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de Espinha de Peixe, é uma das 7 ferramentas da qualidade mais utilizadas na busca pela
melhoria contínua de processos e produtos.
Diagrama de Ishikawa
1.1. Ishikawa
Essa ferramenta leva o nome do seu criador, Kaoru Ishikawa, um dos mais conhecidos Gurus
da Qualidade.
Kaoru era um dos Engenheiros chefe da Toyota e deixou contribuições significativas para o
que hoje chamamos de Gestão da Qualidade.
O Diagrama de Ishikawa foi oficializado neste mesmo contexto, como uma das ferramentas
principais utilizadas nos CCQ’s para análise das causas e resolução de resolução de problemas
na linha de produção.
Uma dos objetivos de Kaoru era disponibilizar uma ferramenta simples e visual para o
levantamento e análise das causas do problema, de forma que direcionasse os próprios
operadores a trazer a riqueza de detalhes necessária para uma análise de causas robusta, não
sendo necessária participação de Engenheiros, Especialistas ou Gerentes por exemplo.
Ela garante que a sua análise de problema passe pelos 6 parâmetros básicos envolvidos em
qualquer processo e portanto que as análises de causas sejam profundas o suficiente para
encontrarmos as causas raízes do problema.
O efeito é a consequência e, portanto o problema - um resultado indesejado, que por sua vez
foi resultado de causas que ainda vamos investigar e identificar.
Se estivermos falando de Resolução de problemas, temos que lembrar que estamos falando
de metodologia PDCA (Plan - Planejamento, Do- Execução, Check-Verificação, Act-Atuação).
Utilizamos o Diagrama de causa e efeito na fase de Planejamento do PDCA, na etapa de
Análise do Processo e juntamente com essa ferramenta, existem outras que podem
potencializar o seu resultado.
A segunda etapa é análise do fenômeno. Nesta fase nos aprofundamos nos dados existentes
sobre o indicador que apontou o problema.
Nesta análise, estratificamos os dados utilizando o gráfico de Pareto até identificarmos onde
devemos focar, ou, na linguagem da ferramenta, os 80% maiores ofensores.
Nesta etapa mapeamos o processo e levantamos todas as possíveis causas. A partir daí
analisamos até que as causas raízes sejam identificadas.
Porém para que o Diagrama de Ishikawa seja utilizado com maior eficiência, existem algumas
ferramentas que podem ajudar.
1.3. 6M’s
Apesar de ser uma ferramenta simples, alguns erros são cometidos com frequência.
Podemos observar diagramas com a espinha de método quase vazia e a de mão de obra com
muitas causas relacionadas.
Um dos motivos para que isso ocorra é a mentalidade de que os erros são culpa do operador
e não do processo.
Nos sistemas de gestão que seguem a filosofia Lean, o foco é buscar incansavelmente a
melhoria contínua dos processos a fim de que não ocorram erros ao longo das etapas.
Diversos dispositivos anti-erro podem ser criados para minimizar ou até mesmo eliminar a
possibilidade de erro do operador, a exemplo dos conceitos de jidoka e pokayoke.
Sendo assim, uma vez que os processos são estruturados, se o erro ocorrer, a princípio, o
primeiro raciocínio será que a causa não está relacionada à mão de obra, mas sim ao
processo.
Quando a gestão não possui essa mentalidade, o caminho mais fácil é apontar a causa para a
mão de obra e não para o processo, que hoje permite que a mesma falhe.
Outro caso possível é que o padrão existe, porém os operadores não estão treinados.
Ou até mesmo pode ocorrer que o padrão existe, os operadores foram treinados, mas o
processo sofreu uma série de alterações e o padrão não foi atualizada, consequentemente a
equipe treinada nas novas atualizações.
Em todas as opções levantadas acima, devemos apontar as causas para espinha de método, e
não mão de obra.
No exemplo que será apresentado logo à frente você poderá observar como essas causas se
relacionam.
