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A Linguagem do Amor by Lola Salgado.


A Linguagem do Amor Esse livro está fazendo muito sucesso no wattpad, e em breve estará na Amazon (provavelmente no inicio de maio), já
esteve em primeiro na classificação de leitura feminina e atualmente está em segundo e já esta com 174K de leitura, já está com 31 capítulos
postados.
Primeiras impressões: Uma deliciosa comédia romântica que começou com que não quer nada e conquistou meu coração. Becca é uma garota
super estudiosa, sempre focada nos estudos, mas de repente aparece um certo professor e vizinho, o solitário e mal humorado Adônis que
começa a dividir lugar em seus pensamentos com os estudos, por mais que ela queira focar só nos estudos. O que ela não sabe é que ele usa esse
comportamento como um escudo para evitar se envolver com as pessoas, pois trás consigo fantasmas do passado, que noite após noite surgem
em forma de pesadelos. Os primeiros momentos entre os dois são tensos, mas logo nasce um companheirismo e afinidade entre os dois que fica
impossível esquecer os bons momentos que passam juntos, mesmo que ele na sala de aula continue a ser o professor "carrasco". Então ela fica
cada vez mais curiosa em conhecer mais sobre ele e desvendar seus segredos, saber por que tem horas que ele se mostra mal humorado e
arredio, mas logo em seguida se mostra preocupado e cuidadoso com ela. Lola tem uma escrita super gostosa, você não consegue parar de ler
(no caso tem que parar quando capítulo acaba e ficar esperando ansiosamente a postagem do próximo) e neste livro ela está usando uma
linguagem bem despojada cheia de bordões onde usa citações de Star Wars, GOT, Jogos Vorazes, Harry Potter etc, os quais a Becca é fã que
faz você dar boas gargalhadas. E tem os melhores amigos da Becca que também são personagens maravilhosos e junto com ela aprontam
algumas, que nos leva a relembrar bons momentos de nossa vida de estudantes. Então mesmo com os problemas de Adônis, a trama fica leve e
divertida.
Sinopse: Aos 17 anos, a única coisa que realmente importa para Rebecca é se formar com louvor na faculdade de Letras para, no futuro, realizar
o sonho de trabalhar em uma grande editora, perto de todos os livros de fantasia incríveis com as quais cresceu. Morando em uma nova cidade e
longe da proteção dos avós, por quem foi criada, ela lutará para não seguir os passos errantes da mãe. Estaria tudo nos conformes se não fosse o
murmurinho percorrendo os corredores da universidade: Adônis, o novo professor de Produção Textual, é um verdadeiro carrasco. Rude,
solitário e mal-humorado, ele tenta, na verdade, fugir dos fantasmas passados. A linguagem do amor é um romance intenso e turbulento, mas,
acima de tudo, uma história sobre dar uma nova chance para a vida quando tudo parece acabado.
Opinião da Autora: - O que você pode nos contar sobre sua experiencia no Wattpad? O que dizer dessa plataforma que mal conheço e já
considero pakas? Hahaha Ok, brincadeiras a parte, há um ano comecei a me aventurar pelo Wattpad e, de lá para cá, muito coisa bacana
aconteceu: O Advogado bateu a marca de 1 milhão de leituras; O Acusado ganhou o prêmio internacional Wattys, concorrendo com mais de 100
mil obras; e, além disso, conheci pessoas incríveis nessa jornada. Foi nele que encontrei os meus primeiros leitores e a interação sempre
representará uma etapa maravilhosa (e indispensável) para mim. É muito gostoso saber o que estão achando a cada parágrafo, a cada capítulo.
enfim, a cada pedacinho da história. Se quiser acompanhar essa história no Wattpad acesse o link aqui. Ou aguarde seu lançamento na Amazon,
fique de olho em minhas redes sociais que farei posts sobre o lançamento.
Resenha: A Linguagem do Amor | Lola Salgado.
Sinopse: Aos 17 anos, a única coisa que realmente importa para Rebecca é se formar com louvor na faculdade de Letras para, no futuro, realizar
o sonho de trabalhar em uma grande editora, perto de todos os livros de fantasia incríveis com as quais cresceu.
Morando em uma nova cidade e longe da proteção dos avós, por quem foi criada, ela lutará para não seguir os passos errantes da mãe.
Estaria tudo nos conformes se não fosse o murmurinho percorrendo os corredores da universidade: Adônis, o novo professor de Produção
Textual, é um verdadeiro carrasco. Rude, solitário e mal humorado , ele tenta, na verdade, fugir dos fantasmas passados.
A Linguagem do Amor é um romance intenso e divertido, mas, acima de tudo, uma história sobre dar uma nova chance para a vida quando tudo
parece ter saído dos eixos.
#OpiniãoEuAmo: Com toda certeza do mundo esse é um dos livros mais incríveis que já li . Eu não sei como a autora Lola Salgado fez, mas ela
arrebatou meu coração com “ A Linguagem do Amor”.
Que me fez ficar totalmente conectada com a história , que fez meu coração se partir em mil pedaços, que me fez ter todos os sentimentos
possíveis.
E eu acho que um dos motivos para o livro pegar a gente de jeito é a forma como a narrativa é construída, ele parece um romance real. As coisas
não acontecem do nada, a história de amor entre a Rebecca e o Adônis foi se desenvolvendo aos poucos.
Outra coisa que me chamou muito atenção é que a Becca apesar de ter 17 anos ela é muito madura e isso ajuda o relacionamento deles ser
maduro, saudável, que não acaba por qualquer briguinha e não tem choradeira sem motivos.
Ahh outra coisa é que “A linguagem do amor” foge do enredo aluno x professor , claro que eles tomam um certo cuidado, mas não é o foco.
O livro traz milhares de referências de Star Wars, tanto é que o apelido do Adônis é Chewbacca (Chewie para os íntimos).
Você também acaba se apaixonando pelos outros personagens, como os amigos e os avós da Becca. Só a mãe dela que é uma cobra.
