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- Sandra Paro -

Brincadeira Colorida
- Sandra Paro -

Brincadeira Colorida
Copyright ©2020 by Sandra Paro
Direitos de Publicação reservados à
Sandra Paro

Ebook

Paro, Sandra.

Livro de Atividades –Brincadeira Colorida / Sandra Paro; ilustrações: Priscila Huan; diagramação:
Flávio Gomes – Goiânia-GO – Editora ABA+, 2020.

1. Caderno de atividades – Brincadeiras e cores

ISBN: 978-65-87104-00-3
Sumário
1 - Amarelinha .......................................................................................... 7
2 - Bate-mão ............................................................................................. 8
3 - Bola de gude ....................................................................................... 9
4 - Bolhas de sabão ................................................................................. 10
5 - Carrinho de mão ................................................................................ 11
6 - Carrinho de rolimã ............................................................................ 12
7 - Cata-vento .......................................................................................... 13
8 - Estrela .................................................................................................... 14
9 - Futebol .................................................................................................. 15
10 - Gangorra ........................................................................................... 16
11 - Pega-pega ........................................................................................ 17
12 - Pena de pau ..................................................................................... 18
13 - Pés de lata .......................................................................................... 19
14 - Pião ...................................................................................................... 20
15 - Pique-esconde ................................................................................ 21
16 - Pula carniça ....................................................................................... 22
17 - Pular corda ........................................................................................ 23
18 - Queimada ......................................................................................... 24
19 - Roda .................................................................................................... 25
20 - Soltar Pipa ......................................................................................... 26
Introdução
Brinquedos e brincadeiras contam muitas histórias, são lem-
branças da infância, das cidades, daquele tempo e de amizades.
Mostram como aprendemos a pular corda, da boneca preferida,
da coleção que existe até hoje.
Você sabia que o jogo da velha, a boneca e as bolinhas de
gude herdamos do Egito? E da China? Os cata-ventos, pipas e
dominó. Há registros de usos de perna-de-pau e marionetes na
Grécia.
O que nos leva a crer que brincar é universal. Como diria Edda
Bomtempo: “Brincadeiras e jogos são considerados fatos univer-
sais, pois sua linguagem pode ser compreendida por todas as
crianças do mundo”.
Originalmente todos os brinquedos eram criados na indústria
doméstica, que hoje ainda existe e que produzem em pequenas
quantidades, brinquedos artesanais. São brinquedos de madei-
ra, bonecas de pano que renderam muita imaginação às crian-
ças e aprendizagem também.
Muitas brincadeiras aconteciam na rua, ponto de encontro
garantido da criançada, hoje essa cultura mudou, mas muitas
dessas brincadeiras ainda estão na escola. A aprendizagem nes-
sas brincadeiras envolve motricidade, planejamento, raciocínio
e ativa a expressão da criança por meio do jogo.
No livro O Menino da lua, vimos como a criança é motivada
a descobrir a pintura, texturas e brincar de desenhar, de pintar
e fazemos uma singela homenagem ao maior pintor social do
Brasil: Cândido Portinari, que pintou crianças brincando na rua:
empinando pipa, jogando bola, pula-carniça e outras telas que
representam a nossa cultura.
O objetivo desse caderno de atividades é rememorar brin-
cadeiras e jogos, conhecer suas origens e pintar, pintar como O
Menino da lua, ou como Candinho, o importante é entender que
o brincar é uma linguagem e é para todos! Vamos brincar?

Sandra Paro
Equipe de Recursos Terapêuticos
ABA+ Inteligência Afetiva
1 Amarelinha
A amarelinha foi trazida para o Brasil pelos portugueses. É
muito popular, pois pode ser jogada em qualquer lugar. A brin-
cadeira consiste em jogar uma pedrinha nas casas numeradas e
seguir pulando em uma perna só, todo o caminho traçado sem
pisar na casa marcada, a criança deve recolher a pedrinha na
volta. Para isso, basta numerar os quadrados de 1 a 9 e nomear o
último espaço como “Céu”, onde você pode colocar os dois pés.
Uma curiosidade é que no Brasil o nome dado a brincadeira foi
“Amarelinha” e em Portugal o nome é “Jogo da Macaca”.

