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Abstract. The meaning of this work is to make a research about the maturity
of good estimates and metrics in Paraenses organizations but also to offer
some tools and methodologies to help the improvement the use of
measurements and encourage possible estimates. It is important to emphasize
that to conduct the study a questionnaire was developed based on expected
results of the model MPS.BR in regard estimates and metrics.
1. Introdução
1.1. Contexto do Trabalho
Segundo Kaplan (KAPLAN, 2004 apud OLIVEIRA, 2005), o que não se pode medir,
não se pode gerenciar. A frase traduz a necessidade, cada vez maior, que os atuais
gestores têm de se servir de metodologias e indicadores que lhes permitam estabelecer
objetivos, monitorar os resultados e verificar, de forma objetiva, como essas metas
propostas foram atingidas.
Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo apresentar a importância do
uso de estimativas e métricas dentro da gestão de gerência de projetos de software,
enfatizando a diferença entre medição e estimativa assim como os resultados esperados
dentro do modelo MPS.Br (Melhoria de Processo de Software Brasileiro), apresentando
recomendações para aplicação de estimativas e métricas através da descrição de
ferramentas de software específicas relacionadas ao tema e por fim apresentar uma
análise estatística da maturidade das organizações ou empresas de software paraenses
no uso de estimativas e métricas, através da elaboração e aplicação de um questionário
baseado nos resultados esperados no que diz respeito às recomendações do modelo
MPS.Br.
1.2. Justificativa
A falta de maturidade e até mesmo a falta de conhecimento sobre a importância do uso
de métricas e estimativas para se obter qualidade no desenvolvimento de software vem
ser o grande motivo para a elaboração deste trabalho, procurou-se verificar como as
empresas ou organizações paraenses vem desenvolvendo seus projetos no que cerne o
bom uso de estimativas e métricas.
1.3. Motivação
Devido a grande quantidade de questionamentos sobre como utilizar métricas e
estimativas para possíveis obtenções de sucesso em projetos de software, surgiu a
necessidade de se verificar como se encontra a maturidade das organizações paraenses
nesse meio. E quais os recursos para se chegar a um nível de qualidade.
1.4. Objetivo
Obter um levantamento da maturidade das boas práticas de métricas e estimativas em
organizações paraenses, tendo como base as orientações dos resultados esperados do
MPS.BR (Modelo de Processo do Software Brasileiro). Citar algumas ferramentas e
métodos para o uso de métricas e estimativas, bem como servir de apoio para que seja
dada a importância e mostrar a boa utilidade de medições para estimar projetos com
qualidade.
1.5. Organização do Trabalho
Este trabalho foi estruturado em sete capítulos, incluindo este, que foram
distribuídos como descrito a seguir:
Capítulo 1: introdução.
Capítulo 2: tem por objetivo fazer uma síntese sobre gerência de projetos,
passando pelas definições formais, suas formas e práticas, algumas das principais
atividades, bem como sua importância e sua relação com medição de software.
Capítulo 3: descreve conceitos de métricas e estimativas, como se relacionam,
as melhores práticas, a importância do uso em favor da qualidade e os cenários em que
podem ser utilizadas.
Capítulo 4: faz uma introdução ao MPS.BR descrevendo seu conceito, sua base
em modelos internacionais, das vantagens, motivação para criação do modelo e
descrição os níveis.
Capítulo 5: discursa sobre a análise da maturidade das empresas pesquisadas,
apresenta um resumo dos resultados esperados do MPS.BR que serviram de base para o
questionário, descreve sobre a estrutura do questionário avaliativo, organizações
avaliadas e a apresentação dos resultados.
Capítulo 6: trata das recomendações para aplicação de estimativas e métricas,
ferramentas que podem ser usadas, procedimentos e técnicas mais utilizadas.
Capítulo 7: faz as considerações finais do trabalho, abordando as principais
contribuições e limitações, enunciando as perspectivas para futuras pesquisas que
possam ajudar as empresas paraenses nas boas práticas de métricas e estimativas.
