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PÓS-GRADUAÇÃO EM PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÈTRICOS

IEC PUC MINAS

Disciplina:

PROTEÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO – PLI


Professores: Jeder Francisco de Oliveira, Rafael de
Oliveira Fernandes

Outubro 2022
Classificação: Público
LINHAS DE TRANSMISSÃO

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Classificação: Público
TOTAL DE EXTENSÃO DE
LINHAS DE TRANSMISSÃO NO BRASIL

FONTE:
PAR/PEL ONS
Classificação: Público
FONTE:
PAR/PEL ONS
Classificação: Público
LINHAS RADIAIS

• O sentido da corrente de carga e o


sentido da corrente de curto-circuito
são sempre os mesmos nos 2
terminais.

5
Classificação: Público
LINHAS RADIAIS

6
Classificação: Público
LINHAS RADIAIS

7
Classificação: Público
LINHAS RADIAIS

8
Classificação: Público
LINHAS EM ANEL

• O sentido da corrente de carga e o


sentido da corrente de curto-circuito
não são sempre os mesmos nos 2
terminais

9
Classificação: Público
LINHAS EM ANEL

10
Classificação: Público
LINHAS EM ANEL

11
Classificação: Público
LINHAS EM ANEL

12
Classificação: Público
LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREAS

https://myrgroup.com/ Classificação: Público


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS LINHAS DE
TRANSMISSÃO AÉREAS
• São predominantes no Brasil
• Têm, em geral, grandes comprimentos
• O meio isolante é o ar
• Existe possibilidade de mais de um
circuito por torre (circuito duplo)
• Há acoplamento magnético entre
circuitos na mesma faixa de servidão
• Os níveis de tensão vão até 750 kV CA e
800 kV CC no Brasil
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Classificação: Público
Classificação: Público
Estrutura típica 500 kV – estaiada
3 a 4 condutores por fase
Classificação: Público
Estrutura típica 345 kV – autoportante
2 condutores por fase
Classificação: Público
Estrutura típica 230 kV – autoportante
1 a 2 condutores por fase
Classificação: Público
Estrutura típica 138 kV – autoportante
1 condutor por fase
Classificação: Público
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS LINHAS
SUBTERRÂNEAS

• Têm comprimentos restritos


• São utilizados cabos isolados
• O meio isolante os cabos pode ser óleo
• Instalação em cabo tripolar para tensões mais
baixas
• Instalação em cabos monopolares (permite fase
reserva)
• Os níveis de tensão vão até 345 kV no Brasil
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20
Classificação: Público
LINHAS SUBTERRÂNEAS

https://powertechreview.com/ 21
Classificação: Público
LINHAS SUBTERRÂNEAS

https://www.alsharifgroup.com/ 22
Classificação: Público
LINHAS SUBTERRÂNEAS

https://powertechreview.com/ 23
Classificação: Público
LINHAS MISTAS

• Têm um trecho aéreo e um trecho subterrâneo


• Parâmetros muito diferentes em cada trecho
• Ponto de junção é descontinuidade para
fenômenos transitórios
• Solução para saída de grandes subestações

24
Classificação: Público
LINHAS MULTITERMINAIS

~ ~

~
carga
carga

25
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Classificação: Público
LINHAS MULTICIRCUITOS

~ ~

ACOPLAMENTO
C26 = 15 ACOP.
MAGNÉTICO
26
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Classificação: Público
COMPENSAÇÕES DE
LINHAS

27
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Classificação: Público
MODELO  DE LINHA

R1' + jX1'

-j2X’C1 -j2X’C1

X = 2 πfL 1
X =
' ' '
1 1 C1
2 πfC1
'

28
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Classificação: Público
COMPENSAÇÃO EM DERIVAÇÃO (SHUNT)

• Controle de tensão (efeito Ferranti):


– Energização
– Regime permanente
• Instalação:
– Em um ou ambos os terminais
– Manobrável ou não
29
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Classificação: Público
COMPENSAÇÃO EM DERIVAÇÃO (SHUNT)

R1' + jX1'

~ ~
-j2X’C1 -j2X’C1
jXLC jXLC

Referência

30
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Classificação: Público
COMPENSAÇÃO EM DERIVAÇÃO (SHUNT)

• NÃO MANOBRÁVEL:
– em serviço na energização e em regime
permanente
• MANOBRÁVEL:
– em serviço na energização e em regime
de baixo carregamento
– fora de serviço em regime de
carregamento expressivo
31
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Classificação: Público
COMPENSAÇÃO SÉRIE
• Aumento da capacidade de transmissão
• Redução da impedância série
• Requer proteção (literalmente) contra
sobretensão durante faltas:
– Gap
– Resistor não linear (MOV)
• Instalação típica em um terminal

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Classificação: Público
COMPENSAÇÃO SÉRIE
PSC
ES E G
ES EG PSC = senδ
jXS1 jX’1 jXG1 XS1 + X + X G1
'
1

PCC
ES E G
ES EG PCC = senδ
jXS1 -jXC
jX’1 jXG1 XS1 − X CC + X + X G1
'
1

ES = E G /δ PCC  PSC

XC
GRAU DE COMPENSAÇÃ O = '
X1
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Classificação: Público
COMPENSAÇÃO SÉRIE

PARÂMETRO CONCENTRADO

SOBRETENSÃO DURANTE FALTAS
EXTERNAS I =
ES
IFALTA V
j(X S1 − X CC )
FALTA

ES

jXS1
-jXCC ΔV = − jX CC I FALTA
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Classificação: Público
COMPENSAÇÃO SÉRIE

