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Engenharia de métodos-estudo de tempos

Pedro Christian Ayala Castillo

Universidade Federal do Sul e Sudeste do Para - UNIFESSPA


Departamento de Engenharia Mecânica

Marabá, Brasil
Outubro-2023no
Engenharia de Métodos

Estudo de tempos e movimentos que visa:

• Definir a melhor e mais econômica maneira de efetuá-los;

• A padronização dos métodos;

• A determinação e medição do tempo de execução;

• Assistência e treinamento de novo método.


Estudo de Tempos

É a análise de uma tarefa com a finalidade de se determinar o tempo


necessário para que uma pessoa qualificada, trabalhando em ritmo
normal, excute a tarefa, usando método definido e pré estabelecido
Chamado de tempo padrão para a operação
Estudo de Tempos

• Estabelecer programações e planejar o trabalho

• Determinar os custos padrão e como um auxílio ao preparo de


orçamentos

• Estimar o custo de um produto antes do início da fabricação

• Determinar a eficiência de máquinas, nº de maquinas que uma pessoa


pode trabalhar, nº homens necessários para o funcionamento do grupo
e como auxílio ao balanceamento

• Junto com TP ser base para o pagamento de incentivos a MO


Estudo de Tempos

Métodos para a medida do trabalho:

• Estimativa*

• Atuação Passada*

• Tempos Cronometrados

• Tempos Sintéticos

• Amostragem de Trabalho
Estudo de Tempos Cronometrados

Equipamentos para o estudo de tempos

• Cronômetro de hora centesimal


• Filmadora:
• Prancheta para observações:
• Folha de observações
Folha de observação
Divisão da operação em elementos

Os elementos de uma operação são as partes em que a operação pode


ser dividida
Divisão da operação em elementos

Regras Básicas

• Os elementos não devem ser tão curtos

• O tempo de manuseio deve ser separado do tempo máquina

• Os elementos constantes devem ser separados dos elementos variáveis


Etapas de determinação do tempo padrão

• Discutir com os envolvidos o tipo avaliação a ser executada, procurando


obter a colaboração dos encarregados e dos operadores do setor.

• Padronizar o método de operação e dividir a operação em elementos.

• Treinar o operador para executar a operação conforme padrão.

• Anotar na folha de observações todos os dados adicionais necessários.

• Elaborar um desenho esquemático da peça e do local de trabalho.


Etapas de determinação do tempo padrão

• Avaliação da velocidade do operador.

• Realizar uma cronometragem preliminar 5 observações são, em geral,


suficientes) para obter os dados necessários à determinação do número
necessário de cronometragens ..(determinação do número de ciclos a
• serem cronometrados).

• Realizar as n cronometragens e determinar o tempo médio TC.

• Avaliar a velocidade da operação (fator de ritmo) e determinar o tempo


normal.
Etapas de determinação do tempo padrão

• Determinação das tolerâncias

o Atendimento as necessidade pessoais

o Alívio da Fadiga

• Colocar os dados obtidos em gráficos de controles

• Determinar o tempo padrão de Operação


Tempo cronometrado
Registro de leitura

Regras Básicas

• Elementos como “mudar ferramentas”, “retirar peças acabadas”,


“lubrificar matriz” devem ser consideradas partes específicas das
operações.

• “Elementos estranho” devem ser incluídos na folha de observações


podendo ou não ser incluído, temos queda acidental de ferramenta,
apertar correia, colocar óleo em um parafuso
Velocidade do operador

A velocidade V do operador é determinada subjetivamente por parte do


cronometrista, a qual é atribuído um valor 100 (ou 100%).

•Para evitar erros, é pratica habitual o treinamento e o retreinamento


sistemático e continuo da equipe de cronometristas, utilizando-se
operações padronizadas:

Distribuição de um baralho de 52 cartas, andar 15 metros no plano.

Tempo padrão para distribuição das 52 cartas de um baralho é de 30 s.


Fator de tolerância

Não é possível esperar que uma pessoa trabalhe o dia inteiro sem
interrupções.

O cálculo do Fator de Tolerância varia de atividade para atividade e,

um tempo admissível normal para as necessidades pessoais seria de 10


à 25 minutos, enquanto a tolerância para alívio da fadiga variaria de
acordo com as condições de trabalho do funcionário.
Fator de tolerância
Determinação do tempo padrão
Determinação da capacidade produtiva
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 3

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