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MANUAL TÉCNICO DE MANUTENÇÃO E MTM - 2.6 1/7
EQUIPAMENTOS
INSTRUÇÕES GERAIS PARA OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS EMISSÃO REVISÃO:
ESTEIRAS 16/06/97 10/2006

1. OBJETIVO
Esta orientação identifica todos os procedimentos a serem adotados pelos Contratos
visando Controle e Manutenção das Esteiras.

2. PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO
2.1 - Ajustagem de Esteiras (Material Rodante Convencional)

2.1.1Procedimentos
− Ajuste a esteira no local e nas condições de trabalho em terreno plano, não limpe nem
leve o equipamento para outro local.
− Ligue o bomba de graxa ao graxeiro localizado no mecanismo de ajustagem da esteira.
− Expanda o ajustador hidráulico da esteira certificando-se de que a válvula de alívio está
fechada até que a roda guia esteja na sua posição mais afastada. Nesta altura, a
esteira deverá estar quase reta entre o rolete superior dianteiro e a roda-guia.
− No mancal da roda-guia, faça uma marca na armação dos roletes a uma distância de
13mm ou 1/2" (10mm ou 3/8" nas máquinas com 01 rolete superior de cada lado) da
borda traseira da placa de desgaste do mancal da roda-guia).
− Abra a válvula de alívio do ajustador hidráulico.
− Introduza um pino de esteira ou um pino de tração entre os dentes da roda-motriz,
próximo ao elo da esteira.
− Movimente a máquina em marcha a ré até que a roda-guia recue de 13mm (1/2") ou
mais. O pino ficará aproximadamente na "posição de 12 horas" da roda-motriz. Em
seguida, movimente a máquina em marcha avante até que o pino fique solto e retire-o
da roda-motriz.
− Feche a válvula de alívio do ajustador hidráulico.
− Expanda o ajustador até que a borda traseira do mancal da roda-guia fique alinhada
com a marca na armação dos roletes. A esteira estará, então, corretamente ajustada. A
flecha resultante poderá variar, dependendo do modelo da máquina, porem a tensão da
esteira estará sempre correta.
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2.2 - Medição do Material Rodante dos Tratores de Esteiras


2.1.1 Procedimentos / Medição
Desgaste interno de pinos e buchas (Esteira Vedada)
− Posiciona o equipamento em terreno plano;
− Elimina a folga superior da esteira, colocando um pino de esteira num dente da roda
motriz e acionando o trator para trás;
− Efetua a medição utilizando uma trena a partir do lado de um pino até o mesmo lado do
quinto pino (abrangendo quatro seções); deixando fora o elo segmentado.

Desgaste das Buchas (Externo)


− Efetua a medição utilizando o método da profundidade;
− Registra a média das três medidas encontradas.

Desgaste dos Elos


− Usando o medidor de profundidade determina a altura do elo;
− Registra a média das duas medidas encontradas.

Desgaste das Sapatas


− Mede a altura da garra da sapata utilizando o medidor de profundidade a 1,5" da borda
da sapata;

Desgaste da pista de rolamento dos roletes inferiores/superiores


− Com um compasso calibrador mede a pista de rolamento do rolete obtendo a medida
do desgaste;

Desgaste da pista de rolamento da roda-guia


− Colocando o medidor de profundidade no flange da roda-guia e movendo a escala até a
pista de rolamento determina o desgaste da superfície de rolamento;