2. Gerência de Projetos
Hoje o uso de melhores práticas em gerenciamento de projetos já é encarada como um
fator de aumento de chances dos empreendimentos darem certo, pois é uma ação
estratégica de cada empresa. O entendimento do objetivo da gerência de projetos e sua
importância são esclarecidos por muitos autores.
Segundo (PMI, 2004), o gerenciamento de projetos é a aplicação de
conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de
atender aos seus requisitos.
Essa atividade tem como foco principal identificar e descrever as atividades que
serão executadas para atingir o objetivo especificado na Proposta (Ciclo de Vida
detalhado) e estimar o tempo e custos relacionados a esse projeto. Portanto, pressupõe-
se que o cliente aprovou a proposta e foi firmado um contrato entre ambos.
Sucesso
Cancelados
Desafiados
53%
31%
Chaos Report
Segundo Kozak (1997, apud Oliveira, 2006), as métricas de software podem ser
classificadas de várias maneiras:
4. MPS.BR
O MPS.BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro) é um modelo de qualidade
de processo de software direcionado à realidade do mercado de pequenas e médias
empresas de desenvolvimento de software no Brasil coordenado pela Associação para
Promoção da Excelência do software Brasileiro (SOFTEX).
Este modelo é baseado no CMMI (Capability Maturity Model Integration –
Integração de Modelos de Maturidade da Capacidade para Desenvolvimento), nas
normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504 e na realidade do mercado brasileiro.
Uma das principais vantagens do MPS.BR é seu custo reduzido de certificação
em relação às normas estrangeiras, sendo ideal para micro, pequenas e médias
empresas.
O projeto tem apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, da Financiadora de
Estudos e Projetos (FINEP) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
4.1. Motivação para criação do MPS.BR
Porém, o custo de uma certificação para uma empresa pode ser de até US$ 400 mil,
o que se torna inviável para empresas de micro, pequeno e médio porte. Então,
através da uma parceria entre a SOFTEX, Governo Brasileiro e Universidades,
surgiu o projeto MPS.BR (Melhoria de Processo do Software Brasileiro), que é a
solução brasileira compatível com o modelo CMMI, está em conformidade com as
normas ISO/IEC 12207 e 15504, além de ser adequado à realidade brasileira.
4.2. Descrição geral do Modelo
O MPS.BR está dividido em três (3) componentes (Figura 5): Modelo de Referência
(MR-MPS), Método de Avaliação (MA-MPS) e Modelo de Negócio (MN-MPS). Cada
componente é descrito por meio de guias e/ou de documentos do MPS.BR.
5. Análise da Maturidade
5.1. Resultados Esperados do MPS.BR
De acordo com a análise feita nos guias de referência e de implementação do MPS.BR,
procurou-se verificar quais são os processos e resultados esperados que tratam de
estimativas e métricas. A Tabela 1 apresenta toda a base de análise.
Tabela 1. Estrutura dos resultados esperados
d) Ferramenta: GanttProject
Tipo: Livre Desenvolvedor:Projeto GanttProject
Com GanttProject você pode quebrar o seu projeto em uma árvore de tarefas e
atribuir os recursos humanos e financeiros que têm de ser alocados em cada
tarefa.
Você também pode criar dependências entre tarefas, como "essa tarefa não pode
começar até que esta tenha acabado".
GanttProject trabalha seu projeto usando duas cartas: Gantt chart de tarefas e de
recursos gráficos.
Você pode imprimir os seus gráficos, gerar relatórios em PDF e HTML, trocar
dados com o Microsoft(R) Project(TM) e aplicações de planilha eletrônica.
Disponível em: http://ganttproject.biz/
e) Ferramenta: Jmetric
Tipo: GPL Desenvolvedor: Swinburne
University of Technology
JMetric é um analisador de métricas. Este analisa arquivos de origem Java e
fornece métricas de qualidade e tamanho.