Também queria dizer meus caros leitores que eu tenho que parar de ler esses romances no avião, porque eu queria morrer de chorar e NÃO
PODIA.
A Linguagem do Amor by Lola Salgado.
Um dia desses, rolou uma promoção doida (ou foi um bug?) na Saraiva: a cada R$ 70,00 em livros, ganharíamos R$ 10,00 em desconto. Por
livro! Achei meio louco, mas comprei uns livros mesmo assim. Menos de uma hora depois, a promoção acabou, o que nos levou à conclusão de
que, sim, era um erro de programação. Até achamos que a compra seria cancelada, o que faria sentido, mas a Saraiva honrou com seus
compromissos e mandou os livros. Ponto para ela, afinal o consumidor não pode ser culpado pelos erros da empresa, certo?
No meio dessa comprona estava “O Ar que Ele Respira” (resenha em breve aqui), livro que eu li rapidamente, apesar do tamanho, mas fiquei
muito decepcionada com o final. Muito mesmo. Tipo, MUITO. Me senti meio enganada, pois me prometeram um livro com vibe de história real,
contemporânea, possível, mas me deram um final tão… Enfim, terminei o livro me sentindo incompleta, sabem como é?
Eis que estava passeando pela Amazon, quando vi “A Linguagem do Amor”, que segue uma premissa semelhante ao OAQER (sim, eu sempre
uso siglas, me perdoem): um mocinho barbudo, bonitão, rude, possivelmente com um passado sombrio. Mas as semelhanças acabam aí. A
mocinha pode até ter um passado complicado, mas em nada se assemelha à protagonista de OAQER. Ufa. Não estou muito no clima de
mergulhar em desgraceira, confesso. Decidi apostar no livro de Lola Salgado, então. Melhor coisa que fiz no meio daquela ressaca.
O livro nos conta a história de Rebecca, uma jovem de 17-quase-18 anos com prioridades bem definidas na vida: fazer sua faculdade de Letras e
ir trabalhar em uma grande editora. Nada de meninos, nada de distrações, nada de nada. Eu, como uma pessoa formada em Letras e que trabalha
no mercado editorial, me senti representada e até um pouco orgulhosa. Afinal, é muito comum calouros que entram na Letras achando que pisar
no prédio do curso já te dá um ingresso para entrar na Companhia das Letras ou na Intrínseca, sabe? Becca, não. Ela quer entrar para trabalhar
nos bastidores! Vem, miga, vamos ser colegas e tomar café juntas! <3.
Eis que um professor surge na faculdade, dotado do kit preferido da mulherada desse final da década de 10 (me incluo nessa): barbudo,
desinteressado, gostosão. Ok, ele é um pouco rude demais, confesso que isso me incomodou, pois entre o desinteresse e a falta de educação há
um limite bem definido. Mas tudo bem, eu já comecei o livro imaginando que ele teria um passado sombrio (que nunca justifica a grosseria, mas eu
dou uma chance do amor pra ele, vai). Inclusive, o apelido que Becca dá para ele é Chewbacca, o que eu achei sensacional: peludo, imenso e
bronco.
Ao contrário do que li em umas avaliações negativas na Amazon (duas dentre 400 positivas, ARRASA, LOLA, VIADA!!), não achei que foi
abrupta a transição entre desinteresse grosseiro para interesse carinhoso, de verdade. Achei muito boa. Inclusive, ele começa a ser mais educado
com ela quando ocorre um evento que o relembra de seu passado ruim. Ou seja, faz sentido que ele se sinta na obrigação de ajudar Becca
naquele momento que ele conhece muito bem. Não é tipo "hoje te odeio, amanhã te amo".
Becca, como já disse antes, é uma adolescente-quase-adulta. E nesse pacote de New Adult, está incluída a maior de todas as características de
mocinhas de romance: ela é virgem. Mas, OPA! Não há nada de clichê na virgindade dela! Ela não “escolheu esperar”, tipo Anastasia Grey,
“nunca me senti assim antes”. Ela simplesmente não quis perder tempo com namoros, afinal, ela queria ao máximo se distanciar de sua mãe, uma
pessoa com óbvios problemas psicológicos, que a rejeitou desde a gravidez. Sua mãe é um pouco… dada, digamos assim, e como sempre tratou
a filha que nem um lixo, Becca, que a partir de certa idade passa a ser criada pelos avós, decide ser o oposto extremo dela. Faz TODO sentido
para mim. Não é uma virgindade imposta por motivos machistas, do tipo “precisa ser pura para ser uma mocinha”. É uma escolha com razões
nítidas e sensatas. Eu provavelmente teria feito o mesmo que ela.
Sim, não podemos esquecer também que não há uma idade certa para se perder a virgindade, vamos ser sinceros. Respeitando os limites do bom
senso em relação a faixa etária, ninguém é obrigado a entrar na faculdade transão. A vida não é American Pie. Eu, por exemplo, perdi a minha
com a mesma idade de Becca. Tenho amigos que perderam com 19, com 20, com 23. Cada um com seu tempo, com suas escolhas, poxa vida.
Enfim, voltando para a história, Adônis, o professor barbudão, mexe com as estruturas de Becca, mas não de um jeito zzzzzzzzzRONC. De novo,
Lola Salgado conseguiu pegar um clichê blé (aluna e professor, ODEIO, porque já rolou professor abusado pra cima de mim, então eu já
associo) e transformou em algo legal! Sem a coisa do macho poderoso ameaçador, sabe? Fez uma história que tinha muito para dar errado (ao
menos para mim, que não gosto dessa soma escolar-acadêmica), mas deu certo, e muito! Ponto para Lola!!
Claro que nem tudo são flores em uma resenha, certo? Não posso deixar de comentar algumas coisinhas que me incomodaram. Primeiro, o
excesso de referências. Lembram da tchuca de Cinquenta Tons de Cinza? Ela não falava toda hora o “holy cow”? Então, Becca toda hora fala
algo assim, mas com referências nerds: “Pelas barbas de Dumbledore”, “Pelo capacete de Ned Stark”, por aí vai. No começo, é engraçado, mas
depois é meio… muito. Mas é aquilo: ela tem 17 anos, é uma nerdzona, então acho que pode fazer um certo sentido. Só acho que a autora errou
um pouco a mão, sabe?
