Você está na página 1de 84

Service Training

Básico

Part Number 139146 Rev. A


Operação e
Segurança
Service Training
NORMAS INTERNACIONAIS
ANSI – AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE
Instituto Nacional Americano de Padronização – Organização particular
norte- americana sem fins lucrativos que tem por objetivo facilitar a padronização
Dos trabalhos de seus membros. Equivalente a ABNT.

OSHA – OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH ADMINISTRATION


Administração Ocupacional de Segurança e Saúde - É uma agência do
Departamento de Estado Norte-Americano para o Trabalho que tem como missão
Impedir os ferimentos, doenças e mortes relacionadas ao trabalho, emitindo as
Regras (padrões) para segurança e saúde do Local de Trabalho.

CSA – CANADIAN STANDARDS ASSOCIATION


Associação Canadense de Padronização - Associação sem fins lucrativos
para desenvolver padrões que se dirijam as necessidades reais, tais como realçar
a segurança e a saúde públicas, facilitando o comércio.

CE – COMUNIDADE EUROPÉIA – Rege sobre todos os países membros que


são obrigados a estabelecer uma legislação que crie e fiscalize requisitos
comuns e essenciais à segurança para máquinas e seu uso.

3
Service Training

As Plataformas Aéreas de Trabalho GENIE possuem certas características que temos que ter claro
sempre que operamos ou realizamos manutenção nesses equipamentos.

Vejamos algumas características

- Somente Pessoas Treinadas e Habilitadas podem operar os comandos.


- Os comandos de SOLO existem para duas finalidades:
- Testar o equipamentos antes do inicio da jornada do trabalho.
- Socorrer o operador em uma situação de Emergência.
- Os comandos de Solo não são proporcionais; Você não consegue controlar a velocidade das funções.
- A visão de quem opera pelo comando de solo é limitada.
- Nunca realize modificações no equipamento sem autorização por escrito do fabricante.
- Todo equipamento tem de passar pelo Plano de Manutenção Preventiva estabelecido pelo fabricante.
- O equipamento deverá passar por uma Inspeção Geral anual, nunca ultrapassando 12 meses.
- Somente pessoal Capacitado e Certificado poderá realizar a Manutenção nas Plataformas.
- Todo e qualquer acidente deverá ser notificado ao fabricante.
- Sempre utilize peças originais.
- Observe a distância mínima para trabalhos próximos a rede elétrica.

AS PLATAFORMAS NÃO SÃO ISOLADAS PARA TRABALHAR PRÓXIMO A REDE ENERGIZADA

4
Service Training
- Sempre utilize o Cinto de Segurança e o Capacete durante a operação do equipamento.
- O Cinto de Segurança deverá esta ancorado na plataforma.

- Nunca amarre a plataforma em uma estrutura.


- Não permita que outras pessoas permaneçam na plataforma sem uso dos E.P.I.s.
- Sempre opere com os dois pés no piso da plataforma; nunca suba no guarda corpo.

- Não desça da máquina quando estiver elevada; Aguarde socorro.

5
Service Training
- Sempre olhe na direção em que estiver se deslocando; Evite colisão
- Lembre-se de que o ponto mais alto da plataforma é a cabeça do operador.

- Observe a inclinação máxima que a plataforma pode se deslocar.


- Não utilize a plataforma como “guindaste”, somente pessoas e seus equipamento de trabalho

6
Service Training
-Tenha máxima atenção quando trabalhar próximo a equipamentos móveis (guindastes; pontes rolantes)
- Nunca utilize nenhum artifício para aumentar a altura de trabalho de sua plataforma.
- Não utilize a lança para liberar outro equipamento que esteja atolada.
- Respeite a capacidade de carga bem como a quantidade de pessoas (somente 2).

- Não deixe objetos soltos na plataforma, eles podem cair e causar danos graves ou morte.
- Todos os adesivos de Segurança devem estar sempre limpos e legíveis.
- Mantenha sempre o Manual de Operação e Segurança sempre no local próprio da plataforma.
- Jamais faça algum tipo de brincadeira com as plataformas: As pessoas reagem de formas diferentes
a situações de stress; Isto pode custar uma vida ou seu emprego.
- Equipamento que estiver apresentando falhas, deverá ser colocado em Manutenção para reparos.
- Não opere o equipamento se não estiver se sentindo bem. O Operador é o responsável pelas pessoas
dentro e ao redor da plataforma, inclusive sua própria vida.
- Coloque as baterias em carga sempre após o dia de trabalho.
- Utilize a regra de três pontos para subir e descer da plataforma.

7
Service Training
-Sempre verifique a operação do equipamento através do controle de solo antes de cada dia de
trabalho, incluindo o Sistema de Emergência.
- NUNCA bloqueie o pedal do homem morto (footswitch).
- Remova a chave do contato após a utilização e entregue a pessoa responsável.

RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO

Respeite as distâncias mínimas de segurança nas proximidades de rede elétrica ENERGIZADA.

8
Service Training
As plataformas, assim como qualquer outro equipamento tem suas limitações.

No Manual de Operação (especificações) existe a informação de qual seria a rampa máxima que o
equipamento pode se deslocar e esta medida é dada em %.

Abaixo, um exemplo de como calcular a porcentagem de rampa.

9
Mecânica
Service Training

FAZENDO SOLDAS EM PLATAFORMAS AÉREAS

SEMPRE:
Desconecte a baterias.
Desconecte todos os módulos eletrônicos.
Coloque o terra o mais próximo possível do local aonde será efetuada a solda.

NUNCA:
Aterre o chassis e efetue a solda em outro local que não seja o chassis.
Aterre a mesa e efetue a solda em outro lugar que não seja próximo a mesa.
Aterre a plataforma e efetue a solda em outro lugar que não seja a plataforma.
Aterre a lança e solde outro local que não seja a lança.
Permita que nenhum outro material esteja entre o terra e o ponto a ser soldado.

O não cumprimento das normas acima podem resultar em danos aos componentes do equipamento.

Toda modificação ou reparo devem ter autorização por escrito da fabrica ou seu representante.

11
Service Training
Parafusos
Parafusos, porcas e arruelas são peças metálicas de vital importância na união e fixação
dos mais diversos elementos de máquina.
Por sua importância, a especificação completa de um parafuso e porca engloba os mesmos
itens cobertos pelo projeto de um elemento de máquina, ou seja, tratamento térmico,
dimensionamento, tolerâncias, afastamentos e acabamento.
Em geral, os parafusos são fabricados em aço de baixo e médio teor de carbono, por meio
de forjamento ou usinagem. As roscas podem ser cortadas ou laminadas.
Aços de alta resistência à tração, aço-liga, aço inoxidável, latão e outros metais ou ligas
não-ferrosas podem também ser usados na fabricação de parafusos. Em muitos casos, os
parafusos são protegidos contra a corrosão por meio de galvanização ou cromagem.

