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ABSTRACT
It will be presented in this work, the work safety's administration and health in a company of
passenger's transport, regular, urban placed in the city of João Pessoa / PB. The study was divided
in parts, so that, in the introduction we presented the bibliographical revision with a general vision
of the the work safety´s administration system in Brazil and the BS 8800. The second part talks
about the methodology in which the work was developed, embracing the bibliographical revision
concerning the theme; the rising of data through interviews and questionnaires, besides the direct
observation, and finally, the analysis of the situation. The third part includes all the characterization
of the company with the form of the work organization. The fourth and last part was dedicated to
the description and analysis of the work safety's administration and health used in the company,
making a parallel with the Rules of the Ministry of the Work and the BS 8800 and, some final
considerations.
1. Introdução
1.2. BS 8800
4.1.3. NR –6:
Esta norma aplica-se aos Equipamento de Proteção Individual – EPI, que é definido
como todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Fica a empresa obrigada a fornecer
aos empregados, sem custo adicional, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação e funcionamento.
Os EPI´s utilizados na empresa são: protetor auricular, protetor ocular, máscaras,
macacão de brim, avental, luva de couro, botas. O local onde o uso é exigido é na
manutenção, nas atividades da mecânica, lanternagem, pintura, eletricista e abastecimento.
Existe uma divergência considerável entre o discurso do técnico de segurança e do cipeiro
entrevistado quando perguntados sobre a forma de aquisição, distribuição e controle dos
EPI´s. O primeiro relatou que quando percebe a necessidade de EPI´s os solicita, a
diretoria de imediato emite a ordem de compra e assim que são adquiridos, são distribuídos
em número suficiente para todos; o segundo, pelo que pôde ser constatado mais verdadeiro
através da própria observação efetuada falou que a maioria dos EPI´s não são individuais,
as quantidades são insuficientes e não há manutenção e higienização periódica, o que leva
muitos a não usá-los com receio até de contrair alguma doença. O cipeiro no seu discurso
também revelou a ineficácia das palestras educativas para o uso dos EPI´s; além da demora
em adquirir os equipamentos. Estes não são fiscalizados com relação a qualidade e
manutenção.
4.1.4. NR – 7:
A NR – 7 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de
todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com a finalidade de
promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
O PCMSO existente foi coordenado pelo médico contratado, e o responsável pela
sua execução é o técnico de segurança supervisionado pelo médico. Segundo o técnico,
eles realizam todos os exames requeridos no PCMSO.
4.1.5. NR – 9:
Esta norma diz respeito a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte
de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores do Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, objetivando a preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.
O PPRA desta empresa foi elaborado em 1996 por um engenheiro de segurança do
trabalho e vem sendo reformulado anualmente pelo técnico, porém foi observado que essa
reformulação não é tão atual quanto o relatado. Verificou-se que o PPRA 2000 ainda não
havia sido reformulado e de 2001 estava fora de cogitação, o que revela o descaso
existente. O que pôde ser constatado é que a empresa faz do PPRA o seu sistema de gestão
de segurança.
4.1.6. NR – 12:
4.1.7. NR – 17:
4.1.8. NR – 23:
Esta norma estabelece que todas as empresas deverão possuir proteção contra
incêndio; saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de
incêndio; equipamento suficiente para combater o fogo em seu início e pessoas adestradas
no uso correto desses equipamentos.
Segundo o técnico, o treinamento contra incêndio é realizado a cada 6 meses
especialmente para equipe de manutenção; mas foi verificado que esse treinamento na
realidade não é extensivo aos motoristas, cobradores e demais membros da empresa, com
pouquíssimos deles sabendo usar um extintor. Dois dias antes da visita aconteceu um
incêndio em um ônibus que o destruiu por completo na própria garagem da empresa e
nenhuma atitude foi tomada de imediato para cessar o fogo. Outras características
importantes para serem mencionadas são: inexistência de sinalização para indicar as saídas
e de sistemas de alarme, detecção e combate automático; os dois reservatórios c/
capacidade de 2.000 litros, localizados junto a bomba abastecedora e borracharia são
utilizados para lavagem dos ônibus e as mangueiras são do tipo comum.
4.1.9. NR – 24:
4.2.5. Auditoria:
5. Conclusão:
De acordo com o que foi observado e relatado nas entrevistas e questionários pode-
se verificar o desconhecimento sobre o quê é, como funciona e quem participa de um
sistema de gestão de segurança nesta empresa. O que se procura realizar é o mero
cumprimento da legislação, e ainda assim, inadequadamente. A falta de envolvimento,
compromisso e interesse da alta gerência com a política de segurança e higiene do trabalho
ficou evidenciada nos discursos, além do despreparo daquele que estava a frente do
SEESMT, confirmando a teoria de que o empresariado está sempre pouco preocupado com
as ações desenvolvidas neste departamento, relegando a este um papel secundário na
organização.
A estrutura altamente verticalizada e burocrática favorece a permanência desse
modelo de organização, onde se procura beneficiar a empresa e os trabalhadores ficam à
margem desse processo.
Para a elaboração de um sistema de segurança e higiene do trabalho nesta empresa,
sugere-se que primeiramente a mesma tente cumprir pelo menos a legislação vigente, para
a partir de então realizar uma avaliação ambiental interna da organização, buscando
conhecer os pontos fortes e fracos em relação à segurança e saúde do trabalho e, baseado
nisto, efetuar o planejamento estratégico, considerando também os fatores ambientais
externos, para que as ações sejam planificadas de forma integrada e coerente.
6. Referências Bibliográficas: