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(Sabá)tina - Introdução

1) Qual é o papel da razão na nossa fé?

 A temática da EB será a Apologética: “defesa argumentativa de que a fé pode ser


sustentada pela razão”.
 Nossa fé é racional? Sim.
 Nossa fé é cientificamente comprovada? Não.
o Algumas pessoas confundem “razão” com “ciência”.
o A razão e a lógica (Aristóteles, século IV a.C.) estão presente na filosofia a
milhares de anos, enquanto a metodologia científica é muito mais recente.
 Ou seja, podemos encontrar fundamentos racionais e lógicos para nossa fé, além dos
bíblicos.
 Vamos para a bíblia? Exemplo: Cego curado em Siloé (João 9).

João 9:30-33

30 - O homem respondeu: — É estranho que vocês não saibam de onde ele é, mas ele me abriu
os olhos.

31 - Sabemos que Deus não atende a pecadores. Pelo contrário, se alguém teme a Deus e
pratica a sua vontade, a este atende.

32 - Desde que o mundo existe, jamais se ouviu que alguém tenha aberto os olhos a um cego
de nascença.

33 - Se este homem não fosse de Deus, não poderia ter feito nada.

2) Nosso objetivo: apologética sem antipatia.

 As perguntas são as bases para construção de conhecimento. Ou seja, nós mesmos


devemos fazer perguntas à nossa própria fé.
 Devemos acolher as perguntas dos não cristãos como oportunidades para
evangelização.
 Objetivo do módulo: apresentar fundamentos para fomentar o diálogo com o mundo -
e não embates desnecessários.

1 Coríntios 8:1b - O conhecimento leva ao orgulho, mas o amor edifica.

 O amor é sempre o melhor mediador para uma conversa difícil.

3) Nosso material de apoio.

 Bíblia.
 Livro “A Fé na Era do Ceticismo” Timothy Keller.
 Ceticismo: nenhuma certeza a respeito da verdade.
 Autor plantador de igrejas em contextos desafiadores, como Manhattan.
Se Deus é Bom, Por que sofremos?

1) O sofrimento prova logicamente a inexistência de um Deus soberano e bondoso?

“Se existe tanto sofrimento sem sentido, ou Deus não é bom, ou Ele não é Poderoso. As duas
coisas juntas não podem ser verdadeiras”.

 Quais são as premissas por trás deste pensamento?


o Deus existe.
o O sofrimento existe.
o O sofrimento não tem sentido.
o O sofrimento é necessariamente ruim.
o Portanto, o sofrimento deveria ser evitado por um Deus Bom e Soberano.
 Perguntas para a turma:
o O sofrimento não tem sentido?
 R. Embora não saibamos responder o sentido de algumas situações,
não significa que elas não o tenham.
 Exemplo: você enxerga alguma pulga nesta sala? Significa,
necessariamente, que não tem nenhuma pulga aqui?
o O sofrimento é necessariamente ruim?
 Exemplo: a história bíblica de José.
 Ao permitir que José fosse preso injustamente, Deus estava
expressando sua bondade e soberania.

2) O mal e o sofrimento podem ser provas da existência de Deus.

“(Como ateu) Meu argumento contra a existência de Deus era que o universo parecia muito
cruel e injusto. No entanto, de onde eu havia tirado essa ideia de “justo” e “injusto”?

 Keller: “Se você tem certeza de que este mundo natural é injusto e tomado pelo mal,
está admitindo a realidade de algum padrão sobrenatural”.

3) Conclusão.

 Provamos que a existência do sofrimento não prova racionalmente a inexistência de


Deus;
 Pelo contrário! Termos a noção de “sofrimento” e “injustiça” podem ajudar a provar
que existe um padrão sobrenatural.
 Mas, saber estas coisas não é suficiente para consolar alguém que está sofrendo.
 Qual resposta a bíblia nos oferece para irmos além da razão?

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