EDIT: A partir desse pedaço, a resenha falará sobre algo que a autora explicou. Vou deixar a explicação no final desse trecho pintado de cinza,
ok? Em segundo, estou até agora confusa com Adônis ter 25 anos, mas ser professor de universidade federal. Supondo que ele tenha entrado na
faculdade com 17 anos e concluído a faculdade com 21. Some mais dois anos de mestrado e quatro de doutorado, ele deveria ter, pelo menos,
27 anos. A não ser que ele fizesse o doutorado-cinco-anos, sabe? Quando a pessoa pula o mestrado e acrescenta um ano ao doutorado? Aí ele
deveria ter… Espera, sou de humanas. Vamos por partes: Entrou com 17 anos (o que já é meio prodígio, mas beleza). Saiu com 21. Entrou no
doutorado-cinco-anos, saiu com 26. Aí, até passar no concurso (a não ser que seja contrato), coloca pelo menos um ano aí. Isso sem considerar
os intervalos, né? Você não sai do mestrado e começa o doutorado no mês seguinte. Em geral, os professores universitários têm, no mínimo, 29
anos, e se começam a dar aula nessa idade, já são considerados avançados. Afinal, o combo 4+2+4 anos é real, e são pouquíssimas (quase
nenhuma) universidades que aceitam professores sem doutorado. Em federais, então. Em Letras, então!! OBS: A autora, fofa, entrou em contato
comigo e disse que a universidade em questão é uma das poucas que aceitam professores sem pós. Porém, como não somos obrigados a saber
disso, ela disse que vai consertar na próxima edição. Lola é uma das minhas crushs literárias, cá entre nós. :D Enfim, números, muitos números, eu
sou de humanas de verdade, sou péssima com eles. O ponto é: não tem algo errado aí não? A minha estranheza não para aí: Adônis está com
planos de fazer um troço lá (que não vou dizer para não dar spoiler), então ele está juntando dinheiro e… Espera. Ele já juntou. Uai, já conseguiu,
mesmo trabalhando há tão pouco tempo como professor? Esse moço deve ter um vira-tempo, na boa!
Mais um detalhe que me desagradou um cadinho: o tamanho do livro. Não me leve a mal, adoro livros imensos. Mas acho que esse livro poderia
ter sido dividido em dois. Uma duologia (melhor neologismo do mundo), sabe? Acho que a leitura seria mais fluida! PORÉÉÉÉM eu entendo
totalmente a escolha da autora. Sou autora também, sou revisora e sei como o mercado editorial independente funciona. Vou explicar para quem
não o conhece:
Em geral, os livros mais vendidos são aqueles chamados de oneshot: livros únicos, sem ser “duologia”, trilogia, série, etc. Muita gente tem
resistência a começar um livro de série, afinal, se for ruim, a pessoa vai ficar curiosa, né? Aí vai acabar lendo vários livros que não agradam só
para saciar a curiosidade. Entendo totalmente, já passei por isso e, confesso: não me animo muito com séries mais. Estou no #teamOneshot, no
momento.
Além disso, há leitores malvados que dizem que duologia é uma desculpa do autor para ganhar mais dinheiro. “Partiu o livro em 2 só para ganhar
o dobro!” Ou seja, o autor independente tem que ralar na boquinha da garrafa para agradar o máximo de leitores possível. Lola está totalmente
perdoada pelo livro imenso.
Fora esses detalhes que me incomodaram, posso afirmar que ALA é uma história de amor muito boa e muito bem temperada! E não digo isso por
cenas de sexo, não. Digo porque tem tempero! Afinal, de nada adianta o livro ter um milhão de cenas de sacanagem, mas não ter história, não ter
enredo, não ter… sabor! Salsichas batendo na bochecha da mocinha não são suficientes para tornar algo palatável.
Eu acho que se uma cena está no livro sem propósito, apenas por estar, então ela é descartável. Sério. Isso vale para cenas de sexo, cenas de
violência, diálogos, tudo. Se não há um propósito em narrar mil vezes as mil transas do casal, então elas são dispensáveis. Lola soube dosar isso
perfeitamente. Seu livro está longe de ser um livro hot (não que seria ruim se fosse um), as cenas de love são sutis e bem trabalhadas,
encaixadíssimas, com propósitos nítidos dentro da história. É um dos motivos para eu sentir sabor na história: não é só um pornô, o que é
louvável, conseguir ficar no topo da Amazon sem sacanagem explícita!! É a prova de que há tempero na história!
Tomperos, tomperos! Ao contrário do final de O Ar que Ele Respira, achei o final de ALA muito gostoso. Muito mesmo. Mais real, mais possível
do que o de sempre: largamos tudo um pelo outro, temos 7 filhos e moramos em uma casa com cerca branca. Gosto de finais sinceros, que você
sente que poderiam acontecer com amigos, com conhecidos, com você. Sabe? Terminei o livro com aquela sensação de How I Met Your
Mother (mas calma, o final não tem nada a ver com o da série, prometo!), de que nem toda história precisa seguir um roteiro pronto para ter um
final feliz. Ele pode, sim, ser feliz e ser surpreendente! Os desejos e carreiras podem mudar, as pessoas podem amadurecer, a vida é imprevisível,
e nem sempre isso é ruim. Amor é amor, independentemente de você ser CEO ou verdureiro, não?
A Linguagem do Amor é um dos melhores livros que li essa ano, uma aposta deliciosa para se ler em um dia frio, em um lugar confortável
(preferencialmente a cama), ouvindo Kimbra. Espero, de coração que a Verus (que, creio eu, seja o melhor selo para o casal ChewBecca -
melhor nome de ship do mundo) pesque esse livro e lance uma edição lindona, com capa fosca cartonada diva, como a capa de Os Doze Signos
de Valentina e de Vaclav & Lena (ok, nenhum dos dois é do selo, mas vocês me entenderam).
