Correntes de aço são indicadas para amarração de chapas grossas, acima
de uma polegada (1”) de espessura.

Seguindo a orientações preestabelecidas é possível garantir a segurança de


todos na via, do transportador e da carga.
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MANUTENÇÃO DE TRANSPORTES DE CARGAS

Com uma das maiores malhas rodoviárias do mundo, o Brasil possui extensa
frota de veículos rodoviários. Metade de toda a carga transportada no país é feita
através destas rotas - pavimentadas ou não, algumas em péssimas condições,
acelerado o desgaste dos veículos. Para evitar tamanho dano, é necessário um
controle adequado de manutenção. O transporte de cargas realizado no país pode ser
feito através de cinco modalidades: o aéreo (com aviões comerciais), rodoviário,
aquaviário ou marítimo, ferroviário e dutoviário.
Cada uma dessas modalidades possui características próprias quanto à
operacionalidade, à estrutura necessária e os custos implicados, fazendo com que
cada forma de transporte de carga se torne mais adequado a produtos e operações
determinadas. Basicamente, o custo do transporte de carga é semelhante em todo o
mundo, assim, o transporte de carga por via aérea tem o maior custo, seguido pelo
transporte rodoviário, ferroviário, o dutoviário e finalmente, o de menor despesa, o
transporte aquaviário.
Os custos dos transportes de carga refletem às características de cada
modalidade, como tempo de entrega, disponibilidade e frequência. O presente artigo
trata do transporte rodoviário (tanto de cargas, quanto de passageiros), os diferentes
tipos de manutenções empregados e a sistemática utilizada por uma empresa do
segmento de transporte rodoviário de passageiros. É de primordial importância que o
sistema de gerenciamento da manutenção tenha como principal característica a
disponibilidade de meios para garantir a transferência automática de dados, a
distribuição para outros setores e o retorno da informação (feedback). Recursos
valiosos quanto à realização das revisões, manutenções e o rápido retorno do veículo
a ativa.
1.6 Manutenção Preventiva

Manutenção preventiva é uma intervenção de manutenção prevista, preparada


e programada antes da data provável do aparecimento de uma falha (MONCHY,
1989). Manutenção preventiva é aquela que é realizada com o objetivo de evitar a
ocorrência de avarias, ou seja, atua-se antes da falha ocorrer (CABRAL, 2006). A
manutenção preventiva é executada em duas condições distintas. A primeira delas
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atua antes de completar um período estimado de vida útil de determinado componente


(PINTO; NASCIF, 2001). Essa intervenção de Preventiva Sistemática, onde os
trabalhos são planejados com periodicidade, tais que vários constituintes se mantem
a funcionar na parte inferior de sua vida útil CABRAL (2006). O segundo tipo de
manutenção preventiva realiza a abertura prematura de determinado componente
para a reposição (PINTO; NASCIF, 2001).
A manutenção preventiva é benéfica quando não é possível a realização de
uma manutenção preditiva, quando há aspectos relacionados com a segurança
pessoal ou da instalação que tornam mandatória a intervenção, por oportunidade em
equipamentos críticos de difícil liberação operacional, quando há riscos de agressão
ao meio ambiente ou quando houver sistemas complexos ou de operação contínua
(PINTO; NASCIF, 2001)
Dessa forma o Planejamento e Controle da Produção (PCP) consegue
trabalhar sob o calendário de paradas, não comprometendo a produção (VIANA,
2002). Já pensando pelo lado de custos, o uso desse método acaba sendo mais
custoso pelo fato de peças ou componentes são trocados ou reformados antes que
os seus limites de vida sejam alcançados. Por outro lado, a manutenção preventiva
acaba sendo mais vantajosa financeiramente que a corretiva pelo fato de as
incidências de falhas diminuírem, caindo assim a quantidade de paradas da linha de
produção, aumentado a disponibilidade do equipamento (XENOS, 2004).

1.7 Manutenção Preditiva

A manutenção preditiva se preocupa com as alterações que ocorrem no


comportamento normal do equipamento. Para chegar às informações que traduzem a
instabilidade do equipamento, há necessidade de estabelecer um diagnóstico sobre o
equipamento, que consiste em monitorar parâmetros (VIANA, 2002).
Para que essa manutenção seja de possível realização o equipamento deve
permitir algum tipo de monitoramento ou medição. Em função dos custos dessa
aplicação, um estudo deve ser feito a fim de analisar se é economicamente viável a
instalação do monitoramento, diagnóstico e programa de acompanhamentos (PINTO;
NASCIF, 2001).
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Entre as técnicas mais usadas para o monitoramento dos parâmetros dos


componentes se destacam os ensaios de Ultrassom; análise de vibrações mecânicas;
análise de óleos lubrificantes e termografia (VIANA, 2002). A vibração mecânica
consiste em um processo destrutivo, ocasionando falhas nos elementos de máquinas
por fadiga. A vibração de uma máquina é o resultado das forças dinâmicas que a
excitam. Essa vibração se propaga afetando todo o sistema. Colocando acelerômetros
em pontos estratégicos dos equipamentos, uma análise pode ser feita e consegue
determinar o estado funcional de determinado componente (VIANA, 2002).