Disponível em:
http://www.it.swin.edu.au/projects/jmetric/products/jmetric/default.htm
f) Ferramenta: Scope
Tipo: Proprietária Desenvolvedor: Total Metrics
Permite um escalonamento de projeto usando IFPUG 4.2 análise por ponto de
função.
Disponível em: http://www.totalmetrics.com/function-point-software/scope-
project-sizing-software
g) Cost Xpert
Tipo: Proprietária Desenvolvedor: Cost Xpert
Implementa vários métodos de estimativa. A ferramenta utiliza dados coletados
de 7.000 projetos, comerciais e militares, para assegurar maior precisão nas
estimativas. Para estimar o tamanho do projeto, a ferramenta implementa uma
variedade de métodos. Pode-se utilizar linhas de código, pontos de função,
pontos de característica, métricas GUI, métricas de objeto e as abordagens
heurísticas top down e bottom up.
Além do ajuste dos direcionadores de custo do COCOMO II, a
ferramenta possibilita um ajuste ainda mais refinado da estimativa, baseado em
um conjunto de 8 fatores. Além dos relatórios de divisão de esforço por fases e
atividades, a ferramenta gera gráficos da estrutura de divisão funcional do
trabalho e gráficos de distribuição do esforço.
Disponível em: http://www.costxpert.com/en/index.html
h) Ferramenta: Softstar
Tipo: Proprietária Desenvolvedor: Soft Star
Para cálculo de estimativa de esforço, custo, prazo e distribuição de equipe. A
ferramenta implementa os modelos COCOMO original, Ada COCOMO e
COCOMO II. O tamanho do sistema pode ser expresso em pontos de função ou
em linhas de código. Após a inserção dos dados de pontos de função, deve-se
informar a linguagem escolhida para implementação do sistema. A ferramenta
Costar gera uma série de relatórios para estudo das estimativas calculadas.
Apresenta o relatório em detalhes da distribuição do esforço em fases e sua
duração. As ferramentas que implementam o modelo COCOMO levam em
consideração as atividades de Gerenciamento de Configuração e Garantia de
Qualidade de Software (CM/QA) na distribuição de esforço e cálculo de custo
do projeto.
Disponível em: http://www.softstarsystems.com/
i) Ferramenta: USC COCOMO II
Tipo: Gratuita Desenvolvedor: University of
Southern Califórnia
É uma implementação do modelo Post Architecture do COCOMO II. Ela
calcula esforço, prazo e distribuição do esforço e encontra-se disponível para
plataformas Sun Sparc Unix, Microsoft Windows e plataformas que habilitam a
linguagem Java. Os parâmetros dos direcionadores de custo podem ser
calibrados na ferramenta. Vários tipos de relatórios podem ser gerados pela
ferramenta.
Disponível em:
http://sunset.usc.edu/csse/research/COCOMOII/cocomo_main.html
j) Ferramenta: WinFPA
Tipo: Proprietária Desenvolvedor: CSP
CONSULTORIA & SISTEMAS
Software multi-usuário especializado em Dimensionamento e Planejamento de
Projetos de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas
Ideal para quem precisa criar:
-Histograma de Mão-de-obra;
-WBS;
-Cronogramas (alto-nível e detalhado);
-Análise de Riscos;
-Modelagem dos processos/dados;
-Simulações: Equipe, Duração, Prazo, Defeitos, Manutenção;
-Composição do Preço de Venda;
Principais funcionalidades:
- Contagem dos Pontos de Função;
- Geração do Histograma de Mão-de-obra;
- Simulações: Equipe e Duração;
- Geração da EAP(WBS): Estrutura Analítica do Projeto;
- Geração do Cronograma do Projeto: Macro e Detalhado;
- Comparativos entre projetos;
- Visão 3D do projeto;
- Exportações: XML, MS-Excel, ASCII, MDL, MPP 2002/03 (desktop);
- Importações: XML, ASCII, MDL, MPP 2002/03 (desktop);
- Análise de Riscos (disponível na versão CORPORATE);
- Composição do Preço de Venda;
- Determinação dos feriados nacionais;
- Distribuição do Esforço do Projeto;
- Estatística de Taxas de Entrega e Custos;
- Classificação do Tamanho do Projeto;
- Estimativa de Casos de Testes;
- Estimativa de Defeitos;
- Fluxo de Caixa mensal e acumulado;
- Assistente de Inclusão de funções;
- Revisor automático de parâmetros;
- WMM – Macro Modeler (modelagem em alto-nível);
- Cálculo da Taxa de Produtividade.
Disponível em: http://www.winfpa.com.br/index.htm
O primeiro obstáculo a ser superado para que tais ferramentas sejam utilizadas é
a efetiva implementação das métricas nas empresas desenvolvedoras de software para
poderem gerar os dados necessários e essenciais. O segundo é a obtenção de uma
ferramenta que auxilie o Gerente de Projetos de Software na compilação e analise dos
dados gerados, que não seriam poucos (MARTINHO, 2007).
6.2. Procedimentos e Técnicas
As diversas técnicas de estimativa de esforço de desenvolvimento do produto de
software descritas na literatura especializada obtêm em geral uma estimativa do valor da
métrica de software relacionada à quantidade de trabalho ou esforço a ser realizado.
Nesse sentido, algumas destas técnicas utilizam como entrada o valor de uma métrica de
software relacionada ao tamanho. É recomendável a utilização de mais de uma técnica
de estimativa a fim de comparar-se o resultado das diferentes técnicas e possibilitando
chegar a uma estimativa melhor (MACEDO, 2003).
De acordo com Martinho (2007), Existem diversas metodologias de métricas
como: Métricas orientadas a seres humanos, Métricas orientadas a função, Métricas
orientadas ao tamanho, Métricas de produtividade, Métricas de qualidade, Métricas
técnicas, etc.
A seguir é apresentada uma descrição de algumas metodologias:
a) GQM (Goal Question Metric).
Segundo (SOUSA; OLIVEIRA e ANQUETIL, 2003), o GQM baseia-se na
suposição de que para se medir de maneira eficaz, alguns objetivos devem ser
estabelecidos para que estes sirvam de rota para o estabelecimento de questões
que orientarão a definição de métricas em um contexto particular.
O objetivo do método GQM é caracterizar e fornecer um melhor entendimento
dos processos, produtos, recursos e ambientes e, assim, estabelecer bases para
comparação com trabalhos futuros (BRASILI, 1994 apud SOUSA; OLIVEIRA;
ANQUETIL, 2003).
b) PSM (Practical Software Measurement).
O modelo PSM surgir para auxiliar a gerência na mensuração de projetos de
software em relação a custos, prazos e requisitos, dentre eles: horas trabalhadas
no projeto, funcionalidades oferecida pelo projeto e ainda permitindo obter o
esforço do projeto e seu tamanho funcional através da contagem de pontos de
função. O PSM é uma abordagem para melhorar a maturidade dos processos de
desenvolvimento de software na sua qualidade e consequentemente dos seus
atributos (COPPOLA, 2008).
O PSM é um modelo para a estruturação da
mensuração em um projeto de software. De um ponto de vista prático, o PSM
procura resolver dois problemas: 1- como especificar formalmente as medidas a
serem usadas e 2- como conduzir o processo de medição. O PSM alcança esses
objetivos através de dois modelos: de informação e processo (AGUIAR, 2002).
Uma forma de melhor utilizar o PSM é utilizando a o PSM INSIGHT que é uma
ferramenta desenvolvida pelo departamento de defesa norte americano, junto
com o ASMO (Army Software Metrics Office), para a implantação do modelo
PSM. Atualmente na sua versão 4.2.2, a ferramenta auxilia profissionais para a
aplicação das técnicas PSM e para o acompanhamento de métricas (US ARMY,
2003 apud COPPOLA, 2008).
c)Estimativa por analogia
Segundo (TAVARES, 2005), pesquisas comprovaram que o julgamento
especialista é o método de estimativas mais comumente utilizado. Mas
comprovaram também que, em geral, o especialista utiliza a própria memória
para relembrar as estimativas de projetos anteriores necessárias para uma nova
estimativa. Isso ocorre porque, ou ele tem dificuldade de acesso aos documentos
dos projetos anteriores, ou não entende como tais projetos podem ajudá-lo.
