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METÁFORA:
"um equilíbrio sutil entre, por um lado, a especificidade dos elementos nela incluídos, a fim de
persuadir o interlocutor ou leitor da semelhança entre a história e a sua própria situação e, por
outro lado, uma certa imprecisão, lacunas no conteúdo, "jogo" (no sentido mecânico da palavra),
para que ele aceite a metáfora e receba dentro do seu próprio modelo de mundo. (LONGIN, Pierre)
“Emprego de palavra ou expressão em sentido figurado – em que a significação natural duma
palavra é substituída por outra com que tem relação de semelhança”. (Mini Aurélio)
“Transferência de sentido de um termo para outro, numa comparação implícita”. (Mini Houaiss)
“Figura de linguagem comparativa freqüentemente usada para dar um toque criativo à nossa
maneira de falar. (...) força primária através da qual os seres humanos criam significados usando
um elemento da sua experiência para entender outro”. (Gareth Morgan, Imagens da Organização)
Morgan (1986) usa o conceito de metáfora para dar conta dos aspectos da vida organizacional que
se tornam visíveis a partir de cada uma das escolas de teoria das organizações mais conhecidas,
mostrando a utilidade geral desse “algoritmo”.
As principais metáforas das organizações são vistas como:
1 máquinas
2 organismos
3 cérebros
4 culturas
5 sistemas políticos
1As organizações vistas como máquinas
As empresas configuradas como máquinas têm características de processos de trabalho rotineiro,
simples, repetitivo e padronizado; definição de responsabilidades, qualificações e de canais de
comunicação, regulamentos e hierarquia de autoridade claramente definida, produção especializada
e rotinizadas, geralmente de grande porte; poder relativamente centralizado na tomada de decisão;
administração distinta da linha intermediária e assessoria; fluxo de trabalho racionalizado;
produção em escala; estrutura administrativa altamente elaborada; obsessão para o controle;
ambiente é estável e previsível; dificuldade de adaptação às mudanças.
2As organizações vistas como organismos
Empresas com alta necessidade de inovação, flexibilidade; de operação não seriada nem
massificada, com o foco em projetos e atendimento não repetitivo ou produção de produtos únicos;
constituída por grupos, equipes ou projetos
ad hoc (autoridade para execução específica) de indivíduos qualificados em áreas diversificadas
para uma melhor resposta, pouca formalização e padronização do comportamento; separação entre
o planejamento e a execução do trabalho é difusa; ambientes complexos, dinâmicos e orgânicos;
pouca autoridade formal mas com alto grau de planejamento e controle. São exemplos as empresas
de desenvolvimento de projetos, de consultoria ou assessoria.
3 As organizações vistas como cérebros
A aplicação da metáfora apresenta empresas com alta capacidade de aprendizagem organizacional e
alto grau de distribuição da inteligência corporativa, que fazem uso intensivo da tecnologia da
informação como meio de tornaremse simultaneamente globais e locais. As vantagens da aplicação
da metáfora são percebidas no fornecimento de diretrizes claras para o desenvolvimento de
organizações capazes de aprender, no aprendizado da utilização da tecnologia da informação para a
evolução da inteligência organizacional, em uma nova teoria da administração, baseada na auto
organização e no reconhecimento da importância de lidarmos com paradoxos. Porém suas
limitações da aplicação da metáfora são percebidas no potencial de conflito entre os requisitos do
aprendizado organizacional e as realidades de poder e controle, como na possibilidade de a visão
tornarse uma ideologia – aprender tornarse um fim em si mesmo.
