A318 03prop Mecanicas

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Área 3

Relação entre Estrutura e


Propriedades

Propriedades Mecânicas
Diagrama tensão-
tensão-deformaç
deformação

Propriedades mecânicas estabelecidas por ensaios

carga aplicada - tração


- compressão Diagrama σ x ε
- cisalhamento

forma de aplicação variável com o tempo Fadiga

tempo de aplicação - curto Impacto


- longo Fluência

condições do meio - constante com o tempo Fluência


- temperatura Fadiga
- umidade
Fadiga estática
Informações importantes a partir do diagrama σ x ε
σ
σmax Plástica
4Tensão máxima
σescoamento σruptura escoamento
Elástica ruptura
4Deformação elástica
plástica
ε
4Ductilidade
Ductilidade Tenacidade
Resiliência 4Tenacidade
4Resiliência
4Módulo de Elasticidade (E)

Informações importantes a partir do diagrama σ x ε

Deformação Elástica Deformação Plástica


⇒ Precede à deformação ⇒ É provocada por tensões
plástica que ultrapassam o limite de
⇒ É reversível elasticidade
⇒ Desaparece quando a ⇒ É irreversível porque é
tensão é removida resultado do deslocamento
⇒ É praticamente permanente dos átomos e
proporcional à tensão portanto não desaparece
aplicada (obedece a lei de quando a tensão é
Hooke) removida
Plástica

Elástica
Região elástica

1a REGIÃO DO DIAGRAMA σ x ε

Deformação elástica
Região elástica: Módulo de elasticidade
Limite de elasticidade

Região elástica

Módulo de elasticidade E = σ/ε

⇒ Relação com níveis da estrutura


- atômica energia de ligação
- cristalina deslocamento regiões povoadas
- microestrutural homogeneidade
imperfeições
⇒ Relação com o processo de fabricação
⇒ Relação com outras propriedades
Região elástica
Relação E com a estrutura atômica

Diferentes somatório de forças na ligação entre


dois elementos, obtendo-se diferentes módulos
Forças atrativas e repulsivas na
de elasticidade.
ligação entre dois elementos.

Região elástica
Relação E com a microestrutura

ANISOTROPIA

Dependendo do grão (sua orientação, forma,...)


o valor do módulo de elasticidade varia.
Região elástica
Relação E com o ambiente TEMPERATURA

Fe
Cu
Al
Mg

relação de E com temperatura


E x temperatura para diferentes metais
Este comportamento é observado
em materiais cerâmicos e
materiais metálicos.

Região elástica
Relação E com a microestrutura

POROSIDADE Figura mostrando o comportamento


acentuado da diminuição da rigidez em
relação a porosidade para materiais
cerâmicos, metálicos e poliméricos.

E=E0(1-1,9P+0,9P2)

Relação de E com a porosidade


Região elástica
Relação E com a deformação plástica ⇒ ocorre em metais

E x deformação plástica

Não modifica o módulo de


elasticidade (a rigidez) do
material

Modifica a
Tensão de escoamento
Ductilidade

Região Plástica
2a REGIÃO DO DIAGRAMA σ x ε

Transição elástico-
plástica:
Resistência ao
escoamento

Deformação plástica
Resistência máxima
Região plástica:
Ductilidade
Ponto de ruptura
Região Plástica

COMO OS MATERIAIS DEFORMAM (e ROMPEM)?

1a Hipótese: ruptura ao mesmo tempo de todas as ligações.


A resistência mecânica seria extremamente elevada
comparada à obtida na prática (1000 x!).

2a Hipótese: deslizamento de planos até a ruptura.

Região Plástica

Deslizamento

⇒ materiais podem ser


solicitados por tração,
compressão ou cisalhamento

solicitações de tração e
compressão podem ser
decompostas em tensões de
cisalhamento puras

Componentes de cisalhamento (a) tração; (b) compressão


Região Plástica

Deslizamento

Cristais apresentam menor resistência ao cisalhamento que à tração e compressão,


logo esta é a solicitação responsável pela deformação destes materiais

CRISTAIS DEFORMAM-SE PELO DESLIZAMENTO DE PLANOS CRISTALINOS EM


RELAÇÃO AOS DEMAIS

⇒ Escala microscópica: - deformação plástica é o resultado do movimento


dos átomos devido à tensão aplicada
- durante este processo ligações são quebradas e
outras refeitas.