Sendo assim, os riscos de erros desse método são menores quando uma equipe
de especialistas é adotada. Ou seja, um método mais estruturado de julgamento
especialista é a abordagem Delphi Banda-larga, que se utiliza de, no mínimo,
quatro especialistas por projeto.
d)Delphi
Requisitos detalhados são passados para especialistas para que cada um faça
uma avaliação privada e produza uma estimativa. Os resultados são coletados e
um resumo anônimo é produzido. Este resumo é então repassado para os
especialistas que refazem suas estimativas. Um coordenador decide quando um
nível suficiente de consenso foi atingido e a interação deve parar. Uma
explicação mais detalhada pode ser encontrada em (PMI, 1996 apud MACEDO,
2003).
A seguir é apresentada uma descrição de algumas técnicas para métricas:
a) LOC – Lines of Code
Segundo (PARO, 2005), a técnica de mensuração por linhas de código (LOC –
Lines of Code) é uma das medidas mais antigas para determinação do tamanho,
esforço e, conseqüentemente, produtividade no desenvolvimento de software.
Ela consiste basicamente na contagem da quantidade do número de linhas de
código de um programa de software. É uma técnica de fácil automação,
eliminando esforços manuais. Porém, é uma técnica que conta com muitas
desvantagens. Podemos citar, entre elas, o fato de que é inexato ter que medir a
produtividade de um projeto de desenvolvimento com a saída de somente uma
das fases (fase de codificação); a experiência do desenvolvedor, pois o número
de linhas de código pode variar de pessoa a pessoa; a diferença entre linguagens
(o número de linhas de código de uma aplicação desenvolvida em Cobol
certamente é diferente da quantidade de linhas de código da mesma aplicação
desenvolvida em linguagem C).
A seguir é apresentado alguns tipos de métricas:
a)Métricas de Halstead
Estima o esforço empenhado na programação. Ela baseia-se em medidas
objetivas de código, e está relacionada com a teoria da informação, possuindo as
seguintes qualidades mensuráveis, definidas para um dado programa codificado
em qualquer linguagem de programação.
b)Métricas de McCabe
Segundo (SILVA; GARCIA; RINALDI e PONTES, 2007) ainda nos meados de
1970, foi desenvolvida a métrica da “complexidade ciclomática” de McCabe,
baseada no número de condições de fluxo em um programa (em um conceito
estrito de complexidade).
A métrica de McCabe (MCCABE, 1976 apud TIMÓTEO, 2008) foi selecionada
por ter uma solida validação teórica baseada na teoria dos grafos, esta métrica
foi definida de modo independente de tecnologias, ou seja, ela pode ser aplicada
para qualquer linguagem de desenvolvimento de software.
c) Métrica de Pontos de Casos de Uso (PCU)
O Ponto de Casos de Uso (PCU) foi definido por Gustav Karner (KARN, 93
apud ANDRADE e OLIVEIRA) para estimar projetos OO (Orientado a
Objetos). O processo de contagem dessa métrica consiste de seis passos
conforme mostra o a Figura 8.
7. Conclusão
O Processo de Desenvolvimento de Software deve ser continuamente medido durante
seu desenvolvimento. Para isso é necessário criar uma “cultura” de medição e métrica
(desenvolvimento com bases técnicas), pois essa tarefa se estende a todos os
profissionais envolvidos no projeto.
Segundo Martinho (2007), o mais importante a ser ressaltado é que as métricas
devem ser muito bem feitas pelos gerentes de projetos e que devem ser mostradas de
uma forma clara e que todos possam entender os resultados gerados. Feito isso, o
resultado que se tem é um conjunto de dados que darão a idéia do processo e um
entendimento do projeto. Permitirá aos Gerentes de Projetos de Software aperfeiçoar e
melhorar o processo de desenvolvimento do produto e avaliar a qualidade do produto
que está sendo produzido. Mas o mais importante é que sem existir uma ferramenta que
auxilie os Gerentes de Projetos de Software na analise dos dados coletados através das
métricas podemos cair novamente em um dilema: existem métricas adequadas, mas os
dados coletados são tantos e a análise dos mesmos, complicada e demorada que os
Gerentes de Projetos de Software não as utilizam.