4 As organizações vistas como culturas
A metáfora representa empresas como minisociedades, com valores, rituais, ideologias e crenças
próprias: organizações individuais também podem ter a sua cultura própria; acontecimentos
internos às organizações são reflexos do que está nas mentes das pessoas; algumas culturas
corporativas podem ser uniformes e outras fragmentadas, pela incorporação de subculturas; as
organizações baseiamse em significados compartilhados, que permitem que os seus integrantes se
comportem organizadamente. As vantagens da aplicação da metáfora são percebidas na ênfase
obtida para o significado simbólico de quase tudo que fazemos, no aprendizado de que organização
e significado compartilhado são a mesma coisa, na visão de que o sucesso depende da criação de
significado compartilhado, no alcance de um novo entendimento para o papel dos líderes, na
constatação de que a administração estratégica é um processo de representação. As limitações da
aplicação da metáfora são percebidas: na possibilidade da sua utilização como apoio à manipulação
e ao controle ideológico, na constatação de que a cultura organizacional não pode ser, realmente,
gerenciada, na constatação de que importantes dimensões da cultura são invisíveis e o que é
observável é de pouca relevância, no entendimento de que a cultura tem uma dimensão política
profunda no ambiente organizacional.
5 As organizações vistas como sistemas políticos
A aplicação da metáfora possibilita visualizar os interesses concorrentes, os conflitos e os jogos de
poder presentes nas organizações: a organização e a administração apresentamse como processos
políticos, são visualizados diferentes estilos de governo, os interesses divergentes de indivíduos e
grupos tornam a organização politizada, o conflito passa a ser visto como inerente a toda
organização, são visualizadas diferentes fontes de poder. As vantagens da aplicação da metáfora são
percebidas na visualização de que toda a atividade organizacional é baseada em interesses, na
possibilidade de utilização do entendimento da política organizacional de uma forma positiva, na
transformação da administração do conflito em uma atividadechave, no reconhecimento de que a
integração organizacional é um mito, no entendimento de que a política é um aspecto natural nos
ambientes organizacionais, na possibilidade de discussão de questões fundamentais sobre poder e
controle na sociedade. As limitações da aplicação da metáfora são percebidas na constatação de que
política pode gerar mais política, na subestimação das desigualdades de poder e de influência.
Teoria clássica da administração
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracterizase pela ênfase na
estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência.
Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e
a excessiva unidade de comando e responsabilidade.
Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios
semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos
de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só
deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na
difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento
administrativo desconhecessem seus princípios.
Princípios Básicos
Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de
Taylor:
• Divisão do trabalho Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os
operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a
produtividade.
• Autoridade Autoridade é todo direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão
obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
• Disciplina Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os
funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização.
• Unidade de comando Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando
contraordens.
• Unidade de direção O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para
grupo de atividades com os mesmos objetivos.
• Subordinação dos interesses individuais(ao interesse geral) Os interesses gerais da
organização devem prevalecer sobre os interesses individuais.
• Remuneração Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria
organização.
• Centralização (ou Descentralização) As atividades vitais da organização e sua autoridade
devem ser centralizadas.
• Linha de Comando (Hierarquia) Defesa incondicional da estrutura hierárquica,
respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
• Ordem Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e
cada coisa em seu lugar.
• Eqüidade A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a
devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
• Estabilidade dos funcionários Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre
desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
• Iniciativa Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumprilo.
• Espírito de equipe O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da
equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que
defendam seus propósitos
Funções Básicas de Qualquer Empresa
1. Funções técnicas – relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.
2. Funções comerciais relacionadas com a compra, venda e permutação.
3. Funções financeiras – relacionadas com a procura e gerência de capitais.
4. Funções de segurança – relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
5. Funções contábeis – relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
6. Funções administrativas – relacionadas com a integração das outras cinco funções. As funções
administrativas coordenam as demais funções da empresa.
Funções Administrativas
• Planejar Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados.
Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas
traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização das
outras funções.
• Organizar É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos,
financeiros ou materiais, alocandoos da melhor forma segundo o planejamento
estabelecido.
• Comandar Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as
relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como
administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de
participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos.
• Coordenar/dirigir A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a
coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.
• Controlar Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam
assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera.
O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo
ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.
Diferente dessas funções, hoje usase apenas: Planejar, Organizar, Dirigir ou Executar e Controlar.
( no lugar de Comandar e Coordenar) Uniramse essas duas funções porque o objetivo é o mesmo.