• Proteções contra sobretensão durante faltas:


– Gap

– Resistor não linear (Metal Oxide Varistor - MOV)

MOV

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Classificação: Público
COMPENSAÇÃO SÉRIE
• INVERSÃO DE CORRENTE:
– depende da relação entre a impedância da fonte e a reatância de
compensação
– afeta a maioria das funções de proteção de linha, exceção de ondas
viajantes
– operação do gap corrige a inversão
– uso de MOV minimiza a inversão

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Classificação: Público
• INVERSÃO DE CORRENTE:
I1
ES ES
ES
I1 = = −j
jX S1 X S1
-jXCC
jXS1

ES ES
I1C = = −j
I1C j(X S1 − X CC ) X S1 − X CC

ES I1C  I1
-jXCC
jXS1 ES
SE X CC  X S1  I1C = j
X CC − XS1
37 ©JMOF
Classificação: Público
COMPENSAÇÃO SÉRIE

• INVERSÃO DE TENSÃO:
– depende da relação entre a impedância da LT até a falta
e a reatância de compensação
– as funções de proteção de linha podem ser preparadas
para conviver com a inversão
– operação do gap corrige a inversão
– uso de MOV minimiza a inversão

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Classificação: Público
• INVERSÃO DE TENSÃO:
V1
I1 − jE S
ES I1 =
jxX’1 X S1 + xX1
'
jXS1
'
ES xX
V1 = jxX  I1 =
' 1
XS1 + xX1
ES 1 '
V
V1C
I1C
− jE S
ES
jxX’1 I1C =
jXS1
-jXCC X S1 − X CC + xX1
'

( )
ES
ES xX − X CC
'
SE XCC  xX '
MUDAR V1C = 1 1
INCLINAÇÃO XS1 − X CC + xX1
'
V1C  0 39
Classificação: Público
COMPENSAÇÃO SÉRIE

• no caso da compensação série ser instalada no trecho


central da linha, o que não existe no Brasil, o problema
de inversão de tensão fica significativamente reduzido

40
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Classificação: Público
IMPEDÂNCIAS

• IMPEDÂNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA


• IMPEDÂNCIA DE SEQUÊNCIA ZERO
• IMPEDÂNCIA MÚTUA DE SEQUÊNCIA ZERO

41
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Classificação: Público
IMPEDÂNCIAS

42
Classificação: Público
Impedâncias
X

Quanto maior o nível de tensão mais próximo de 90º é o ângulo da LT

43
©JMOF
Classificação: Público
IMPEDÂNCIAS DA LINHA

• LINHA TRANSPOSTA:
– Divisão do comprimento em três trechos
iguais
– Permutação dos condutores
– Ausência de desbalanços
– Componentes simétricas das
impedâncias em perfeita correlação com
as componentes de fase
©JMOF Classificação: Público
IMPEDÂNCIAS DA LINHA
• LINHA TRANSPOSTA:
Z TORRE DE TORRE DE
A B
Z ZM
B ZM C
Z ZM
C TRANS- TRANS- A
POSIÇÃO POSIÇÃO

ZA ZAB ZCA Zφ Z M Z M
MATRIZES DE
IMPEDÂNCIAS ZAB ZB ZBC Z M Zφ Z M
ZCA ZBC ZC Z M Z M Zφ
Z = Z = Zφ − Z M
'
1
'
2 Z = Zφ + 2ZM
'
0
45
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Classificação: Público
INFLUÊNCIA DO CARREGAMENTO PRÉ-FALTA

• Defasagem entre as fontes


• Capacitâncias em derivação:
– Sequências positiva e negativa
– Sequência zero
• Fases defeituosas
• Fases sãs 46
©JMOF
Classificação: Público
IMPEDÂNCIAS MEDIDAS EM
CONDIÇÕES DE FALTA

47
©JMOF
Classificação: Público
CONCEITO DE LOOP DE FALTA

N
48
Classificação: Público
CONCEITO DE LOOP DE FALTA

• Loop de falta corresponde ao par de condutores cujo


quociente entre tensão e corrente resulta na
impedância medida entre o ponto onde está
instalada a proteção e uma falta sólida
• Em um sistema trifásico aterrado existem seis loops
de falta: AN, BN, CN, AB, BC e CA

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©JMOF
Classificação: Público
CONCEITO DE LOOP DE FALTA

• LOOPS DE FALTA FASE-FASE:


A

VAB IAB

B VCA ICA

VBC IBC

N
50
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Classificação: Público
CONCEITO DE LOOP DE FALTA

• LOOPS DE FALTA FASE-NEUTRO:


A

VA IAcomp

C VB IBcomp

VC ICcomp

N
51
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Classificação: Público
CONCEITO DE LOOP DE FALTA
• Faltas que podem ser detectadas:
– Nos loops de falta fase-fase:
• Trifásicas;
• Bifásicas;
• Bifásicas à terra.
– Nos loops de falta fase-neutro:
• Trifásicas;
• Monofásicas;
• Bifásicas à terra.
52
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Classificação: Público
CURTO TRIFÁSICO

• a característica equilibrada do curto-circuito trifásico


impõe resultados idênticos para todos os quocientes
entre tensões e correntes
• não há grandezas de sequência negativa nem zero

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Classificação: Público
CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO
Triângulos de Tensões
A
C
C
A
A A
C
A
B C B A=B=C
C B

