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Nome: Tiago da Cunha Faria

Nº USP: 9817960

Agrometeorologia Aplicada

EC 03 - Difficulties of estimating evapotranspiration from the water balance equation

1. Quais as principais dificuldades de se estudar o balanço hídrico “in situ”?

Estudos de balanço hídrico no campo (“in situ) demandam uma quantidade considerável
de instrumentação tanto na parte superior quanto na parte inferior do sistema composto por
solo-planta-atmosfera, causando uma limitação considerável nos estudos de variabilidade
espacial, sendo assim, esses estudos demandam de uma quantidade grande de repetições para
aumentar a confiabilidade.

2. O que estimulou os autores a realizarem este estudo?

Os autores citam que embora existam outros estudos que discutam aspectos relacionados
a variabilidades no espaço e tempo, existem uma falta significativa de contribuições sobre a
variabilidade no balanço hídrico como um todo, o que pode ter motivado os autores a
realizarem o estudo.

3. Faça uma representação esquemática da equação (1) e do experimento realizado para


calcular R e ET.

Sendo: Δt O tempo, P a precipitação, ET a evapotranspiração, R o escoamento


profundo, ΔSL a dinâmica no armazenamento de água na camada 0-150cm. Ainda faltou o QL,
que representa a integral dos fluxos de água no solo.

4. Quais as simplificações adotadas pelo estudo para calcular R e ET?

Em alguns casos o R foi adotado igual a zero, em outros casos em que ocorreu uma chuva
de grande intensidade e observou-se o escoamento profundo (R) a ET foi assumida como
constate e igual a 0,75 de classe A (um método para determinação de ET), e o R foi
estimado por aplicação do balanço hídrico segundo a equação descrita acima.
5. Interprete a Figura 1 e explique por que a umidade do solo variou no espaço para o
mesmo dia de avaliação

Pelo que eu entendi no eixo X estão os 25 pontos de observação que foram analisados
pelo estudo. No eixo Y está a quantidade de água armazenada no solo em cm 3 cm-3. As retas
são representadas pelos diferentes dias de coleta das análises. As retas variaram (subiram ou
desceram, representando que houve uma diferença da quantidade de água armazenada no
mesmo dia para os diferentes pontos) pois existem variabilidades espaço temporais mesmo
em locais próximos, como por exemplo a composição do solo e a quantidade de chuva que
atingiu o local.

6. Por que a variabilidade do potencial mátrico do solo gerou dificuldades na estimação


da condutividade hidráulica?

Segundo os autores, por conta das dificuldades em medir na superfície do solo com a
sonda de nêutrons, e o fato de que a medição a 25 cm quase atinge a superfície do solo.

7. De acordo com as medições feitas, qual a CAD do solo avaliado? Explique como os
autores chegaram a esse valor.

A CAD do solo avaliado foi de no mínimo 432 mm e no máximo 565 mm para o período
avaliado, o que representa um total de em média 133 mm na camada 0-150 cm. Esses valores
podem ser considerados baixos. A variação da CAD (ΔS L) foi calculada segundo a equação a
seguir (Lei de Simpson’s):

Sendo os valores medidos e Δz a profundidade das raízes. Devido a dificuldade de


medição θ0 foi considerado igual a θ25.

8. Por que a determinação da condição média do fluxo de água no solo é um problema


quando se usa o balanço hídrico “in situ”? Faça um comparativo entre este tipo de
balanço hídrico e o apresentado em aula (balanço hídrico climatológico). Quais as
vantagens e limitações de cada um deles?

Como citado, as medições locais (in situ) do balanço hídrico demandam uma quantidade
grande de instrumentos e repetições para serem realizadas. Devido esse fato a determinação
in situ do balanço hídrico é de uma dificuldade maior para se realizar, porém é mais precisa,
visto que os dados coletados são locais. Dependendo da demanda do estudo a ser realizado,
com dados mais assertivos recomenda-se a análise in situ. O balanço hídrico climatológico
utiliza-se de dados do clima (geralmente de estações meteorológicas) localizadas em
diferentes regiões. Sendo assim podem estar longe do local a ser analisado e podem ser menos
assertivas. Mas sua maior facilidade para análise e para conseguir os dados se não for um
estudo muito específico pode ser recomendada. Com isso, recomenda-se analisar a
necessidade do estudo e a viabilidade de implantação dos diferentes métodos para então
recomendar-se uma análise.

9. Observando a Figura 7, explique por que houve tanta variação da ET estimada. O que
os autores concluíram a respeito?

A conclusão dos autores foi a de que os valores de CV encontrados no gráfico indicam que
os tensiômetros fornecem melhores estimativas de condutividades hidráulicas do que as
sondas de nêutrons.

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