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Ferramentas da qualidade

 8D: “8 disciplinas para resolução de problemas”


É uma ferramenta para a solução de problemas que visa a identificar e tratar de
forma eficaz problemas recorrentes. O foco da ferramenta é identificar a causa raiz
do problema detectado, planejar uma correção à curto prazo (incluindo ações
imediatas e de contenção) e implementar de fato uma solução a longo prazo (ações
corretivas) para evitar que o problema ocorra novamente no futuro.

 Matriz de riscos (matriz de probabilidade e impacto):

É uma ferramenta de gerenciamento de riscos que permite de forma


visual identificar quais são os riscos que devem receber mais atenção. Por se
tratar de uma ferramenta para priorização de riscos, ela pode ser aplicada na
etapa de avaliação de riscos. Dessa forma, a identificação dos riscos é uma etapa
que deve ser feita antes da aplicação da ferramenta. A matriz de risco consiste
em uma matriz (tabela) orientada por duas dimensões: probabilidade e impacto.
Por meio dessas duas dimensões, é possível calcular e visualizar a
classificação do risco, que consiste na avaliação do impacto versus a
probabilidade.
 5 Porquês:

É uma ferramenta que consiste em perguntar 5 vezes o porquê de um


problema ou defeito ter ocorrido, a fim de descobrir a sua real causa, ou seja, a
causa raiz. Um ponto interessante e que vale mencionar é que, na prática, pode
ser que não seja necessário perguntar 5 vezes “por quê” ou que seja necessário
realizar mais de 5 questionamentos para identificar a causa raiz de um problema.
De maneira geral, o 5 Porquês pode ser utilizado para resolver qualquer
situação em que houver um problema e na qual é preciso investigar para
encontrar uma solução efetiva. Esse vínculo de pergunta/resposta entre os
“porquês” deve ser mantido, ou seja, é importante ficar atento para que a
pergunta do “por quê” atual esteja enquadrada na resposta do “por quê”
anterior, garantindo assim a consistência das respostas.

 Matriz GUT (Matriz de Priorização):


O termo GUT, na verdade é um acrônimo que faz referência a: G =
Gravidade (impacto do problema para os envolvidos), U = Urgência (o prazo ou
tempo disponível para a resolução do problema ou execução da ação) e T =
Tendência (a probabilidade de se agravar com o passar do tempo, caso nada seja
feito), portanto, essa Matriz utiliza desses três elementos para classificar algum
problema ou ação e, com isso, priorizá-lo. Existem alguns parâmetros pré-
definidos, porém é possível refinar ou até mesmo redefinir novos critérios
para cada parâmetro de acordo com a realidade analisada:

Gravidade
1. Sem gravidade: danos leves, os quais podem ser desconsiderados;
2. Pouco grave: danos mínimos;
3. Grave: danos regulares;
4. Muito grave: grandes danos, porém reversíveis;
5. Extremamente grave: danos gravíssimos que podem até se tornar
irreversíveis.
Urgência
1. Pode esperar: não há pressa em resolver o problema;
2. Pouco urgente: são urgentes, mas podem esperar um pouco;
3. Urgente: precisam ser tratados o mais rápido possível;
4. Muito urgente: é urgente, quanto mais cedo melhor;
5. Imediatamente: não pode esperar, precisa ser resolvido de imediato.
Tendência
1. Não irá mudar: nada irá acontecer;
2. Irá piorar a longo prazo: a situação irá se agravar lentamente;
3. Irá piorar a médio prazo: a situação irá se agravar um pouco mais rápido;
4. Irá piorar a curto prazo: a situação pode piorar em um curto período;
5. Irá piorar rapidamente: é imprescindível agir agora antes que seja tarde
demais.
Sendo assim, liste o que deseja analisar (problemas, ações, riscos, não
conformidades, etc.) e construa uma tabela colocando um item em cada linha da
tabela, em seguida, análise e classifique cada item listado atribuindo uma nota de
1 a 5 para cada aspecto (GUT), com a tabela preenchida, basta multiplicar as
notas de cada item e anotar o resultado na última coluna da tabela, ou seja, basta
multiplicar: Gravidade x Urgência x Tendência. O resultado do cálculo de cada
item mostra um valor que indica a prioridade do item. Assim, quanto maior o
resultado do item, maior prioridade ele tem.

 Árvores Decisórias:

É uma representação visual de todos os possíveis caminhos de ações que


se pode seguir para tomar uma decisão. Ou seja, trata-se de uma ferramenta de
representação visual que auxilia na hora de tomar uma decisão, orientando por
quais caminhos distintos se podem seguir. As Árvores Decisórias trazem várias
vantagens quando utilizadas, inclusive quando aplicadas no âmbito da Gestão da
Qualidade. Dentre as suas principais aplicações, pode-se destacar a sua
utilização para: projetar decisões e resultados prováveis, padronizar instruções,
avaliar a viabilidade de um projeto e analisar riscos.

 PDCA:

O PDCA é uma ferramenta muito versátil que pode ser utilizada para os
mais diversos fins, inclusive em qualquer atividade do dia a dia. No contexto
empresarial, o PDCA é muito utilizado para: melhoria de processos, tratativa de
não conformidades, desenvolvimento de um novo produto e implantação de
padrões.
 5s:

O principal objetivo do 5S é melhorar a vida no trabalho, eliminando o


desperdício, esforços excessivos, problemas com higiene, limpeza e
produtividade baixa; com isso, o local de trabalho se torna um ambiente propício
para a produtividade. O termo 5S é o acrônimo de 5 palavras japonesas que são
conhecidas como sensos. Dessa forma, para o 5S, senso é a capacidade de
discernir e manter a atenção sobre determinados pontos dentro da organização.
Cada um desses sensos possui um objetivo e trata de algum problema ou
desafio.  

 5W2H:

Tem como objetivo principal auxiliar no planejamento de ações, pois ele


ajuda a esclarecer questionamentos, sanar dúvidas sobre um problema ou tomar
decisões. Assim, seu uso traz benefícios a como facilidade na compreensão de
fatos e um melhor aproveitamento de informações. A ferramenta funciona como
uma espécie de checklist composto por sete perguntas específicas e que tem as
iniciais de suas palavras-chave (em inglês):

- WHAT: o que será feito? – Aqui deve-se determinar a intenção do que se


pretende realizar, ou seja, definir e descrever o que será feito de fato.

- WHY: por que será feito? – Trata-se da justificativa para o desenvolvimento


do que foi proposto.

- WHERE: onde será feito? – Definição do local de realização.

- WHEN: quando será feito? – O tempo de execução – cronograma e prazos


para a execução.

- WHO: por quem será feito? – Deve-se definir quem ou qual área será


responsável pela execução do que foi definido.
- HOW: como será feito? – Os métodos ou estratégias utilizadas para a
condução do que foi estabelecido devem ser definidos para que o que foi
idealizado seja executado da melhor forma.

- HOW MUCH: quanto custará? – Definição do custo e investimento necessário


para a realização do que foi proposto.

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