Dimensão dos parafusos

As dimensões principais dos parafusos são:

- diâmetro externo ou maior da rosca;


- comprimento do corpo (comprimento do parafuso);
- comprimento da rosca;
- altura da cabeça;
- distância do hexágono entre planos e arestas.

12
Service Training

Carga dos parafusos

A carga total que um parafuso suporta é a soma da tensão inicial, isto é, do aperto da carga
imposta pelas peças que estão sendo unidas. A carga inicial de aperto é controlada
estabelecendo-se o torque-limite de aperto. Nesses casos, empregam-se medidores de torque
especiais (torquímetros).

Tipos de parafusos

Os parafusos utilizados nas plataformas Genie podem ser:

sem porca com porca prisioneiro Allen

13
Service Training
Check de aperto de parafusos

É de muita importância o correto aperto dos parafusos espalhados pelo equipamento.Consta no


check da tabela D (anual ou 1000 hs) a conferência do aperto dos parafusos do rolamento de giro da
base (chassis) com a mesa (turntable) e este deverá ser o mais importante dentre todos os
parafusos, pois a sustentação da parte superior da máquina depende diretamente deles.
Verifique na seção “ESPECIFICAÇÕES” do Manual de Serviço, o correto torque dos
parafusos e observe a seqüência de aperto.

14
Service Training

15
Service Training

16
Service Training

17
Service Training

Porcas
Porcas são peças de forma prismática ou cilíndrica, providas de um furo roscado onde são
atarraxadas ao parafuso. São hexagonais, sextavadas, quadradas ou redondas e servem
para dar aperto nas uniões de peças ou, em alguns casos, para auxiliar na regulagem.

Tipos de porcas
As porcas utilizadas nas plataformas Genie podem ser:

Porca castelo
É uma porca hexagonal com seis entalhes radiais, coincidentes dois a dois, que se alinham
com um furo no parafuso, de modo que uma cupilha possa ser passada para travar a porca.

18
Service Training

Contraporca

As porcas sujeitas a cargas de impacto e vibração apresentam tendência a afrouxar, o que


podem causar danos e/ou desajustes dos equipamentos.Um dos meios de travar uma porca é
através do aperto de outra com a primeira. Por motivo de economia pode-se usar uma
contraporca mais fina e é necessário duas chaves de boca para o aperto.

19
Service Training
Chavetas
Chaveta é um corpo prismático que pode ter faces paralelas ou inclinadas, em função da
grandeza do esforço e tipo de movimento que deve transmitir. É construida normalmente de
aço.
A união por chaveta é um tipo de união desmontável, que permite às árvores transmitirem
seus movimentos a outros órgãos, tais como engrenagens e polias.

Alguns exemplos de aplicação de chavetas:

20
Service Training

chaveta com cabeça chaveta encaixada/plana

chaveta plana chaveta plana

21
Service Training

Rolamentos
Os rolamentos são simplesmente constituídos por dois anéis de aço (geralmente SAE 52
100) separados por uma ou mais fileiras de esferas ou rolos.
Sua função é diminuir sensivelmente os problemas de atrito e resistência à alta
velocidade.Os rolamentos devem estar sempre lubrificados e em perfeitas condições de
funcionamento (sem folgas e desgastes).
Os rolamentos, ao serem limpos, não devem ser submetidos a altas rotações sem a devida
lubrificação, esse fato comprometeria sua funcionabilidade e vida útil.
Devem ser substituídos de acordo com a quantidade de horas de utilização.

22
Service Training

Classificação dos rolamentos


Quanto ao tipo de carga que suportam, os rolamentos podem ser:
-Radiais: suportam cargas radiais e leves cargas axiais.
Os rolamentos em um motor elétrico e em polias como a da figura enfrentam apenas carga
radial. Neste caso, a maior parte da carga decorre da tensão na correia conectando as duas
polias

23
Service Training

-Axiais: não podem ser submetidos a cargas radiais.

O rolamento abaixo é do tipo usado em bancos de bar. Ele suporta apenas cargas axiais, e
toda a carga decorre do peso da pessoa sentada no banco.

24
Service Training

-Mistos: suportam tanto carga axial quanto radial.


O rolamento abaixo é do tipo encontrado em um cubo de roda. Esse rolamento suporta
cargas radial e axial. A carga radial decorre do peso do veículo, e a carga de empuxo
decorre de forças que surgem em curvas quando você faz uma curva.

25
Service Training
Tipos de Rolamentos
Há muitos tipos de rolamentos, cada um usado para um propósito diferente. Estes incluem
rolamentos de esferas, rolamentos de roletes, rolamentos de esferas axiais, rolamentos de roletes
axiais, rolamentos cônicos de roletes axiais.

Rolamentos de esferas: são provavelmente o tipo mais comum de rolamento.


Estes rolamentos podem suportar tanto cargas radiais como axiais e
normalmente são encontrados onde a carga é relativamente pequena.
Em um rolamento de esferas, a carga é transmitida da pista externa para a esfera
e da esfera para a pista interna. Sendo uma esfera, o único contato com as
pistas interna e externa é um ponto muito pequeno, o que propicia uma rotação
muito suave. Porém, isto também significa que não existe muita área de
contato que suporte a carga, de modo que se o rolamento sofrer sobrecarga,
as esferas podem se deformar ou ser esmagadas, destruindo o rolamento.

Rolamentos de rolos são utilizados em aplicações que devem suportar


grandes cargas radiais. Nestes rolamentos, o elemento deslizante é um
cilindro, de forma que o contato entre a pista interna e a externa não é um
ponto, mas uma linha. Isso distribui a carga sobre uma área maior, permitindo
que o rolamento suporte muito mais carga do que um rolamento de esferas.
Entretanto, este tipo de rolamento não é projetado para agüentar uma grande
carga axial.
Uma variação deste tipo de rolamento, chamada de rolamento de agulha, usa
cilindros de diâmetro muito pequeno. Isso permite que o rolamento se ajuste a
lugares muito apertados.
26
Service Training

Rolamentos axiais de esferas como o mostrado abaixo


são usados principalmente para aplicações com velocidade
baixa e pouca carga radial.

Os rolamentos axiais de rolos como os do tipo mostrado


abaixo podem suportar grandes cargas axiais. Eles são
normalmente encontrados em sistemas de engrenagens
como transmissões e entre as carcaças e eixos giratórios.
As engrenagens helicoidais usadas na maioria das
transmissões possuem dentes em ângulo - isto gera uma
carga de empuxo que deve ser suportada por um rolamento.

