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Disciplina:
MARÇO 2022
AULA 23/03/2022
PCS 902 - NARI D60 – GE Multilin
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• A função diferencial é uma proteção
unitária por excelência
11
• Nas proteções analógicas havia a
necessidade de um fio piloto entre as
subestações.
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PROTEÇÃO DIFERENCIAL
FIBRA ÓTICA
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L90 - gedigitalenergy.com
PROTEÇÃO DIFERENCIAL
FIBRA ÓTICA
14
L90 - gedigitalenergy.com
PROTEÇÃO DIFERENCIAL – 2 TERMINAIS
15
areva.com
PROTEÇÃO DIFERENCIAL – 3 TERMINAIS
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areva.com
• BASEIA-SE NO PRINCIPIO DIFERENCIAL DAS
CORRENTES NA LINHA DE TRANSMISSAO:
– CORRENTE DIFERENCIAL
– CORRENTE DE RESTRIÇÃO
IDIFERENCIAL
OPERA
NÃO OPERA
IRESTRIÇÃO
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• BASEIA-SE NO PRINCIPIO DIFERENCIAL DAS
CORRENTES NA LINHA DE TRANSMISSAO:
– CORRENTE DIFERENCIAL
– CORRENTE DE RESTRIÇÃO
IDIFERENCIAL
OPERA
NÃO OPERA
IRESTRIÇÃO
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PROTEÇÃO 50 STUB
50 STUB
gedigitalenergy.com
Busbar A
IA
CB
feeder 1
(A)
Ik = IA+ IB line isolator 1
stub fault
CB
(C)
IB
line isolator 2
feeder 2
CB
(B)
Busbar B
PROTEÇÃO DE
SOBRECORRENTE DE BACKUP
51BU:PROTEÇÃO DE BACKUP DE
SOBRECORRENTE
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51 51N: PROTEÇÃO DE BACKUP DE
SOBRECORRENTE
Caso haja uma falha no circuito de tensão da proteção de
distância, é necessário bloqueá-la para evitar sua
atuação indevida para correntes normais de carga:
𝑉
Se 𝑍 = , ao perder o potencial V será igual a
𝐼
ZERO e a impedância medida será ZERO.
A proteção então operará em ZONA 1
51 51N: PROTEÇÃO DE BACKUP DE
SOBRECORRENTE
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50HS: SOTF – SWITCH ON TO FAULT
➢ Pelo fato de os TPs estarem do lado da linha, a função 21 pode não operar
durante uma energização caso haja um curto-circuito nesse momento.
Exemplo: foi esquecido um aterramento na linha;
➢ Função SOTF – Switch On To Fault é uma função de sobrecorrente
instantânea não direcional que assegura a eliminação rápida no caso de
energização da lt sob condição de falta;
➢ Função fica ativada durante um pequeno tempo após o comando de
fechamento manual do disjuntor, permitindo o trip instantâneo por
sobrecorrente.