Região Plástica
Deslizamento em monocristal

⇒ O deslizamento ocorre mais facilmente ao longo de certas direções e planos


MAIS POVOADOS

PLANO DE DESLIZAMENTO
SISTEMA DE DESLIZAMENTO
DIREÇÃO DE DESLIZAMENTO

⇒ O NÚMERO DE SISTEMAS (plano + direção) ATRAVÉS DOS QUAIS PODE OCORRER O


DESLIZAMENTO VARIA COM A ESTRUTURA CRISTALINA
Região Plástica
Deslizamento em monocristal

Em monocristais dúcteis o deslizamento ocorre em múltiplos planos, em conseqüência


observa-se bandas de deslizamento na superfície destes metais.

Linhas de deslizamento no
interior das bandas de
deslizamento provocado pela deslizamento (ampliado)
deformação plástica, devido à
força aplicada

Região Plástica
Deslizamento em monocristal

LEI DE SCHMID

(a) frágil (b) dúctil

tensão de cisalhamento
τ = F cos λ
A/cos ϕ
τ= F . cos λ . cos ϕ
A
τ= σ .cos λ . cos ϕ
Região Plástica
Deslizamento em monocristal

LEI DE SCHMID ¾ Tensão de cisalhamento resolvida crítica (τtcrc):


tensão de cisalhamento mínima exigida para
iniciar o escorregamento.

σy = τcrss/(cosφ cosλ)max

Para φ = λ = 45o

σe = 2τcrss

Região Plástica

Mecanismo hipotético de deslizamento simplificado

Assumindo o mecanismo abaixo e calculando o limite de resistência dos metais, obtém-


se um valor na ordem de 20x Metais não são tão Deve existir outro
resistentes mecanismo

(a) (b)

(c)
Mecanismo hipotético simplificado, na verdade os metais se deformam com uma tensão
de cisalhamento menor que a exigida por este mecanismo.
Região Plástica

COMO OS MATERIAIS DEFORMAM (e ROMPEM)?

1a Hipótese: ruptura ao mesmo tempo de todas as ligações.


A resistência mecânica seria extremamente elevada
comparada à obtida na prática (1000 x!).

2a Hipótese: deslizamento de planos até a ruptura.


A resistência mecânica ainda bastante elevada (20x!).

3a Hipótese: deslizamento facilitado por movimento de


discordâncias.
A resistência mecânica da mesma ordem de grandeza da
prática.

Região Plástica

Materiais sólidos cristalinos apresentam menor resistência ao cisalhamento que à


tração e compressão, logo esta é a solicitação responsável pela deformação destes
materiais

CRISTAIS DEFORMAM-SE PELO DESLIZAMENTO DE PLANOS CRISTALINOS EM


RELAÇÃO AOS DEMAIS

O DESLIZAMENTO DE PLANOS ATÔMICOS (CRISTALINOS) ENVOLVE O


MOVIMENTO DE DISCORDÂNCIAS
Região Plástica
Deformação plástica e discordâncias

O que é discordância?
Defeito linear da estrutura cristalina:

Região Plástica
Deformação plástica e discordâncias

Esquema mostrando como o movimento de discordância


em cunha origina um degrau unitário de deslizamento.
Discordâncias e Mecanismos de Aumento de Resistência

• A deformação plástica corresponde ao


movimento de uma grande quantidade de
discordâncias;
¾ O movimento de uma discordância se dá
de forma discreta (pequenos
deslocamentos por vez).
9 O movimento de um plano inteiro de
uma vez exigiria uma imensa
quantidade de energia para ser
realizado.

Sistemas de Escorregamento
• Existe um plano (plano de escorregamento) e uma direção preferenciais,
nas quais ocorrerá mais facilmente um escorregamento;
¾ A esta combinação é dada o nome de sistema de escorregamento.
Sistemas de Escorregamento
¾ O plano preferencial é o de maior densidade planar;
¾ A direção preferencial é a que apresenta a maior densidade linear. Para o caso de
discordâncias de aresta, esta direção é dada pelo vetor de burgers.

Plano de escorregamento Plano de escorregamento


(menor densidade planar) (maior densidade planar)

Distância de deslocamento

Sistemas de Escorregamento

Geralmente, metais com maior número de sistemas de escorregamento são


mais dúcteis. Por isso, metais com estruturas dos tipos CFC e CCC são
dúcteis e metais com estrutura HC são frágeis.
Região Plástica
Deformação plástica e discordâncias

Nos sólidos cristalinos a deformação plástica geralmente envolve:

- deslizamento de planos atômicos


- movimento de discordâncias
- formação de maclas

Formação e movimento das discordâncias têm papel fundamental para


o aumento da resistência mecânica em muitos materiais

A resistência mecânica pode ser aumentada restringindo-se o


movimento das discordâncias

Região Plástica
Maclagem

Discordâncias não são o único defeito cristalino responsável pela


deformação plástica maclas também contribuem

A deformação em materiais CFC, como o cobre, é comum ocorrer por


maclação.

