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CURSO: ADMINISTRAÇÃO
1.1. INTRODUÇÃO
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no mesmo solo, as lanchonetes Mac Donald´s que geram o custo de oportunidade dos
postos de saúde e escolas que poderiam ser construídos em seu lugar etc.
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Revolução verde. Processo de aumento da produtividade de cereais básicos como trigo, arroz e milho,
desenvolvido a partir dos anos 50, com financiamento de institutos de pesquisa norte-americanos em áreas
experimentais na América Latina e Ásia. Foi idealizado para permitir que a agricultura dos países em
desenvolvimento aumentasse sua produção sem que fosse necessário mudar a estrutura da propriedade rural por
meio de reforma agrária.
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1.3. PARA QUEM PRODUZIR?
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2.1. ECONOMIA DE MERCADO
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O capitalismo é descrito como um sistema de mercados livres, operando sob condições de concorrência:
concorrência entre vendedores e bens similares, para atrair clientes; concorrência entre compradores, para
garantir os bens que desejam; concorrência entre trabalhadores, para obter empregos; concorrência entre
empregadores, para garantir trabalhadores.
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Esse é o conceito de "Mão Invisível" desenvolvido por Adam Smith em seu livro Riqueza das Nações. Significa que
existe uma coordenação invisível que assegura a consistência dos planos individuais em uma sociedade em que
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Nesse tipo de sistema econômico, os consumidores e empresas, agindo
individualmente, interagem através dos mercados acabando por determinar o que e
quanto produzir, como produzir e para quem produzir.
predomina um sistema de mercado. Assim, em uma economia de mercado, nenhum agente econômico (individuo
ou empresa) se preocupa em gerenciar o funcionamento do sistema de preços. Preocupam-se, sim, em resolver
isoladamente seus próprios negócios. Agindo dessa forma egoísta, no conjunto, a sociedade resolve
inconscientemente os problemas de que o que e quanto, como e para quem produzir.
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todinho baseado nos sinais dados pelos preços formados nos diversos mercados,
como um sistema de semáforos para controlar o trânsito.
A esse mecanismo de preços automático e inconsciente é que dá o nome de
"Sistema de Preços".
Outro exemplo: Suponha-se agora que por uma razão qualquer todos os homens
desejem uma maior quantidade de camisas. Se a quantidade disponível for limitada e
inferior à procurada, então a disputa entre os indivíduos para a aquisição de camisas
acabará por elevar o seu preço, eliminando os que não tiverem meios de comprar.
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Corri a alta do preço, mais camisas serão produzidas, podendo posteriormente baixar o
preço. Da mesma forma, imagine-se que há um excesso de sapatos no mercado, além
da quantidade procurada. Como resultado da concorrência entre os vendedores o seu
preço baixará. Um preço mais baixo estimulará o consumo de sapato e os produtores
procurarão ajustar-se à quantidade adequada.
Sintetizando:
Força dos sindicatos sobre a formação de salários (os salários também são
preços, que remuneram os serviços da mão-de-obra);
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Subsídio: Tecnicamente, pode ser definido de várias formas: 1) benefícios a pessoas ou a empresas, pagos pelo
governo, sem contrapartida em produtos ou serviços; 2) despesas correspondentes à transferência de recursos de
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o Política salarial (fixação de salário-mínimo, reajustes, prazos de dissídios
etc);
o Impostos e subsídios;
o Política cambial.
d) o mercado sozinho não promove perfeita distribuição de renda, pois, como vimos, só
participa da distribuição do que é produzido aquele indivíduo que possui renda
suficiente para pagar o preço de mercado.
uma esfera do governo em favor de outra; 3) despesas do governo visando à cobertura de prejuízos das empresas
(públicas ou privadas) ou ainda para financiamento de investimentos; 4) benefícios a consumidores na forma de
preços inferiores que, na ausência de tal mecanismo, seriam fixados pelo mercado; 5) benefícios a produtores e
vendedores mediante preços mais elevados, como acontece com a tarifa aduaneira protecionista; e 6) concessão de
benefícios pela via do orçamento público ou outros canais. De maneira geral, os subsídios se dividem em diretos e
indiretos
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Preço Mmínimo: Também conhecido por preço de garantia, fixado pelo governo para os diversos produtos
agrícolas. Essa política tem diversos objetivos: 1) dinamizar a agricultura e garantir a normalidade do
abastecimento; 2) aperfeiçoar a comercialização; 3) atenuar a oscilação dos preços de mercado, manipulando os
estoques já formados; 4) orientar a atividade do agricultor a partir de dados sobre o mercado nacional e
internacional; 5) garantir o agricultor contra pressões baixistas; 6) fornecer ao agricultor, por meio de operações de
financiamento com prazo de seis a dez meses, condições de esperar melhores preços; 7) neutralizar uma excessiva
transferência de renda da agricultura para outros setores devido a uma eventual queda de preços agrícolas,
contribuindo, desse modo, para o desenvolvimento da economia global.