50HS: SOTF – SWITCH ON TO FAULT
CRITÉRIO TÍPICO DE AJUSTE:
PERDA DE
SINCRONISMO
FUNÇÃO ANSI 78
34
68: PROTEÇÃO CONTRA OSCILAÇÃO
gedigitalenergy.com
78: PROTEÇÃO CONTRA PERDA DE SINCRONISMO
gedigitalenergy.com
➢ As funções 68 e 78 são consideradas proteções
sistêmicas e seus ajustes são definidos pelo
Operador Nacional do Sistema - ONS
OSCILAÇÃO DE POTENCIA: POWER SWING
©JMOF
DISTINÇÃO ENTRE OSCILAÇÃO
E PERDA DE SINCRONISMO
X X
R R
OSCILAÇÃO:
PERDA DE SINCRONISMO:
FENÔMENO ESTÁVEL
FENÔMENO INSTÁVEL
Z=V/I NÃO CRUZA
Z=V/I CRUZA
O EIXO VERTICAL
O EIXO VERTICAL
©JMOF
DISTINÇÃO ENTRE OSCILAÇÃO
E PERDA DE SINCRONISMO
X X
R R
OSCILAÇÃO:
PERDA DE SINCRONISMO:
FENÔMENO ESTÁVEL
FENÔMENO INSTÁVEL
Z=V/I NÃO CRUZA
Z=V/I CRUZA
O EIXO VERTICAL
O EIXO VERTICAL
©JMOF
EXEMPLO REAL DE OSCILAÇÃO DE POTÊNCIA
A corrente está aumentando e
a tensão diminuindo
• A função de distância pode ser
significativamente afetada pelas variações
dinâmicas do carregamento, bastando que
o lugar geométrico percorrido por Zmedido
atravesse a característica de operação
©JMOF
X
CARACTERÍSTICA EXTERNA
CARACTERÍSTICA INTERNA
CARGA
EXTERNA: OUTTER
INTERNA: INNER
©JMOF
45
X
CARACTERÍSTICA EXTERNA
CARACTERÍSTICA INTERNA
Curto-circuito
Na condição de curto-circuito,
A impedância cruza OUTER e INNER
46
rapidamente ©JMOF
X
CARACTERÍSTICA EXTERNA
CARGA
CARACTERÍSTICA INTERNA PÓS-FALTA
1
2
Z
se tempo da
variação de Z
entre os pontos
1 e 2 for superior a um valor pré-ajustado,
a variação indica uma oscilação
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Oscilação de Potência e Perda de Sincronismo
Dependable
Detector
Slope Detector
S
R OSB
Swing Signature
Reset
Conditions
Three-Phase
Fault Detector
Oscilação de Potência e Perda de Sincronismo
Trip na
Linha Entrada
Trip na Trajetória da
Saída Impedância
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO
FUNÇÃO ANSI 59
59: Proteção contra sobretensões
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - 59
CARGA PESADA
CARGA LEVE
Va >
Vb > & TRIP
Vc >
RELIGAMENTO
AUTOMÁTICO
FUNÇÃO ANSI 79
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO
gedigitalenergy.com
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO
©JMOF
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO
• O religamento automático pode ser tripolar ou monopolar:
– o tripolar é de mais fácil implementação, porém reduz
muito a capacidade de transmissão enquanto a LT está
aberta
– o monopolar é mais complexo mas mantém os subsistemas
conectados
– o religamento monopolar só é aplicado em linhas de tensão
maiores ou iguais a 230 kV (comando individual dos polos
dos disjuntores)
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO
©JMOF
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO
©JMOF
CICLO DE RELIGAMENTO
NOVA ABERTURA
AUTOMÁTICA É
LINHA ABERTA PASSÍVEL DE
RELIGAMENTO
tPROT. tFECH.
tABERT. tMORTO t
tRESET
NOVA ABERTURA
AUTOMÁTICA
BLOQUEIA O
RELIGAMENTO
©JMOF
CHEQUE OU
VERIFICAÇÃO DE
SINCRONISMO
FUNÇÃO ANSI 25
25: CHEQUE DE SINCRONISMO
gedigitalenergy.com
25: CHEQUE DE SINCRONISMO
ZONA 1
✓ NÃO DEVE SOBREALCANÇAR O TERMINAL REMOTO SOB QUAISQUER CONDIÇÕES QUE PROVOQUEM
SOBREALCANCE (CARREGAMENTO PRÉ-FALTA, IMPEDÂNCIA DE FALTA, NÃO HOMOGENEIDADE DE SISTEMA,
ERROS DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDA, LINHAS COMPENSADAS, EFEITOS DE MÚTUA, ETC.);
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Proteção por Relé de Distância
Ajustes
ZONA 2
✓ NÃO DEVE ALCANÇAR ALÉM DO ALCANCE DA ZONA 1 DAS LINHAS QUE PARTEM DA SUBESTAÇÃO REMOTA;
✓ NÃO DEVEM SUBALCANÇAR O BARRAMENTO REMOTO SOB QUISQUER CONDIÇÕES QUE PROVOQUEM
SUBALCANCE.