Segundo mecanismo de deformação plástica em METAIS

Produção de maclas: uma força cisalhante age ao longo do contorno de


grão, causando a transformação dos átomos para novas posições
Região Plástica Maclagem

Uma parte da rede atômica deforma-se originando a sua transformação a imagem,


num espelho plano, da parte não deformada da rede que lhe fica adjacente.

PLANO DE MACLA: plano cristalográfico que separa as regiões deformada e não


deformada da rede.

DIREÇÃO DE MACLAGEM: direção específica em que ocorre a maclagem.

Região Plástica Maclagem

Átomos se movem em distâncias proporcionais às respectivas distâncias


ao plano de macla.

Deslizamento Maclagem

Diferença básica entre o efeito do deslizamento e da maclagem na


topografia da superfície de um material metálico deformado.
Região Plástica Maclagem

Produção de maclas pode ser iniciada sob a ação de uma força


cisalhante, ao longo de seu contorno
Contorno de maclas interfere no escorregamento e ↑ RM

estrutura cristalina microestrutura

Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas

OBSTRUÇÃO DO DESLIZAMENTO POR:

1. Solubilização de um segundo elemento na rede

2. Precipitação de uma segunda fase

3. Contorno de grão

4. Deformação plástica (excesso de discordâncias)


Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas

1. Solubilização de um segundo elemento na rede

- movimentação de discordâncias é dificultada

- segundo elemento é a barreira para tal movimento

- maior a quantidade, maior o efeito

- quanto maior a diferença de tamanho de átomos, mais


acentuado é o efeito

Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas

1. Solubilização de um segundo elemento na rede

INTERAÇÃO DE DISCORDÂNCIAS EM SOLUÇÕES SÓLIDAS

Quando um átomo de uma impureza esta presente, o movimento da


discordância fica restringido, ou seja, deve-se fornecer energia adicional
para que continue havendo escorregamento.
soluções sólidas de metais são sempre mais resistentes que
metais puros de seus constituintes
Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas

1. Solubilização de um
segundo elemento na
rede

Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de prop. mecânicas

1. Solubilização de um segundo elemento


na rede

Aumento daresistência mecânica do metal


devido a formação de solução sólida
Resistência mecânica do metal puro

SOLUÇÕES SÓLIDAS SÃO


MAIS RESISTENTES QUE
O METAL PURO
2. Endurecimento por partí
partículas de segunda fase

* Aumento da resistência mecânica do metal


devido a formação de eutético

* Aumento da resistência mecânica do


metal devido a precipitação de uma
segunda fase β.

*Aumento da resistência mecânica do


metal devido a formação de solução
sólida.

Resistência mecânica do metal puro

MICROESTRUTURAS
SOLUÇÕES SÓLIDAS SÃO
POLIFÁSICAS SÃO
MAIS RESISTENTES QUE
MAIS RESISTENTES
O METAL PURO
QUE O METAL PURO

Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas

3. Contorno de grão

O contorno de grão interfere no movimento das discordâncias

Devido as diferentes orientações cristalinas presentes, resultantes do


grande número de grãos, as direções de escorregamento das
discordâncias variam de grão para grão.
Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas

3. Contorno de grão

Grãos adjacentes tem diferentes orientações cristalográficas

Contorno de grão

Plano de
deslizamento

Grão B
Grão A

Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas
3. Contorno de grão
- menor tamanho de grão, mais descontinuidades para travar o movimento de
discordâncias
EQUAÇ
EQUAÇÃO DE HALL PETCH

σy= σo + k . d-1/2

k - constante do material
σy - resistência ao escoamento
σo - resistência inicial
d - diâmetro médio do contorno de grão
Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas

3. Contorno de grão

AUMENTO DA RESISTÊNCIA POR DIMINUIÇÃO DO TAMANHO DE GRÃO

O contorno de grão funciona como uma barreira para a continuação


do movimento das discordâncias devido as diferentes orientações
presentes e também devido às inúmeras descontinuidades presentes
no contorno de grão.

Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas

4. Deformação plástica

ENCRUAMENTO OU ENDURECIMENTO PELA DEFORMAÇÃO À FRIO

⇒ É o fenômeno no qual um material endurece devido à deformação


plástica (realizado pelo trabalho à frio)

⇒ Esse endurecimento dá-se devido ao aumento de discordâncias e


imperfeições promovidas pela deformação, que impedem o
escorregamento dos planos atômicos

⇒ A medida que se aumenta o encruamento maior é a força necessária


para produzir uma maior deformação

⇒ O encruamento pode ser removido por tratamento térmico


(recristalização)
Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas

4. Deformação plástica

Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas

4. Deformação plástica

ENCRUAMENTO E MICROESTRUTURA

Antes da deformação Depois da deformação


Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas
4. Deformação plástica
VARIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM FUNÇÃO DO ENCRUAMENTO

O encruamento aumenta o O encruamento aumenta a O encruamento diminui a


limite de escoamento resistência mecânica ductilidade

Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas
4. Deformação plástica

MECANISMO QUE OCORRE NO


AQUECIMENTO DE UM MATERIAL ENCRUADO

ESTÁGIOS:
⇒ Recuperação
⇒ Recristalização
⇒ Crescimento de grão

Ex: Latão
Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas
4. Deformação plástica

RECUPERAÇÃO

⇒ Há um alívio das tensões internas armazenadas durante a deformação


devido ao movimento das discordâncias resultante da difusão atômica

⇒ Nesta etapa há uma redução do número de discordâncias e um rearranjo


das mesmas

⇒ Propriedades físicas como condutividade térmica e elétrica tendem a voltar


ao seu estado original (correspondente ao material não-deformado)

Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas
4. Deformação plástica
RECRISTALIZAÇÃO - (Processo de Recozimento)

Se os metais deformados plasticamente forem submetidos a um aquecimento


controlado, este aquecimento fará com que haja um rearranjo dos cristais
deformados plasticamente, diminuindo a dureza dos mesmos
⇒ depois da recuperação, os grão ainda estão um pouco tensionados
⇒ cristais plasticamente deformados tem mais energia que os não deformados, devido a
presença de discordâncias e imperfeições
⇒ átomos se reacomodam sob temperatura elevada, através de recozimento
⇒ ocorre um rearranjo dos átomos em grãos menos deformados em temperaturas
elevadas, a recristalização, com o crescimento do grão
⇒ o número de discordâncias reduz mais ainda
⇒ as propriedades mecânicas voltam ao seu estado original
Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas
4. Deformação plástica

TEMPERATURAS DE RECRISTALIZAÇÃO

⇒ A temperatura de recristalização está entre 1/2 e 1/3 da temperatura


absoluta de fusão

⇒ Temperatura onde ocorre a diminuição significativa da dureza

Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas
4. Deformação plástica

CRESCIMENTO DE GRÃO

⇒ Depois da recristalização se o material permanecer por mais tempo em


temperaturas elevadas o grão continuará à crescer

⇒ Em geral, quanto maior o tamanho de grão mais mole é o material e menor


é sua resistência
Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas
4. Deformação plástica

Recuperação da
estrutura
cristalina pela
temperatura

Região Plástica
Controle do deslizamento = controle de propriedades mecânicas
Ruptura
3a REGIÃO DO DIAGRAMA σ x ε

OCORRE DE MANEIRA DÚCTIL OU FRÁGIL E DE


FORMA DIFERENCIADA PARA CADA TIPO DE
MATERIAL

Dúctil Frágil

Ruptura
Materiais metálicos

Ocorre, normalmente de maneira dúctil há um aviso do material


antes do rompimento

A fratura pode ocorrer de maneira dúctil por:


- transgranular (crescimento plástico-fratura em taça ou cone)
- intergranular (presença de vazios nos contornos de grão)
- cisalhamento
- formação de um pescoço (deformação plástica)

Se ocorrer de maneira frágil (geralmente T muito baixas):


- clivagem
- intergranular
Ruptura Materiais metálicos

Etapas da formação de uma fratura dúctil em taça e cone.

Fissuração interna na zona de


estricção de um corpo policristalino
de cobre de elevada pureza

Área 3
Relação entre Estrutura e
Propriedades

Propriedades Mecânicas
dureza, fadiga, fluência, impacto
Dureza

⇒ A dureza é medida pela resistência a identação ou


penetração por algum material duro.
⇒ Valor da propriedade varia com o método empregado.

Brinell
Dureza dos metais
Vickers
Mede-se a profundidade e a Microsureza Knoop
largura de identação
Rockwell

Dureza dos Cerâmicos Vickers

Mede-se microfissuras no material Knoop

Dureza
Fadiga
Falha que ocorre em estruturas submetidas a tensões
dinâmicas e flutuantes.
Ocorre após ciclos de tensões repetidos.

Em tensões inferiores a tensões estáticas suportáveis.