Carga B

Curto 3ɸ
Curto 3ɸ
Interno
Interno
B
Sólido
Tensões Tensões Próximo
Pré-Falta De Falta
Correntes Correntes
Pré-Falta De Falta 54
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Classificação: Público
CURTO-CIRCUITO BIFÁSICO (BC)
Triângulos de Tensões

A A C A
C

A
C

B
C B C B C=B

Carga B
B
Curto 2ɸ
Tensões Tensões Curto 2ɸ
Interno
Pré-Falta De Falta Interno
Sólido
Correntes Correntes Próximo
Pré-Falta De Falta
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Classificação: Público
CURTO MONOFÁSICO (AN)
Triângulos de Tensões
A

A
A
A A
C B=C B=C A
B
C B C B C B

Carga 𝐼𝐵 = 𝐼𝐶 = −𝐼1 + 𝐼0

Curto 1ɸ
Tensões Tensões Curto 1ɸ
Interno
Pré-Falta De Falta Interno
Sólido
Correntes Correntes Próximo
Pré-Falta De Falta

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Classificação: Público
Tipos de Curto-circuito (T)
• Fase-terra - cerca de 85 %

• Trifásico - cerca de 5 %

• Outros - cerca de 10 %

Classificação: Público
PRINCIPAIS CAUSAS DE
CURTOS-CIRCUITOS EM LINHAS
• Descargas Atmosféricas

Classificação: Público
Onda de descarga 1,2 x50 µs

Frente de onda

Cauda

Tempo Meia Cauda


de subida

Classificação: Público
PRINCIPAIS CAUSAS DE
CURTOS-CIRCUITOS EM LINHAS
• Pássaros (excrementos)

Classificação: Público
Classificação: Público
PRINCIPAIS CAUSAS DE
CURTOS-CIRCUITOS EM LINHAS
• Queimadas

Classificação: Público
Classificação: Público
PRINCIPAIS CAUSAS DE
CURTOS-CIRCUITOS EM LINHAS
• Vegetação

Classificação: Público
Classificação: Público
PRINCIPAIS CAUSAS DE
CURTOS-CIRCUITOS EM LINHAS
• Vandalismo/acidentes

Classificação: Público
Classificação: Público
REQUISITOS ESSENCIAIS DOS
SISTEMAS DE PROTEÇÃO

Classificação: Público
1 – Seletividade
discriminar e somente desconectar
do sistema a parte atingida pelo
defeito

Classificação: Público
1 – Seletividade
discriminar e somente desconectar
do sistema a parte atingida pelo
defeito

Zonas de Proteção
Classificação: Público
2 – Rapidez
Atuar no mínimo tempo possível,
minimizando os impactos do defeito

Classificação: Público
2 – Rapidez
Atuar no mínimo tempo possível,
minimizando os impactos do defeito

Tempos de Atuação

Classificação: Público
3 – Sensibilidade
identificar os defeitos e condições anormais
de operação que possam aparecer no sistema

Classificação: Público
3 – Sensibilidade
identificar os defeitos e condições anormais
de operação que possam aparecer no sistema

Ajustes de Pickup

Classificação: Público
4 – Confiabilidade
Um arranjo de proteção deve ser
seguro. Em nenhum caso deverá
realizar uma falsa operação ou falhar
em caso de defeitos ou condições
anormais

Classificação: Público
4 – Confiabilidade
Um arranjo de proteção deve ser seguro.
Em nenhum caso deverá realizar uma falsa
operação ou falhar em caso de defeitos ou
condições anormais

Qualidade do Projeto e
dos equipamentos
Classificação: Público
5 – Economia
o investimento a ser feito deve ser
compatível com a
instalação/equipamento a ser
protegido

Classificação: Público
5 – Economia
o investimento a ser feito deve ser
compatível com a
instalação/equipamento a ser
protegido
Boa relação
Custo/Benefício
Classificação: Público
1 – Seletividade
2 – Rapidez
3 – Sensibilidade
4 – Confiabilidade
5 – Economia

Classificação: Público
FILOSOFIA DE PROTEÇÃO
DE LINHAS

80
Classificação: Público
MiCOM P443 - ALSTOM D60 – GE Multilin

7SA612 – SIEMENS
REL 670 – ABB
Classificação: Público
PROTEÇÃO UNITÁRIA

PROTEÇÃO GRADATIVA

82
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO UNITÁRIA

• Filosofia de proteção unitária ou


restrita:
– Tem uma zona de atuação finita e
definida por suas conexões
– Atua sem retardo intencional para todo
tipo de curto-circuito de localização
qualquer dentro dessa região
83
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO UNITÁRIA

• Filosofia de proteção unitária ou


restrita:
– Disjuntores delimitam componentes ou
conjuntos de componentes isoláveis
– Superposição das zonas de atuação em
torno dos disjuntores para evitar pontos
cegos
84
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO UNITÁRIA
• FILOSOFIA DE PROTEÇÃO UNITÁRIA OU RESTRITA:

PROTEÇÃO
DE LINHA
LT BARRA LT BARRA
PROTEÇÃO
DE BARRA 85
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO UNITÁRIA
• FILOSOFIA DE PROTEÇÃO UNITÁRIA OU RESTRITA:
– É INCORRETO CRIAR PONTO CEGO

PROTEÇÃO
DE LINHA PONTO
LT BARRA
CEGO
PROTEÇÃO
DE BARRA

PONTO
LT BARRA
CEGO

86
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO UNITÁRIA

• Filosofia de proteção unitária ou restrita:


– A seletividade é inerente
– A atuação se dá sem retardo intencional
– Por outro lado, não provê proteção para os
componentes adjacentes

87
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO UNITÁRIA

• A atuação da proteção unitária ou restrita pode


falhar (recusar) por defeito em:
– Transformadores para instrumentos
– Alimentação cc
– Relés
– Fiação
– Disjuntor

88
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO UNITÁRIA

• Em caso de falha da proteção unitária ou restrita, as


proteções semelhantes dos componentes adjacentes não
operam para o curto-circuito não eliminado

89
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO GRADATIVA
A filosofia de proteção gradativa ou irrestrita resolve o
problema apresentado anteriormente:
– Tem zona de atuação definida por seus ajustes,
ultrapassando os limites do componente protegido
– Deve atuar com retardo intencional para todo tipo de
curto-circuito externo ao componente protegido

90
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO GRADATIVA

• A aplicação da filosofia de proteção


gradativa ou irrestrita nos sistemas
não radiais requer o uso do conceito
de direcionalidade

91
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO GRADATIVA

• ACRÉSCIMO DE PROTEÇÃO GRADA-


TIVA OU IRRESTRITA:

92
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO GRADATIVA

• RECUSA DA PROTEÇÃO UNITÁRIA


OU RESTRITA DA LINHA:

93
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO GRADATIVA

• FALHA DO DISJUNTOR DO LADO DI-


REITO DA LINHA:

94
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO UNITÁRIA E PROTEÇÃO
GRADATIVA

• contando com a utilização simultânea de ambas


filosofias de proteção, um sistema elétrico está
inerentemente protegido, porém:
– nem sempre isso é economicamente viável
– nem sempre a proteção gradativa consegue detetar
todas as faltas nos componentes adjacentes

95
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO PRINCIPAL

• Sempre que um componente, no caso uma


LT, dispuser de mais de um sistema de
proteção, denomina-se de Principal aquela
que tiver maiores qualidades para a
eliminação de faltas internas. A outra é
chamada de Suplementar ou Alternada.
96
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO PRINCIPAL

• Nada impede que um componente dotado de duas


proteções gradativas distintas tenha classificada
como principal aquela mais adequada à eliminação
de faltas internas

97
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO DE RETAGUARDA LOCAL E REMOTA

• O conceito de proteção de retaguarda


está inerentemente associado à
filosofia de proteção gradativa ou
irrestrita, pois mesmo para uma falta
interna ela só atuaria na recusa da
proteção unitária ou irrestrita

98
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO DE RETAGUARDA LOCAL E REMOTA

• As proteções gradativas indicadas


pelas setas vermelhas são retaguarda
local para a respectiva linha

99
©JMOF
Classificação: Público
PROTEÇÃO DE RETAGUARDA LOCAL E REMOTA

• As proteções gradativas indicadas


pelas setas vermelhas são retaguarda
remota para a respectiva linha

100
©JMOF
Classificação: Público
REDUNDÂNCIA
• Dependendo da importância da linha
protegida, as filosofias de proteção
unitária e gradativa podem ser
mescladas e repetidas até se atingir o
balanço necessário em termos de
confiabilidade (Dependability e
Segurança)

101
©JMOF
Classificação: Público
REDUNDÂNCIA

• DEPENDABILITY:
– garantia da proteção operar quando
solicitada
– exemplo – proteção unitária operar para
curto-circuito interno
• SEGURANÇA (SECURITY):
– garantia da proteção não operar quando
não solicitada
– exemplo – proteção unitária não operar
para curto-circuito externo
102
©JMOF
Classificação: Público
REDUNDÂNCIA

• PRIVILEGIANDO A DEPENDABILITY:

PROTEÇÃO 1

PROTEÇÃO 2 1 DISPARO

PROTEÇÃO 3

103
©JMOF
Classificação: Público
REDUNDÂNCIA

• PRIVILEGIANDO A SEGURANÇA:

PROTEÇÃO 1

PROTEÇÃO 2 & DISPARO

PROTEÇÃO 3

104
©JMOF
Classificação: Público
REDUNDÂNCIA

• No Brasil as linhas de transmissão EAT


têm tipicamente duas proteções
gradativas independentes em cada
terminal e, através de teleproteção,
quatro proteções unitárias que podem
ser dependentes duas a duas

105
©JMOF
Classificação: Público
REDUNDÂNCIA

• Um dado componente, no caso uma LT, pode ter redundância:


– Nos enrolamentos dos transformadores para instrumentos
– Nas proteções
– Nos relés auxiliares
– Na fiação
– Na alimentação cc
– Nos circuitos de disparo dos disjuntores
• Não é economicamente viável prover redundância para o
disjuntor

106
©JMOF
Classificação: Público
FUNÇÕES APLICÁVEIS À
PROTEÇÃO DE LINHAS

• Sobrecorrente (50/51)
• Direcional de sobrecorrente (67)
• Distância (21)
• Diferencial (87)
• Teleproteção (87, 21 e 67)
• Sobretensão (59)
107
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Classificação: Público
A FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE

RTCLT
52

(3)
50/51

RELÉS ELETROMECÂNICOS/ELETRONICOS
50/51N

Classificação: Público
A FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE
FONTE
IA
50/51A
IB
50/51B
IC
50/51C