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São todas críticas pertinentes, que justificam inclusive a atuação do governo para
complementar a iniciativa privada e regular alguns mercados, fixar salário-mínimo,
preços mínimos na agricultura etc. Entretanto, muitos mercados comportam-se mais ou
menos num sistema de concorrência quase pura. Afinal, centenas de milhares de
mercadorias são produzidas e consumidas por milhões de pessoas, mais ou menos por
sua livre iniciativa e sem uma direção central. O mercado hortifrutigranjeiro, por
exemplo, aproximasse bastante desse modelo.
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Escola Marxista: Escola de pensamento econômico fundada por Karl Marx e Friedrich Engels.
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Identificadas às disponibilidades existentes, fixam-se as metas de produção, ou
seja, as quantidades a serem produzidas de cada bem procurando, na medida do
possível, atender as necessidades de consumo da sociedade. Equaciona-se, desta
forma, a questão "o que e quanto produzir".
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suponhamos que o custo de um aparelho de televisão seja de R$ 500,00. Se houver
uma procura muito grande por esse tipo de bem o governo pode estabelecer seu preço
em R$ 800,00. Desta forma o equilíbrio entre a oferta e demanda poderia ser
restabelecido, evitando-se, então, o mecanismo de racionamento.
Por pelo menos 100 anos, do final do século XVIII, com a revolução Industrial, ao
final do século passado, predominava um sistema de mercado muito próximo da
concorrência pura. No século XX, quando se tornou mais presente à força dos
sindicatos e dos monopólios e oligopólios, associada a outros fatores, como ao
desenvolvimento do mercado de capitais e do comércio internacional, a economia
tornou-se mais complexa.
A ocorrência de uma grande crise econômica, qual seja, a depressão nos anos
1930, mostrou que o mercado, sozinho, não garante que a economia opere sempre
com pleno emprego de seus recursos, evidenciando a necessidade de uma atuação
mais ativa do setor público nos rumos da atividade econômica.
Nos sistemas de economia mista, uma parte dos meios de produção pertence ao
estado (firmas públicas) e a outra parte pertence ao setor privado (firmas privadas).
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O estado, por exemplo, através das leis, pode proibir a produção de drogas; ao
fazê-lo, estará diretamente dizendo o que não deve ser produzido e, indiretamente,
aquilo que se pode produzir. A tributação também pode ser utilizada para sinalizar aos
produtores aquilo que deve ser produzido. É o caso da redução (e algumas vezes,
isenção) de impostos em alguns setores (indústria automobilística, por exemplo) e a
concessão de incentivos fiscais em outros. Outro instrumento de que dispõe o Estado
para operar com a mesma finalidade é o controle de créditos. Nesse caso, a concessão
de crédito subsidiado a determinadas atividades é um indicador de que o estado deseja
estimulá-las. Outra maneira de do estado intervir na questão "o que produzir" é através
de suas empresas públicas, que se destinam a garantir a produção de bens e serviços
necessários ao bem-estar coletivo (saneamento básico, transporte, combustível,
energia elétrica etc.) e que o setor privado não se interessa ou não tem condições de
explorar uma vez que exigem elevados e apresenta retorno lento. Não se pode
desconsiderar, também, o papel do estado no tocante às suas despesas, uma vez que
ele é o maior comprador de bens e serviços do sistema econômico. Desta forma,
quanto o estado executa obras tais como a construção de estradas e pontes ele está
automaticamente dizendo ao setor privado que deseja que sejam produzidos os
materiais necessários à execução de tais obras (cimento, aço etc.).
b) Como Produzir?
Entretanto, aos detentores de renda mais baixa o estado oferece ensino gratuito,
assistência médica, assistência jurídica, além de outros serviços a que essa camada da
população, em função do seu baixo poder aquisitivo, não tem acesso.
Exemplos:
i) Quando o estado executa obras, tais como a construção de estradas e pontes, ele
está automaticamente dizendo ao setor privado que deseja que sejam produzidos os
materiais necessários à execução de tais obras (cimento, aço etc);
ii) O estado, por exemplo, através do código penal proibir a produção de drogas; ao
fazê-lo, está diretamente dizendo o que não deve ser produzido e, indiretamente, aquilo
que se pode produzir;
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iii) Complemento da iniciativa privada: são investimentos em infraestrutura básica
(energia, estradas, etc.), o qual, eventualmente, o setor privado não tem condições
financeiras de assumir, seja pelo elevado montante de recursos necessários, seja em
virtude do longo tempo de manutenção do investimento, até que venha a propiciar
retorno sobre o capital investido.
iv) Fornecimento de bens públicos: são bens gerais, fornecidos pelo Estado que não
são vendidos no mercado: Ex: justiça, segurança nacional, etc.
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comunistas, como china e Rússia, têm aberto cada vez mais espaço para a atuação da
iniciativa privada.
Fontes:
PASSOS, Carlos Roberto Martins & NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. 5 ed.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
SANDRONI, Paulo. Novíssimo dicionário de economia. São Paulo: Ed. Best Seller,
1999.
VASCONCELOS, Marco Antônio de. Economia: Micro e Macro. 5 ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
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