Os rolamentos de rolos cônicos podem


suportar grandes cargas radiais e grandes cargas
axiais.
Os rolamentos de rolos cônicos são usados em
eixos de rodas, onde eles são normalmente
montados em direções com faces opostas de
modo que possam agüentar cargas axiais em
ambas as direções

27
Service Training
Inspeção no Rolamento da mesa de Giro
Este procedimento deverá ser realizado a cada 1000 hrs ou anualmente, o que acontecer primeiro. Esta inspeção periódica é
essencial para uma operação segura, boa performance do equipamento e vida útil. Permanecer utilizando um rolamento
desgastado criará uma situação insegura de operação, podendo resultar em morte, lesões graves e danos a componentes.
Realize este procedimento com a máquina em uma superfície firme, nivelada e com o braço recolhido.
1) Lubrifique o rolamento da mesa ( Veja A-10 do manual de serviços – Lubrificação do rolamento da mesa e engrenagem de giro.
2) Verifique o torque dos parafusos do rolamento da mesa conforme especificação.
3) Dê partida na máquina pelo controle de solo e eleve o braço totalmente, não estenda os telescópios.
4) Instale o relógio comparador entre o chassi e a mesa de giro no ponto diretamente abaixo, ou em linha com o braço e não mais
de 2,5 cm do rolamento da mesa de giro
5) Ajuste o ponteiro do relógio comparador para zero
6) Estenda o telescópio e abaixe o braço primário na posição horizontal
7) Anote o valor lido no relógio comparador
Resultado: Medição menor que 1,4mm, o rolamento está bom.
Medição maior que 1,4mm , o rolamento está desgastado e precisa ser substituído
8) Recolha totalmente o telescópio e eleve totalmente o braço. Verifique o relógio comparador e certifique-se de que retornou para a
posição “zero”.
9) Remova o relógio comparador e gire a mesa 90º.
10) Repita os passos 4 a 9 até que o rolamento da mesa de giro tenha sido inspecionado em quatro pontos igualmente distribuídos
áreas de 90º
11) Abaixe o equipamento para a posição totalmente recolhido e desligue a máquina.
12) Remova o relógio comparador do equipamento

28
Service Training

Front torque hubs


Rear torque hubs

29
Service Training
Redutor de Deslocamento

30
Service Training
FREIOS

Os freios nas Plataformas Aéreas GENIE são acionados por força de molas e
liberados através de
acionamento hidráulico.

Toda vez que aciona o Joystick para movimentar (andar) o equipamento,


imediatamente um sinal elétrico
é enviado a bobina da válvula do freio que transforma o fluxo de óleo em pressão,
empurrando as molas e
liberando a máquina para movimentar-se.

31
Service Training
FREIO

32
Service Training

Deformação Plástica e Deformação Elástica


A experiência demonstra que todos os sólidos se deformam quando submetidos a esforços
externos. Sabe-se também que, após serem removidos os esforços externos, o corpo
recupera ou não as suas dimensões iniciais, dependendo de não ter sido ou ter sido excedida
uma determinada força limite.

Comportamento Elástico

O corpo recupera as suas dimensões iniciais. Domínio elástico ou zona de deformação


reversível ou recuperável.
A peça pode ser utilizada, mas deverá passar por uma inspeção detalhada para verificação
de ausência de danos, fissuras ou outro tipo de avaria. Não compromete a resistência do
material.

33
Service Training

Comportamento Plástico
O corpo ficando permanentemente deformado, apenas recupera parte da deformação a que
foi submetido. Domínio plástico ou zona de deformação permanente.
A peça ou componente não pode ser recuperado e utilizado quando sofre uma deformação
plástica devido a fragilização do material, podendo ocorrer quebras e graves acidentes.

34
Service Training

Fadiga de Materiais
Metais são compostos por agregados de pequenos grãos de cristal. Existe com isso uma não
homogeneidades causada pela estrutura de grãos e por causa de inclusões de outros
materiais. Como resultado da não homogeneidade tem-se uma distribuição de tensões não
uniforme. Regiões da estrutura onde os níveis de tensão são altos (sujeitas à forças
dinâmicas e cíclicas), são normal-mente são os pontos onde o dano de fatiga se inicia.
Nos metais de alta resistência, o dano estrutural é menos espalhado tendendo a ser
concentrado nos defeitos no material ou soldas. Uma pequena trinca inicia-se em pontos
onde há imperfeição estrutural ou de composição e/ou de alta concentração de tensões (que
ocorre geralmente na superfície). A fratura ou rompimento do material por fadiga geralmente
ocorre com a formação e propagação de uma trinca.
Esforços alternados que podem levar à fadiga podem ser: Tração, Tração e compressão,
Flexão ou Torção. Efeitos do ambiente como flutuações na temperatura (fadiga térmica) e
componentes químicos que favoreçam o processo de corrosão (fadiga por corrosão) como
maresia por exemplo, podem atuar como aceleradores do processo de fadiga.

35
Service Training

Corrosão
A corrosão é normalmente definida como a deterioração de um metal, ou das suas
propriedades, provocada por uma reação com o ambiente onde se encontra.
A corrosão metálica geralmente envolve perda de material numa determinada localização da
superfície exposta. Ela ocorre de várias formas, desde um ataque generalizado sobre uma
superfície até um ataque profundo e concentrado. Em muitos dos casos é impossível parar o
processo generalizado de corrosão; porém é normalmente possível controlar o processo em
níveis aceitáveis

36
Service Training

Lubrificantes
Para evitar o desgaste das superfícies devido ao atrito, elementos de contato devem ser
eficientemente separados através de lubrificantes, quer dizer, deve-se evitar o contato metal-
metal durante o movimento de rolagem ou deslizamento. Isso pode ser feito através de um
filme compacto de graxa ou óleo com capacidade de suportar carga (lubrificação
hidrodinâmica) ou através de um revestimento superficial (lubrificação com lubrificantes
sólidos) nos componentes dos equipamentos.
Devido a altas exigências referentes a comportamento em altas pressões, efeito anti-
desgaste, proteção contra corrosão e estabilidade à oxidação, todos os óleos e graxas de
alta performance contem uma série de aditivos.

Tipos de lubrificantes

De modo geral podemos escolher entre 4 tipos de lubrificantes:

- lubrificantes oleosos, líquidos e fluídos lubro-refrigerantes


- lubrificantes graxosos
- lubrificante pastoso
- lubrificante seco (pó ou verniz)

37
Service Training

Graxas
São lubrificantes com propriedades de redução de atrito e desgaste, com consistência
graxosa, compostos de óleo, engrossadas através de espessantes. Os espessantes das
massas são, na regra, sabões metálicos ou agentes espessantes orgânicos ou inorgânicos.
A aplicação é feita, na maioria das vezes, em pontos de lubrificação que não podem ser
alimentados com óleos lubrificantes ou não são aptos para a lubrificação com óleo. Os
principais objetivos são:

- redução de desgaste
- redução de atrito
- proteção contra corrosão
- diminuir ruídos
- reduzir as vibrações

38
Service Training

Óleos lubrificantes
Eles possuem a vantagem de que, em áreas de aplicação com temperaturas críticas, por
exemplo em motores de combustão, além da transmissão da força ainda retiram energia
térmica desfavorável do ponto de atrito.
A desvantagem consiste em que, aqui, devem ser dirigidos diretamente ao ponto de atrito, já
que escorrem da cunha de lubrificação devido a seu comportamento fluido. Sem medidas
adicionais, o ponto de atrito lubrificado com óleo rapidamente se movimenta a seco.
Existem óleos lubrificantes com base de fluidos minerais e com base de fluidos sintéticos.
Os dois tipos são usados com ou sem aditivos químicos.
Também existem lubrificantes com aditivação de lubrificantes sólidos para melhorar o
comportamento de extrema pressão. De maior importância é o PTFE e o bissulfèto de
molibdênio. Os óleos com grafite tem mais aplicação em produtos de forjaria a quente, porém
devido a formação de fumaça existem hoje também produtos com grafite a base de água.
Fora dos aditivos usados é de suma importância de escolher a viscosidade certa para a
aplicação.
Quando enfrentamos temperaturas muito baixas, recomenda-se o uso de óleos lubrificantes
sintéticos ou fluidos de silicone. Da mesma forma para temperaturas altas.

39
Service Training
Inspeção de Cabos
Os Cabos de extensão e retração são responsáveis pelo processo de extensão e retração do
braço (telescópio) 2 e 3 das plataformas telescópicas (série S) (verificar de acordo com
modelo).
Estes cabos devem ser inspecionados a cada 500 hrs ou 6 meses, sendo importante a
verificação quanto à corrosão, danos, presença de objetos estranhos e correto ajuste dos
cabos, garantindo assim, um prolongamento da vida útil dos componentes e uma operação
segura.

40
Service Training
Inspeções de Correntes
As correntes, utilizadas principalmente nos modelos AWP, devem também ser inspecionados
periodicamente, sendo necessário efetuar a medição para verificar possível deformação ou
esticamento, verificar lubrificação, trincas, desgaste, juntas travadas (sem articulação) e
quanto aos pinos de montagem, quanto à pinos fora de posição ou travados, girando junto
com os elos seguintes.
Devem ser igualmente inspecionado quanto à corrosão, presença de corpos estranhos e
ajuste. Verificar também o correto funcionamento das roldanas, quanto ao desgaste e
certificando-se de que elas estejam girando livre e sem folgas.

41
Elétrica
Service Training
PRINCÍPIO DA ELÉTRICA
A matéria é constituída por átomos, que são estruturados basicamente a partir de três partículas elementares: o
elétron, o próton e o nêutron (é importante ressaltar que essas não são as únicas partículas existentes no átomo, mas
para o nosso propósito elas são suficientes). Em cada átomo há uma parte central muito densa, o núcleo, onde estão
os prótons e os nêutrons. Os elétrons, num modelo simplificado, podem ser imaginados descrevendo órbitas elípticas
em torno do núcleo (fig. 1), como planetas descrevendo órbitas em torno do Sol. Essa região periférica do átomo é
chamada de eletrosfera. Experimentalmente provou-se que, quando em presença, prótons repele prótons, elétrons
repele elétrons, ao passo que próton e elétron atraem-se mutuamente. O nêutron não manifesta nenhuma atração ou
repulsão, qualquer que seja a partícula da qual se aproxima. Na figura 2 procuramos esquematizar essas ações.
Dessas experiências é possível concluir que prótons e elétrons apresentam uma propriedade, não manifestada pelos
nêutrons, denominada carga elétrica. Convenciona-se:
Carga elétrica positiva (+) ⇒ próton
Carga elétrica negativa (–) ⇒ elétron
Verifica-se que, quando um átomo apresenta um número de prótons igual ao número de elétrons, o átomo é
eletricamente neutro. Se o átomo perder um ou mais elétrons, o número de prótons no núcleo passa a predominar e o
átomo passa a manifestar propriedades elétricas, tornando-se um íon positivo. Se o átomo receber elétrons, ele passará
a manifestar um comportamento elétrico oposto ao anterior e tornar-se-á um íon negativo. Portanto, um corpo estará
eletrizado quando o número total de prótons for diferente do número total de elétrons.

43
Service Training

CORRENTE ELÉTRICA
Definimos intensidade de corrente elétrica como sendo a carga que passa numa seção transversal de um
condutor durante um certo intervalo de tempo. Ela varia de acordo com a tensão de alimentação e a
resistência elétrica existente no circuito, e é calculada através da fórmula:

I=V/R ,onde I= corrente elétrica em ampéres (A), V tensão elétrica (V), R resistência (Ω)
Quando a corrente elétrica mantém sentido invariável ela é denominada corrente contínua (C.C.). Caso o
sentido da corrente elétrica se modifique no decorrer do tempo, ela é denominada corrente alternada
(C.A.)

corrente contínua (C.C.) corrente alternada (C.A.)

44
Service Training
TENSÃO ELÉTRICA
A tensão é uma medida da energia envolvida no transporte de uma carga elementar entre dois pontos de
um campo elétrico. Entre esses pontos haverá uma diferença de potencial elétrico (d.d.p.) ou tensão elétrica
(V). Existe tensão elétrica entre dois pontos de um campo sempre que o transporte de carga entre esses
mesmos dois pontos envolve libertação ou absorção de energia elétrica por parte do sistema
ENTENDA MELHOR O QUE É d.d.p
Para uma melhor compreensão da importância da d.d.p. dentro da eletricidade iremos fazer uma analogia
com a hidrostática. Observe a figura 1 abaixo e note que o nível do líquido é o mesmo dos dois lados do
tubo (vaso comunicante). Neste caso não existe movimento do líquido para nenhum dos dois lados. Para
que ocorra movimento é necessário um desnivelamento entre os dois lados do tubo (observe a figura 2).
Neste caso o líquido tenderá a se mover até que os dois lados do tubo se nivelem novamente (figura 3).
Podemos concluir que para existir movimento é necessário que exista uma diferença de nível entre os dois
lados do tubo (d.d.n.). Para que o líquido fique sempre em movimento, podemos colocar uma bomba para
retirar a água de um lado para o outro, fazendo com que sempre haja uma d.d.n. entre os dois tubos (figura
4)

figura 1 figura 2 figura 3 figura 4


45
Service Training
TENSÃO ELÉTRICA
Podemos fazer uma analogia da situação descrita anteriormente com o movimento das cargas elétricas. Para isso
vamos trocar os tubos por condutores elétricos (fios), a bomba por um gerador (pilha) e passaremos a ter a situação
demonstrada na Fig 1 abaixo. Da mesma forma que a bomba mantém uma diferença de nível para manter o
movimento do líquido, a bateria mantém a diferença de potencial elétrico (d.d.p.) para manter o movimento ordenado
de elétrons. Esquematicamente teremos a Fig 2 : Pode-se verificar que no condutor, o sentido da corrente elétrica é da
extremidade de maior potencial (pólo positivo) para a extremidade de menor potencial (pólo negativo).

Figura 1 Figura 2
Freqüência é uma grandeza física associada a movimentos de característica ondulatória que indica o número de
revoluções (ciclos, voltas, oscilações, etc) por unidade de tempo. Cinco ondas senoidais com diferentes frequências (a
azul é a de maior frequência). Repare que o comprimento da onda é inversamente proporcional à frequência. Figura
Abaixo.
Unidades de medida mais usadas
-Hertz (Hz): Corresponde ao número de oscilações por segundo. Nome dado em honra ao físico Alemão Heinrich
Rudolf Hertz.
-Rotações por minuto (rpm): Corresponde ao número de oscilações por minuto

46
Service Training
1a Lei de Ohm
O físico George S. Ohm verificou, experimentalmente, no século XIX, que alguns condutores possuíam
um comportamento similar. Ao alterar a tensão (Fig 1) para valores U1, U2, U3, ...,UN, a intensidade de
corrente no condutor também se altera, mas de uma maneira sempre igual. De tal forma que ao dividirmos
as tensões pelas respectivas intensidades de corrente elétrica, para um mesmo condutor, a divisão será uma
constante, esta constante é a resistência elétrica. Fig 2. Consideremos um resistor, submetido a uma d.d.p.
U e atravessado por uma corrente elétrica I. Os condutores que possuem este comportamento são
chamados de condutores ôhmicos e para eles vale a seguinte relação:
U = R.x I
UNIDADES NO SI :
U → d.d.p entre os pontos A e B ou tensão elétrica ⇒ Volt (V)
I → intensidade de corrente elétrica ⇒ Ampere (A)
Fig 1
R → resistência elétrica ⇒ Ohm (Ω)

Triângulo da Lei de Ohm

47 Fig 2
Service Training
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
A resistência é uma medida da oposição que a matéria oferece à passagem de corrente elétrica. Os materiais são
designados por condutores, semicondutores ou isoladores conforme a oposição que oferecem seja reduzida, média e
elevada.
A resistência é um dos elementos mais utilizados nos circuitos. Existem resistências fixas, variáveis e ajustáveis,
resistências integradas e resistências discretas, resistências cuja função é a conversão de grandezas não elétricas em
grandezas elétricas, etc. Relativamente a estas últimas, existem nas plataformas resistências sensíveis à temperatura, como
sejam as termo-resistências e os termístores, utilizados como sensores de temperatura.

RESISTORES
Os resistores são componentes indispensáveis em circuitos eletrônicos, pois permitem distribuir, de modo controlado, a
corrente e a tensão elétrica nos pontos desejados do circuito. A informação relativa ao valor nominal e à tolerância de
uma resistência discreta encontra-se regra geral gravada no invólucro sob a forma de números, bandas ou pontos
coloridos

Preto
Marrom
Vermelh
o
Laranja
Amarelo
Verde
Azul
Violeta
Cinza
48 Branco
Service Training
SEMICONDUTORES
Os Resistores podem ser Fixos, conforme já indicado ou Variáveis (Potenciômetros)

De acordo com o circuito, também poderemos ter associação de resistores em série ou paralelo.
Um grupo de resistores está associado em série quando estiverem ligados de tal forma que sejam
percorridos pela mesma corrente elétrica. Consideremos três resistores, associados em série (Fig 1) Os três
resistores serão percorridos pela mesma corrente elétrica e portanto cada resistor possuíra uma d.d.p.
correspondente ao valor de sua resistência. Em caso de associação de resistores em série calcula-se o valor
da resistência equivalente do circuito somando os três resistores.

Um grupo de resistores está associado em paralelo quando todos eles estiverem submetidos a uma mesma
diferença de potencial elétrico (d.d.p.). Consideremos 3 resistores associados em paralelo (Fig 2). A
intensidade de corrente elétrica é dividida para cada resistor de acordo com o valor de cada resistência
elétrica, mas a d.d.p. é igual para todos os resistores. Calcula-se a resistência equivalente para o circuito
com a fórmula :

Associação de Resistores em Série (Fig 1)

49
Associação de Resistores em Paralelo (Fig 2)
Service Training
SEMICONDUTORES
DIODOS

Os diodos são semicondutores que permitem o fluxo da corrente somente em um sentido, conforme
mostrado na ilustração.
Todos os diodos utilizados nas Plataformas Aéreas GENIE são de SEIS Amperes 200 PVI (Peak Inverse
Voltage).

(Anôdo) + - (Catôdo)

Existem também diodos que emitem um sinal luminoso quando devidamente polarizados, denominados
LED´s. A tensão inversa máxima da maioria dos leds é pequena, de forma que uma inversão de polaridade
com alguns volts pode ser suficiente para danificá-los.

É muito comum nas instalações das solenóides das válvulas e buzina haver a instalação de um diodo com
polaridade invertida, a função destes diodos é trabalhar como um filtro, evitando retorno de tensão
inversa ao módulo.

50
Service Training

CAPACITORES
Um Capacitor ou Condensador é um componente que armazena energia num campo elétrico,
acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica
Os formatos típicos consistem em dois eletrodos ou placas que armazenam cargas opostas. Estas duas
placas são condutoras e são separadas por um isolante ou por um dielétrico. A carga é armazenada na
superfície das placas, no limite com o dielétrico. Devido ao fato de cada placa armazenar cargas iguais,
porém opostas, a carga total no dispositivo é sempre zero
Em caso de uma tensão contínua (DC ou também designada CC) logo um equilíbrio é encontrado, onde a
carga das placas correspondem à tensão aplicada pela relação Q=CV, e nenhuma corrente mais poderá
fluir pelo circuito. Logo a corrente contínua (DC) não pode passar. Entretanto, correntes alternadas (AC)
podem: cada mudança de tensão ocasiona carga ou descarga do capacitor, permitindo desta forma que a
corrente flua. A quantidade de "resistência" de um capacitor, sob regime AC, é conhecida como reatância
capacitiva, e a mesma varia conforme varia a frequência do sinal AC.