1.8 Manutenção Corretiva

De acordo com a NBR 5462, a Manutenção Corretiva é a “manutenção


efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a colocar um item em condições
de executar uma função requerida” (VIANA, 2002)
Existem duas condições específicas que levam a manutenção corretiva, são
elas a ocorrência da falha e o desempenho deficiente apontado pelo
acompanhamento das variáveis operacionais (PINTO; NASCIF, 2001). As paradas
corretivas, são trabalhos de reparação de avarias que tenham surgido sem aviso
prévio, cuja oportunidade de intervenção não possa ter sido decidida pelo gestor
(CABRAL, 2006).
Quando a gerência decide realizar a manutenção quando ocorrer a falha no
equipamento, esse tipo de abordagem é chamado de manutenção corretiva planejada.
Mas quando a manutenção é feita com a correção da falha de maneira aleatória é
chamado de corretiva não planejada. Normalmente a manutenção corretiva implica
alto custos, como não existiu a previsibilidade de parada da produção, as falhas
podem comprometer a qualidade da produção. Além disso, quebras aleatórias podem
gerar consequências ainda piores para os equipamentos, já que podem comprometer
outros conjuntos ou partes dos equipamentos que estavam operando de maneira
correta (PINTO; NASCIF, 2001).
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1.9 Terceirização
A terceirização teve início na Segunda Guerra Mundial e tem como pais de
origem os Estados Unidos da América, em face da necessidade da indústria bélica,
que tinha como desafio o desenvolvimento dos armamentos, delegando assim, as
atividades de suporte a empresas prestadoras de serviços, porém, Giosa (1999)
mencionou que a consolidação se deu após o término da guerra, diante da
necessidade de as empresas se tornarem mais ágeis no mercado buscando resultado
com competitividade e qualidade.
As justificativas para a terceirização dos serviços de manutenção são
fundamentadas em quatro pontos, segundo Tavares (1996):
a) Liberação da empresa para cuidar de sua atividade fundamental;
b) Obtenção de especialização (tecnologia);
c) Melhoria da qualidade de serviços;
d) Redução dos custos operacionais.
A terceirização da manutenção dos transportes de carga implica em alguns
cuidados, tais como a contratação de empresas que possuam boas referências,
fiscalização na qualidade do trabalho realizado, planejamento, ter independência da
empresa contratada, deste modo é possível investir na terceirização da manutenção
sem atingir os resultados e a identidade da empresa.
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CONSIDERAÇÕES

A partir de toda a pesquisa realizada foi possível verificar a importância dos


seguros no transporte de cargas, sua obrigatoriedade e suas diversas coberturas, que
proporcionam ao transportador e ao dono da carga uma segurança maior durante todo
o processo de movimentação da carga e até sua estadia no depósito. Destacamos
também a importância do transporte adequado de cargas de aço, as diversas formas
de transporte e materiais de fixação da carga. Apresentamos também os tipos de
manutenção e sua importância no bom funcionamento do serviço prestados e as
formas de aplicação, e verificamos que veículos com a manutenção em dia são menos
suscetíveis à ocorrência de falhas mecânicas ou a quaisquer outros tipos de
problemas que possam ocasionar acidentes. Com isso concluímos que os seguros e
os tipos de manutenção adequados a cada tipo de carga tornam o transporte muito
mais seguro para a carga e, principalmente, para o condutor do veículo.
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REFERÊNCIAS

CABRAL, J. S. (2006). Organização e Gestão da Manutenção. LIDEL - Edições


Técnicas LTDA.

Equipamentos de amarração para diferentes tipos de cargas. Disponível em


https://trucao.com.br/como-escolher-os-equipamentos-de-amarracao-de-carga/.
Acesso em 23/09/2021

GIOSA, L. A. Terceirização: uma abordagem estratégica. São Paulo: Pioneira,


1999.

Manutenção do Sistema de transporte rodoviário. Disponível em:


https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/8107/2/ManutencaoSistemaTransporteRodoviario.pdf.
Acesso em 23/09/2021

MONCHY, F. (1989). A função da Manutenção - Formação para a Gerência da


Manutenção Industrial. São Paulo: Editora Durban Ltda.

PINTO, A. K., & NASCIF, J. (2001). Manutenção: função estratégica. Rio de


Janeiro: Qualitymark.

TAVARES, L. Excelência na manutenção. Salvador: Casa da Qualidade, 1996.

VIANA, H. R. (2002). PCM, Planejamento e controle da manutenção. Rio de


Janeiro: Qualitymark

XENOS, H. G. (2004). Gerenciando a Manutenção Produtiva: O Caminho para


Eliminar Falha nos Equipamentos e Aumentar a Produtividade. IDNG
Tecnologia e Serviços LTDA.

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