Críticas sobre a Teoria Clássica
• Obsessão pelo comando >Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência
administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na
responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.
• A empresa como sistema fechado > A partir do momento em que o planejamento é
definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a
organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.
• Manipulação dos trabalhadores > Bem como a Administração Científica, fora tachada de
tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores.
• A inexistência de fundamentação científica das concepções > Não existe
fundamentação experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol. Os princípios que
este apresenta carecem de uma efetiva investigação, não resistindo ao teste de aplicação
prática.
Conceito de Teoria das Relações Humanas “O homem social”
Teoria estruturalista “ homem organizacional”
A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos
autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas
pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas
procuram interrelacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a
sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela
interdependência entre as organizações.
A Teoria Estruturalista, assim como a Teoria da Burocracia, faz parte também da abordagem
estruturalista. O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo com
Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às anteriores. Ela
mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras
organizações. A Teoria Estruturalista baseiase no conceito de estrutura, que é um todo composto
por partes que se interrelacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O
que significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes.
De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracterizase por sua múltipla abordagem,
englobando em sua análise a organização formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre
outros, reconhecem os conflitos organizacionais, ditos como inevitáveis. Por fim, os estruturalistas
fazem uma análise comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como, a de Etzione
(1980), na qual ele se baseia no conceito de obediência, e a de Blau e Scott (1970), que se baseia
no conceito de beneficiário principal.
Origens da Teoria Estruturalista
As origens da Teoria Estruturalista na Administração foram as seguintes:
• A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas – incompatíveis entre
si tornou necessária uma posição mais ampla e compreensiva que integrasse os aspectos
considerados por uma e omitidos pela outra e viceversa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma
síntese delas, inspirandose na abordagem de Max Weber.
• A necessidade de visualizar "a organização como uma unidade social complexa na qual interagem
grupos sociais" que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade
econômica da organização), mas podem se opor a outros (como a maneira de distribuir os lucros).
Seu maior diálogo foi com a Teoria das Relações Humanas.
• A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações.
O estruturalismo influenciou a Filosofia, a Psicologia (com a Gestalt), a Antropologia (com Claude
LéviStrauss), a Matemática (com N. Bourbaki), a Lingüística, chegando até a teoria das
organizações• com Thompson, Etzioni e Blau. Na teoria administrativa, o estruturalismo se
concentra nas organizações sociais.
• Novo conceito de estrutura. O conceito de estrutura é antigo. Heráclito; nos primórdios da
história da Filosofia, concebia o "logos" como uma unidade estrutural que domina o fluxo
ininterrupto do devir e o torna inteligível. É a estrutura que permite reconhecer o mesmo rio,
embora suas águas jamais sejam as mesmas devido à contínua mudança das coisas. Estrutura é o
conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado seja na mudança, seja na
diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura mantémse mesmo com a alteração de um dos seus
elementos ou relações. A mesma estrutura pode ser apontada em diferentes áreas, e a compreensão
das estruturas fundamentais em alguns campos de atividade permite o reconhecimento das mesmas
estruturas em outros campos. O estruturalismo está voltado para o todo e com o relacionamento das
partes na constituição do todo. A totalidade, a interdependência das partes e o fato de o todo ser
maior do que a soma das partes são as características do estruturalismo.
Homem Organizacional
Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o homo economicus e a Teoria das Relações Humanas "o
homem social", a Teoria Estruturalista focaliza o "homem organizacional", a pessoa que desempenha
diferentes papéis em várias organizações. Na sociedade de organizações, moderna e industrializada,
avulta a figura do homem organizacional que participa de várias organizações. O homem moderno,
ou seja, o homem organizacional, para ser bemsucedido em todas as organizações, precisa ter as
seguintes características de personalidade:
• Flexibilidade, em face das constantes mudanças que ocorrem na vida moderna e da diversidade
de papéis desempenhados nas organizações.
• Tolerância às frustrações para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre
necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação é feita através de normas
racionais, escritas e exaustivas.