IA=I1+I2+I0
RTC
IR IB=a2I1+aI2+I0
50/51N
IC=aI1+a2I2+I0

A B C IR=IA+IB+IC=3I0
CARGA
RELÉS ELETROMECÂNICOS/ELETRONICOS
Classificação: Público
A FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE
• Relés de Fase – 50/51A, 50/51B,
50/51C:
– medem as correntes de fase
• Relé residual – 50/51N:
– mede a corrente residual:
• IN = 3I0 = IA + IB + IC
• Relé de Terra – 51G:
– Mede a corrente 3I0 no neutro de um
equipamento
©JMOF
Classificação: Público
A FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE

RTCLT
52

(3)
50/51
51G 51

51G
RELÉS DIGITAIS 51N
50/51N

Classificação: Público
A FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE
FONTE
IA
50/51A (3)
50/51 IB
51G 51
50/51B
IC
50/51C

50/51N IA=I1+I2+I0
RTC
51N IR IB=a2I1+aI2+I0
50/51N
IC=aI1+a2I2+I0

A B C IR=IA+IB+IC=3I0
CARGA RELÉS DIGITAIS
Classificação: Público
A FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE

• Aplica-se a linhas de transmissão radiais:


– Linhas nas quais as correntes de carga e de
curto-circuito fluem sempre no mesmo sentido

Importante: As linhas que terminam em


transformadores estrela aterrada-delta ou
autotransformadores necessitam de uma análise
mais detalhada.

Classificação: Público
A FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE

• Também se aplica-se a transformadores,


geradores, bancos de capacitores, reatores,
alimentadores de distribuição.

Classificação: Público
A FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE

• As funções de proteção 50/51 de fase


são capazes de detetar os seguintes
tipos de defeito:
– Trifásico
– Bifásico à terra
– Bifásico
– Monofásico
Classificação: Público
A FUNÇÃO DE SOBRECORRENTE

• As funções de proteção 50/51 de


neutro são capazes de detectar os
seguintes tipos de defeito:

– Bifásico à terra
– Monofásico
Classificação: Público
FILOSOFIA DE APLICAÇÃO

51
51

Z’ Z”
ZS CARGA

117
©JMOF
Classificação: Público
FILOSOFIA DE APLICAÇÃO

51
51

50 50

Z’ Z”
ZS CARGA

118
©JMOF
Classificação: Público
APLICAÇÕES DAS
CARACTERÍSTICAS
DE TEMPO

119
Classificação: Público
TIPOS DE CARACTERÍSTICAS

• as características de tempo de resposta dos relés


eletromecânicos eram inerentemente curvas do
segundo grau, visto que o torque é proporcional ao
quadrado da corrente aplicada

120
©JMOF
Classificação: Público
TIPOS DE CARACTERÍSTICAS

• com os recursos da tecnologia eletromecânica, as


características de tempo foram subdivididas em três
tipos, função de sua inclinação na faixa utilizável:
– tempo inverso
– tempo muito inverso
– tempo extremamente inverso

121
©JMOF
Classificação: Público
TIPOS DE CARACTERÍSTICAS
t

INVERSA

MUITO
INVERSA

EXTREMAMENTE
INVERSA

Múltiplo (MTA)
122
©JMOF
Classificação: Público
TIPOS DE CARACTERÍSTICAS

• posteriormente as características de tempo dos relés


de sobrecorrente foram normatizadas por meio de
equações reproduzíveis por circuitos eletrônicos e
mais facilmente ainda pelas proteções digitais

123
©JMOF
Classificação: Público
TIPOS DE CARACTERÍSTICAS

• A EQUAÇÃO BÁSICA CONSIDERA:


– constantes K1 e K2 e expoente E para
definir o formato da curva
– tempo de resposta t
– múltiplo do tape M (MTA)
– ajuste de tempo TMS
K2
t = TMS ⋅ K1 + E
M −1
124
©JMOF
Classificação: Público
TIPOS DE CARACTERÍSTICAS
• POR NORMA DO IEEE (TMS=1, 2, ETC.):

TEMPO MODERADA- 0,0104


t = TMS ⋅ 0,0226 +
MENTE INVERSO MTA0,02 − 1

TEMPO 5,95
t = TMS ⋅ 0,180 +
INVERSO MTA2 − 1

TEMPO MUI- 3,88


t = TMS ⋅ 0,0963 +
TO INVERSO MTA2 − 1

125
©JMOF
Classificação: Público
TIPOS DE CARACTERÍSTICAS

• POR NORMA DO IEEE (TDS=1, 2, ETC.):


TEMPO EXTREMA-  5,64 
MENTE INVERSO t = TDS   0,02434 + 
 MTA − 1 
2

TEMPO INVERSO  0,00342 


SHORT-TIME t = TDS   0,00262 + 
 MTA − 1 
0,02

126
©JMOF
Classificação: Público
TIPOS DE CARACTERÍSTICAS

• POR NORMA IEC (TDS=0,1, 0,2, ETC.):


TEMPO 0,14
t = TMS ⋅
INVERSO MTA0,02 − 1

TEMPO MUITO 13,5


t = TMS ⋅
INVERSO MTA − 1

TEMPO EXTREMAMENTE 80
t = TMS ⋅
INVERSO MTA2 − 1

127
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Classificação: Público
TIPOS DE CARACTERÍSTICAS
• POR NORMA IEC (TDS=0,1, 0,2, ETC.):

TEMPO INVERSO 120


t = TMS ⋅
LONG-TIME MTA − 1

TEMPO INVERSO 0,05


t = TMS ⋅
SHORT-TIME MTA0,04 − 1

128
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Classificação: Público
ASSOCIAÇÃO AO COMPRIMENTO DA LINHA
DE TRANSMISSÃO