A Linguagem do Amor by Lola Salgado.
Um dia desses, rolou uma promoção doida (ou foi um bug?) na Saraiva: a cada R$ 70,00 em livros, ganharíamos R$ 10,00 em desconto. Por
livro! Achei meio louco, mas comprei uns livros mesmo assim. Menos de uma hora depois, a promoção acabou, o que nos levou à conclusão de
que, sim, era um erro de programação. Até achamos que a compra seria cancelada, o que faria sentido, mas a Saraiva honrou com seus
compromissos e mandou os livros. Ponto para ela, afinal o consumidor não pode ser culpado pelos erros da empresa, certo?
No meio dessa comprona estava “O Ar que Ele Respira” (resenha em breve aqui), livro que eu li rapidamente, apesar do tamanho, mas fiquei
muito decepcionada com o final. Muito mesmo. Tipo, MUITO. Me senti meio enganada, pois me prometeram um livro com vibe de história real,
contemporânea, possível, mas me deram um final tão… Enfim, terminei o livro me sentindo incompleta, sabem como é?
Eis que estava passeando pela Amazon, quando vi “A Linguagem do Amor”, que segue uma premissa semelhante ao OAQER (sim, eu sempre
uso siglas, me perdoem): um mocinho barbudo, bonitão, rude, possivelmente com um passado sombrio. Mas as semelhanças acabam aí. A
mocinha pode até ter um passado complicado, mas em nada se assemelha à protagonista de OAQER. Ufa. Não estou muito no clima de
mergulhar em desgraceira, confesso. Decidi apostar no livro de Lola Salgado, então. Melhor coisa que fiz no meio daquela ressaca.
O livro nos conta a história de Rebecca, uma jovem de 17-quase-18 anos com prioridades bem definidas na vida: fazer sua faculdade de Letras e
ir trabalhar em uma grande editora. Nada de meninos, nada de distrações, nada de nada. Eu, como uma pessoa formada em Letras e que trabalha
no mercado editorial, me senti representada e até um pouco orgulhosa. Afinal, é muito comum calouros que entram na Letras achando que pisar
no prédio do curso já te dá um ingresso para entrar na Companhia das Letras ou na Intrínseca, sabe? Becca, não. Ela quer entrar para trabalhar
nos bastidores! Vem, miga, vamos ser colegas e tomar café juntas! <3.
Eis que um professor surge na faculdade, dotado do kit preferido da mulherada desse final da década de 10 (me incluo nessa): barbudo,
desinteressado, gostosão. Ok, ele é um pouco rude demais, confesso que isso me incomodou, pois entre o desinteresse e a falta de educação há
um limite bem definido. Mas tudo bem, eu já comecei o livro imaginando que ele teria um passado sombrio (que nunca justifica a grosseria, mas eu
dou uma chance do amor pra ele, vai). Inclusive, o apelido que Becca dá para ele é Chewbacca, o que eu achei sensacional: peludo, imenso e
bronco.
Ao contrário do que li em umas avaliações negativas na Amazon (duas dentre 400 positivas, ARRASA, LOLA, VIADA!!), não achei que foi
abrupta a transição entre desinteresse grosseiro para interesse carinhoso, de verdade. Achei muito boa. Inclusive, ele começa a ser mais educado
com ela quando ocorre um evento que o relembra de seu passado ruim. Ou seja, faz sentido que ele se sinta na obrigação de ajudar Becca
naquele momento que ele conhece muito bem. Não é tipo "hoje te odeio, amanhã te amo".
Becca, como já disse antes, é uma adolescente-quase-adulta. E nesse pacote de New Adult, está incluída a maior de todas as características de
mocinhas de romance: ela é virgem. Mas, OPA! Não há nada de clichê na virgindade dela! Ela não “escolheu esperar”, tipo Anastasia Grey,
“nunca me senti assim antes”. Ela simplesmente não quis perder tempo com namoros, afinal, ela queria ao máximo se distanciar de sua mãe, uma
pessoa com óbvios problemas psicológicos, que a rejeitou desde a gravidez. Sua mãe é um pouco… dada, digamos assim, e como sempre tratou
a filha que nem um lixo, Becca, que a partir de certa idade passa a ser criada pelos avós, decide ser o oposto extremo dela. Faz TODO sentido
para mim. Não é uma virgindade imposta por motivos machistas, do tipo “precisa ser pura para ser uma mocinha”. É uma escolha com razões
nítidas e sensatas. Eu provavelmente teria feito o mesmo que ela.
Sim, não podemos esquecer também que não há uma idade certa para se perder a virgindade, vamos ser sinceros. Respeitando os limites do bom
senso em relação a faixa etária, ninguém é obrigado a entrar na faculdade transão. A vida não é American Pie. Eu, por exemplo, perdi a minha
com a mesma idade de Becca. Tenho amigos que perderam com 19, com 20, com 23. Cada um com seu tempo, com suas escolhas, poxa vida.
Enfim, voltando para a história, Adônis, o professor barbudão, mexe com as estruturas de Becca, mas não de um jeito zzzzzzzzzRONC. De novo,
Lola Salgado conseguiu pegar um clichê blé (aluna e professor, ODEIO, porque já rolou professor abusado pra cima de mim, então eu já
associo) e transformou em algo legal! Sem a coisa do macho poderoso ameaçador, sabe? Fez uma história que tinha muito para dar errado (ao
menos para mim, que não gosto dessa soma escolar-acadêmica), mas deu certo, e muito! Ponto para Lola!!
Claro que nem tudo são flores em uma resenha, certo? Não posso deixar de comentar algumas coisinhas que me incomodaram. Primeiro, o
excesso de referências. Lembram da tchuca de Cinquenta Tons de Cinza? Ela não falava toda hora o “holy cow”? Então, Becca toda hora fala
algo assim, mas com referências nerds: “Pelas barbas de Dumbledore”, “Pelo capacete de Ned Stark”, por aí vai. No começo, é engraçado, mas
depois é meio… muito. Mas é aquilo: ela tem 17 anos, é uma nerdzona, então acho que pode fazer um certo sentido. Só acho que a autora errou
um pouco a mão, sabe?