• Capacidade de adiar as recompensas e poder de compensar o trabalho rotineiro na organização
em detrimento de preferências pessoais.
• Permanente desejo de realização para garantir cooperação e conformidade com as normas
organizacionais para obter recompensas sociais e materiais.
As organizações sociais são conseqüências da necessidade que as pessoas têm de relacionarse e
juntarse com outras a fim de poder realizar seus objetivos. Dentro da organização social, as pessoas
ocupam certos papéis. Papel significa um conjunto de comportamentos solicitados a uma pessoa; é a
expectativa de desempenho por parte do grupo social e conseqüente internalização dos valores e
normas que o grupo, explícita ou implicitamente, prescreve o indivíduo. O papel prescrito para o
indivíduo é reforçado pela sua própria motivação em desempenhálo eficazmente. Cada pessoa
pertence a vários grupos e organizações, e desempenha diversos papéis, ocupa muitas posições e
suporta grande número de normas e regras diferentes.
Reengenharia
Segundo Ferreira, Pereira e Reis (2002), reengenharia é uma reestruturação radical da empresa por
meio de um conjunto de processos que tem como finalidade o rápido ajuste às condições do
mercado. A reengenharia é realizada de uma só vez, apresenta resultados em longo prazo e é um
processo de alto risco.
Segundo Abreu (1994, apud Ferreira, Pereira e Reis, 2002), a reengenharia apresenta quatro fases:
1. Estratégia: É a fase em que ocorre a elaboração do planejamento estratégico.
2. Ativação: É a fase em que há a ênfase nos ganhos de desempenho.
3. Melhoria: É a fase em que há a agregação de novos valores.
4. Redefinição: Neste último, há a criação de novas unidades de negócios.
Ferreira, A.; Pereira, I.; Reis, C. (2002) afirma que, por ser uma reestruturação radical, a
reengenharia traz diversas mudanças. Os colaboradores passam a trabalhar em equipes de processo
em vez de departamentos de função. Essa mudança tem como conseqüência o fortalecimento do
espírito de equipe e uma maior autonomia dos funcionários que passam a ser instruídos em vez de
supervisionados. Além disso, a habilidade passa a ser o principal critério de promoção, substituindo
o desempenho.
Apreciação Crítica
Segundo Ferreira, A.; Reis, C.; Pereira, I. (2002), as críticas feitas ao Estruturalismo normalmente
são respostas às críticas formuladas pelos próprios estruturalistas em relação à outras teorias,
principalmente à Teoria das Relações Humanas. Dentre as críticas recebidas, destacamse as
seguintes:
Ampliação da abordagem: A Teoria Estruturalista ampliou o campo de visão da administração que
antes se limitava ao indivíduo, na Teoria Clássica, e ao grupo, na Teoria das Relações Humanas, e
que agora abrange também a estrutura da organização, considerandoa um sistema social que
requer atenção em si mesmo.
Ampliação do estudo para outros campos: A Teoria Estruturalista alargou também o campo de
pesquisa da administração, incluindo organizações não industriais e sem fins lucrativos em seus
estudos.
Convergência de várias teorias: Na visão de Chiavenato (2003), notase, no Estruturalismo, uma
tentativa de integração em ampliação nos conceitos das teorias que o antecederam, a saber: A
Teoria Clássica, a Teoria das Relações Humanas e a Teoria da Burocracia.
Dupla tendência teórica: Ainda para Chiavenato (2003), alguns dos autores estruturalistas
enfatizavam somente a estrutura e os aspectos que integravam a organização, onde a mesma é o
objeto da análise. Outros autores se atêm aos aspectos como conflitos e divisões na organização.
Diante da fragilidade e da insuficiência da Teoria Clássica e a de Relações Humanas, estas criando
um empecilho que a própria Teoria da Burocracia não conseguiu transpor, os estruturalistas
procuram ter em vista a estrutura formal, porém, integrando a uma abordagem mais humanística.
Consideramos, portanto, que ela é uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das Relações
Humanas (informal), tentando integrar as duas, numa perspectiva crítica.