1.3.2. Medida ou Controle
Em medida, devemos analisar todos os pontos de controle existentes ou não para o processo.
1.3.3. Máquina
Neste caso, analisando os sistemas e softwares utilizados, assim como alguns equipamentos
tradicionais deste ambiente, a exemplo das impressoras.
1.3.4. Material
Pode ser chamado de matéria-prima se referindo aos insumos utilizados durante o processo
produtivo.
Na realidade de um processo produtivo podemos analisar:
Pode não parecer tão instintiva essa análise, mas a informação hoje é o principal insumo do
mundo corporativo.
Existem três fatores que não podem deixar de ser analisados quando falamos de Meio
Ambiente.
Em alguns momentos, os fatores qualitativos são mais relevantes do que aqueles que
conseguimos medir.
Fazer gestão é alcançar resultados através de pessoas, portanto o bem mais precioso não são
os produtos ou os maquinários, mas sim aqueles que garantem o funcionamento do processo,
os funcionários.
O bom relacionamento entre a equipe e sua liderança é essencial. Uma equipe engajada
certamente terá resultados diferenciados.
Uma das formas de garantir que esses fatores serão levantados sem gerar qualquer
constrangimento é realizar o brainstorming de forma anônima, sem que o locutor da ideia
seja identificado.
É uma forma simples e eficiente de garantir que as causas serão levantadas sem
nenhum desconforto.
O primeiro passo realmente é entender em qual espinha você deverá encaixar as causas
levantadas durante o brainstorming.
Por fim, uma vez organizadas todas as causas e subcausas, o terceiro passo é identificar quais
são as possíveis causas fundamentais. Você quer saber como potencializar a eficiência do uso
dessa ferramenta mais uma vez?
Lembra que falamos que para um bom preenchimento do diagrama de causa e efeito, é
imprescindível que seja realizado um brainstorming eficaz antes?
Pois bem, para conclusão sobre quais são realmente as causas fundamentais e investigação
das causas raízes do problema, outra ferramenta pode ser utilizada para tornar o seu
resultado mais eficiente ainda. Os 5 porquês.
Os 5 porquês será utilizado para mergulhar e validar a correlação entre as causas levantadas,
independentemente da classificação em que ela está no Ishikawa.
Vamos começar a desdobrar os 5 porquês do exemplo de Ishikawa acima.
Neste exemplo fica claro que no momento da investigação da causa raiz do problema, as
causas levantadas no brainstorming e classificadas através do Ishikawa se relacionam.
Por cultura, começamos a analisar um processo pelo erro da mão de obra, porém ao
mergulhar no problema podemos identificar que este erro pode estar relacionado ao
ambiente, aos padrões ou as demais espinhas do diagrama.
O diagrama de causa e efeito é uma ferramenta simples e visual, poderosa para facilitar o
levantamento e a identificação das causas fundamentais do problema.
O diagrama de espinha de peixe possui um formato eficiente para organização das ideias,
pois torna visual uma classificação desejada, possibilitando análises mais rápidas.
A classificação padrão, porém, no caso do diagrama original criado por Ishikawa, são os 6M’s
conforme explicado anteriormente.
· Mão de obra pode ser escrito como pessoas ou funcionários por exemplo.
· Em contrapartida, para meio ambiente não é comum vermos adaptações, pois podem
ocasionar a perda de sentido, seja da infraestrutura ou do clima organizacional.
No exemplo abaixo, o objetivo da análise não está relacionado à causa e efeito, mas sim foi
utilizado do formato do diagrama para avaliar etapas do processo. Isso não é um Diagrama de
Ishikawa, mas sim uma adaptação que não chega ao mesmo resultado.
Outro exemplo, conforme mostrado abaixo, pode apresentar uma proposta de relação de
causa e efeito, porém neste caso o objetivo não é resolver um problema, tão pouco analisar
as causas para que o mesmo acordo.