51
Service Training
ELÉTROMAGNETISMO
O campo magnético é resultado do movimento de cargas elétricas, ou seja, é resultado de corrente elétrica.
O campo magnético pode resultar em uma força eletromagnética quando associada a ímãs.
A variação do fluxo magnético resulta em um campo elétrico (fenômeno conhecido por indução
eletromagnética, mecanismo utilizado em geradores elétricos, motores e transformadores de tensão).
Semelhantemente, a variação de um campo elétrico gera um campo magnético. Devido a essa
interdependência entre campo elétrico e campo magnético, faz sentido falar em uma única entidade
chamada campo eletromagnético.
Nas plataformas utilizamos grandemente este recurso, por exemplo, todas as válvulas hidráulicas são
comandadas eletricamente por solenóides que, percorridas por uma determinada corrente, geram um
campo eletromagnético capaz de movimentar o núcleo da válvula, deslocando-a e direcionando assim o
fluxo hidráulico para a função e direção desejada.
Atualmente também, nas Plataformas Genie, utilizamos joystick controlado por efeito de campo, ou seja,
através de um campo gerado no joystick, ele consegue identificar o deslocamento do controle para fora do
centro identificando a proporção e a direção deste deslocamento.

52
Service Training

Hall Effect Joystick

53
Service Training

54
Service Training

BATERIAS

As baterias utilizadas nas Plataformas Aéreas GENIE são de dois tipos: As de Partida e as
de Ciclo Profundo.

Baterias de Partida possuem a característica de entregarem uma quantidade de corrente


muito grande em um curto espaço de tempo e normalmente sofrem umas descargas de 20%
e depois estão sendo recarregadas durante todo o tempo

Baterias de Ciclo Profundo possuem a característica de entregarem uma quantidade pequena


de corrente em um longo período de tempo que normalmente sofrem uma descarga de 70%
e depois são recarregadas.

Na grande maioria dos equipamentos GENIE as baterias são de Chumbo Ácido.

55
Service Training

As baterias são vendidas secas, ou seja, não estão ativadas (sem o eletrólito).
Quando for ativar uma bateria, observe estes procedimentos:
Encha com solução ácida (o mais próximo de 1.277) cada célula com 3/8” de polegada (+/- 1 cm)
acima das placas.
Instale as tampas das células e deixe repousar por 30 minutos antes de carrega-lá.
Carregue a bateria entre 10 a 30 ampéres até que a densidade alcance 1.270.
Depois de terminado o processo de carga, verifique o nível eletrólito e caso necessário, adicione
apenas água destilada.
OBS: coloque a (s) bateria (s) no posicionamento correto nas máquinas, efetue a ligação dos cabos e
utilize o carregador próprio para a carga.
Lembre-se: Depois de ativada uma bateria deve receber apenas água destilada ou desmineralizada.
O cloro encontrado na água encanada ataca as placas reduzindo a vida útil das baterias.
Os gazes produzidos durante o processo de carga são muito inflamáveis.

56
Service Training

57
Service Training

Podemos dizer que uma bateria começa a apresentar problemas quando a diferença de densidade
entre as células é de mais ou menos 10%.
Um nível incorreto de eletrólito causa aquecimento na bateria, queimando suas placas (cor escura).

As baterias possuem dois dados muito importantes: Tensão e Corrente


No caso das Plataformas Aéreas GENIE, existem outros dados importantes que é o peso e suas
dimensões (altura,largura).

Nos equipamentos elétricos seu peso é utilizado para a estabilidade da máquina, por isso não altere
a bateria por outra de dimensões incompatíveis.

Durante o manuseio com as baterias, cuidado com CHOQUE ELÉTRICO E QUEIMADURAS.

58
Service Training

Formas de medirmos a capacidade de uma bateria.

Amper/Hora – Forma mais utilizada no Brasil, mas que não reflete a real eficiência da bateria, e sim
somente sua capacidade de armazenamento.

CCA – Corrente de partida a frio (Cranking Cold Amps) é a quantidade de corrente que uma bateria
pode entregar durante 30 seg a –17,7° Celsius, sem que atinja a corrente de corte do circuito que é
normalmente em torno de 10,5 volts.

DICAS DE SEGURANÇA

Sempre use roupas e óculos de proteção (as baterias contém ÁCIDO)


Evite o derramamento do ácido ou contato direto com ele.
O conjunto de baterias devem ficar na posição Horizontal (tampas das células para cima)
Não toque os terminais +/- com qualquer ferramenta metálica ao mesmo tempo.
Não exponha as baterias à água ou chuva.
Evite trabalhar com baterias usando anéis, relógios e pulseiras.
Use Bicarbonato de Sódio e água para limpeza dos terminais.

59
Service Training
RELÉS
Os reles mais comuns utilizados nas Plataformas Aéreas GENIE são os denominados reles
BOSCH.
Estes reles tem a seguinte configuração.
A – Terminal 87A – Normalmente Fechado
B – Terminal 85 - Sinal Negativo da Bobina
C – Terminal 30 - Comum
D – Terminal 86 - Sinal Positivo da Bobina
E – Terminal 87 - Normalmente Aberto
Para realizar o teste nos reles:
1)Teste a resistência da bobina para verificar se a mesma não se encontra aberta ou em curto
2)Teste a continuidade entre terminal 30 e 87a
3)Teste se o circuito se encontra aberto entre terminal 30 e 87
4)Alimente a bobina do relé e verifique se agora o terminal 30 apresenta continuidade com o
terminal 87 e circuito aberto entre o terminal 30 e 87a.

60
Service Training

Nos diagramas elétricos estes são denominados CR (rele de controle), seguido de seu
numero e seus contatos nem sempre aparecem junto a bobina.

Os contactores são denominados PR ( rele de potencia) e seu contato aparece longe da


bobina quando visualizado no esquema elétrico.

Os solenóides usados para realizar o acionamento das válvulas hidráulicas podem ser
proporcionais ou não. O solenóide proporcional é alimentado por PWM (modulação da Onda
por Pulso) e quando checar a alimentação destas bobinas, devemos verificar a corrente que
o controlador esta entregando a elas. A variação do campo é dada pela mudança no nível de
corrente.

