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Planejamento, Programação e

Controle da Produção

Tempos e métodos - Aplicação


Docente Évelyn dos Santos Jardim Esteves
Planejamento, Programação
e Controle da Produção

1. Estudo de tempos e métodos

2. Estudo de caso
Planejamento, Programação
e Controle da Produção

1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Capacidade de produção
– A capacidade de produção é obtida em função do tempo disponível e do
tempo de ciclo produtivo. É o tempo de trabalho dividido pelo tempo
necessário para produzir uma peça na linha de produção.

𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙
CP =
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Nível de produção desejável
– Se a demanda for superior ao valor da capacidade de produção, será
necessário reconfigurar a linha de produção, aumentando o número de
estações de trabalho. Para isto, deve-se calcular o tempo de ciclo necessário
para atender a demanda.

𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙
Tempo de ciclo desejável =
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Número de estações de trabalho
– O número necessário de estações de trabalho para atender a uma demanda
específica, no caso de todas as atividades serem realizadas sequencialmente,
pelos mesmos recursos alocados de MO + equipamentos, deve ser o
resultado da soma dos tempos individuais dividido pelo tempo da capacidade
de produção desejável.

𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑎𝑖𝑠
Nº de estações de trabalho =
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Índice de ociosidade
– O percentual de tempo ocioso em uma linha de produção é dado pela soma
dos tempos ociosos de todas as estações que tiverem carga de trabalho
inferior à maior carga possível, dividida pelo tempo total de trabalho sobre o
produto, que é o resultado do número de estações de trabalho multiplicado
pelo tempo de ciclo de trabalho.

𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜𝑠 𝑜𝑐𝑖𝑜𝑠𝑜𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎çõ𝑒𝑠


% de ociosidade =
𝑁º 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎çõ𝑒𝑠 𝑥 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Número de ciclos a serem cronometrados
– É necessário que se façam várias tomadas de tempo para obtenção de uma
média aritmética destes tempos. Para uma confiança de 95% e erro relativo
de 5%, devemos adotar os seguintes parâmetros:
2
40 𝑁 𝑥2 − 𝑥2
N’=
𝑥

N’: número necessário de observações


N : Número de observações realizadas
X: leitura do cronometro
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Número de ciclos a serem cronometrados
– O número de observações de um elemento, quer saber se esse número é
suficiente para fornecer um erro relativo de 5% e um nível de confiança de
95% é descriminado pela fórmula.
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Tempo Normal
– É o tempo requerido para um operador completar a sua operação operando
com a velocidade normal. Por sua vez, velocidade normal é aquela que pode
ser obtida e mantida por um trabalhador de eficiência média durante um dia
típico sem fadiga.

TN= TC x V

TN: Tempo normal


TC: Tempo cronometrado
V: velocidade média do operador
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Tempo Normal
– Quando se determina o tempo de execução uma operação é preciso levar em
conta a velocidade com que o operador está realizando a operação.
– Para tornar o tempo utilizável para todos os trabalhadores, a medida da
velocidade, que é expressa como uma taxa de desempenho que reflete o nível
de esforço do operador observado, deve também ser incluída para
“normalizar” o trabalho.
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Tempo Normal
– A velocidade do operador é determinada subjetivamente pelo cronoanalista.
Para a velocidade de operação normal do operador é atribuída uma taxa de
velocidade, ou ritmo, de 100%.
– Velocidades acima do normal apresentam valores, em percentuais, superiores
a 100% e velocidades abaixo do normal apresentam, também em percentuais,
valores inferiores a 100%.
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Fator de tolerância
– Uma forma eficiente de se determinar os tempos de duração destas
tolerâncias consiste na utilização da teoria da amostragem do trabalho que
será discutida mais adiante.
– Outra forma de se determinar o tempo de tolerância é por meio do
monitoramento contínuo.
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Fator de tolerância
– Muitas vezes a tolerância é calculada em função dos tempos de permissão
que a empresa está disposta a conceder. Neste caso determina-se a
porcentagem de tempo concedida em relação ao tempo de trabalho diário e
calcula-se o fator de tolerâncias.

FT= 1 / (1-p)

FT: Fator de tolerância


p: Tempo de intervalo dado dividido pelo tempo de trabalho (% do tempo ocioso)
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Fator de tolerância
– Outra forma de atribuir os tempos de tolerância é a utilização da tabela
proposta por Benjamin W. Niebel.
– Na prática das empresas brasileiras, o que se tem observado é a utilização de
uma tolerância entre 15% e 20% do tempo para trabalhos normais, em
condições de ambiente normais.
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• Fator de tolerância (Benjamin W. Niebel)
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1. Estudo de tempos e métodos


– Aplicação prática
• Tempo padrão
– O tempo padrão é calculado multiplicando-se o tempo normal por um fator
de tolerância para compensar o período que o trabalhador, efetivamente, não
trabalha.

TP= TN x FT

TP: Tempo padrão


TN: Tempo normal
FT: Fator de tolerância
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2. Estudo de caso

Certa empresa do ramo industrial é fornecedora de bombas d´agua de


uma grande montadora de máquinas de lavar. A empresa necessita de
uma linha de montagem para um novo tipo de bomba d´agua. a
pedido da montadora. A demanda estimada para este tipo de produto
é de 150 a 200 peças por dia. Deve-se levar em conta que a empresa
trabalho com um turno de oito horas por dia.

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