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INTRODUÇÃO:
O ATO DA CRIAÇÃO É O MAIS INCOMPREENDIDO ATO DE DEUS.
Isso não se deve a um desejo divino em tornar obscuro, ao contrário, a Palavra
nos revela com extrema profundidade a origem de todas as coisas. Entretanto,
permanece incompreendido devido a limitação de nosso entendimento. A história
humana tem mostrado que tudo quanto se cria origina-se de uma matéria prima
antes existente. Tomemos por exemplo um copo de vidro. Sua forma, textura,
resistência e demais propriedades são o resultado da manipulação de um material
existente e assim é com tudo o que fora criado. A narrativa bíblica expõe uma forma
diferente de criar, a criação a partir do nada, o surgimento de todas as coisas a partir
da ausência de qualquer matéria prima. Somente alguém auto-suficiente pode criar a
partir do nada, uma vez que de nada precisa. Este é o poder de nosso Deus e esta é
a abrangência de sua força.
INTRODUÇÃO:
Deus, por meio de sua Palavra sempre se preocupou em
conscientizar seu povo do grande perigo presente na adoção de um
estilo de vida consonante ao daqueles que não O pertencem.
Talvez a mais clássica e conhecida referência bíblica esteja nas
palavra de Paulo aos romanos quando roga com contundência e
veemência que eles não adotem um estilo de vida semelhante aos
demais moradores daquela cidade – Romanos 12:1- 2. Moisés
apresenta a mesma preocupação e enfaticamente afirma que todos
que se comprometem com um estilo de vida diferente do que nos é
proposto por Deus experimentará o castigo de Deus e vivenciará o
desprezo do Senhor – Levítico 20:6. A proposta é simples e clara:
Consagrem-se e Santifiquem-se! Esta recomendação é mais do
que válida para nós, uma vez que as eras não alteram os princípios
de Deus.
INTRODUÇÃO:
A ausência é um estado detestável, pois não gera prazer, não
prevê soluções, não gera expectativas, só contempla a frustração.
Diante de tal situação, o apelo bíblico é para que continuemos a
confiar em Deus. Tal confiança será exigida em momentos de real
desafio, tal qual ocorre com Abraão. Obviamente o texto bíblico não
induz ou sugere qualquer permissão para o sacrifício de crianças,
antes, objetiva nos ensinar como é que devemos confiar e esperar
em Deus, igualmente Isaac e Abraão fizeram. Ambos caminharam
juntos em direção ao monte onde cultuariam a Deus sem ter para si
todos os elementos necessários, pois guardavam em si tudo o que
era preciso, a saber, uma consistente e poderosa fé em Deus.
INTRODUÇÃO:
O tempo prova os corações. O longo período entre promessa e
cumprimento faz com que Sara busque uma solução para a
aparente demora de Deus. Ela decidiu conceder Hagar, sua serva,
como concubina a Abrão. Tal decisão era totalmente legítima ante
as leis de seu tempo, entretanto, contrariavam veementemente a
vontade de Deus. Perceba que em momentos de fraqueza, até
mesmo as mentes mais espirituais caem ao buscar planos
contrários a vontade de Deus.
CONCLUSÃO – O casal escolhido por Deus fora abençoado com o intuito de ser
meio pelo qual o Senhor abençoaria todas as famílias da terra. Entretanto, a
desobediência fez com que eles se dirigissem a posição oposta, mostrando-se
injustos e maldosos. Diante de tal circunstância o próprio Deus se posiciona em favor
do necessitado e supre todas as necessidades. Que sejamos então, a extensão do
olhar de Deus sobre um mundo ferido.
7º DIA: NÃO TEMAS, EU SOU TEU DEUS QUE TUDO PODE.
Texto: Gênesis 49:22-26
INTRODUÇÃO:
Certa vez já se ouviu que os últimos momentos guardam
revelações vitais. Jacó, no fim de sua vida, reúne-se com seus
filhos e abençoa-os individualmente, proferindo palavras que o
Senhor pôs em seu coração. Um dos últimos a ser chamado foi
José, grande personagem bíblico que experimentou em vida,
momentos tão terríveis que se assemelham a um verdadeiro
pesadelo. Ele foi perseguido por seus irmãos e levado a viver como
escravo. Sendo preso injustamente foi esquecido na prisão até que
o seu tempo de preparação se encerrasse. Assume o governo do
Egito, maior império do mundo conhecido, e pode acolher sua
família, pais e irmãos, que tão mal fizeram, num momento de seca e
de fome. Jacó refere-se a José como uma árvore frutífera que não
encontraria nenhum limite, afirma que mesmo sofrendo prevaleceu
ante os seus inimigos e condiciona todo este sucesso a presença
de Deus, O Todo-Poderoso. Perceba que os versos vinte cinco e
vinte seis se incumbem de mensurar o alcance das bênçãos deste
assombroso poder, a saber, bênçãos do alto bem como das
profundezas, bênçãos de muitos rebanhos e muitos filhos, ou seja,
tudo quanto lhe seria necessário.