77
Proteção por Relé de Distância
Ajustes
ZONA 3
✓ É UTILIZADA COMO RETAGUARDA DA ZONA 2 OU COMO RETAGUARDA REMOTA DAS LINHAS QUE
PARTEM DO BARRAMENTO REMOTO;
✓ SEU ALCANCE DEVE COBRIR TODA A LINHA PROTEGIDA E MAIS A LINHA DE MAIOR IMPEDÂNCIA
QUE PARTE DO BARRAMENTO REMOTO, COM MARGEM DE SEGURANÇA ADEQUADA,
CONSIDERANDO OS EFEITOS DE INFEED NO BARRAMENTO REMOTO, QUANDO UTILIZADA COMO
FUNÇÃO DE RETAGUARDA REMOTA;
✓ EM ALGUNS CASOS É UTILIZADA COMO ZONA REVERSA PARA LÓGICA DE BLOQUEIO OU ECO EM
ESQUEMAS DE TELEPROTEÇÃO.
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Proteção por Relé de Distância
Utilização de fio piloto por corrente circulante
Linha Protegida
Fio Piloto
R R
R = Bobina de Restrição
O = Bobina de Operação
O O
As ligações são feitas de modo que a corrente circula pelos fios Piloto
em condições normais de operação e para falhas externas.
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Proteção por Relé de Distância
Utilização de fio piloto por tensões opostas
Linha Protegida
Fio Piloto
R = Bobina de Restrição
P O = Bobina de Operação
P
R P = Bobina de Polarização
R
O O
As ligações são feitas de modo a não circular corrente pelos fios Piloto
em condições normais e falhas externas.
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Proteção por Relé de Distância
Teleproteção
✓ COMPARAÇÃO DE FASE - COMPARAM OS ÂNGULOS DE FASE DAS CORRENTES NOS DOIS TERMINAIS (EM
FASE PARA FALHAS INTERNAS E 180º DEFASADAS PARA FALHAS EXTERNAS).
81
Proteção por Relé de Distância
Teleproteção
TIPOS DE ESQUEMAS
82
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Permissivo por Subalcance
PUTT
PUTT
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Permissivo por Subalcance
➢ Ajustes das Unidades de medida
Zonas 1
• Devem ser ajustadas em subalcance (cerca de 80% a 90% da impedância
de seqüência positiva da linha).
• Deve ser verificado se ocorre sobrealcance em caso de Linhas Paralelas
(Efeito da Impedância mútua de seqüência zero).
• Deve haver superposição dos Alcances das Zonas 1 dos dois terminais
para falhas no meio das linhas.
Zonas 2
• Devem ser ajustadas em sobrealcance (garantia de atuação para falhas
nas barras remotas).
• Deve ser verificado se ocorre subalcance em caso de Linhas Paralelas
(Efeito da Impedância mútua de seqüência zero).
➢ Este esquema não elimina falhas internas em alta velocidade com fraca
alimentação por um dos terminais.
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
DUTT
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Direto por Subalcance
✓ Ajustes das Unidades de medida
Zonas 1
• Devem ser ajustadas em subalcance (cerca de 80% a 90% da impedância de
Sequência positiva da linha).
• Deve ser verificado se ocorre Sobrealcance em caso de Linhas Paralelas
(Efeito da Impedância mútua de sequência zero).
• Deve haver superposição dos Alcances das Zonas 1 dos dois terminais para
falhas no meio das linhas.
✓ Normalmente este esquema é utilizado também para:
• Transferência de disparo direto para falhas em Reatores de Linha não
chaveados
• Transferência de disparo direto para falha de disjuntor
• Transferência de disparo direto para atuações de proteções de sobretensão
• Transferência de disparo direto para atuação de proteção de perda de
sincronismo
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Direto por Sobrealcance
Esquema POTT
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Direto por Sobrealcance
Esquema POTT
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Direto por Sobrealcance
Esquema POTT
✓ Este esquema é o mais utilizado nas LTs de Alta e Extra Alta Tensão do
Sistema Brasileiro.
✓ Este esquema necessita de lógicas adicionais para o perfeito funcionamento,
tanto para eliminação de falhas internas quanto para não atuação para falhas
externas.
