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PRODUTIVIDADE
Aldo Silva Santos
6 NOVAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Os diversos instrumentos que visam garantir a Qualidade foram criados ao longo das
décadas, desde a Filosofia do Sistema Toyota de Produção e que avançou muito na
década de 80 em diante, sempre com o intuito de buscar melhorias, corrigir
problemas, novas soluções alternativas, alterar processos e produtos, entre outras
metas.
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Figura 1: Ferramentas, Filosofias e Metodologias da Qualidade
A diferença entre as Ferramentas Básicas e estas concepções, são ações que envolvem
um contexto mais organizacional, envolvimento das pessoas, cultura organizacional,
filosofia da empresa, enquanto que as ferramentas básicas são aplicadas para melhoria
direta em um produto ou processo.
Segundo Custódio (2015) o Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Deming e
Ciclo de Shewhard, é uma ferramenta que consiste em plano de análise em 04 etapas
(Figura 2) e (Figura 3), sendo:
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Fonte: http:/www.plantaoengenharia.com.br
Plan (Planejar): etapa na qual se estabelece como será feito o planejamento e toda
verificação do objeto de estudo.
Check (conferir): verifica se o que foi implementado está condizente com as propostas
de melhoria. Para isto é necessário fazer verificações para analisar os resultados e
tomar as decisões sobre ajustes, modificação e padronização.
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Fonte: http://www.8idea.com.br/ciclo-pdca/
O Ciclo PDCA envolve uma Metodologia, pois é necessário utilizar vários passos para
fazer com que a ação ou resolução do problema seja concluída. É preciso também,
muita disciplina, se comprometer com os cronogramas de realização em cada etapa,
ter responsabilidade na execução de cada passo, pois caso contrário pode ser uma
ferramenta não muito efetiva.
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6.3 5W2H
O 5W2H é uma ferramenta de gestão que vem de cinco perguntas, em inglês, que
começam com a letra “W”, e duas questões que começam com a letra “H”. Veja, a
seguir, quais os significados de cada letra de acordo com Bond et al (2012):
Os cinco “Ws” representam (em inglês): o que (what), por que (why), onde (where),
quando (when) e quem (who). Já os dois “Hs” indicam: como (how) e quanto custa
(how much). (Figura 4)
Fonte: https://www.edersonmelo.com/5w2h-as-sete-perguntas-essenciais/
Como funciona: para utilizar a mesma também é necessário que se tenha uma reunião
e se discuta algum problema central crônico ou uma anomalia a ser resolvida. Nesta
reunião são anotados em cada letra quais serão as ações tomadas, e isto vem
acompanhada com informações como datas, custos, responsáveis, e é ai que está a
principal função da ferramenta.
Talvez sejam necessárias mais reuniões a fim de afinar cada contexto, sendo assim
pode haver uma primeira reunião geral definindo inclusive todos os pontos e no
decorrer da investigação outras reuniões vão sendo feitas para ajustar ou afinar o
processo. Esta ferramenta pode ser utilizada em conjunto com outras diversas, como a
folha de verificação, o gráfico de pareto, o próprio Ciclo PDCA.
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Cronogramas, aliás, dentro da própria ferramenta já tem um contexto que fecha este
ponto.
A Matriz GUT, também conhecida como Matriz de Priorização de GUT foi proposta por
Charles H. Kepner e Benjamin B. Tregoe, em 1981 como uma das ferramentas
utilizadas para detectar e priorizar problemas crônicos em um processo. Estas causas
podem ser abstratas ou não necessariamente diretas, portanto é a partir daí que se
define o que deve ser priorizado em uma ação corretiva segundo Bond et al (2012).
https://blog.egestor.com.br/matriz-gut/
U — Urgência: Pressão do tempo que existe para resolver uma dada situação (p.ex.,
prazos definidos por lei, ou a eminência de ocorrência de uma mudança num processo
de trabalho podem aumentar a urgência de atendimento a uma demanda).
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necessariamente têm um ordem do mais crítico para o menos crítico, mas isto será
definido após listar os problemas.
Por isto, a mesma é conhecida por uma Matriz de prioridade, onde, será priorizado o
problema com maior pontuação.
Fonte: https://klickpages.com.br/blog/matriz-gut-o-que-e/
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A Baixa taxa de conversão de landing pages obteve para G – 3 pontos, U – 4 pontos e T
– 2 pontos. Seu resultado final foi de 24 pontos (3 x 4 x 2), sendo o item com menor
pontuação, não se tornando a prioridade principal.
6.5 5 SENSOS
Técnica de Origem Japonesa que tem como conceito principal trazer um ambiente
limpo, organizado e seguro. Esta técnica é ideal para as empresas que tem grande
fluxo de movimentação de materiais e documentos e que sofre com a questão da
desorganização. Atualmente o conceito foi expandido de 5S (Figura 7) para 10S em
algumas empresas, mas a raiz estão nos 5 primeiros Sensos. (Custódio, 2015)
Organização
Limpeza
Ambiente agradável
Ambiente seguro
Facilidade na identificação de materiais e processos
Redução de desperdícios
Aumento da produtividade
Figura 6: 05 Sensos
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Fonte: http://rubembrito.blogspot.com/2011/04/qualidade-programa-5s.html
Senso de Utilização
• Para que medidas preventivas possam ser adotadas para evitar que voltem a
ocorrer.
Senso de Ordenação
Senso de Limpeza
• Ter Senso de Limpeza é eliminar a sujeira e sua fonte ou objetos estranhos para
manter limpo o ambiente.
• O mais importante neste conceito não é o ato de limpar, mas o ato de "não sujar”.
Senso de Higiene
• Significa criar condições favoráveis à saúde física e mental, garantir ambiente não
agressivo e livre de agentes poluentes;
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• Manter boas condições sanitárias nas áreas comuns, zelar pela higiene pessoal e
cuidar para que as informações e comunicados sejam claros, de fácil leitura e
compreensão.
Senso de Autodisciplina
De forma básica, boa parte da Metodologia é feita em um único dia, onde é definido o
que se “usa ou não” (Senso de Utilização), e aquilo que não é usado deve ser
descartado, e o que se usa deve ser ordenado (Senso de Ordenação). Os demais itens
são mais de conscientização e é óbvio de aplicação para a manutenção da
metodologia, para que fique ativa. Se não houver disciplina (Senso de Autodisciplina) o
problema poderá a ocorrer novamente, ou seja, não terá a manutenção do sistema.
Para que isto não ocorra, também são feitos indicadores, sinalização e auditorias para
verificação.
Conclusão
Neste bloco vimos algumas ferramentas mais atuais com diversas utilizações, que são
também facilmente aplicadas, porém não são tão diretas, é necessário um
treinamento, reuniões departamentais, estruturação, cobrança, acompanhamento, e
isto tudo pode em alguns momentos ter falhas em sua consecução. Por isto, um dos
pontos importantes é o comprometimento não só com o uso da metodologia, mas as
responsabilidades de cada um no envolvimento do processo.
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Referências
BOND, Maria Thereza; BUSSE, Angela; PUSTILNICK, Renato. Qualidade Total: o que é e
como alcançar (Livro Eletrônico). Curitiba, Editora Intersaberes, 2012.
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