INTRODUÇÃO:
É nítido que há em Deus o real interesse de conceder a seus
filhos uma longa vida. Tal afirmação baseia-se no fato de que a
recompensa por obedecer aos seus mandamentos é a própria
longevidade – Êxodo 20:12. Entretanto, é importante salientar que,
mediante a perspectiva bíblica, a longevidade, por si mesma, não é
algo sagrado. Portanto, o tempo de vida é subestimado ante a
qualidade de vida. Ou seja, o que de fato é contado não é o quanto
se vive, mas sim, como se vive. E para se viver bem é necessário
compreender que a plenitude da vida está diretamente vinculada ao
relacionamento com Deus, sendo que tal relacionamento está
pautado na adoração contínua e sincera por parte do ser humano.
Acerca da adoração, é preciso saber que não é a conseqüência de
um aprendizado acadêmico a respeito de Deus, mas sim de uma
experiência real e íntima com Ele. A adoração é manifesta em meio
a vida cotidiana, em meio aos afazeres e diante dos desafios, pois
ante as necessidades e carências devemos viver em total
adoração.
CONCLUSÃO – Mesmo em meio a problemas reais devemos nos portar como quem
sabe o seu lugar. Peçamos misericórdia e graça, a fim de que nossos lábios profiram
um contínuo louvor a Deus.
9º DIA: NÃO TEMAS, EU SOU TEU DEUS, A TUA BANDEIRA.
Moisés construiu um altar e chamou-lhe “o Senhor é minha bandeira”. (Êxodo 17:15)
INTRODUÇÃO:
Não se pode negar que um símbolo carrega em si grande
importância e transmite a todo tempo muito significado. Os
símbolos compõem nossa linguagem e por isso podemos dizer
muito mesmo sem proferir uma só palavra. Para ilustrar tal
afirmação podemos usar a figura de uma pessoa comum, tal qual
eu ou você. Pois bem, pense nessa pessoa caminhando pela rua e
repare que em sua mão esquerda há uma aliança e em volta de
seu pescoço há um crucifixo. Você passa por ela e provavelmente
nunca mais a verá em sua vida, mas eu aposto que você teria
algumas coisas a dizer a seu respeito. Poderíamos imaginá-la
como uma esposa, talvez uma mãe, que cuida de sua casa e filhos,
bem como de seu esposo e que zela por sua fé... Tudo isso pode
ser dito sem que se ouça uma só palavra. É interessante notar que
pensamos tudo isso, pois os símbolos utilizados neste exemplo são
pra nós, muito significativos, mas se uma pessoa que não acredita
no matrimônio e tão pouco acredita na existência de uma divindade,
tais símbolos nada lhe dirão. O que isso significa? O símbolo é
fundamental enquanto significar algo para mim, pois a partir do
momento que isso não ocorre, torna-se um objeto que nada pode
fazer...
1. UMA PRESENÇA REAL – A narrativa de Êxodo destaca uma participação
efetiva, crucial e determinante de Deus em favor de Seu povo, afinal, sem Ele,
não haveria vitória. Tal afirmação se baseia na condição da prevalência do
exército, a saber, enquanto Moisés dirigia suas mãos para o alto, o exército
vencia e quando suas mãos se cansavam e consequentemente baixavam, o
exército perecia... Deus não é apenas um símbolo, mas é de fato determinante
para nossas conquistas, sendo, pois, a nossa bandeira, ou seja, aquilo que é
visto em nós!
