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Alice Guerra

Processos Biológicos

RA:1813118

22/03/2021

Ciclo celular e desenvolvimento das células cancerígenas.


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As células do corpo humano, que estão em constante mitose, “são inteligentes” o suficiente para
reconhecer quando existe um erro em sua formação, quando isso acontece, a própria célula se retira do espaço
que ocupava (apoptose), possibilitando que células saudáveis a substituam. Entretanto, há momentos em que a
célula, resultante de alguma mutação em seu material genético, não se autodestrói, e o efeito dessa mutação é
fazer com que a célula se multiplique, gerando dessa célula de origem defeituosa, várias cópias de células também
defeituosas, fenômeno denominado de neoplasia. Normalmente esse acúmulo de células com má formação forma
um caroço, e quando é possível detectá-lo no organismo, é chamado de tumor. 1 Quando esse caroço, composto
de células incorretas, não se multiplica rapidamente e é controlado pelo próprio organismo, chamamos de tumor
benigno, onde não apresenta ameaça ao portador. Caso o caroço possua mutações que formam células invasivas
(tomam conta dos tecidos rapidamente), essas células podem sofrer a mutação de novo e invadir diferentes órgãos
desse organismo, onde gera outra infestação, mais conhecida como células metastáticas. O caroço dessas células
agressivas e invasivas, que podem gerar metástase, é popularmente conhecido como câncer.
Existem diferentes tipos de câncer, e em cada tumor, um tipo específico de alteração genética que levou a
formação desse caroço. Entre os principais fatores de contribuição para o desenvolvimento do câncer, é possível
citar a oncogene e os supressores de tumor. 3Na oncogene, os reguladores ativos do ciclo celular, ficam “ligados”
o tempo todo, informando o estímulo de crescimento desnecessário da célula (divisão), assim a mutação segue,
junto com a replicação dessas células defeituosas, existem também esses mesmos genes presentes nas células,
que ainda não sofreram mutação e que não são considerados perigosos (proto-oncogenes), porém podem evoluir
para uma oncogene em uma futura mutação. 4 Os supressores de tumor em células cancerosas possuem baixa
eficiência, ou mesmo, nenhuma. Esses reguladores negativos, tem como objetivo identificar o erro no DNA ou
no ciclo celular da célula e colocar a apoptose em prática, quando esses reguladores estão baixos, a célula
defeituosa, não se autodestruirá. Os supressores precisam funcionar para evitar a má formação da célula. Quando
a o corpo celular está saudável e em ótimo funcionamento, existe a ação de um supressor importante, chamado
proteína p53. 5 A p53 atua no início da interfase, averiguando o DNA e sua estrutura, se o erro pode ser reparado,
a própria proteína p53 restaura o DNA e libera a célula para a próxima fase do ciclo celular, caso o dano no DNA
nos tenha recuperação, a proteína inicia a fase de apoptose da célula. No corpo celular cancerígeno, a p35 é inativa,
não sendo capaz de realizar seu trabalho, assim as células defeituosas geram células-filhas também defeituosas e
propensas a próximas mutações.

1. O que é o câncer e o que desencadeia seu desenvolvimento na célula?

2. Quais comportamentos diferenciam uma célula normal de uma célula cancerosa?

3. O que são oncogenes?

4. O que são supressores de tumor?

5. Qual o papel da p53 em células saudáveis?


Mapa Mental: Quimioterapia

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