• tomando-se como referência os três tipos básicos de


curva (inversa, muito inversa e extremamente
inversa), pode-se fazer uma associação às linhas
longas, médias e curtas, ou seja, à variação do nível
de curto-circuito nos terminais

129
©JMOF
Classificação: Público
ASSOCIAÇÃO AO COMPRIMENTO DA LINHA
DE TRANSMISSÃO

• isso significa obter variações significativas do tempo de


resposta para faltas nos extremos da linha, de modo a
facilitar a coordenação:
– tempos reduzidos para curtos-circuitos próximos à proteção
– tempos mais elevados para curtos-circuitos mais afastados

130
©JMOF
Classificação: Público
ASSOCIAÇÃO AO COMPRIMENTO DA LINHA
DE TRANSMISSÃO
t

Z’ Z”
ZS CARGA

131
©JMOF
Classificação: Público
ASSOCIAÇÃO AO COMPRIMENTO DA LINHA
DE TRANSMISSÃO
• LINHA LONGA:
– impedância elevada
– corrente de curto-circuito próximo é muito
maior do que a corrente de curto-circuito no
final da linha
– CURVA DE TEMPO INVERSO
132
Classificação: Público
ASSOCIAÇÃO AO COMPRIMENTO DA LINHA
DE TRANSMISSÃO
• LINHA MÉDIA:
– impedância média
– corrente de curto-circuito próximo é maior
do que a corrente de curto-circuito no final
da linha
– CURVA DE TEMPO MUITO INVERSO
133
©JMOF
Classificação: Público
ASSOCIAÇÃO AO COMPRIMENTO DA LINHA
DE TRANSMISSÃO
• LINHA CURTA:
– impedância baixa
– corrente de curto-circuito próximo é pouco
maior do que a corrente de curto-circuito no
final da linha
– CURVA DE TEMPO EXTREMAMENTE INVERSO

134
©JMOF
Classificação: Público
ASSOCIAÇÃO AO COMPRIMENTO DA LINHA
DE TRANSMISSÃO
• LINHA LONGA:
t

tREMOTO
INVERSA
VARIAÇÃO

tPRÓXIMO

MTAREMOTO MTAPRÓXIMO MTA


135
©JMOF
Classificação: Público
ASSOCIAÇÃO AO COMPRIMENTO DA LINHA
DE TRANSMISSÃO
• LINHA MÉDIA:
t

tREMOTO
VARIAÇÃO

tPRÓXIMO MUITO
INVERSA

MTAREMOTO MTAPRÓXIMO MTA


136
Classificação: Público
ASSOCIAÇÃO AO COMPRIMENTO DA LINHA
DE TRANSMISSÃO
• LINHA CURTA:
t

tREMOTO
VARIAÇÃO

tPRÓXIMO
EXTREMAMEN-
TE INVERSA

MTAREM MTAPR MTA


137
©JMOF
Classificação: Público
FATOR DE ASSIMETRIA

• Para evitar que a unidade instantânea opere


indevidamente nos primeiros ciclos é necessário levar
em conta o fator de assimetria.
• O fator de assimetria depende da relação X/R no ponto
de curto-circuito e do ângulo da tensão no instante.

Classificação: Público
ASSIMETRIA DE
CORRENTE

Classificação: Público
FATOR DE ASSIMETRIA

Fonte: Livro João Mamede Classificação: Público


LOCALIZAÇÃO DOS CURTOS-CIRCUITOS

BUS FAULT

141
Classificação: Público
LOCALIZAÇÃO DOS CURTOS-CIRCUITOS

CLOSE-IN FAULT

142
Classificação: Público
LOCALIZAÇÃO DOS CURTOS-CIRCUITOS

REMOTE BUS FAULT

143
Classificação: Público
LOCALIZAÇÃO DOS CURTOS-CIRCUITOS

INTERMEDIATE FAULT

144
Classificação: Público
LOCALIZAÇÃO DOS CURTOS-CIRCUITOS

LINE END FAULT

145
Classificação: Público
EXEMPLO DE AJUSTES - LT RADIAL

146
Classificação: Público
EXEMPLO DE AJUSTES - LT RADIAL

A carga da região da PucBetim cresceu significativamente e foi construída uma


LT 138 kV PucCoreu-PucBetim e uma nova subestação 138-13,8 kV – 50 MVA

A capacidade da linha é de 100 MVA .

Deverão, portanto, ser definidos os ajustes dos relés do terminal de linha


de PucCoreu, atendendo os requisitos essenciais dos sistemas de proteção

147
Classificação: Público
EXEMPLO DE AJUSTES - LT RADIAL

148
Classificação: Público
EXEMPLO DE AJUSTES - LT RADIAL

149
Classificação: Público
ETAPAS

1) DEFINIR OS CRITÉRIOS DE AJUSTES (TEMPOS DESEJADOS)


2) CALCULAR OS CURTOS-CIRCUITOS NOS DIVERSOS PONTOS
3) CALCULAR AS CORRENTES NOMINAIS
4) DEFINIR A RTC
5) CALCULAR O PICK-UP
6) CALCULAR O TMS
7) CONFERIR OS TEMPOS DE ATUAÇÃO
8) EMITIR ORDEM DE AJUSTE

Classificação: Público
151
Classificação: Público
CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO PUCCOREU

