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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DO SUL DO MARANHAO- UNISULMA

DIREITO CONSTITUCIONAL II
JUSTIÇA ESTADUAL

ABIGAIL
CLEVESSON JUNIOR
GEORGE TOCANTINS
RENAN DE SOUSA AGUIAR

IMPERATRIZ-MA
2021
ABIGAIL
CLEVESSON JUNIOR
GEORGE TOCANTINS
RENAN DE SOUSA AGUIAR

DIREITO CONSTITUCIONAL II
JUSTIÇA ESTADUAL

Trabalho para obtenção de nota,


referente ao 2º bimestre do 4º
período de direito, apresentado
sobre orientação do professor
Denisson Gonçalves Chaves.

IMPERTRIZ-MA
2021
RESUMO

Em primeira análise, é importante frisar que a função Poder Judiciário é garantir


os direitos individuais, coletivos e sociais e resolver conflitos entre cidadãos, entidades
e Estado. Para que isso ocorra, ele possui autonomia administrativa e financeira que
são garantidas pela Constituição Federal.
A Justiça Estadual tem como função fazer o julgamento das ações que a Justiça
Federal não tem competência para julgar, comum ou especializada. É, deste modo,
competência residual. Outrossim, alguns Estados possuem sua Justiça Militar, na qual
a função é julgar os crimes próprios cometidos pelos policiais militares.
Segundo levantamento do Justiça em Números 2014, do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ), em 2013 a Justiça Estadual era responsável por 78% dos 95,14
milhões de processos.
INTRODUÇÃO

De início, é importante destacar que Poder Judiciário é regulado pela CF de


88 nos seus artigos 92 a 126. Ele é composto de diversos órgãos, com o Supremo
Tribunal Federal no topo. Este tem como função fundamental fazer com que a
Constituição seja cumprida. Após o STF está o Superior Tribunal de Justiça, que tem
como função fazer uma interpretação uniforme da legislação federal.
No sistema Judiciário brasileiro, existem órgãos que funcionam no âmbito da
União e dos estados, incluindo o Distrito Federal e Territórios. No campo da União, o
Poder Judiciário tem as seguintes unidades: a Justiça Federal, incluindo os juizados
especiais federais, e a Justiça Especializada composta pela Justiça do Trabalho, a
Justiça Eleitoral e a Justiça Militar.
A Justiça Estadual, que contém os juizados especiais cíveis e criminais, é de
competência de cada um dos 27 estados brasileiros e do Distrito Federal. Tanto na
Justiça da União como na Justiça dos estados, os juizados especiais tem competência
para julgar causas de menor potencial ofensivo e de pequeno valor econômico.
COMPOSIÇÃO

A Justiça Estadual (comum) é composta pelos juízes de Direito (primeira


instância) e pelos chamados desembargadores, que atuam nos tribunais de Justiça
(segunda instância), além dos juizados especiais cíveis e criminais.
E como visto anteriormente, cabe a Justiça Estadual processar e julgar qualquer
causa que não esteja sujeita à competência de outro órgão jurisdicional, seja ela da
Justiça Federal comum, do Trabalho, eleitoral e Militar. Entre elas estão a maioria dos
crimes comuns, ações da área de família, execuções fiscais dos estados e municípios,
ações cíveis etc.
Sendo assim, fica claro que a Justiça Estadual é o ramo do Judiciário que mais
recebe ações. Nesse contexto, está inserido o Tribunal de Justiça de São Paulo,
considerado o maior tribunal do mundo em volume de ações. A regulamentação da
Justiça Estadual está expressa nos artigos 125 a 126 da Constituição Federal.
Por fim, de acordo com o doutrinador Marcus Vinicius Rios Gonsalves em seu
livro de Direito Processual Civil Esquematizado, o termo Organização do Poder
Judiciário significa: “A Constituição Federal trata do Poder Judiciário nos arts. 92 a
126. Há dispositivos que tratam dos órgãos que o integram, da forma de composição
e investidura de cada um deles, suas competências, garantias e prerrogativas, bem
como das restrições impostas aos seus membros. É a Constituição Federal que indica,
portanto, quais são os órgãos judiciários, definindo-lhes a competência(...) A
competência das justiças especiais é apurada de acordo com a matéria discutida
(ratione materiae). A das justiças comuns é supletiva: abrange todas as causas que
não forem de competência das especiais.”
COMPETÊNCIA

Como previsto no ‘Art. 125. CF 88: “Os Estados organizarão sua Justiça,
observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. § 1º A competência dos
tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária
de iniciativa do Tribunal de Justiça.’’
Não é objetivo da constituição regulamentar por completo sobre a
organização da justiça do Estado, vai ser dever da constituição de casa Estado, todo
Estado na sua constituição estadual traz disposições mais detalhadas de como vai ser
feita a justiça Estadual, e têm-se também a lei de organização judiciária, que cada
Estado também possui, que determina de uma maneira bem específica sobre a justiça
de cada local. Somente o tribunal de justiça pode encaminhar um projeto de lei para
a assembleia dispondo sobre a alteração na organização da justiça Estadual, somente
o Tribunal de Justiça que possui iniciativa legislativa, é uma iniciativa privativa.
O Supremo Tribunal Federal é o órgão máximo do Poder Judiciário, foi
denominado como o interprete máximo da Constituição Federal, tem o desempenho
de Corte Constitucional, pois possui como objetivo maior de guardar a observância da
Constituição Federal.
A justiça Estadual tem competência residual, só irá ser competente quando
não se tratar de acontecimentos sujeito à Justiça Especial. A competência residual é
aquela que só pertence a União, e ela vai poder instituir por lei complementares
impostos residuais.
REFERÊNCIAS

• BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil do ano de


1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao
compilado.htm>. Acesso em: 05 jun. 2021.
• GONÇALVES, Marcos Vinícius Rios. Direito processual civil
esquematizado. – 7.ª ed., São Paulo: Saraiva, 2016.
• BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo:
os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. 4.ed. São
Paulo: Saraiva, 2013.
• LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 16 ed. rev. atual.
ampl. São Paulo: Saraiva, 2018
• Jus Brasil: tribunais superiores

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