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Permissivo por Desbloqueio (POU)
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Permissivo por Desbloqueio
LÓGICA DE UNBLOCKING
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção
• Durante a Falta, com todos os Disjuntores Fechados, para a falha indicada, ocorre envio
de Sinal Permissivo da Proteção 2 para a proteção 1. O Disjuntor 1 não abre porque a
proteção 1 enxerga a falta na direção reversa.
• Ocorrendo a abertura do Disjuntor 3 antes do 4, ocorre inversão de corrente na linha sã
e a proteção 1 enxerga agora a falha na direção direta, provocando a abertura do
disjuntor 1, pois o sinal permissivo do esquema de teleproteção ainda está sendo
recebido pela proteção associada ao disjuntor 1.
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção
Lógica de Transient Blocking
❖ A lógica de perda de potencial tem por objetivo bloquear as atuações dos relés que
dependem de tensão (distância e sobrecorrente direcionais) em caso de perda da
alimentação de potencial.
❖ A detecção de perda de potencial nas duas proteções da linha pode ativar uma
proteção de sobrecorrente temporizada de emergência, de acordo com os requisitos
do submódulo 2.6 dos Procedimentos de Rede.
Proteção por Relé de Distância
Bloqueio contra Oscilação de Potência
X
68
21P ∆Z/∆t
A detecção da oscilação é feita através da medição do tempo que a impedância leva para
percorrer a distância entre os dois círculos e é função da taxa de variação da impedância com o
tempo. Variações lentas caracterizam oscilações de potência e variações rápidas caracterizam
curtos-circuitos.
105
Proteção por Relé de Distância
Lógicas Adicionais
STUB
LINHA 2
B A
52-2 52-1
SC-1
50
LINHA 1
SC-1 aberta & Trip
DJ fechado
21
50
106
Proteção por Relé de Distância
Fatores que afetam o desempenho
BARRA A BARRA B
3I0 1
1 2 5
VS ABERTO
zM ABERTO
3 4 VR
107
Proteção por Relé de Distância
Fatores que afetam o desempenho
IA = 1,0 A
IC = 0,5 A
ZA = 1,0 ZC = 1,0
A C
ZB = 0,0
IB = 0,5 A
ZDE = 1,0
E
IDE = 0,5 A
B D
108
Proteção por Relé de Distância
Fatores que afetam o desempenho
IA = 0,5 A IC = 1,0 A
ZA = 1,0 ZC = 1,0
A C
IB = 0,5 A
ZB = 1,0
B
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Proteção por Relé de Distância
Fatores que afetam o desempenho
x
Resistência de
falta
Impedância da
LT
Impedância de
falta
Impedância de
carga
110
Proteção por Relé de Distância
Fatores que afetam o desempenho
IA mZL IB
(1-m)ZL
~ ~
R
RF IF = IA + IB
X
RF(I B/IA )
VA = mZLIA + RF (I A + IB) = IB - IA
mZL RF
Dividindo por IA ➔ >0° ➔ Subalcance
ZR = mZL + R F (I A + IB)/IA <0° ➔ Sobrealcance
ZR = mZL + R F + RF (I B/IA )
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Religamento Automático
Características
• TIPOS
Tripolar
Monopolar
• PRÉ-REQUISITOS
✓ Faltas eliminadas por proteções de alta velocidade.
• CICLO DE RELIGAMENTO
✓ Em ambos os casos uma única tentativa de religamento.
112
Religamento Automático
O Sincronizador Automático
P = (VSVR/X)senδ
onde,
P = potência transmitida entre as duas máquinas
VS = a tensão do terminal que está enviando a potência
VR = a tensão do terminal que está recebendo a potência
δ = ângulo que VS está adiantada de VR
X = reatância da linha de interligação entre os sistemas
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Religamento Automático
Religamento Automático Monopolar
➢ Seleção de fases.
➢ Bloqueio das funções de proteção de sobrecorrente direcionais
residuais e de seqüência negativa, durante o período de fase
aberta.
• CONDIÇÕES QUE DEVEM SER SATISFEITAS PARA QUE O RELIGAMENTO AUTOMÁTICO MONOPOLAR
TENHA SUCESSO
119
FIM