Componentes onde ocorrem:
Eixos, barras de ligação
e engrenagens.

Fadiga

TRINCA DE FADIGA:

INÍCIO Canto
Entalhe
Em pontos de concentração de tensão Inclusão
Defeito
PROPAGAÇÃO
A trinca propaga-se com tensões cíclicas.
Criam-se estrias ou ondulações.

FRATURA
A seção torna-se pequena e não suporta a
carga aplicada.
Fadiga
FATORES QUE AFETAM A RESISTÊNCIA À FADIGA

1. Concentração de tensões (entalhes diminuem a resistência à fadiga)


2. Rugosidade superficial (superfícies polidas tem maior resistência)
3. Estado da superfície (nitretação e cementação aumentam a resistência)
4. Efeitos de fabricação (tensão residual)
5. Ambiente (umidade diminui a resistência)

Jateamento:
cria tensões compressivas na superfície

Fadiga
ENSAIO PARA
DETERMINAÇÃO DA
RESISTÊNCIA À FADIGA

As tensões cíclicas aplicadas


podem ser: - axiais
- de flexão
- de torção

Modos de flutuação de tensão:

Variação da tensão com o tempo


(a) tensões contrárias
(b) tensões repetidas (valores
de tensão máxima e mínima
diferentes)
(c) tensões aleatórias
Fadiga
CURVA DE FADIGA S-N

Alumínio, Cobre, Magnésio Aço 1020

Limite de fadiga:
Representa o maior valor de tensão oscilante que não irá
causar falha por fadiga.

Fluência
Material submetido a uma carga ou tensão constante pode sofrer
uma deformação plástica ao longo do tempo em temperatura
elevada.
CURVA DE FLUÊNCIA
Variação do comprimento do corpo-de-prova em função do tempo.

Fases da Fluência
I - Alongamento inicial
instantâneo do corpo-de-prova.
Taxa de fluência diminui ao
longo do tempo.
II - Inclinação da curva de
fluência é a taxa de fluência
(constante nesta fase).
III - Velocidade de fluência
aumenta rapidamente com o
tempo até a ruptura.
Fluência
* Maior deformação instantânea
* Maior taxa de fluência na fase II
tensão aplicada
Depende * Menor tempo de vida até a ruptura
temperatura

Fluência
Fluência

ônibus espacial: leve e com resistência à fluência

Fluência
Influência do contorno de grão na deformação

DEFORMAÇÃO A BAIXAS TEMPERATURAS:


Metais de granulação fina são mais resistentes a baixas
temperaturas, pois os contornos de grão travam o movimento
das discordâncias.

Baixas temperaturas
menor tamanho de grão → maior resistência

DEFORMAÇÃO A ALTAS TEMPERATURAS:


A deformação a altas temperaturas ocorre pela deformação dos
contornos de grão (difusão pelos CGs). Contorno de grão é um
ponto de fraqueza do material.

Altas temperaturas
maior tamanho de grão → maior resistência
Fluência
Temperatura equicoesiva ( 1
2 a 1
3 da TF em K )

↑ TG ↑ RM

mecanismo: difusão dos átomos pelos CGs

T equicoesiva

↓ TG ↑ RM

mecanismo: travamento das discordâncias

Impacto

Ensaios Charpy e Izod


- Influenciado:
- ENTALHE
- TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO
Impacto
Temperatura de transiç
transição
Temperatura característica onde ocorre a transição dúctil-
frágil dos materiais
⇒ Baixas temperaturas trinca se propaga mais velozmente que
os mecanismos de deformação plástica
pouca energia é absorvida

⇒ Temperaturas elevadas fratura é precedida de uma


deformação que consome energia

⇒ Mudança brusca no comportamento característico de metais


CCC

⇒ Temperatura de transição varia com a taxa de carregamento

Impacto
Exemplos

Grãos grossos

Navio com fratura frágil devido a


propagação de trinca.
Grãos finos
Causa: numa junta de solda devido ao
crescimento de grão houve um aumento da
temperatura transição.
Impacto
Efeito da temperatura na energia absorvida por diferentes
Exemplos tipos de materiais durante o impacto.

CFC e HC

CCC

Teste de impacto Charpy em V, mostrando a capacidade de


absorção de energia de diferentes planos em uma estrutura CCC do
aço carbono, e em uma estrutura CFC no aço inoxidável.

Impacto
Exemplos

Efeito de nódulos na microestrutura de um material,


Transição dúctil/frágil de uma mesma liga, em relação a um teste de impacto. Microestruturas
com variações percentuais. do ferro fundido, com grafitas em flocos e em
nódulos.

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