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PÓS-GRADUAÇÃO EM PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS

IEC PUC MINAS

Disciplina:

PROTEÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO – PLI


Professores: Jeder Francisco de Oliveira, Rafael de Oliveira
Fernandes

MARÇO 2022
AULA 23/03/2022
PCS 902 - NARI D60 – GE Multilin

REL 670 – ABB


7SA86 – SIEMENS
SEL-421- SCHWEITZER P443 – SCHNEIDER

ZLV – ZIV PCS-902– NARI


Proteção de distância digital multifunção
FUNÇÕES PRESENTES EM IEDs DE
PROTEÇÃO DE DISTÂNCIA
• 21/21N • 68, 78
• 87 • 50BF
• 50(N)/51(N) (BACK-UP) • 27, 59, 59N
• 50(N) STUB • 79
• SOTF (LINE PICK-UP) • 25
• 50N/51N – 67N • FAULT LOCATOR
• 85-21 (POTT)
• 85- 67N (COMP. DIRECIONAL)
• DTT
PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE
LINHAS - 87

10
• A função diferencial é uma proteção
unitária por excelência

• Sua aplicação às linhas de transmissão nos


últimos anos tornou-se mais comum
devido ao desenvolvimento de proteções
digitais e à facilidade atual de utilização de
fibra ótica entre as subestações

11
• Nas proteções analógicas havia a
necessidade de um fio piloto entre as
subestações.

• isso limitava sua aplicação a linhas curtas


(menores que 5 km)

12
PROTEÇÃO DIFERENCIAL

FIBRA ÓTICA

13
L90 - gedigitalenergy.com
PROTEÇÃO DIFERENCIAL

FIBRA ÓTICA

14
L90 - gedigitalenergy.com
PROTEÇÃO DIFERENCIAL – 2 TERMINAIS

15
areva.com
PROTEÇÃO DIFERENCIAL – 3 TERMINAIS

16
areva.com
• BASEIA-SE NO PRINCIPIO DIFERENCIAL DAS
CORRENTES NA LINHA DE TRANSMISSAO:
– CORRENTE DIFERENCIAL
– CORRENTE DE RESTRIÇÃO

IDIFERENCIAL

OPERA

NÃO OPERA
IRESTRIÇÃO
17
• BASEIA-SE NO PRINCIPIO DIFERENCIAL DAS
CORRENTES NA LINHA DE TRANSMISSAO:
– CORRENTE DIFERENCIAL
– CORRENTE DE RESTRIÇÃO

IDIFERENCIAL

OPERA

NÃO OPERA
IRESTRIÇÃO
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PROTEÇÃO 50 STUB
50 STUB

gedigitalenergy.com
Busbar A

IA

CB

feeder 1
(A)
Ik = IA+ IB line isolator 1

stub fault
CB
(C)

IB
line isolator 2

feeder 2
CB
(B)

Busbar B
PROTEÇÃO DE
SOBRECORRENTE DE BACKUP
51BU:PROTEÇÃO DE BACKUP DE
SOBRECORRENTE

gedigitalenergy.com
51 51N: PROTEÇÃO DE BACKUP DE
SOBRECORRENTE
Caso haja uma falha no circuito de tensão da proteção de
distância, é necessário bloqueá-la para evitar sua
atuação indevida para correntes normais de carga:
𝑉
Se 𝑍 = , ao perder o potencial V será igual a
𝐼
ZERO e a impedância medida será ZERO.
A proteção então operará em ZONA 1
51 51N: PROTEÇÃO DE BACKUP DE
SOBRECORRENTE

Para evitar essa atuação, existe uma lógica de falha de fusível


que bloqueia a função 21 e habilita funções de sobrecorrente
não direcionais
LÓGICA DE FALHA DE FUSÍVEL

FUSE FAILURE LOGIC


gedigitalenergy.com
PROTEÇÃO DE ENERGIZAÇÃO SOB
FALTA
(SWITCH ON TO FAULT - SOTF)

FUNÇÃO ANSI 50HS


50HS: SOTF – SWITCH ON TO FAULT

gedigitalenergy.com
50HS: SOTF – SWITCH ON TO FAULT

➢ Pelo fato de os TPs estarem do lado da linha, a função 21 pode não operar
durante uma energização caso haja um curto-circuito nesse momento.
Exemplo: foi esquecido um aterramento na linha;
➢ Função SOTF – Switch On To Fault é uma função de sobrecorrente
instantânea não direcional que assegura a eliminação rápida no caso de
energização da lt sob condição de falta;
➢ Função fica ativada durante um pequeno tempo após o comando de
fechamento manual do disjuntor, permitindo o trip instantâneo por
sobrecorrente.
50HS: SOTF – SWITCH ON TO FAULT
CRITÉRIO TÍPICO DE AJUSTE:

PICKUP: 80% do valor de curto-circuito bifásico no final da linha


TEMPORIZAÇÃO: Instantânea
ATIVAÇÃO : SINAL DE COMANDO DE FECHAMENTO
DESTIVAÇÂO : 300 ms
OSCILAÇÃO DE
POTÊNCIA
FUNÇÃO ANSI 68

PERDA DE
SINCRONISMO
FUNÇÃO ANSI 78
34
68: PROTEÇÃO CONTRA OSCILAÇÃO

gedigitalenergy.com
78: PROTEÇÃO CONTRA PERDA DE SINCRONISMO

gedigitalenergy.com
➢ As funções 68 e 78 são consideradas proteções
sistêmicas e seus ajustes são definidos pelo
Operador Nacional do Sistema - ONS
OSCILAÇÃO DE POTENCIA: POWER SWING

PERDA DE SINCRONISMO: OUT-OF-STEP


DISTINÇÃO ENTRE OSCILAÇÃO
E PERDA DE SINCRONISMO

• As oscilações são fenômenos estáveis ou seja são amortecidas

• As perdas de sincronismo são fenômenos instáveis

©JMOF
DISTINÇÃO ENTRE OSCILAÇÃO
E PERDA DE SINCRONISMO

X X

R R
OSCILAÇÃO:
PERDA DE SINCRONISMO:
FENÔMENO ESTÁVEL
FENÔMENO INSTÁVEL
Z=V/I NÃO CRUZA
Z=V/I CRUZA
O EIXO VERTICAL
O EIXO VERTICAL

©JMOF
DISTINÇÃO ENTRE OSCILAÇÃO
E PERDA DE SINCRONISMO

X X

R R
OSCILAÇÃO:
PERDA DE SINCRONISMO:
FENÔMENO ESTÁVEL
FENÔMENO INSTÁVEL
Z=V/I NÃO CRUZA
Z=V/I CRUZA
O EIXO VERTICAL
O EIXO VERTICAL

©JMOF
EXEMPLO REAL DE OSCILAÇÃO DE POTÊNCIA
A corrente está aumentando e
a tensão diminuindo
• A função de distância pode ser
significativamente afetada pelas variações
dinâmicas do carregamento, bastando que
o lugar geométrico percorrido por Zmedido
atravesse a característica de operação

©JMOF
X

CARACTERÍSTICA EXTERNA

CARACTERÍSTICA INTERNA

CARGA

EXTERNA: OUTTER
INTERNA: INNER
©JMOF
45
X

CARACTERÍSTICA EXTERNA

CARACTERÍSTICA INTERNA

Curto-circuito

Na condição de curto-circuito,
A impedância cruza OUTER e INNER
46
rapidamente ©JMOF
X

CARACTERÍSTICA EXTERNA
CARGA
CARACTERÍSTICA INTERNA PÓS-FALTA
1
2
Z

se tempo da
variação de Z
entre os pontos
1 e 2 for superior a um valor pré-ajustado,
a variação indica uma oscilação
47
Oscilação de Potência e Perda de Sincronismo

➢ Característica da Perda de Sincronismo

➢ Impedâncias Medidas pelos Relés de Distância Durante


Oscilações de Potência.

➢ Efeito das Condições de Oscilação de Potência nos Relés de


Proteção

➢ Filosofia da Proteção de Oscilação de Potência

➢ Métodos Mais Utilizados Para Detecção de Oscilação de


Potência

➢ Efeitos das Impedâncias das Fontes e das Linhas


Oscilação de Potência e Perda de Sincronismo

Característica da Perda de Sincronismo


Oscilação de Potência e Perda de Sincronismo
Métodos de Detecção de Oscilação de Potência
Método de Blinder Duplo

Método baseado na medição do tempo que


a impedância leva para percorrer a distância
entre os dois blinders.

Um temporizador é acionado quando a


impedância aparente penetra na
característica mais externa. Se a
temporização (OSBD) expirar antes que a
impedância atinja a característica interna, o
relé bloqueia a atuações das unidades de
distância previamente selecionadas por um
determinado tempo.
Oscilação de Potência e Perda de Sincronismo
Métodos de Detecção de Oscilação de Potência
Método de Quadriláteros Concêntricos

Os mesmos elementos podem ser


utilizados para a função OST,
utilizando um outro temporizador
para discriminar os oscilações
instáveis dos curtos circuitos
Oscilação de Potência e Perda de Sincronismo

Métodos de Detecção de Oscilação de Potência

Dependable
Detector

Slope Detector
S
R OSB
Swing Signature

Reset
Conditions

Three-Phase
Fault Detector
Oscilação de Potência e Perda de Sincronismo

Métodos de Detecção de Oscilação de Potência


Algoritmo de Disparo por Perda de Sincronismo

Trip na
Linha Entrada

Trip na Trajetória da
Saída Impedância
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO
FUNÇÃO ANSI 59
59: Proteção contra sobretensões
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - 59

• Todas as linhas sujeitas a tensão excessiva no


terminal aberto ou no terminal mais fraco devem
dispor de proteção de sobretensão.
• No caso da linha ficar em vazio conectada a uma
fonte muito fraca, as sobretensões podem ser tão
altas que essa configuração torna-se proibitiva.
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - 59

• Nas linhas de transmissão da Rede Básica, a função


59 é considerada proteção sistêmica e os ajustes são
definidos pelo ONS.
PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - 59
V

CARGA PESADA

CARGA LEVE

PERFIS DE TENSÃO ©JMOF


PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - 59

• A tensão no terminal aberto é


dependente da tensão aplicada pela
fonte

PERFIS DE TENSÃO ©JMOF


PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO - 59
• Opera para eventos onde se verificam sobretensões simultaneamente nas
três fases (lógica série)
•Valores típicos de ajustes para linhas de 230kV e acima:
• Pickup = 130% Vnominal
• TEMPORIZAÇÃO = 110 ms

Va >
Vb > & TRIP
Vc >
RELIGAMENTO
AUTOMÁTICO
FUNÇÃO ANSI 79
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

gedigitalenergy.com
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• Importante para a estabilidade do sistema;


• Importante para a qualidade do suprimento de energia elétrica.
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• O religamento automático é inicializado exclusivamente


por atuação de funções de proteção da linha
• O comando manual de abertura não inicializa o
religamento automático
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• O religamento automático rápido contribui para a


estabilidade do sistema elétrico porque restabelece a
topologia original da interligação entre subsistemas,
recuperando a capacidade de transmissão

©JMOF
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO
• O religamento automático pode ser tripolar ou monopolar:
– o tripolar é de mais fácil implementação, porém reduz
muito a capacidade de transmissão enquanto a LT está
aberta
– o monopolar é mais complexo mas mantém os subsistemas
conectados
– o religamento monopolar só é aplicado em linhas de tensão
maiores ou iguais a 230 kV (comando individual dos polos
dos disjuntores)
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• O religamento automático em subestações não é aplicado


pelo motivos:
– Níveis de curto-circuito internos muito
elevados  defeitos permanentes
– Número elevado de disjuntores a comandar
– Baixa incidência de faltas

©JMOF
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• Tempo morto (Dead Time) é o intervalo de


tempo durante o qual a linha deve ficar
desenergizada:
– Seu início se dá com a abertura automática
do disjuntor
– Seu final se dá com o comando de
religamento automático
– É um parâmetro ajustável
©JMOF
79: RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

• o tempo de RESET ou RECLAIM TIME é o intervalo de


tempo durante o qual uma nova abertura automática do
disjuntor é encarada como falta permanente:
– seu início se dá com o comando de religamento automático
– seu final é função do ciclo de operação do disjuntor
– É um parâmetro ajustável

©JMOF
CICLO DE RELIGAMENTO

NOVA ABERTURA
AUTOMÁTICA É
LINHA ABERTA PASSÍVEL DE
RELIGAMENTO
tPROT. tFECH.
tABERT. tMORTO t
tRESET

NOVA ABERTURA
AUTOMÁTICA
BLOQUEIA O
RELIGAMENTO

©JMOF
CHEQUE OU
VERIFICAÇÃO DE
SINCRONISMO
FUNÇÃO ANSI 25
25: CHEQUE DE SINCRONISMO

gedigitalenergy.com
25: CHEQUE DE SINCRONISMO

• Numa linha com fonte dupla, na qual são


abertos ambos os terminais para uma
falta interna, o efetivo religamento
automático depende:
– Do tempo morto
– Das condições de sincronismo entre as
fontes ©JMOF
25: CHEQUE DE SINCRONISMO

• BV = Barra Viva e BM = Barra Morta


• LV = Linha Viva e LM = Linha Morta

Condição de BV / LM (terminal iniciador ou líder)


Condição de BV / LV (terminal seguidor)
25: CHEQUE DE SINCRONISMO
VALORES TÍPICOS DE AJUSTES :
LINHA MORTA: TENSÃO < 20% da nominal
LINHA VIVA: TENSÃO > 80% da nominal

DIFERENÇA DE TENSÃO : +20%


DIFERENÇA DE ÂNGULO :
10º PARA FECHAMENTO EM PARALELO
30º PARA FECHAMENTO EM ANEL
Proteção por Relé de Distância
Ajustes

ZONA 1

✓ AJUSTADA PARA CERCA DE 80% A 90% DA IMPEDÂNCIA DE SEQÜÊNCIA POSITIVA DA LINHA;

✓ NÃO DEVE SOBREALCANÇAR O TERMINAL REMOTO SOB QUAISQUER CONDIÇÕES QUE PROVOQUEM
SOBREALCANCE (CARREGAMENTO PRÉ-FALTA, IMPEDÂNCIA DE FALTA, NÃO HOMOGENEIDADE DE SISTEMA,
ERROS DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDA, LINHAS COMPENSADAS, EFEITOS DE MÚTUA, ETC.);

✓ NÃO POSSUI RETARDO DE TEMPO INTENCIONAL.

