Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
João I
Quem foi Fernão Lopes?
o Cronista do rei D. Duarte
“Guarda-mor da Torre do Tombo”
“cronista do reino”
“Embora numa posição de servidor, está na posse dos papéis e
dos segredos de Estado”
(António José Saraiva)
Contexto histórico da obra
o Crise de sucessão dinástica – 1383/1385
o Regência de D. Leonor
Apoio do Conde Andeiro e do rei de Castela
o Herdeiro do trono (D. Beatriz) está casada com o rei de Castela (ameaça
à perda da independência)
o Revolta do povo que apoia D. João (filho de D. Inês de Castro e de D.
Pedro) como sucessor ao trono
o D. João, Mestre de Avis, assume a liderança e é apoiado pelo povo
Consciência coletiva
o Registo histórico dos acontecimentos
o Pormenor descritivo
o Valorização da verdade dos factos
o O povo adquire um grande protagonismo
Autonomiza-se
Transcede-se pela defesa da pátria
É a glorificação do povo que luta pelos seus ideais
Personagens individuais e coletivos
o Individuais (Mestre de Avis e Álvaro Pais)
o Coletivo (povo)
Surge mitificado e é elevado à categoria de herói
Escolhe o Mestre como líder e luta ao seu lado pela
independência nacional
Capítulo 11---------------------------
Resumo
Neste capítulo, Fernão Lopes narra a forma como a população de Lisboa, incitada pelos
apelos do Pajem e de Álvaro Pais para que acudissem ao Mestre, porque o estavam a
matar nos Paços da Rainha, se armou, saiu em multidão pelas ruas da cidade e se
dirigiu em grande alvoroço para aqueles, a que quis lançar fogo e arrombar as portas.
Os seus intentos só foram travados quando, aconselhado pelos seus partidários, o
Mestre apareceu a uma janela à multidão, que, reconhecendo, se acalmou,
aclamando-o e insultando o conde Andeiro e a rainha.
Capítulo 148---------------------------
Resumo
Parágrafo 1: _Cerco de Lisboa;
_ Escassez de alimentos;
_ Procura por mais alimentos (escondidos remavam no Ribatejo)
Parágrafo 2: _ Chegada de quem saía para buscar mantimentos
_ Ajuda por parte de quem estava dentro do cerco
_ Defendiam-se dos castelhanos com armas
_ Um homem foi apanhado, levado, preso e morto pelos
castelhanos reforço da brutalidade dos castelhanos.
Parágrafo 3: _ Consumo dos últimos mantimentos.
_ Fome por parte dos pobres
_ Decidiram expulsar os deficientes, incapazes, as prostitutas e
os Judeus.
_ Não quiserem aproveitar os mantimentos que os defensores
lhes ofereceram.
_ A medida não resultou.
Parágrafo 4: _ Os castelhanos eram “enganados” e davam comida e casa aos
inimigos.
_ Ordenaram que ninguém fosse recebido, mas sim “deitado
fora”, para causar sofrimento a quem estava dentro do cerco.
Parágrafo 5: _ Estava em questão se iam expulsar as pessoas incapazes devido
à escassez de espaço.
Parágrafo 6: _Pouco trigo para venda
_ Muito caro
_ Procura desesperada de alimentos
Parágrafo 7: _Inflação dos preços da carne.
_ Pobres não comiam carne e passavam fome
_ Começaram a comer carne de animais de carga
_ Notava-se o desespero das pessoas
_ Falta de alimento provocava o desaparecimento do leite
materno.
Parágrafo 8: _ Toda a cidade estava triste devido às mortes e á forma como
viviam.
_ Apesar de estarem em “modo sobrevivência” tinham compaixão.
Parágrafo 9: _ Eram muito religiosos
_ Pediam a Deus para cuidar da cidade
_ Muitos pediam a Deus para a terra dar alimentos
_ Pediam para Deus ouvir as suas preces
_ Pediam para Deus os matar pois não aguentavam mais
sofrimento.
_Algumas pessoas achavam que o melhor era terem se entregado
ao rei de Castela para evitar todo aquele sofrimento.
Parágrafos 10/11: _O Mestre e o seu conselho preferiam não ouvir o boato
que corria no povo pois sofriam com aquilo.
_Os pais não sabiam reagir à morte dos filhos sem ser com
lágrimas.
_Medo da vingança do rei de Castela.
Parágrafo 12: _Havia um boato no povo de que o mestre teria mandado
expulsar quem não tivesse comida.
_A culpa da falta de alimento e das mortes não era por causa do
cerco prolongado, mas sim devido à “sobrepopulação” do concelho de Lisboa
(não havia comida para tanta gente pois tinham ido tropas do Porto para
ajudar).
Parágrafo 13: _A cidade estava desconfortável e com falta de confiança.
_A geração seguinte não saberia nem participaria em tal coisa
que tanto sofrimento causou.