Informações Gerais
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− A folga entre o flange do rolete e o ressalto do pino é um ponto crítico para análise. Se
o flange do rolete bater contra o ressalto do pino, mesmo por pouco tempo, o encaixe
do pino no elo pode aumentar e resultar na perda do pino. Se isto ocorrer, nem mesmo
a instalação de novos pinos e buchas poderá ser econômico, pois é possível que os elos
tenham perdido seu poder de retenção dos pinos;
− O gabarito para medição dos segmentos das rodas motrizes, tem como finalidade
indicar se existe material restante suficiente no dente da roda motriz, a fim de
aproveitar todo potencial da vida útil da bucha após o giro ou substituição. O gabarito
deve ser utilizado somente na ocasião ou um pouco antes da ocasião de giro ou
substituição da bucha;
− Para medição do desgaste dos componentes a peça a ser verificada deve ser limpa,
evitando desta forma uma medição falsa. A medição deve ser feita no ponto de maior
desgaste;
− Para efeito de acompanhamento, mesmo depois da bucha girada, medir o passo e o
desgaste da bucha;
− Mesmo nas esteiras vedadas e lubrificadas, medir o passo do rosário, após a primeira
virada;
− Para melhor acompanhamento, tanto para altura de sapata, altura de links e diâmetro
das buchas medir sempre os mesmos links. As medidas deverão ser verificadas no
segundo link anterior e posterior ao "Link Mestre";
− Para medir o diâmetro das buchas usar o método da profundidade;
− Para as buchas, a Caterpillar estabelece "alto" e "baixo" impacto. Para execução do 1º
giro considerar alto impacto. Em serviço de pedreira consideramos como "alto" impacto.
Para os serviços normais na GQG, considerar o "baixo" impacto. As esteiras cujo critério
tenha sido alto impacto deverão ser aproveitadas em máquinas que estejam em serviço
normal;
− Para esteira vedada, quando usar a medição da bucha aplicando o método da
profundidade, utilizar os dados contidos na informação técnica "medição do diâmetro
externo das buchas de esteiras convencionais pelo método da profundidade";
− Somente deve ser adquirido rosário CAT vedado e lubrificado (Salt.);
− Após o uso normal, os pinos e buchas devem ser girados mantendo-se a lubrificação
permanente. O mesmo ocorrendo com a troca de pinos e bucha.

2.3 - MANUTENÇÃO DO MATERIAL RODANTE DOS TRATORES DE ESTEIRAS


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Inspeção Semanal
− Verificar a ajustagem da tensão das esteiras, corrigindo-as caso necessário, conforme
as especificações do fabricante evitando desta forma o desgaste acelerado dos roletes,
das rodas motrizes, das rodas-guias, dos elos e dos protetores guias.
− Verificar e fazer quando necessário, o rodízio dos roletes superiores e inferiores.
⇒ Sempre que for feito o rodízio ou aplicação de novos roletes inferiores observar a
posição de montagem na armação (arranjo). O rodízio deve ser feito das extremidades
para o centro, pois geralmente os roletes extremos se desgastam mais rapidamente que
os centrais.
⇒ Disposição dos roletes (arranjos)

Truck com 06 roletes:

RODA RODA
DSDSDS
GUIA MOTRIZ

Truck com 07 Roletes:

RODA RODA
DDSSDDS
GUIA MOTRIZ

D - Rolete com Flange Duplo


S - Rolete com Flange Simples

⇒ Verificar o estado das tiras de desgaste dos protetores-guia das extremidades e


trocá-los se necessário for. As tiras devem ser substituídas antes que qualquer
desgaste ou avaria ocorra no protetor.
⇒ Verificar o aperto das ferragens e repor as que faltarem. Verificar a existência de
vazamento de óleo nos roletes, nas rodas-guias e nos pinos e buchas (correntes
salt), corrigindo quando necessário.
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Instruções Gerais
− Sempre que substituir as esteiras executar os alinhamentos das armações dos roletes,
das rodas guias e das rodas motrizes, corrigindo-os.
− Esta verificação é importante, pois evita desgaste acelerado e desbalanceado dos
componentes do material rodante (pistas e flanges dos roletes, pistas e lados das pistas
dos elos, faces laterais dos segmentos aparafusados ou aros de rodas motrizes, pistas e
flange de rodas guias). Como regra geral, qualquer diferencial nos padrões de desgaste
entre os lados esquerdo e direito, interno ou externo ou dianteiro e traseiro pode ser
devido ao alinhamento incorreto de um ou mais componentes da armação dos roletes,
das rodas-guias ou das rodas-motrizes. Caso haja suspeita de desalinhamento é
importante pelo menos a avaliação do grau, se o problema não for totalmente corrigido
antes da instalação de novos componentes.
− Medir o desgaste do material rodante em período de no máximo 250 HS, trocando ou
recondicionando os componentes, quando o percentual estiver em torno de 100% que é
o limite de manutenção exceto quando o material for levado a destruição.
− Em terrenos arenosos o período deve ser reduzido.
⇒ Atenção especial deve ser dada as correntes novas, uma vez que o giro dos pinos e
buchas (correntes vedadas) ou das buchas (correntes vedadas e lubrificadas) devem
ser feitos quando os percentuais de desgaste atingem o limite de manutenção.
⇒ O desgaste do material rodante é conjugado e todos os componentes trabalham
como uma equipe. Quando um componente apresentar desgaste excessivo, deve-se
intervir imediatamente no componente, evitando que se estraguem os demais
componentes.
− Utilizar sempre a sapata mais estreita possível para o trabalho, o suficiente para
proporcionar flutuação adequada. As sapatas estreitas são mais difíceis de empenar. A
largura extra exerce carga adicional sobre os outros componentes do material rodante.
− Limpar os acúmulos de lama dos roletes superiores. A lama pode impedir que os
mesmos girem, ocasionando áreas planas de desgaste nos roletes e aumento de
desgaste nos elos.
− Substituir as tiras de desgaste dos protetores-guia das correntes sempre que
recondicionar ou trocar esteira. O alinhamento da esteira será conservado por mais
tempo e o desgaste será reduzido.
− Não regular as esteiras dos equipamentos caso os mesmos estejam limpos e fora de
seus locais de trabalho, uma vez que posteriormente, no trabalho, o acúmulo de
materiais em seus componentes apertarão as esteiras e inutilizarão as ajustagens.
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− Não permitir o acúmulo de lama nas molas tensoras das rodas-guias. As molas não
funcionarão livremente sobrecarregando as esteiras e forçando os componentes dos
comandos finais.