Os diagramas elétricos representam a plataforma desligada e em posição de repouso, salvo


alguma indicação contrário.

61
Service Training

MICRO INTERRUPTOR

Encontrado em diversos locais na máquina tem a função de indicar a posição em que se encontra o
equipamento (elevada, recolhida, estendida, etc...
São configurados para serem normalmente aberta (NO) ou normalmente fechada (NC).
Você irá encontrar as seguintes nomenclaturas:
NO – Normalmente Aberto (Normaly Open)
NC – Normalmente Fechado (Normaly Closed)
NOHC – Normalmente Aberto Segurado Fechado (Normaly Open Held Closed)
NCHO – Normalmente Fechado Segurado Aberto (Normaly Closed Held Open)

62
Service Training

63
Service Training

64
Service Training
CABOS ELÉTRICOS

Os cabos elétricos utilizados nas Plataformas Aéreas GENIE utilizam cores para identificar o
circuito a Que pertence. Estes podem conter uma única cor ou duas cores. Quando este for o
caso, a primeira cor é sempre a predominante (aparece mais) e a segunda cor pode aparecer
como uma lista ou anel.
Nos esquemas essas cores são descritas em inglês. Veja o exemplo

RED/BLK: Red/Black = Vermelho e Preto, onde temos um fio Vermelho com listas ou anéis
Pretos.

BLK/RED: Black/Red = Preto e Vermelho, onde temos um fio Preto com listas ou anéis
Vermelhos.

65
Service Training
SENSOR DE NÍVEL

As Plataformas Aéreas GENIE utilizam sensores de inclinação para avisar ao operador


quando este se encontra em uma condição insegura com o equipamento (EX. chassis em
rampa).

Nas Plataformas tipo GS (tesoura) ele fornece + 12 vdc quando nivelado e nas Plataformas
de Lança
ele fornece – 12 vdc quando nivelado.

LED Vermelho: Aceso quando equipamento esta nivelado.


LED Amarelo: Aceso quando equipamento esta desnivelado.

LED = Light Emiting Diode (Diodo Emissor de Luz)

66
Service Training
Electrical Symbols Legend

67
Service Training
Circuits #1 - #19 (Cable 2 )
Color Abbreviation Circuit # Function

RED RED 1 Primary Boom Up


RED/BLACK RED/BLK 2 Primary Boom Down
RED/WHITE RED/WHT 3 Primary Boom Up/Down FC Proportional
WHITE WHT 4 Turntable Rotate Left
WHITE/BLACK WHT/BLK 5 Turntable Rotate Right
WHITE/RED WHT/RED 6 Turntable Rotate Right/Left FC Proportional
BLACK BLK 7 Primary Boom Extend
BLACK/WHITE BLK/WHT 8 Primary Boom Retract
BLACK/RED BLK/RED 9 Primary Boom Extend/Retract FC Proportional
BLUE BLU 10 Secondary Boom Up
BLUE/BLACK BLU/BLK 11 Secondary Boom Down
BLUE/WHITE BLU/WHT 12 Secondary Boom Up/Down FC Proportional
BLUE/RED BLU/RED 13 Drive Enable Limit Switch
ORANGE ORG 14 Platform Level Up
ORANGE/BLACK ORG/BLK 15 Platform Level Down
ORANGE/RED ORG/RED 16
GREEN GRN 17 Platform Rotate Left
GREEN/BLACK GRN/BLK 18 Platform Rotate Right
GREEN/WHITE GRN/WHT 19 Jib Select

68
Service Training
Circuits #20 - #26 (#22&#23 in Connector7)
Color Abbreviation Circuit # Function

RED RED 20 Unfused Battery Supply


WHITE WHT 21 Ignition Supply
BLACK BLK 22 Key Switch Power To Platform E-Stop
WHITE WHT 23 Power To Platform
WHITE WHT TB24 Engine Power
WHITE WHT TP24 Platform E-Stop Power With Foot Switch Enabled
WHITE/BLACK WHT/BLK TB25 Power To Oil Pressure Sender
RED RED TP25 Platform E-Stop Power With Foot Switch Disabled
WHITE/RED WHT/RED TB26 Power To Coolant Temperature Sender
BLACK BLK TP26 Platform E-Stop Power

69
Service Training
Circuits #27 - #45 (Cable 1 ) and Circuit #134
Color Abbreviation Circuit # Function
RED RED 27 Auxiliary Power
RED/BLACK RED/BLK 28 Platform Level Alarm
RED/WHITE RED/WHT 29 Drive Motor Stroke (Speed)
WHITE WHT 30 Forward
WHITE/BLACK WHT/BLK 31 Reverse
WHITE/RED WHT/RED 32 Brake
BLACK BLK 33 Start
BLACK/WHITE BLK/WHT 34 Start Aid (Glow Plug or Choke)
BLACK/RED BLK/RED 35 Engine Speed Select
BLUE BLU 36 Steer Clockwise
BLUE/BLACK BLU/BLK 37 Steer Counter Clockwise
BLUE/WHITE BLU/WHT 38 Gas
BLUE/RED BLU/RED 39 LP
ORANGE ORG 40 Limit Switch Signal Stowed
ORANGE/BLACK ORG/BLK 41 RPM Signal
ORANGE/RED ORG/RED 42 Boom Retracted Signal
GREEN GRN 43 Jib Up
GREEN/BLACK GRN/BLK 44 Jib Down
GREEN/WHITE GRN/WHT 45 AC Generator
RED RED 134 Key Switch Power To CE Platform Overload

70
Hidráulica
Service Training
Hidráulica é uma palavra que vem do grego e é a união de hydor = água, e aulos
= condução/aula/tubo é, portanto, uma parte da física que se dedica a estudar o
comportamento dos líquidos em movimento e em repouso. É responsável pelo
conhecimento das leis que regem o transporte, a conversão de energia, a
regulagem e o controle do fluido agindo sobre suas variáveis (pressão, vazão,
temperatura, viscosidade, etc).
O princípio básico por trás de qualquer sistema hidráulico é muito simples: a
força que é aplicada em um ponto é transmitida para outro ponto por meio
de um fluido incompressível. O fluido é quase sempre algum tipo de óleo. A
força é quase sempre amplificada no processo.
O interessante sobre sistemas hidráulicos é que se torna muito fácil multiplicar ou
dividir a força aplicada ao sistema, tudo que você precisa fazer é mudar o
tamanho de um pistão e cilindro em relação ao outro (verifique próxima figura).
Para determinar o fator de multiplicação, comece olhando o tamanho dos
pistões. Suponha que o pistão à esquerda tem 5 cm de diâmetro (2,5 cm de raio),
enquanto o pistão à direita tem 15 cm de diâmetro (7,5 cm de raio). A área
dos dois pistões é pi * r2. A área do pistão esquerdo é conseqüentemente 19,6
enquanto a área do pistão à direita é 176,6 cm 2. O pistão à direita é 9 vezes
maior que o pistão à esquerda. Isso significa que qualquer força aplicada ao
pistão à esquerda parecerá 9 vezes maior no pistão à direita. Então, se você
aplicar uma força descendente de 45 kgf ao pistão da esquerda, uma força
ascendente de 400 kgf aparecerá à direita. O único problema é que você terá que
72 empurrar o pistão da esquerda 9 cm para erguer o pistão da direita 1 cm.
Service Training