76
Proteção por Relé de Distância
Ajustes
ZONA 2

✓ AJUSTADA PARA COBRIR TODA A LINHA DE TRANSMISSÃO;

✓ NÃO DEVE ALCANÇAR ALÉM DO ALCANCE DA ZONA 1 DAS LINHAS QUE PARTEM DA SUBESTAÇÃO REMOTA;

✓ POSSUI TEMPORIZAÇÃO INTENCIONAL, DE MODO A COORDENAR COM AS PROTEÇÕES QUE PARTEM DO


BARRAMENTO REMOTO (CERCA DE 0,4 A 0,5 SEGUNDOS);

✓ NÃO DEVEM SUBALCANÇAR O BARRAMENTO REMOTO SOB QUISQUER CONDIÇÕES QUE PROVOQUEM
SUBALCANCE.

77
Proteção por Relé de Distância
Ajustes
ZONA 3

✓ É UTILIZADA COMO RETAGUARDA DA ZONA 2 OU COMO RETAGUARDA REMOTA DAS LINHAS QUE
PARTEM DO BARRAMENTO REMOTO;

✓ É TEMPORIZADA PARA COORDENAR COM AS PROTEÇÕES DAS LINHAS QUE PARTEM DO


BARRAMENTO REMOTO;

✓ SEU ALCANCE DEVE COBRIR TODA A LINHA PROTEGIDA E MAIS A LINHA DE MAIOR IMPEDÂNCIA
QUE PARTE DO BARRAMENTO REMOTO, COM MARGEM DE SEGURANÇA ADEQUADA,
CONSIDERANDO OS EFEITOS DE INFEED NO BARRAMENTO REMOTO, QUANDO UTILIZADA COMO
FUNÇÃO DE RETAGUARDA REMOTA;

✓ DEVE SER EVITADO QUE A IMPEDÂNCIA DE CARGA PENETRE NA CARACTERÍSTICA DA ZONA 3, EM


QUALQUER CONDIÇÃO DE CARGA.

✓ EM ALGUNS CASOS É UTILIZADA COMO ZONA REVERSA PARA LÓGICA DE BLOQUEIO OU ECO EM
ESQUEMAS DE TELEPROTEÇÃO.

78
Proteção por Relé de Distância
Utilização de fio piloto por corrente circulante

Linha Protegida

Filtro de Sequência Filtro de Sequência


de Fase de Fase

Fio Piloto
R R

R = Bobina de Restrição
O = Bobina de Operação

O O

Transformadores de Transformadores de Transformadores de


Saturação Isolamento Saturação

As ligações são feitas de modo que a corrente circula pelos fios Piloto
em condições normais de operação e para falhas externas.

79
Proteção por Relé de Distância
Utilização de fio piloto por tensões opostas
Linha Protegida

Filtro de Sequência Filtro de Sequência


de Fase de Fase

Fio Piloto

R = Bobina de Restrição
P O = Bobina de Operação
P
R P = Bobina de Polarização
R

O O

Transformadores de Transformadores de Transformadores de


Saturação Isolamento Saturação

As ligações são feitas de modo a não circular corrente pelos fios Piloto
em condições normais e falhas externas.

80
Proteção por Relé de Distância
Teleproteção

PRINCÍPIO DE DETECÇÃO DAS FALTAS

✓ COMPARAÇÃO DIRECIONAL - COMPARAM A DIREÇÃO DO FLUXO DE POTÊNCIA NOS DOIS TERMINAIS;

✓ COMPARAÇÃO DE FASE - COMPARAM OS ÂNGULOS DE FASE DAS CORRENTES NOS DOIS TERMINAIS (EM
FASE PARA FALHAS INTERNAS E 180º DEFASADAS PARA FALHAS EXTERNAS).

UTILIZAÇÃO DO CANAL DE COMUNICAÇÃO

✓ BLOQUEIO - O SINAL É UTILIZADO PARA BLOQUEIO DE ATUAÇÃO PARA FALHAS EXTERNAS;

✓ DISPARO - O SINAL É UTILIZADO PARA DISPARO PARA FALHAS INTERNAS.