152
Classificação: Público
CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO CLOSE-IN

153
Classificação: Público
CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO PUCBETIM

154
Classificação: Público
CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO PUCBETIM
13,8 kV

155
Classificação: Público
CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO INTERMEDIÁRIO -
80% DA LINHA

156
Classificação: Público
CALCULAR OS AJUSTES DAS FUNÇÕES 50 E 51
(RTC, PICKUP, TMS, UNIDADE INSTANTANEA) DO TERMINAL
DE PUC_COREU
REQUISITOS: tempo de atuação de 0,4 segundos para cc “remote bus”
unidade instantânea cobrindo até 80% da linha

CC TRIFÁSICOS: VER FIGURAS

CC FT BARRA PUC_COREU: 8205 A


CC FT BARRA PUC_BETIM: 4042 A
CC FT BARRA PUC_BETIM 13,8kV: 4128 A
CC FT INTERMEDIARIO – 80% DA LINHA : 4500 A

Classificação: Público
ETAPAS

1) DEFINIR OS CRITÉRIOS DE AJUSTES (TEMPOS DESEJADOS)

Classificação: Público
ETAPAS

1) DEFINIR OS CRITÉRIOS DE AJUSTES (TEMPOS DESEJADOS)

Tempo de atuação para falta no terminal remoto: 0,4 segundos;


Curva: IEC Very Inverse

Unidade instantânea cobrindo 80% da linha

Se possível, prover retaguarda para a barra de 13,8 kV

Classificação: Público
ETAPAS

1) DEFINIR OS CRITÉRIOS DE AJUSTES (TEMPOS DESEJADOS)


2) CALCULAR OS CURTOS-CIRCUITOS NOS DIVERSOS PONTOS

Classificação: Público
ETAPAS

1) DEFINIR OS CRITÉRIOS DE AJUSTES (TEMPOS DESEJADOS)


2) CALCULAR OS CURTOS-CIRCUITOS NOS DIVERSOS PONTOS

CC Trifásico na saída da linha : 8205 A


CC Trifásico na barra remota : 5073 A
CC Trifásico na barra de 13,8 kV : 4022 A (402 A)
CC Trifásico a 80% da linha: 5493 A

Classificação: Público
ETAPAS
1) DEFINIR OS CRITÉRIOS DE AJUSTES (TEMPOS DESEJADOS)
2) CALCULAR OS CURTOS-CIRCUITOS NOS DIVERSOS PONTOS
3) CALCULAR AS CORRENTES NOMINAIS

Limite da Linha : 100 MVA


Limite do Trafo : 50 MVA

Inominal da linha : 418,4 A


Inominal do Trafo : 209,2 A

Classificação: Público
ETAPAS

1) DEFINIR OS CRITÉRIOS DE AJUSTES (TEMPOS DESEJADOS)


2) CALCULAR OS CURTOS-CIRCUITOS NOS DIVERSOS PONTOS
3) CALCULAR AS CORRENTES NOMINAIS
4) DEFINIR A RTC

RTC deve ser maior que a corrente máxima do circuito

Inominal da linha : 418,4 A


Inominal do Trafo : 209,2 A

RTC deve ser maior que Icc máximo/20

Icc máximo = 8205 A

Classificação: Público
ETAPAS

1) DEFINIR OS CRITÉRIOS DE AJUSTES (TEMPOS DESEJADOS)


2) CALCULAR OS CURTOS-CIRCUITOS NOS DIVERSOS PONTOS
3) CALCULAR AS CORRENTES NOMINAIS
4) DEFINIR A RTC
5) CALCULAR O PICKUP

Fase : Pickup = 1,3 x Inominal /RTC

Unidades instantâneas = Icc (80%)/RTC

Classificação: Público
ETAPAS

1) DEFINIR OS CRITÉRIOS DE AJUSTES (TEMPOS DESEJADOS)


2) CALCULAR OS CURTOS-CIRCUITOS NOS DIVERSOS PONTOS
3) CALCULAR AS CORRENTES NOMINAIS
4) DEFINIR A RTC
5) CALCULAR O PICKUP
6) CALCULAR TMS

TMS ???

Classificação: Público
CURVA MUITO INVERSA

K = 13,5
a=1

13,5 x TMS
Top =
(M – 1)

Classificação: Público
CURVA MUITO INVERSA

K = 13,5
a=1

13,5 x TMS (M – 1) x Top


Top = TMS=
(M – 1) 13,5

Classificação: Público
ETAPAS
1) DEFINIR OS CRITÉRIOS DE AJUSTES (TEMPOS DESEJADOS)
2) CALCULAR OS CURTOS-CIRCUITOS NOS DIVERSOS PONTOS
3) CALCULAR AS CORRENTES NOMINAIS
4) DEFINIR A RTC
5) CALCULAR O PICKUP
6) CALCULAR TMS
7) CONFERIR OS TEMPOS DE ATUACAO

Classificação: Público
UNIDADE INSTANTÂNEA
(FUNÇÃO 50)

• os valores típicos do fator de segurança para não


operação da função 50 para curtos-circuitos na barra
remota variam de 1,25 a 1,50

• Esse fator deve ser aplicado, independentemente das


tecnologias dos relés de proteção

169
Classificação: Público
FATOR DE ASSIMETRIA

Fonte: Livro João Mamede Classificação: Público


ETAPAS
1) DEFINIR OS CRITÉRIOS DE AJUSTES (TEMPOS DESEJADOS)
2) CALCULAR OS CURTOS-CIRCUITOS NOS DIVERSOS PONTOS
3) CALCULAR AS CORRENTES NOMINAIS
4) DEFINIR A RTC
5) CALCULAR O PICKUP
6) CALCULAR TMS
7) CONFERIR OS TEMPOS DE ATUACAO
8) EMITIR ORDEM DE AJUSTE