Rebaixamento dos Roletes Inferiores


− Não deve ser mais efetuada a recuperação de roletes inferiores por enchimento de
solda, a não ser naqueles tratores que operam tracionando scraperes de arrasto.

Nota
O enchimento de solda deve ser utilizado na recuperação de roletes superiores, rodas guia
e garras de sapatas.

Rebaixamento na flange do Rolete.


− Devido ao desgaste normal na pista do rosário, pode ocorrer um roçamento no ressalto
do pino do link provocado pela flange do rolete (fato que pode causar inclusive a
destruição prematura do rosário). Para evitar que isso aconteça é necessário que, bem
antes da flange encostar no ressalto do pino, o rolete seja retirado e levado ao torno,
onde o flange será rebaixado. A altura do flange em relação a pista do rolete deverá ser
de 22mm.

Recomendações para operadores


− Evitar operação aos trancos sobre terrenos rochosos ou obstáculos, pois tal
procedimento joga o peso do trator para frente e para trás, de um rolete para o outro.
Este é o meio mais rápido de encurtar a vida útil dos roletes, - especialmente os roletes
dianteiros.
− Evitar velocidade desnecessária. Ela desgasta rapidamente as peças do material
rodante, sobre terrenos irregulares, a velocidade excessiva danifica e desalinha os
roletes dianteiros e as rodas-guias. A velocidade reduz a vida útil do material rodante.
− Nunca estacionar uma máquina em declive, isso produz tensão nos retentores dos
roletes e o óleo pode vazar como também é inseguro.
− Ao operar um Bulldozer em serviço comum ou dando empuxo em Scraper, não efetuar
cortes profundos a ponto das esteiras começarem a patinar. Quando as esteiras perdem
a tração e começam a patinar, nenhum trabalho é realizado e as sapatas das esteiras
se desgastam mais rapidamente.
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− Operações em marcha a ré devem ser evitadas ao máximo limitando-se apenas as


indispensáveis, recuando lentamente. Marcha a ré em alta velocidade é inimigo mais
implacável dos pinos e buchas, uma vez que os pinos e as buchas são submetidos a
maiores tensões quando o trator está recuando.
− Trabalhar numa trajetória que requeira curvas constantes para um lado, desgastará os
componentes de um lado da máquina mais que do outro. Ocasionalmente é
recomendado modificar a trajetória ou fazer o rodízio das esteiras para compensar tal
desgaste.
− Evitar trabalhos com Bulldozer realizados somente para um lado.

2.4 - Formulários Disponíveis

Para agilizar as atividades nos Contratos, a Empresa disponibiliza os seguintes


formulários:

NOME DO FORMULÁRIO Código da Gráfica (Recife)


Acompanhamento de Medição do Material Rodante 00.02.032
Tratores de Esteiras - (COM-06/01)
Controle de Esteiras (COM-06/02) 00.02.001

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