INTRODUÇÃO:
A suficiência é um conceito extremamente abstrato para nós,
visto que tudo nos parece extremamente relativo. Deixe-me citar
um exemplo para devida compreensão: Pense numa reserva de
alimentos suficientes para sustentar quatro pessoas por uma
semana. Todas as contas foram feitas, porções estipuladas,
divisões bem definidas e aparentemente tudo o que tem é suficiente
para gerar segurança e conforto. Agora pense nas inúmeras
variáveis que podem tornar esta quantia insuficiente: Talvez alguma
alteração do clima tornasse parte das provisões imprópria para o
consumo, bem como o surgimento de uma ou duas pessoas fariam
com que todo o mantimento se tornasse insuficiente. Pense na
possibilidade desta provisão não estar devidamente protegida e
tudo ser roubado sorrateiramente... Creio que o exemplo nos
permite entender que toda a programação humana está baseada
nas condições. O louvor descrito no livro de Salmos, capítulo
quarenta e seis nos apresenta um Deus totalmente seguro, pleno
em suas atribuições e totalmente suficiente.
INTRODUÇÃO:
Uma das principais características humanas é a insatisfação. O
ser humano é por essência, insatisfeito com o que tem e desejoso
daquilo que ainda não possui. Perceba tal condição numa pequena
menina que ao receber uma boneca exige de seus pais uma
casinha, um carrinho, novas bonecas para serem companheiras de
sua mais recente aquisição... Este exemplo pode ser estendido a
todos nós, independentemente da idade ou posição, afinal, sempre
desejamos mais do que temos e por mais que tenhamos, nunca
estaremos satisfeitos. A contraposição divina a esta realidade
humana se manifesta em meio a paz que Deus nos concede.
2. O QUE FAZER COM O MEDO – Gideão e todo o povo de Israel sofriam devido
a sua má conduta para com Deus e por isso eram oprimidos pelos midianitas.
O medo era tamanho que o povo se escondia em meio as montanhas para
fugir de seu inimigo e mudaram todos os hábitos para proteger sua produção,
note que Gideão foi encontrado malhando trigo num tanque de prensar uvas.
Neste local totalmente impróprio e originado pelo medo, o Senhor, aquele
quem concede a paz, decide se encontrar com ele. Como se já não bastasse o
medo dos midianitas, Gideão agora é perturbado pelo medo de ver a Deus,
uma vez que isso ocasionaria sua morte. Entretanto, o que se pode perceber é
totalmente o contrário. Em Deus, podemos depositar todo nosso medo e toda
nossa aflição, pois Ele é o único que pode substituí-los pela verdadeira paz.
INTRODUÇÃO:
O grande destaque do livro de Isaias é a bondade e fidedignidade
do Senhor. Seu caráter amoroso e imutável expressa-se em meio
ao livramento e a plena provisão. Diante de grandes conflitos e
ameaças, Deus revela quem é e o tamanho do Seu amor. O livro
enfatiza com grande veemência a soberania de Deus que governa
com justiça indivíduos e nações. Absolutamente nada foge aos
seus domínios, antes, Ele se utiliza de todas as coisas para o
cumprimento de sua Santa vontade. Assim foi ao utilizar os assírios
para a correção contra a idolatria e ser meio de justiça àqueles que
se arrependem e vivem em consonância com os verdadeiros
princípios espirituais.
3. UMA NOVA MISSÃO – Uma palavra como essa dada por Deus deve gerar em
nós uma nova perspectiva acerca da vida, afinal, o que é uma tribulação diante
da Palavra de Deus? Entenda que esta pergunta em nada pretende
desmerecer sua dor e seu sofrer, antes prima por exaltar o poder de Deus
diante de tão grande sofrimento! Ao assimilarmos quem é o Deus a quem
servimos estamos aptos a ver e viver tudo aquilo que Deus tem para nós, em
uma vida que testifique o amor e a santidade de Deus e que glorifique ao
nosso Pai, pois após fazer em nós o que nos parece impossível, Ele fará
através de nós, tudo aquilo que os homens desacreditam!
CONCLUSÃO – Deus, em sua infinita graça nos chamou para seu reino de luz,
fazendo de nós o Seu povo exclusivo com um objetivo santo, a saber, anunciar que
Cristo, o próprio Deus, veio a este mundo, viveu entre nós e por nós morreu, ao
terceiro dia ressuscitou e hoje reina ao lado de Deus, nosso Pai! Esta é a nossa
posição em Deus! Esta é a honra que nos cabe por servi-lo! Este é o privilégio que
os anjos gostariam de desfrutar e que nos foi concedido! Por isso, vivamos uma vida
de total autoridade e intrepidez diante do inferno e suas potestades, combatendo o
mal com o bem, servindo uns aos outros e assim, saqueando o inferno e povoando
os céus, pois Jesus disse e por isso acreditamos: As portas do inferno, não
prevalecerão contra a minha Igreja! Se Deus é por nós, quem é que será contra nós?