A pesquisa apresentada neste trabalho procurou mostrar o nível de maturidade
das organizações paraenses no uso de estimativas e métricas, o resultado foi satisfatório,
pois a grande maioria utiliza técnicas e ferramentas ao longo do desenvolvimento de
projetos, mas há uma grande necessidade de como utilizar de maneira mais correta
garantindo boas práticas e sempre procurando crescer no nível de qualidade.
Este trabalho fica como referência para esclarecer dúvidas no que envolve
processos, técnicas e ferramentas para medir e estimar o desenvolvimento de projetos de
software.
Para pesquisas futuras fica a necessidade de envolver um maior número de
organizações paraenses, obtendo com isso um verdadeiro quadro analítico da
maturidade dessas organizações, possibilitando fornecer uma maior visibilidade do
quanto é importante e onde precisa ser melhorado. Cabe também ressaltar que o
resultado dessa pesquisa poderá servir para elaboração de um estudo de caso para cada
organização paraense visando apresentar onde a empresa ou organização pode melhorar
no uso das melhores práticas de técnicas e metodologias. Quebrando esse paradigma no
que envolve o uso de métricas e estimativas de software.
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Informática e Estatística, orientado pelo Prof. Ricardo Pereira e Silva, Florianópolis-
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Apêndice A – Processos e Resultados Esperados
A partir da documentação
especificada de cada medida, todos
os procedimentos para coleta de
dados devem ser definidos para
MED3 - Os procedimentos
que os objetivos de cada medição
para a coleta e o
sejam atendidos. É importante que
armazenamento de medidas
a entrada dos dados, bem como a
são especificados.
integração com os processos sejam
automatizados para facilitar a
verificação, a validação e acesso a
essa base de dados.
De acordo com cada medida
especificada, será necessário criar
uma documentação com as
respectivas atividades e seus
MED4 - Os procedimentos
responsáveis, bem como
para a análise da medição
estabelecer um meio de
realizada são especificados.
comunicação com os participantes.
Esse processo facilitará uma
análise mais adequada e com
qualidade.
É necessário um monitoramento
GPR22 - (A partir do nível constante dos objetivos de cada
B) O projeto é monitorado subprocesso como qualidade e
para determinar se desempenho, se realmente estão
seus objetivos para qualidade sendo alcançados. É interessante
e para o desempenho do utilizar métodos que possam
processo serão atingidos. antecipar as chances de se obter
Quando necessário, ações resultados futuros, baseados nos
dados atuais ou históricos.
corretivas são identificadas.
O resultado do respectivo questionário faz parte do trabalho final para obtenção de título
do curso de Pós-Graduação em Gerência de Projetos de Software da Universidade
Federal do Pará ano 2008.
Questionário
Para estruturar os projetos a organização utiliza uma EAP (Estrutura Analítica de
1 Projetos) ou WBS (Work breakdown structure)? Caso Sim, Justifique ou
comente.
R:
4 A organização possui uma lista de possíveis riscos para os projetos, bem como
seus devidos impactos e tratamentos? Justifique ou comente.
R:
9 A coleta e análise dos dados dos projetos são realizados de acordo com o
cronograma? Caso Sim, Justifique ou comente.
R:
10 As informações produzidas são usadas para apoiar decisões do projeto indo de
acordo com os objetivos da organização? Caso Sim, Justifique ou comente.
R:
Os projetos possuem uma Gerência Estatística para analisar cada medida e técnica
13 utilizada, indo de acordo com os objetivos de qualidade e desempenho do projeto
e do processo respectivamente? Caso Sim, Justifique ou comente.
R: