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Embora a cronometragem dos tempos das atividades seja o método mais conhecido e
provavelmente o primeiro que veio à mente da maioria das pessoas quando iniciaram
a leitura do artigo, ele pode não ser o mais adequado às suas necessidades. Por
exemplo, a cronometragem é muito útil para levantar, com precisão e detalhamento
satisfatórios, o tempo de execução de determinadas operações bem definidas e
padronizadas, mas não é a ferramenta mais adequada para determinação dos tempos
de atividades não repetitivas e não padronizadas, como por exemplo determinar, com
a confiança e o erro desejados, quanto tempo um vendedor ou uma secretária dedica à
cada uma de suas atividades diárias.
Uma das críticas à cronometragem é que ela se destina a determinar o tempo baseado
em uma operação que está sendo executada e observada, portanto, sujeita a
interferências do colaborador que está sendo observado. As interferências por parte do
colaborador que está sendo observado podem ser involuntárias, quando não é feita a
escolha adequada do colaborador (descartando, por exemplo colaboradores iniciantes
que não conheçam o processo ou algum equipamento) ou quando o operador não é
preparado adequadamente para o estudo e se deixa afetar emocionalmente por estar
sendo observado, cometendo erros que normalmente não cometeria ou alterando o
ritmo de trabalho por estar mais tenso que o normal, mas também podem ocorrer
interferências maldosas, quando o operador tenta alterar seu ritmo com o intuito de
afetar os tempos e assim não ser cobrado por aumentos de produtividade. Além das
interferências causadas pelos colaboradores que executam as tarefas, também podem
ocorrer erros por parte de quem executa o trabalho, tanto por falta de conhecimento
dos fatores e parâmetros que devem ser considerados antes de iniciar as tomadas de
tempos (confiança e erro esperados do estudo), durante as tomadas de tempos
(definição dos fatores de ritmo, fadiga e cálculo das quantidades de tomadas de
tempos necessárias às exigências do estudo) e após as tomadas de tempos (definição
dos tempos padrão das atividades à partir dos tempos cronometrados). Com estes
pontos, entre outros, podemos perceber que a cronometragem envolve técnicas e
metodologias que devem ser seguidas para garantirmos a qualidade dos estudos
gerados, portanto, devem ser realizadas por um cronometrista treinado.
Agora que demos uma visão geral dos principais aspectos destas técnicas de estudos
de tempos, esperamos que fique mais fácil decidir qual utilizar e garantir que a
empresa disponha de informações fundamentais para o planejamento, a gestão da
produção e o apontamento correto dos custos envolvidos.
Ao longo dos anos, atuando em diversas empresas, notamos que o estudo de tempos
vem perdendo sua aplicação ou o mesmo não tem sido aplicado observando seus
conceitos fundamentais.
Em geral as empresas que buscam implantar um método de trabalho enxuto sem ter
um processo de determinação e gestão do tempo consistente, convivem com uma
grande discrepância dos tempos (real versus planejado).
Devemos nessa etapa definir a velocidade com que a atividade está sendo realizada
comparada com a velocidade normal caracterizado pelo exercício quase ininterrupto
com esforço razoável. O Ritmo pode ser definido por uma avaliação da atividade ou
pela aplicação dos parâmetros contidos na tabela de eficiência.
O Tempo Padrão
A busca por novas iniciativas em relação a natureza dos negócios, tem provocado uma
necessidade constante de mensuração do desempenho nas operações, a essa
necessidade de informação de desempenho, cabe a gestão da produtividade
estabelecer medidas de avaliação da performance em produção e operações, medidas
como implementação da Qualidade Total, Just in Time, produção enxuta e entre
outras metodologias para se alcançar resultados satisfatórios com qualidade em seus
processos.
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