notas

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2 Bate-mão
Dois participantes, mãos estendidas e um ótimo estímulo para
a coordenação motora, ritmo, sincronia e socialização. Além de
ajudar no desenvolvimento da linguagem, essas cantigas acom-
panhadas de bate-mão são muito divertidas e são apropriadas
para todas as idades. Escravos de Jó, Adoleta, Pirulito que bate-
-bate, são canções conhecidas que sobreviveram aos tempos e
ainda são muito usadas nessa brincadeira.

notas

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3 Bola de gude
Acertar as bolinhas do adversário e pegá-las para si é um dos
principais objetivos do jogo com bolas de gude. Há registros re-
motos, na Europa, de que essas brincadeiras eram feitas com no-
zes ou sementes de frutas arredondadas. No Brasil, as bolinhas
trazidas pelos portugueses foram apelidadas “de gude”, nome
dado às pedras redondas retiradas do leito dos rios.

notas

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4 Bolhas de sabão
Soprar bolhas de sabão ajuda no desenvolvimento da lin-
guagem, sabiam? O movimento do sopro é muito importante:
melhora a respiração, a criança aprende a controlar o ar ao fa-
lar, treina o sistema muscular para o ato da fala e faz melhorar a
pronúncia. Fazer bolhas de sabão que somem no ar, ou que são
estouradas com o toque de um dedinho, torna a vida mais leve.

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5 Carrinho de mão
Uma corrida clássica, realizada em equipe. Os dois parceiros
se esforçam para dirigir carrinhos de mão. Os carrinhos de mão
são humanos. Numa superfície macia, ou lisa, para não ferir as
mãos, as duplas apostam uma corrida com outras duplas, ou
fazem revezamento. A posição do carrinho de mão conta com
um jogador abaixado e apoiado nas mãos enquanto o outro fica
atrás, segurando os pés. Em gincanas esse jogo entusiasma os
torcedores.

notas

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6 Carrinho de rolimã
Um carrinho de madeira com rolamentos de aço, fez a ale-
gria da criançada nas ruas da cidade durante muito tempo. Hoje,
apenas indicado para áreas de lazer. O brinquedo ganha esse
nome pois os rolamentos, as rodinhas, também são conhecidas
como rolimãs. O que se sabe sobre os brinquedos é que os pri-
meiros que temos notícia surgiram em São Paulo, Rio de Janeiro
e Belo Horizonte.

notas

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7 Cata-vento
É um brinquedo que indica de onde o vento está vindo. Ele
imita a técnica dos moinhos de vento. A energia obtida pelos
moinhos já serviu para moer grãos e bombear água. Um cata-
-vento é formado por pás dispostas sobre um eixo horizontal.
Para brincar você pode criar um cata-vento de cartolina e usar
uma vareta como aste.

notas

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8 Estrela
Um movimento de ginástica nada complicado para as crian-
ças. Uma brincadeira que requer um ambiente seguro para pra-
ticar, onde mãos e pés possam ser confortavelmente colocados
no chão para dar impulso e cair de maneira certa. A prática forta-
lece a parte superior do corpo. Afinal como diria Portinari, uma
criança de pernas para o ar, é o símbolo da infância feliz.

notas

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9 Futebol
Brincadeira com a bola no pé, o futebol tem origem polêmi-
ca, mas é comum atribuir aos ingleses, pois eles criaram as re-
gras do jogo. Hoje é um famoso esporte praticado e admirado
no mundo todo. No Brasil o importante é jogar, o denominador
comum é a bola, crianças brincam na rua, no campo, na praia,
em escolas de futebol. É um esporte e uma brincadeira que so-
ciabiliza e diverte.

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10 Gangorra
Um dos brinquedos mais concorridos dos parques é a gan-
gorra. O seu sobe-e-desce, causa um friozinho na barriga, a gan-
gorra também é conhecida como “giramundo”, pois acaba por
realizar um movimento giratório, sobe e desce e gira ao mesmo
tempo.

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11 Pega-pega
Um pega e o outro foge: é o pega-pega, ou pique-pega. Essa
brincadeira no nordeste brasileiro tem o nome de “Nego fugido”,
pois lembra a perseguição dos capitães do mato aos negros fu-
gidos. Na versão africana recebeu o nome de “Mamba”. As regras
são simples: quem a criança pegar, será o pegador da vez. A brin-
cadeira só termina quando todas as crianças são pegas.

notas

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12 Perna de pau
Para atravessar terrenos alagados na França, ou auxiliar na co-
leta de frutos e ainda para visualizar os animais foragidos dos
rebanhos diversos povos utilizaram as pernas de pau. As culturas
aderiram ao estilo em festas circenses e espetáculos. Promove o
equilíbrio e requer planejamento, assim como o jogo de andar
na lata, mas de modo bem desafiador.