Classificação: Público
ORDEM DE AJUSTE
EXEMPLO

Subestação: PUC Coreu


Circuito: vão PUC Betim
Número de operação da proteção: 1K50/51
Modelo:

RTC:
Ajuste pick-up (A):
TMS:
Curva:
Unidade instantânea:

Classificação: Público
ORDEM DE AJUSTE
EXEMPLO DE BANCO DE DADOS

Classificação: Público
Classificação: Público
Classificação: Público
Classificação: Público
Classificação: Público
Classificação: Público
Classificação: Público
FIM

Classificação: Público
COORDENAÇÃO DE UNIDADES 51

Quando temos 2 proteções que podem operar para um


determinado tipo de curto-circuito, é necessário fazer
um estudo de coordenação

181
Classificação: Público
COORDENAÇÃO DE UNIDADES 51

Classificação: Público
COORDENAÇÃO DE UNIDADES 51

Classificação: Público
COORDENAÇÃO DE UNIDADES 51

ICC R2 Z”
CARGA X
Z’
R1
ZS
R3 Z’’’
CARGA Y

SE R2 É MAIS LENTO DO QUE R3, COORDENANDO-SE


R1 COM R2, R1 JÁ ESTARÁ COORDENADO COM R3

184
©JMOF
Classificação: Público
COORDENAÇÃO DE UNIDADES 51
t

TMSR2

ICC TR2

Z’ R2 Z”
R1
ZS CARGA X

185
©JMOF
Classificação: Público
COORDENAÇÃO DE UNIDADES 51
t
t É O INTERVALO DE TEMPO
PARA COORDENAÇÃO

t
TR1 TMSR2

ICC TR2

Z’ R2 Z”
R1
ZS CARGA X

TR1 = TR2 + t
186
©JMOF
Classificação: Público
COORDENAÇÃO DE UNIDADES 51
t

TMSR1 t
TR1 TMSR2

ICC TR2

Z’ R2 Z”
R1
ZS CARGA X

TR1 = TR2 + t
187
©JMOF
Classificação: Público
COORDENAÇÃO DE UNIDADES 51
t

TMSR1 t
TR1 TMSR2

ICC TR2

Z’ R2 Z”
R1
ZS CARGA X

188
©JMOF
Classificação: Público
COORDENAÇÃO DE UNIDADES 51
t
T’R1 É O TEMPO PARA
CURTO PRÓXIMO

TMSR1
TMSR2
I’CC T’R1

Z’ R2 Z”
R1
ZS CARGA X

189
©JMOF
Classificação: Público
COORDENAÇÃO DE UNIDADES 51
• intervalo de tempo para coordenação
(t) é o somatório de:
– tempo de abertura do disjuntor da LT
adjacente
– efeito da inércia (proteção
eletromecânica) ou erro de tempo
(proteção eletrônica ou digital)
– margem de segurança
Δt = T52 + TERRO + TSEGURANÇA
190
©JMOF
Classificação: Público
COORDENAÇÃO DE UNIDADES 51
• os valores típicos do t são de 0,3 ou
0,4 segundos
• esse t aplica-se a todas as tecnologias
(eletromecânica, eletrônica e digital)
• valores mais elevados costumam ser
empregados quando da existência de
maiores incertezas ou menor
frequência na periodicidade de revisão
dos ajustes
191
©JMOF
Classificação: Público
t
TR1 = TR2 + t

TMSR1
TR1

MTAIC MTAR1 MTA

192
©JMOF
Classificação: Público
COORDENAÇÃO UNIDADES 51
• Nos relés eletromecânicos devem ser evitadas as
interpolações:
– TMS fracionários são aceitáveis em muitas empresas na
posição central (0,15 – 0,15) ou (1,5 ou 2,5)
– É usual aproximar para o TMS imediatamente superior
• Nos relés digitais podem ser utilizados valores
contínuos (de acordo com o manual)
193
©JMOF
Classificação: Público
USO DE GRUPOS DE AJUSTE

194
Classificação: Público
SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA COMPLETO

Classificação: Público
SISTEMA DA CONCESSIONÁRIA DEGRADADO

Classificação: Público
USO DE GRUPOS DE AJUSTE
• Os relés digitais propiciam o
armazenamento de várias opções distintas
de parametrização por meio dos
denominados grupos de ajuste
• Esse recurso permite:
• Uso manual
• Uso automático (adaptabilidade)

197
Classificação: Público
USO DE GRUPOS DE AJUSTE
• Em se tratando de relés de
sobrecorrente, pode-se cogitar de uso
manual dos grupos de ajuste nas linhas
cujos níveis de curto-circuito sejam
determinados essencialmente pelo
número de transformadores em serviço
na própria subestação

198
©JMOF
Classificação: Público
USO DE GRUPOS DE AJUSTE
• Nesse caso, pode-se cogitar de trocar
manualmente os ajustes de todos os
relés, adequando-os aos novos níveis
de curto-circuito
• a troca automática (adaptabilidade)
traz outras implicações/riscos:
– introdução de novos modos de falha
– criação de mecanismos de recuperação e
controle
– risco de permanência de ajustes de maior
sensibilidade quando da operação com
dois transformadores
199
©JMOF
Classificação: Público

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