81
Proteção por Relé de Distância
Teleproteção
TIPOS DE ESQUEMAS

✓ DUTT - Direct Underreaching Transfer Trip

✓ PUTT - Permissive Underreaching Transfer Trip

✓ POTT - Permissive Overreaching Transfer Trip

✓ DCUB - Permissive Overreaching Unblocking

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Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Permissivo por Subalcance
PUTT

Z1(A)- Unidade de Subalcance de (A) Z1(B)- Unidade de Subalcance de (B)


Z2(A)-Unidade de Sobrealcance de (A) Z2(B)-Unidade de Sobrealcance de (B)
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Permissivo por Subalcance

PUTT
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Permissivo por Subalcance
➢ Ajustes das Unidades de medida
Zonas 1
• Devem ser ajustadas em subalcance (cerca de 80% a 90% da impedância
de seqüência positiva da linha).
• Deve ser verificado se ocorre sobrealcance em caso de Linhas Paralelas
(Efeito da Impedância mútua de seqüência zero).
• Deve haver superposição dos Alcances das Zonas 1 dos dois terminais
para falhas no meio das linhas.
Zonas 2
• Devem ser ajustadas em sobrealcance (garantia de atuação para falhas
nas barras remotas).
• Deve ser verificado se ocorre subalcance em caso de Linhas Paralelas
(Efeito da Impedância mútua de seqüência zero).
➢ Este esquema não elimina falhas internas em alta velocidade com fraca
alimentação por um dos terminais.
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão

Esquema de Transferência de Disparo Direto por Subalcance


DUTT
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão

Esquema de Transferência de Disparo Direto por Subalcance

DUTT
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Direto por Subalcance
✓ Ajustes das Unidades de medida
Zonas 1
• Devem ser ajustadas em subalcance (cerca de 80% a 90% da impedância de
Sequência positiva da linha).
• Deve ser verificado se ocorre Sobrealcance em caso de Linhas Paralelas
(Efeito da Impedância mútua de sequência zero).
• Deve haver superposição dos Alcances das Zonas 1 dos dois terminais para
falhas no meio das linhas.
✓ Normalmente este esquema é utilizado também para:
• Transferência de disparo direto para falhas em Reatores de Linha não
chaveados
• Transferência de disparo direto para falha de disjuntor
• Transferência de disparo direto para atuações de proteções de sobretensão
• Transferência de disparo direto para atuação de proteção de perda de
sincronismo
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Direto por Sobrealcance
Esquema POTT
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Direto por Sobrealcance

Esquema POTT
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Direto por Sobrealcance

Esquema POTT

✓ Ajustes das Unidades de medida


Zonas 2
• Devem ser ajustadas em sobrealcance (garantia de atuação para falhas
nas barras remotas)
• Deve ser verificado se ocorre Subalcance em caso de Linhas Paralelas
(Efeito da Impedância mútua de seqüência zero)

✓ Este esquema é o mais utilizado nas LTs de Alta e Extra Alta Tensão do
Sistema Brasileiro.
✓ Este esquema necessita de lógicas adicionais para o perfeito funcionamento,
tanto para eliminação de falhas internas quanto para não atuação para falhas
externas.
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Permissivo por Desbloqueio (POU)
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Esquema de Transferência de Disparo Permissivo por Desbloqueio

Esquema POU (Permissive Overreaching Unblocking)

LÓGICA DE UNBLOCKING
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção

❖ Lógica de Transient Blocking

• Durante a Falta, com todos os Disjuntores Fechados, para a falha indicada, ocorre envio
de Sinal Permissivo da Proteção 2 para a proteção 1. O Disjuntor 1 não abre porque a
proteção 1 enxerga a falta na direção reversa.
• Ocorrendo a abertura do Disjuntor 3 antes do 4, ocorre inversão de corrente na linha sã
e a proteção 1 enxerga agora a falha na direção direta, provocando a abertura do
disjuntor 1, pois o sinal permissivo do esquema de teleproteção ainda está sendo
recebido pela proteção associada ao disjuntor 1.
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção
Lógica de Transient Blocking

❖ Para evitar atuações incorretas nestas situações os esquemas de teleproteção


do tipo Transferência de Disparo Permissivos de Sobrealcance são dotados de
lógicas de “Transient Blocking”, que devem ter suas temporizações ajustadas
convenientemente. Estas lógicas dependem do fabricante da proteção, mas
como filosofia geral, devem atender aos seguintes critérios:

• Devem permitir o Trip da proteção, por um certo intervalo de tempo, após a


recepção de sinal permissivo para falhas internas e não atuação de
unidades reversas. Este tempo geralmente é da ordem de 40 ms.
• Devem bloquear a proteção em D antes que o Disjuntor B abra, ou seja,
antes que ocorra reversão de corrente na linha sã.
• Devem resetar imediatamente quando da detecção de falhas internas na
linha.
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão

Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção


Lógica de Transient Blocking
Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção
Lógicas de ECO (ECHO) e Fraca Alimentação (Weak Infeed)
➢ Os esquemas de teleproteção Permissivos de Sobrealcance possuem lógicas
especiais cujo objetivo é permitir a abertura da linha, quando de falha interna, caso um
dos terminais da mesma esteja aberto ou a contribuição de curto-circuito para falhas
internas seja insuficiente para provocar a atuação das proteções locais (Terminal
Fraco). As filosofias destas lógicas são:
• Retransmitir o sinal Permissivo recebido para o terminal remoto, sob condições
específicas (Lógicas de ECO);
• Permitir a abertura dos terminais “Fracos” em alta velocidade em condições de
falhas internas, sem depender de envio de sinal de transferência de disparo dos
terminais “Fortes”.
➢ As filosofias das lógicas de ECO utilizadas pelos diferentes fabricantes não variam
muito. Basicamente as lógicas consistem em retransmitir o sinal Permissivo, recebido
do terminal remoto e mantido por um determinado tempo, descaracterizando ruídos no
canal de comunicação, se não tivermos atuação de nenhuma unidade direcional
reversa, caracterizando que a falha é interna à linha. (Alguns fabricantes
supervisionam a atuação da lógica checando a não atuação de nenhuma unidade da
proteção, direta ou reversa)
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção
Lógicas de ECO (ECHO) e Fraca Alimentação (Weak Infeed)
Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção
Lógicas de ECO (ECHO) e Fraca Alimentação (Weak Infeed)
➢ Uma falha interna com fraca alimentação por um dos terminais é caracterizada por:
1 - Envio de Sinal Permissivo do terminal “Forte” para o terminal “Fraco”
2 - Não atuação de proteção no terminal “Fraco”
3 - Subtensão ou Sobretensão de Seqüência zero no terminal “Fraco”
4 - Recepção de Sinal Permissivo no terminal “Fraco”

➢ As principais temporizações envolvidas nesta lógica, que podem variar dependendo


do fabricante, são:
• Temporização de “pickup” da Lógica de ECO – cujo objetivo é assegurar que as
unidades reversas terão tempo suficiente para bloquear as lógicas de ECO
para falhas externas e também assegurar que os sinais Permissivos recebidos
não são ruídos introduzidos nos canais de comunicação. Os ajustes típicos
para este temporizador são de 2 a 3 ciclos.
• Temporização de Duração do Sinal de ECO - define a duração do sinal de
ECO, com o objetivo de evitar que ambos os terminais mantenham os canais
de comunicação (sinal permissivo) num contínuo “trip chaveado”. Um valor
típico para o ajuste deste temporizador é 5 ciclos.
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção

Lógicas de ECO (ECHO) e Fraca Alimentação (Weak Infeed)

❖ A lógica de “Week Infeed”, ou Trip por Fraca Alimentação, atua se forem


satisfeitas as condições de ECO e adicionalmente for detectada a condição de
subtensão ou tensão residual elevada no terminal. Estas condições são
supervisionadas por uma unidade de subtensão conectada entre fases e uma
unidade de sobretensão residual para permitir o disparo local.

❖ Um ajuste típico para a unidade de subtensão é entre 70% e 80% da tensão


fase-fase secundária do sistema
Esquemas de Teleproteção de Linhas de Transmissão
Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção
Lógicas de Energização Sob Falta (SOTF)
➢ A lógica SOTF permite disparo tripolar de um terminal, através de uma unidade
de distância ou de sobrecorrente não direcional, para faltas ocorridas na linha
de transmissão durante energizações. Para faltas próximas o disparo é
realizado pela unidade de sobrecorrente, em função da inexistência de tensão
de polarização para os relés de distância.
➢ A função deve reconhecer o estado de linha desenergizada (Dead Line
Condition), usando uma combinação do estado aberto do disjuntor, ausência de
corrente e tensão. Após um certo tempo de detecção de linha desenergizada, o
disparo é permitido se for detectado um comando de fechamento manual do
disjuntor.
➢ Esta proteção deve ser retirada de operação após a detecção de tensão normal
na linha ou após uma temporização ajustável.
Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção
Lógicas de Energização Sob Falta (SOTF)-Implementação de Determinado
Fabricante
Detecção do Fechamento Manual do Disjuntor
Lógicas Adicionais dos Esquemas de Teleproteção

Lógicas de Energização Sob Falta (SOTF)- Implementação de


Determinado Fabricante
Lógica SOTF
Lógicas de Perda de Potencial

❖ A lógica de perda de potencial tem por objetivo bloquear as atuações dos relés que
dependem de tensão (distância e sobrecorrente direcionais) em caso de perda da
alimentação de potencial.