EDIT: A partir desse pedaço, a resenha falará sobre algo que a autora explicou. Vou deixar a explicação no final desse trecho pintado de cinza,
ok? Em segundo, estou até agora confusa com Adônis ter 25 anos, mas ser professor de universidade federal. Supondo que ele tenha entrado na
faculdade com 17 anos e concluído a faculdade com 21. Some mais dois anos de mestrado e quatro de doutorado, ele deveria ter, pelo menos,
27 anos. A não ser que ele fizesse o doutorado-cinco-anos, sabe? Quando a pessoa pula o mestrado e acrescenta um ano ao doutorado? Aí ele
deveria ter… Espera, sou de humanas. Vamos por partes: Entrou com 17 anos (o que já é meio prodígio, mas beleza). Saiu com 21. Entrou no
doutorado-cinco-anos, saiu com 26. Aí, até passar no concurso (a não ser que seja contrato), coloca pelo menos um ano aí. Isso sem considerar
os intervalos, né? Você não sai do mestrado e começa o doutorado no mês seguinte. Em geral, os professores universitários têm, no mínimo, 29
anos, e se começam a dar aula nessa idade, já são considerados avançados. Afinal, o combo 4+2+4 anos é real, e são pouquíssimas (quase
nenhuma) universidades que aceitam professores sem doutorado. Em federais, então. Em Letras, então!! OBS: A autora, fofa, entrou em contato
comigo e disse que a universidade em questão é uma das poucas que aceitam professores sem pós. Porém, como não somos obrigados a saber
disso, ela disse que vai consertar na próxima edição. Lola é uma das minhas crushs literárias, cá entre nós. :D Enfim, números, muitos números, eu
sou de humanas de verdade, sou péssima com eles. O ponto é: não tem algo errado aí não? A minha estranheza não para aí: Adônis está com
planos de fazer um troço lá (que não vou dizer para não dar spoiler), então ele está juntando dinheiro e… Espera. Ele já juntou. Uai, já conseguiu,
mesmo trabalhando há tão pouco tempo como professor? Esse moço deve ter um vira-tempo, na boa!
Mais um detalhe que me desagradou um cadinho: o tamanho do livro. Não me leve a mal, adoro livros imensos. Mas acho que esse livro poderia
ter sido dividido em dois. Uma duologia (melhor neologismo do mundo), sabe? Acho que a leitura seria mais fluida! PORÉÉÉÉM eu entendo
totalmente a escolha da autora. Sou autora também, sou revisora e sei como o mercado editorial independente funciona. Vou explicar para quem
não o conhece:
Em geral, os livros mais vendidos são aqueles chamados de oneshot: livros únicos, sem ser “duologia”, trilogia, série, etc. Muita gente tem
resistência a começar um livro de série, afinal, se for ruim, a pessoa vai ficar curiosa, né? Aí vai acabar lendo vários livros que não agradam só
para saciar a curiosidade. Entendo totalmente, já passei por isso e, confesso: não me animo muito com séries mais. Estou no #teamOneshot, no
momento.
Além disso, há leitores malvados que dizem que duologia é uma desculpa do autor para ganhar mais dinheiro. “Partiu o livro em 2 só para ganhar
o dobro!” Ou seja, o autor independente tem que ralar na boquinha da garrafa para agradar o máximo de leitores possível. Lola está totalmente
perdoada pelo livro imenso.
Fora esses detalhes que me incomodaram, posso afirmar que ALA é uma história de amor muito boa e muito bem temperada! E não digo isso por
cenas de sexo, não. Digo porque tem tempero! Afinal, de nada adianta o livro ter um milhão de cenas de sacanagem, mas não ter história, não ter
enredo, não ter… sabor! Salsichas batendo na bochecha da mocinha não são suficientes para tornar algo palatável.
Eu acho que se uma cena está no livro sem propósito, apenas por estar, então ela é descartável. Sério. Isso vale para cenas de sexo, cenas de
violência, diálogos, tudo. Se não há um propósito em narrar mil vezes as mil transas do casal, então elas são dispensáveis. Lola soube dosar isso
perfeitamente. Seu livro está longe de ser um livro hot (não que seria ruim se fosse um), as cenas de love são sutis e bem trabalhadas,
encaixadíssimas, com propósitos nítidos dentro da história. É um dos motivos para eu sentir sabor na história: não é só um pornô, o que é
louvável, conseguir ficar no topo da Amazon sem sacanagem explícita!! É a prova de que há tempero na história!
Tomperos, tomperos! Ao contrário do final de O Ar que Ele Respira, achei o final de ALA muito gostoso. Muito mesmo. Mais real, mais possível
do que o de sempre: largamos tudo um pelo outro, temos 7 filhos e moramos em uma casa com cerca branca. Gosto de finais sinceros, que você
sente que poderiam acontecer com amigos, com conhecidos, com você. Sabe? Terminei o livro com aquela sensação de How I Met Your
Mother (mas calma, o final não tem nada a ver com o da série, prometo!), de que nem toda história precisa seguir um roteiro pronto para ter um
final feliz. Ele pode, sim, ser feliz e ser surpreendente! Os desejos e carreiras podem mudar, as pessoas podem amadurecer, a vida é imprevisível,
e nem sempre isso é ruim. Amor é amor, independentemente de você ser CEO ou verdureiro, não?
A Linguagem do Amor é um dos melhores livros que li essa ano, uma aposta deliciosa para se ler em um dia frio, em um lugar confortável
(preferencialmente a cama), ouvindo Kimbra. Espero, de coração que a Verus (que, creio eu, seja o melhor selo para o casal ChewBecca -
melhor nome de ship do mundo) pesque esse livro e lance uma edição lindona, com capa fosca cartonada diva, como a capa de Os Doze Signos
de Valentina e de Vaclav & Lena (ok, nenhum dos dois é do selo, mas vocês me entenderam).
retipatia.
Costumo sempre dizer que as resenhas são especiais porque foi convite de algum parceiro ou para algum projeto, o que acaba me dando sempre
um prazer maior ao realizar uma leitura. Ter contato com os autores ou pessoas ligadas ao meio literário é sempre uma alegria para mim, nem sei
ao certo como dizer o quanto é gratificante em tão pouco tempo de blog, ter esse tipo de oportunidade. A resenha de hoje, contudo, não é o
caso, já que eu não sou parceira da autora ( I wish I was… ahaha ). O relato de hoje é especial porque o livro entrou pro roll daqueles que me
aqueceram o coração (e isso não é tarefa fácil, destaque-se. Frozen/coração de gelo/capricorniana aqui… rs), e, além disso, conheci o trabalho
da autora pelas indicações da Jess, do Mamãe Literária. Então, bora parar de blablablá e falar (d)A Linguagem do Amor.
A Linguagem do Amor Autora Lola Salgado Publicação Independente Disponível Amazon (inclusive Unlimited)
Lola Salgado é o pseudônimo de uma escritora paranaense que acredita fervorosamente que o sushi foi talvez a melhor invenção da humanidade.
Gosta dos dias mais frescos, de café amargo e de histórias que mexem com os seus sentimentos. Está em relacionamento sério com os livros
desde que se considera por gente, e escreve porque alguém certa vez lhe disse que era assim que se fazia magia. Desde então, levou isso como
lema de vida.
Lola é escorpiana, nascida em novembro de 93. Seu livro de estreia, O Advogado, conquistou 1,2 milhões de leituras no Wattpad e ocupou o 8º
lugar na Lista de E-books Independentes Mais Vendidos da Amazon no ano de 2016. A continuação, O Acusado, ganhou o prêmio
internacional, Wattys, no Wattpad, concorrendo com outras 100 mil obras participantes.
Aos 17 anos, a única coisa que realmente importa para Rebecca é se formar com louvor na faculdade de Letras para, no futuro, realizar o sonho
de trabalhar em uma grande editora, perto de todos os livros de fantasia incríveis com as quais cresceu. Morando em uma nova cidade e longe da
proteção dos avós, por quem foi criada, ela lutará para não seguir os passos errantes da mãe.
Estaria tudo nos conformes se não fosse o murmurinho percorrendo os corredores da universidade: Adônis, o novo professor de Produção
Textual, é um verdadeiro carrasco. Rude, solitário e mal humorado, ele tenta, na verdade, fugir dos fantasmas passados.
A Linguagem do Amor é um romance intenso e divertido, mas, acima de tudo, uma história sobre dar uma nova chance para a vida quando tudo
parece ter saído dos eixos.
Rebecca é jovem e acaba de se mudar para Maringá, no Paraná. Vinda da pequena Santa Cruz do Rio Pardo, em São Paulo, tudo tem o sabor
de novidade. Mas nada que seja motivo de distração, Becca é estudiosa e sagaz, nada irá lhe tirar do seu principal foco de vida: os estudos. Em
especial quando suas aulas na faculdade de Letras, que ela tanto sonhou, estão prestes a começar.
“Era como se depois de passar a vida sendo apenas uma coadjuvante, eu finalmente me tornasse a protagonista dos meus sonhos.”
Tudo em seu plano parecer dar certo: os colegas que irão dividir o apartamento parecem receptivos, seu quarto possui exatamente tudo que ela
precisa e, chegando na cidade um mês antes do início das aulas, dificilmente algo poderia dar errado. Tudo isso não fosse o vizinho rabugento e
mal educado que acaba de se mudar para o apartamento de frente ao de Becca. Em um único encontro, ele parece propenso a ser mau educado
sem a menor das razões. Não que isso seja realmente um problema, já que, afinal, o que um vizinho pode afetar em sua vida?
“Ele não passa de uma versão grosseira do Chewbacca.”
Apesar de ser difícil tirar a visão do corpo escultural do seu vizinho da cabeça, que, é claro, “ não passa de uma versão grosseira do Chewbacca
“, Becca força seus pensamentos a se concentrarem nos estudos, porque, de uma coisa ela tem certeza, evitar os erros de sua mãe, que tanto lhe
assombram é, definitivamente, sua prioridade de vida. Mas, problemas surgem. Após a primeira aula, seu colega de casa, Arthur, já lhe conta
sobre o pior professor que resolveu aparecer na UEM: Adônis, que logo seria conhecido como o Carrasco .
“Pela máscara do Vader, não podia ser quem eu estava pensando!”
Apesar dos avisos de Arthur, Becca acaba fazendo exatamente o que não deveria: se atrasar para a primeira aula do Carrasco, digo, professor
Adônis. E, como se a surpresa em descobrir que Adônis-Carrasco é igual a Vizinho-Mau-Humorado-Sarado-Chewbacca não fosse suficiente, os
dias de Becca nas aulas de interpretação de texto passam a ser um verdadeiro redemoinho de terror. Se, com todos os alunos Adônis fazia
questão de ser extremamente exigente e grosso, com ela, a situação era bem pior.
“Inferno, meu professor tinha um lado negro que deixaria Darth Vader com inveja!”
Nada que tire Becca de seu caminho firme nos estudos, mas, depois de sua primeira noitada numa típica festa de república e algumas biritas a
mais, não é que ela encontra o próprio Chewbacca na porta do seu apartamento? Nada seria tão ruim se não fosse o fato de que, dessa vez, é
Becca quem passa dos limites das boas maneiras e, depois de vomitar – literalmente – aos pés do vizinho, ela é abençoada com o agridoce
esquecimento do encontro da madrugada.
“A vida não é oito ou oitenta, Becca. Eu sempre te falo isso, querida. Existe uma gama enorme de tonalidades de cinza no caminho.”
Não fosse o comportamento predominantemente rude de Adônis, Becca não se sentiria tão confusa, ou compreenderia melhor o porquê de seu
comportamento fora da sala de aula não ser exatamente o mesmo. Entre tropeços ocasionais nos corredores do prédio, ela sabe: um sentimento
perigoso está surgindo.
“E a pior parte era que, apesar de tudo, eu me lembrava da faceta doce que conheci e me perguntava por que não podia ser sempre assim?”
O que impede Chewbacca-Adônis de se abrir para Becca, contudo, é algo que marcou seu passado de maneira tão cruel que ainda lhe traz
pesadelos que lhe fazem gritar e perder o sono com frequência. Além disso, seus planos não envolvem nutrir sentimentos por alunas ou,
tampouco, investir em algo que ele sabe que, em breve, precisará findar.
“Era como se ansiasse por dar uma volta na enorme montanha-russa que é o amor, mas seu medo de altura o impedisse de tentar.”
Numa brincadeira de verdade ou consequência, Becca é trancada para o lado de fora do seu apartamento. Sua consequência é: entrar no
apartamento do Carrasco. E, não é que ele a permite entrar? A porta aberta aqui, tem dois sentidos, a de permitir que ela não passe a noite no
corredor do prédio e a entrada definitiva em sua vida. O problema é que, além dos planos de Becca, de não se apaixonar, Adônis têm planos
muito distintos para seu futuro, que são totalmente incompatíveis com a possibilidade de se manter um romance: ele irá se mudar de país ao fim do
ano letivo.
“Sem ter uma alternativa, avancei em direção ao apartamento do meu vizinho. Que a força esteja comigo, pensei, levando o indicador à
campainha.”
Os dias passam e a certeza dos sentimentos que um nutrem pelo outro são fortalecidos entre encontros meio escondidos e o conhecer de um ao
outro. Tudo num clima de durará “para sempre, até acabar”. Mas, será que terminar e dizer adeus ao amor um do outro e esquecer tudo que
passaram juntos será assim tão fácil?
“Queria ter te conhecido em outra época… em outra vida. Agora é impossível… Existe um caminho traçado e não há como desviar o foco dele.”
27%. Esse foi o ponto em que Becca descobriu-se realmente apaixonada por Adônis, seu querido e, por vezes, rabugento Chewie. Mas, o mais
interessante é que foram esses exatos 27% que eu demorei para perceber que eu também já me apaixonara e, não apenas pelo Chewie (óbvio
que por ele também né… rsrsrs), mas tanto pela história, seu desenrolar e narrativa. Foi uma verdadeira sincronia de pensamentos, Becca falou
consigo mesma, eu ouvi e concordei (imagino as vozes dos personagens em minha cabeça, ok?!).
“Eu precisava ter a certeza de que usaria todas as minhas peças antes de abandonar o jogo, para não me arrepender depois.”
Mas, para não ficar confuso, vamos por partes. Primeiro, a história em si. Lola pegou o que poderia parecer um roteiro pronto de amor entre
professor e aluna e transformou em algo novo. Claro, ainda temos um professor e uma aluna que se apaixonam, mas a beleza de um romance está
na trajetória de seus personagens, no modo como interagem entre si e com o leitor. E a história de Becca, que é uma narradora super envolvente
e que, por vezes, chega a falar diretamente com o leitor, é não apenas um bom romance, mas uma história capaz de te fazer acreditar. Isso porque
é verossímil, todas suas ações, acontecimentos e demais fatos de sua vida são bem apresentados e, o que poderia ser apenas mais um amor entre
professor e aluna, se tornou num grande romance. Algo que você imagina que poderia acontecer com a sua colega de classe ou com você.
“Não existia a menor dúvida de que se eu pusesse o Chapéu Seletor na cabeça, ele me mandaria para a Corvinal sem pensar duas vezes.”
A narrativa ainda ganha alguns capítulos intercalados de Adônis. É ele quem nos conta sua versão da história, e ajuda a conhecer mais de seu
personagem, motivações e passado. É um interessante recurso que nos faz gostar ainda mais da história. Mas, não se deixe pensar que sem estes
capítulos não conheceríamos Adônis. Enquanto ele se apresenta a Becca e abre a porta da sua vida para ela, nós também conhecemos todas as
facetas que compreendem o – já amado – Chewie.
“É como não viver a vida ao máximo porque um dia morreremos. Entende o quanto isso é problemático?”
E, já que estou falando do Chewbacca, ele é um personagem masculino excelente. Apesar de poder parecer que ele é só mais um cara grosso
que quer descontar a fúria do seu mundo nas outras pessoas e que, após se abrir para o amor acaba amaciando, mas apenas para aquela que
detém seu coração… livre-se dessa ideia. Este não é Adônis. Ele é um cara marcado pelo passado, um ato irresponsável mudou seu destino para
sempre, contudo, a medida que sua vida volta a ser tocada pelo amor, ele se abre, não apenas para Becca, mas para o mundo. E gostei muito
disso, dessa sutileza da transformação progressiva do personagem. Foi gradual e em todas as áreas de sua vida, como deveria ser. Não engulo a
história de que uma pessoa pode ser boa com uns e péssima com outros e de que isso é aceitável… rsrsrs.
“Ele tinha razão, a vida era mesmo uma coisinha mandona que só gostava das coisas à sua maneira.”
Da mesma maneira que Chewie, Becca tem seus motivos bem fundados para não querer se abrir ao amor, já que a sua história com sua mãe
passa o nível de rejeição, tendo ela sofrido bullying pela mãe durante toda a infância e juventude. Contudo, sua perspicácia é invejável. Ao mesmo
tempo que ela arma barreiras em sua vida, as desconstrói quando tem certeza de seus sentimentos e de que deseja experimentá-los. Becca não dá
um passo para atrás, não espera. Ela é a própria heroína do seu conto de fadas, da sua história de amor. Ou, como ela própria preferiria ser
comparada, uma Katniss Everdeen que toma as rédeas de sua vida, de toda a situação e faz o que precisa ser feito. Além do seu grande vício e
amor por Star Wars, Harry Potter, Jogos Vorazes, The Beatles e muitas outras coisas que amamos e que faz nosso lado nerd aflorar, Becca é
uma girl power que consegue ser exatamente quem precisa ser. E, como toda boa heroína, com um pouco de ajuda, encontra seu próprio
caminho para seguir a vida. E, nesse aspecto, não falo apenas da sua vida amorosa, falo realmente de quem ela quer ser e de quem se torna.