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13 Pés de lata
Andar se equilibrando em latas de leite ou de achocolatado é
uma brincadeira parecida com a perna de pau, pois exige equilí-
brio e planejamento. A criança sobe na lata e tenta se equilibrar
segurando as cordas. Para fazer o brinquedo você precisa de
duas latas furadas e barbante para passar pelos furos, retalhos
cola e tesoura, se quiser decorar a lata. Faça dois furos na lata
passe o barbante ou corda e de um nó forte dentro do recipien-
te, coloque a tampa, decore e o brinquedo está pronto, boa di-
versão!

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14 Pião
O pião é um brinquedo que através da sua história era tido
como peça mística na adivinhação do futuro. É também uma
brincadeira que existe desde o ano de 4000 a. C. Representa
a infância, é um dos brinquedos mais populares do mundo. A
brincadeira consiste em puxar um barbante que está enrolado
no objeto afunilado, geralmente de madeira e com uma ponta
de ferro, colocando-o brinquedo em rotação.

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15 Pique -esconde
O pique-esconde ou esconde-esconde é uma brincadeira in-
fantil que promove a integração do grupo. Um grupo de crian-
ças deve ir se esconder enquanto a outra conta até 10 (ou até o
número combinado). Assim que terminar a contagem, a criança
deverá encontrar os demais e correr para bater no pique e as-
sim, ganhar a brincadeira. É uma ótima maneira de desenvolver
estratégias nas crianças, estimular a liderança, a criatividade e o
raciocínio lógico.

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16 Pula carniça
Para essa brincadeira é preciso ser bom de pulo. Ela estimula
a agilidade, a atenção, força, socialização coordenação motora,
resistência e equilíbrio. Com um número mínimo de dois par-
ticipantes, mas podendo ter mais. Os participantes saltam uns
sobre os outros apoiando a mão sobre as costas dos jogadores
agachados.

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17 Pular corda
É uma brincadeira que exige coordenação e grande atividade
física. Existe desde a Grécia Antiga. É um jogo básico que requer
no mínimo 3 participantes. Dois seguram as pontas da corda e
batem em círculos para que o terceiro pule. Pode ser cadenciado
o movimento de pular com a seguinte música:

Um homem bateu em minha porta e eu abri.


Senhoras e senhores, ponham a mão no chão!
O jogador pula e rapidamente abaixa e toca o chão.
Senhora e senhores, pulem num pé só!
O jogador pula com um só pé.
Senhoras e senhores, deem uma rodadinha!
O jogador pula e roda.
E vá pro olho da rua!

O jogador sai debaixo da corda.

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18 Queimada
O objetivo do jogo da queimada é que uma equipe tente
eliminar a equipe adversária “queimando”, acertando-os com
as bolas lançadas. Nos EUA existem ligas esportivas oficiais de
“Dodgeball” ou “Queimada”, como falamos por aqui. Para brincar
é preciso dividir o grupo em dois times. O jogador que estiver
com a bola deve arremessa-la tentando acertar (queimar) uma
pessoa do outro time. Quem for queimado, sai do jogo. Vence a
equipe que conseguir queimar todo o time adversário primeiro.

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19 Roda
Ao som de cantigas, a brincadeira de roda ou também conhe-
cida como ciranda era uma brincadeira muito comum nas ruas
e nos pátios das escolas. As cirandas têm caráter folclórico, por-
tanto recuperam tradições que foram abandonadas ao longo do
tempo. Com canções simples, de conteúdo lúdico e repletas de
trava línguas as crianças formam um formam um círculo e de
mãos dadas cantam músicas ritmadas e dramatizam as danças.
Brincar de roda ajuda a trabalhar a oralidade, promove integra-
ção e garantem o senso rítmico.

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20 Soltar Pipa
As primeiras pipas provavelmente surgiram há cerca de 3 mil
anos, na China. Eram feitas varetas de bambú cobertas por seda.
Na Ásia as pessoas se reúnem nas festas para empinar pipas. O
inventor norte-americano Benjamin Franklin usou uma pipa na
sua pesquisa para invenção do para-raios. No Brasil empinar pi-
pas é uma brincadeira muito popular entre as crianças. Depen-
dendo da região a pipa pode também ser chamada de arraia,
papagaio, barrilete, peixinho, entre outros.

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