❖ Normalmente essas lógicas atuam baseadas na detecção de presença de tensão de


sequência zero (e/ou negativa) e ausência de corrente de sequência zero(e/ou
negativa).

❖ A detecção de perda de potencial nas duas proteções da linha pode ativar uma
proteção de sobrecorrente temporizada de emergência, de acordo com os requisitos
do submódulo 2.6 dos Procedimentos de Rede.
Proteção por Relé de Distância
Bloqueio contra Oscilação de Potência

ESQUEMA DE CÍRCULOS MHO CONCÊNTRICOS

X
68

21P ∆Z/∆t

A detecção da oscilação é feita através da medição do tempo que a impedância leva para
percorrer a distância entre os dois círculos e é função da taxa de variação da impedância com o
tempo. Variações lentas caracterizam oscilações de potência e variações rápidas caracterizam
curtos-circuitos.

105
Proteção por Relé de Distância
Lógicas Adicionais
STUB

LINHA 2
B A

52-2 52-1

SC-1
50
LINHA 1
SC-1 aberta & Trip
DJ fechado
21

50

106
Proteção por Relé de Distância
Fatores que afetam o desempenho

EFEITO DAS MÚTUAS

BARRA A BARRA B
3I0 1
1 2 5

VS ABERTO
zM ABERTO

3 4 VR

✓ COM A LINHA B ISOLADA E ATERRADA EM AMBOS OS TERMINAIS, EXISTE A TENDÊNCIA DE


SOBREALCANCE DA ZONA 1 DO RELÉ DO TERMINAL 1. SEUS AJUSTES DEVEM LEVAR ESTE FATO
EM CONSIDERAÇÃO:
CORRENTES NO MESMO SENTIDO  PROTEÇÃO SUBALCANÇA
CORRENTES EM SENTIDOS OPOSTOS  PROTEÇÃO SOBREALCANÇA

107
Proteção por Relé de Distância
Fatores que afetam o desempenho

EFEITO DE FONTES INTERMEDIÁRIAS - OUTFEED

IA = 1,0 A
IC = 0,5 A
ZA = 1,0  ZC = 1,0 
A C

ZB = 0,0 
IB = 0,5 A
ZDE = 1,0 
E
IDE = 0,5 A

B D

✓ IMPEDÂNCIA REAL DE “A” PARA A FALTA = 2,0 


✓ IMPEDÂNCIA APARENTE = EA/IA = (IA * ZA) + ((IC * ZC)/ IA = 1,5 

 OCORRE SOBREALCANCE DO RELÉ A

108
Proteção por Relé de Distância
Fatores que afetam o desempenho

EFEITO DE FONTES INTERMEDIÁRIAS - INFEED

IA = 0,5 A IC = 1,0 A
ZA = 1,0  ZC = 1,0 
A C

IB = 0,5 A

ZB = 1,0 
B

✓ IMPEDÂNCIA REAL DE “A” PARA A FALTA = 2,0 


✓ IMPEDÂNCIA APARENTE = EA/IA = (IA * ZA) + ((IC * ZC)/ IA = 3,0 

 OCORRE SUBALCANCE DO RELÉ A

109
Proteção por Relé de Distância
Fatores que afetam o desempenho

RESISTÊNCIA DE FALTA – SISTEMA RADIAL

x
Resistência de
falta
Impedância da
LT
Impedância de
falta

Impedância de
carga

110
Proteção por Relé de Distância
Fatores que afetam o desempenho

RESISTÊNCIA DE FALTA – SISTEMA NÃO RADIAL

IA mZL IB
(1-m)ZL
~ ~

R
RF IF = IA + IB

X
RF(I B/IA )


VA = mZLIA + RF (I A + IB)  = IB - IA
mZL RF
Dividindo por IA ➔  >0° ➔ Subalcance
ZR = mZL + R F (I A + IB)/IA  <0° ➔ Sobrealcance
ZR = mZL + R F + RF (I B/IA )

111
Religamento Automático
Características
• TIPOS
 Tripolar
 Monopolar

• PRÉ-REQUISITOS
✓ Faltas eliminadas por proteções de alta velocidade.

• CICLO DE RELIGAMENTO
✓ Em ambos os casos uma única tentativa de religamento.