“Há uma coisa que minha avó sempre disse para me animar e eu levava comigo para a vida inteira: os momentos ruins serviam para intensificar os
bons.”
Um detalhe bem engraçado na história é que, além do apelido que Becca dá a Adônis, ele também a apelida: donzela , ou, especialmente para
irritá-la, princesa . Não que Becca fique grande fã de tais apelidos no início, mas, com o tempo, até mesmo a palavra donzela começa a ter uma
conotação totalmente diferente da que inicialmente soa para Becca. Mas, nada de pensar que são pejorativos ou que denotem qualquer tipo de
fraqueza da personagem. Mesmo o próprio Adônis deixa claro, várias vezes (não apenas em palavras), toda a força (e a Força) que vê na garota
que roubou seu coração.
“Não estou conseguindo ficar longe de você, donzela.”
É bom acrescentar que, apesar de ser a história de Adônis e Rebecca, temos vários personagens secundários muito bem construídos, que não
servem apenas como apoio aos personagens principais. Fazem parte da história e seguem suas próprias vidas, seus próprios acontecimentos
durante a trama. O que é ótimo, por que a vida de ninguém pára, não é mesmo?! Um detalhe especial para Arthur, que se torna um amigo
inseparável de Becca e para seus avós, que são sua base de vida e, na verdade, são como seus pais. São bem construídos e acrescentam sempre
à história.
“Lembrar das pessoas que te amam muito e torcem pelo seu bem dia após dia. Que a vida nem sempre é justa, mas os momentos ruins servem
para intensificar os bons. Que tudo bem não estar bem às vezes. Mas só às vezes. E que você pode se surpreender com as pessoas.
Principalmente se julgá-las de maneira precipitada.”
Já disse que tudo é bem narrado por Becca, mas é bom acrescentar que a escrita da Lola é viciante. As páginas fluem super rápidas e a leitura é
prazerosa, ela te leva para Maringá, para a UEM e para todo e qualquer pedaço de lugar que os personagens estejam. E isso é uma das coisas
mais atrativas em uma leitura, sem dúvidas.
Além disso, a história ainda aborda um ponto muito legal e que, particularmente, acredito muito: precisamos ser completos por nós mesmos. O
amor vem para a vida para acrescentar, para somar, sempre. Ele não pode ser usado como um band-aid para disfarçar os problemas e suprir as
necessidades de cada um. Amor é fazer transbordar e, a dupla #chewbecca, transborda, e muito !
“… quanto antes ficamos de bem com nós mesmos, menos precisamos quebrar a cara.”
A Linguagem do Amor é com certeza um dos melhores romances que li em 2017, e sem dúvida alguma tem nota máxima no NOM (Níveis
Ordinários em Magia). Uma leitura mais que recomendada já que, como o próprio título do livro indica, as páginas que serão lidas estão todas
escritas em uma única linguagem: a do amor.
“… de todas as linguagens existentes, a minha preferida sempre seria a do amor.”
Acho que o tamanho da resenha indica o tamanho da minha empolgação, no presente caso. Gente, perdoem o tamanho enooorme da resenha, fui
escrevendo e facilmente me empolguei em contar mais do casal #chewbecca (sim, eles possuem uma # própria. Amor demais!); Tentei fazer as
fotos com alguns dos elementos nerds que eu amo e mais apareceram na história, apesar do meu lapso de não colocar nada que remeta a Jogos
Vorazes aí… rsrs E, particularmente, não estou me sentindo nem um pouco humilde em relação à essas fotos que vão de Harry Potter a Star
Wars… ahahah Amei fazer e estou adorando vê-las aqui no post! Sobre o dinossauros, leia o livro e descubra por si só porque temos um T-Rex
aí! eheheh O ebook tem uma revisão ótima, encontrei pouquinhos erros e ainda tem uma capa super apaixonante e que combina muito com a vibe
da história. Os personagens trocam cartas no livro em mais de um momento e, adoro como se comunicam um com outro nessas cartas! O livro
tem um trechinho de música a cada começo de capítulo, muitas que eu amo e adoro essa interlocução entre literatura e música, é uma das
melhores ao meu ver. Inclusive, tem várias outras interlocuções musicais na história e, certeza que quem ler vai amar. Digitei as quotes do livro e
deram 5 páginas no Word… rsrsrs Tive que fazer uma seleção de quotes para colocar aqui, e, mesmo assim, deu para perceber que tem um
monte né?! Tentei casá-las com as partes da resenha e mostrar além de simples frases de efeito, mas trechos que mostrassem um pouco da
história. Preciso dizer a Becca que já estive na Ilha do Mel e também não fiz o passeio… é como se não tivesse ido, né?! ehehe Pode deixar que
tomarei providências na minha próxima ida ao Paraná… “ Quem, em pleno século XXI, fala ‘apinhado’? ”… Ri à beça nessa hora, porque,
convenhamos, eu também falo apinhado! kkkk Alguém mais? Becca, descobri recentemente, mas eu também sou Corvinal! Somos colegas de
casa, afinal… rsrs.
A Linguagem do Amor, da Lola Salgado, está disponível na Amazon, e também pelo Unlimited. O livro já passou da marca de 5 milhões de
downloads e 655 avaliações na Amazon, o que, por si só, já indica o tamanho do sucesso do livro e da autora, que, recentemente assinou
contrato com a Editora HarperCollins e já tem um livro programado para ser lançado, pelo selo Harlequin, no próximo ano. Certeza que vem
mais um sucesso apaixonante por aí e já estou muito curiosa para #SEJ!
Não esqueçam de dizer o que acharam do livro, da resenha e de tudo o mais!
Que a Força esteja com vocês!
p.s.: minha saudação final nunca combinou tanto com um post! rsrs.
Ouvindo: Nando Reis – Para Você Guardei o Amor.

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