73
Service Training
Óleo Hidráulico

A principal tarefa de um óleo hidráulico na industria é de movimentar equipamentos ou ferramentas em


linhas de processos. A função do fluido hidráulico é a transmissão de força e a lubrificação das peças
internas do sistema como por exemplo bombas de engrenagens ou cilindros.
A maior parte dos óleos hidráulicos é produzida com óleos minerais devido ao custo. Para atender as
exigências, estes produtos tem de ser melhorados com uma variedade de aditivos, tais como: inibidores de
corrosão, antioxidantes, detergentes, aditivos EP ( extreme pressão), antiespumantes, emulgadores,
abaixador do ponto de congelamento ( pour-point), etc. Também é importante que o óleo hidráulico não
ataque as vedações do sistema hidráulico.

Viscosidade de Óleos

Viscosidade é a medida da resistência de um fluido à deformação causada por um torque. É comumente


percebida como a "grossura", ou resistência ao despejamento. Viscosidade descreve a resistência interna
para fluir de um fluido e deve ser pensada como a medida do atrito do fluido. Assim, a água é "fina", tendo
uma baixa viscosidade, enquanto óleo vegetal é "grosso", tendo uma alta viscosidade. Para medir as
viscosidades utilizamos o aparelho de medição viscosímetro, porém, decisiva para a medição é a indicação
da temperatura da medição, pois o resultado depende muito desta temperatura (Óleos frios fluem com
tenacidade, óleos quentes se tornam mais líquidos).
As classes de viscosidades tem vários institutos de classificação. Os mais conhecidos são SAE, API, AGMA
e ISO VG

74
Service Training

As Plataformas Aéreas GENIE utilizam a Hidráulica como meio de transmissão de força em todos os
seus equipamentos. Esta força é utilizada para elevação e também como força motriz.

Alguns conceitos rápidos para entender a Hidráulica

 Os fluidos não são compressíveis.


 Bombas hidráulicas geram fluxo, não pressão.
 O fluxo influência diretamente na velocidade.
 A pressão é gerada pela restrição ao fluxo.
 A pressão influência diretamente na força.
 Restrição a passagem do fluxo gera calor.
 Os fluidos hidráulicos possuem características como detergentes, viscosidade, anti espumante, etc...
 Os fluidos hidráulicos possuem uma vida útil.
 Maior área, maior força.
 Menor área, maior velocidade.
 Os circuitos podem ser fechados ou abertos.
 Bombas hidráulicas transformam força motriz em força hidráulica.
 Motores hidráulicos transformam força hidráulica em força motriz.
 Os vazamentos hidráulicos podem ser externos ou internos.

75
Service Training
TANQUE HIDRÁULICO: Cumpre funções como armazenamento, decantação, remoção de
ar, etc... e é encontrado nas Plataformas GENIE em dois tipos de material: Plástico e Latão.

MANGUEIRAS HIDRÁULICAS: São as responsáveis por levar o fluxo hidráulico a diferentes


áreas do circuito e variam de dimensão, diâmetro e pressão de trabalho. Podem também
apresentar número diferente de tramas de aço.

CONEXÕES HIDRÁULICAS: Fazem a ligação das partes fixas com as mangueiras e podem
ser do tipo JIC (Joint Industry Conference), SAE (Society of Automotive Engineers), etc......

FILTROS: São os responsáveis por evitar a contaminação no sistema hidráulico e possuem


um tempo de vida útil, devendo obedecer os prazos de troca e podem comprometer todo o
sistema caso não seja efetuado sua substituição dentro dos prazos.

BLOCO MANIFOLD: Bloco de válvulas, construído em alumínio e responsável pela


distribuição do fluxo hidráulico no sistema. Possui diversas cavidades onde são alojadas as
Válvulas e as conexões para as mangueiras.

76
Service Training

BLOCO MANIFOLD

77
Service Training
Válvula Direcional – Responsável por direcionar o
fluxo para a função desejada no circuito. Pode ser
atuada (comandada) de diversas maneiras (exemplo
abaixo) e é classificada de acordo com número de
vias, posições e configuração:

Botão Acionamento Pressão Piloto

Alavanca de Comando Pressão Pneumática

Pedal de Comando
Solenóide

Mecânico Mola de Retorno


Atuadores Válvula Direcional
78
Service Training

Válvula de Alívio – Responsável


por limitar a pressão máxima no
sistema

Válvula de Alívio

Válvula de Alívio
Válvula Controladora de Fluxo
– Responsável por limitar o fluxo Fixo
(vazão) máximo no sistema para
controle de velocidade da
função.
Ajustável

Válvula Divisora de Fluxo –


Responsável por dividir o fluxo
no sistema para dois ou mais
circuitos para operação duas
Válvula Divisora de Fluxo
ou mais funções ao mesmo
tempo através de somente
uma bomba.
79
Service Training
Válvula de Contrabalanço –
Responsável por controlar a
velocidade de retorno de óleo
do circuito e, assim, a
velocidade da função. Nas
plataformas Genie, são Válvula de Contrabalanço
também utilizadas na função
de válvula de segurança dos
cilindros

Válvula de Retenção – Têm a Válvula de Retenção


função de controlar o fluxo,
permitindo somente a
passagem de óleo em um
sentido.

Interruptor de Pressão – Interruptor de Pressão


Responsável indicar uma
informação de determinada
pressão no sistema através
de um sinal elétrico.
80
Service Training
BOMBA HIDRAULICA
As bombas são responsáveis por criar fluxo no sistema hidráulico podendo
ser do tipo engrenagem, pistão, fluxo variável, etc

Bomba de pistões de fluxo variável


Bomba de engrenagens

81 Bomba de carga
Service Training

Cilindros – São Atuadores


lineares que têm a função de
converter pressão hidráulica
em força mecânica.

82
Service Training
Hydraulic Symbols Legend

83
Service Training
Hydraulic Symbols Legend

84

Você também pode gostar