Terminal Líder: Sem “check” de sincronismo


✓ Tripolar 
Terminal Seguidor: com “check” de sincronismo

✓ Monopolar  Sem verificação de sincronismo

112
Religamento Automático

Fatores que Determinam a Utilização do Religamento

• Religamento instantâneo: contatos - abertos antes do tempo de


religamento - não é problema relés alta velocidade - temporizados - pode
ser necessário reduzir o tempo de abertura do relé

• Mecanismos do disjuntor - verificação do fechamento - baixa pressão -


devem ser usados para evitar a operação do disjuntor – se não houver
energia necessária ao fechamento - ou pressão de gás inadequada

• Disjuntor: apto a cumprir o ciclo de religamento - acordo com as normas


respectivas

• Religamento de alta velocidade - tempo de deionização do arco deverá ser


considerado
ROGÉRIO WAGNER A. TUMA
Religamento Automático

Linhas com Fontes em Ambos Terminais

• Desligamento simultâneo: permitir o religamento instantâneo - requer


algum tipo de teleproteção
• Ambos os lados da LT religados instantaneamente - se houver
interligações suficientes - e inércia suficiente nos dois sistemas - assegurar
que os dois terminais não sairão de sincronismo durante o tempo morto
• Ausência de interligações ou inércia: um lado pode ser fechado
instantaneamente - Barra Viva/Linha Morta - outro lado fechado com
verificação de sincronismo

• Religamento: suspenso transitoriamente – teleproteção fora de serviço -


primeira zona e a unidade instantânea do relé de terra não protegem 100%
da linha
ROGÉRIO WAGNER A. TUMA
Religamento Automático

O Sincronizador Automático

• Sincronização: usado em subestações - efetuar sincronização


automática ou - supervisionar a sincronização manual

• Sincronização de geradores em LTs - paralelismo automático ou -


sincronização manual LTs - sincronizador compara as tensões dos dois
lados do disjuntor e o energiza nas seguintes condições

(1) Diferença de freqüência estiver abaixo de um valor pré-


ajustado

(2) Determinado ângulo de fase em que os contatos do


disjuntor fecham quando os sistemas estiverem em fase
ROGÉRIO WAGNER A. TUMA
Religamento Automático

Religamento Tripolar versus Monopolar

• Religamento monopolar: faltas monofásicas - desligamento da fase em falta -


maior intercâmbio de potência sincronizante – comparado ao religamento tripolar
• Faltas diferentes da monofásica: proteção desliga os três pólos do disjuntor –
também desligamento seletivo para faltas bifásicas e bifásicas à terra - duas fases
abertas - parte da potência é transmitida pela fase remanescente com retorno pela
terra
• Limite de estabilidade da LT: aumentado acima do limite do religamento tripolar -
mesmo tempo morto ou - mesmo limite de estabilidade - com religamento
monopolar mais lento

• Religamento monopolar: reduz o impacto mecânico geradores – mas mecanismo


de desligamento e religamento deve selecionar e desligar corretamente a fase ou
fases com curto-circuito
ROGÉRIO WAGNER A. TUMA
Religamento Automático

Religamento Tripolar versus Monopolar

• Comparação entre os limites de estabilidade transitória numa LT-


equação da curva para este sistema de duas máquinas é:

P = (VSVR/X)senδ

onde,
P = potência transmitida entre as duas máquinas
VS = a tensão do terminal que está enviando a potência
VR = a tensão do terminal que está recebendo a potência
δ = ângulo que VS está adiantada de VR
X = reatância da linha de interligação entre os sistemas

• A potência máxima ocorre quando o ângulo δ = 90º


ROGÉRIO WAGNER A. TUMA
Religamento Automático
Condições de Bloqueio

SITUAÇÕES EM QUE O RELIGAMENTO NÃO DEVE SER INICIADO

➢ Atuações de proteções temporizadas.


➢ Falhas em barras.
➢ Atuações de proteções de Falha de Disjuntor.
➢ Recepção de sinal de “Transfer Trip” mantido.
➢ Atuações de proteções de sobretensão.
➢ Atuações de proteções de transformadores e reatores.
➢ Atuações de proteções de Perda de Sincronismo

118
Religamento Automático
Religamento Automático Monopolar

REQUISITOS PARA RELIGAMENTO MONOPOLAR

➢ Seleção de fases.
➢ Bloqueio das funções de proteção de sobrecorrente direcionais
residuais e de seqüência negativa, durante o período de fase
aberta.

• CONDIÇÕES QUE DEVEM SER SATISFEITAS PARA QUE O RELIGAMENTO AUTOMÁTICO MONOPOLAR
TENHA SUCESSO

IARC [A] ≤ 43 (tDT[s] – 0,2)

onde: IARC ➔ Corrente no arco


tDT ➔ Tempo Morto

Em linhas longas é necessário a utilização de reatores de neutro para reduzir a corrente no


arco, de modo a não aumentar muito o tempo morto.

119
FIM

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