Você está na página 1de 15

4 D - matriz de Eisenhower

 Priorize suas atividades com a Matriz de Urgência e Importância

YOUTUBE https://youtu.be/R1ae1k_Jd7c

Na nossa rotina a lista de tarefas a serem realizadas costuma ser bastante grande e, muitas
vezes, a pessoa não sabe por onde começar, de tanta atividade que tem que realizar de uma
vez.

Para facilitar sua gestão do tempo de execução de tarefas, vou compartilhar uma ferramenta
que foi criada por Dwight D. Eisenhower –  general do Exército americano e posteriormente
presidente dos Estados Unidos – e reproduzida por Stephen R. Covey em seu livro “Os 7
Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”

A ferramenta busca organizar e priorizar  tarefas classificando-as como urgentes ou


importantes, facilitando o gerenciamento do nosso tempo e nos tornando mais assertivos em
nossas ações. Então vamos a ela.

A Matriz de Urgência e Importância possui 4 quadrantes nos quais você distribui as atividades
que deve realizar ao longo do dia de acordo com o nível de importância daquela tarefa e quão
urgente ela é. Veja a matriz abaixo:

No primeiro quadrante – vermelho – devem estar as atividades que são importantes e


urgentes. Talvez por algum tipo de imprevisto, por falta de gestão do tempo ou outro fator,
aquela atividade importante também se tornou urgente. Alguns exemplos de atividades que se
enquadram neste quadrante são: reuniões de última hora, crises, projetos atrasados, algum
imprevisto com o cliente, etc. Aqui estão as atividades críticas, que geram estresse e ansiedade
e devem ser realizados primeiro!

O segundo quadrante é composto por atividades importantes, mas que não são urgentes
(verde). Por serem tarefas nas quais você tem tempo para realizá-las, é comum não serem
valorizadas. Porém esse é o quadrante mais valioso da matriz. Nele estão tarefas relacionadas
a planejamento estratégico, desenvolvimento pessoal e profissional, avaliação de riscos, etc. É
nesse quadrante que o tempo deve ser gasto com qualidade, pois nele estão as atividades
mais estratégicas.

O terceiro quadrante é o que terá as atividades urgentes, porém pouco importantes. Aqui
ficam as interrupções, que nos fazem perder tempo, tais como: reuniões não importantes,
relatórios desnecessários, telefonemas que precisamos fazer ou atender, checagem excessiva
de e-mails, etc. Esse quadrante – laranja – nos faz sentir improdutivos, visto que há atividades
mais importantes a serem realizadas – é o quadrante das interrupções.

Por fim, o quadrante amarelo é aquele cujas atividades não são nem urgentes e nem
importantes. São aquelas distrações que devem ser evitadas, que o fazem usar mal o tempo.
São atividades que envolvem procrastinação, fuga ou perfeccionismo. Se ficar muito tempo
nesse quadrante, a tendência é atrasar prazos e deixar de fazer atividades mais importantes –
esse é o quadrante das distrações.

É importante categorizar bem suas atividades para garantir produtividade ao longo do dia e ser
assertivo quanto ao uso do seu tempo. Pessoas eficazes ficam a maior parte do seu tempo no
segundo quadrante. Caso você esteja gastando seu tempo em outros quadrantes, não terá a
produtividade desejada. Faça ajustes para priorizar as tarefas mais relevantes.

Esse é um modelo simples que te dá um panorama do que fazer primeiro quando se tem
diversas atividades a serem realizadas. Aplique a matriz no seu dia a dia e tenha muito mais
produtividade em sua rotina.

 
Metodologia auxilia na definição de prioridades no trabalho

Priorizar é preciso: dicas para você organizar a gestão e se dedicar ao que realmente importa

“Quem faz o dever de casa na sexta-feira pode brincar no domingo”, já alerta a professora
desde os primeiros anos de escola. E assim segue em outras fases da vida: profissionais que
sabem se organizar e entender qual é a importância de cada tarefa, projeto ou atitude nunca
são pegos de surpresa por acúmulos de trabalho ou por crises. Não que as crises não apareçam
na vida destas pessoas. Mas, através de um bom esquema de priorização, não é preciso viver
apagando incêndios.

Quer estar mais bem preparado para imprevistos? Leia nosso post sobre gerenciamento de
riscos.

Não coloque o carro antes dos bois

Parte de uma priorização eficiente é entender a diferença entre importante e urgente.


Importante é aquilo que fará diferença na gestão da empresa. São as metas a atingir, o
planejamento no longo prazo e tudo o que fará a organização crescer e prosperar. Urgente é
aquilo que, se não for abordado logo, perderá o sentido ou se agravará rapidamente. Como
exemplo, você pode pensar em uma oportunidade temporária de investimento, ou uma crise
de relações públicas.

Em uma primeira olhada, a impressão que temos é que as duas classificações são parecidas.
No entanto, a falta de definição de prioridades acaba por fazer empresas perderem tempo,
dinheiro e esforços em tarefas de menor importância. Prazos são ultrapassados,
oportunidades são perdidas e até mesmo o moral dos colaboradores é afetado.

Uma metodologia que tem tudo a ver com priorização é a ágil. Originada na indústria de
desenvolvimento de softwares, hoje ela auxilia gestores a organizar projetos de forma
estruturada, o que facilita muito a identificação daquilo que é mais importante. Leia mais
neste post sobre metodologia ágil.

E agora, vamos conhecer outras ferramentas que te podem te ajudar na priorização

A matriz de priorização

Gestores adoram matrizes. Elas ajudam a visualizar as coisas e dão mais clareza para os
processos decisórios. Para organizar nossas tarefas de forma mais eficiente, então, podemos
montar uma matriz de priorização. Primeiro, faça um gráfico, com um eixo horizontal e um
eixo vertical. No eixo horizontal, estabeleça uma ordem de urgência. Ou seja, quanto mais para
a direita, mais urgente é a tarefa. Agora, no eixo vertical, crie uma escala de importância, de
modo que as atividades mais importantes fiquem na parte superior do gráfico.

Divida esta área em quatro partes iguais. Repare que os quadrantes agora correspondem a
tarefas:

De muita importância e muita urgência: Crises.


De muita importância, mas pouca urgência: Metas e planos.
De pouca importância, mas muita urgência: Interrupções.
De pouco importância e pouca urgência: Distrações.

Uma vez classificadas as tarefas disponíveis dentro destes quadrantes, você pode então decidir
como irá proceder. Nossa sugestão?

Crises: Não há tempo a perder. Coloque no topo das suas tarefas.


Metas e planos: Programe-se para fazer, e tente reservar um tempo para isso. Sem eles, sua
empresa não cresce.
Interrupções: Delegue ou faça apenas o que não for atrapalhar seu trabalho.
Distrações: Ignore. Você não perde nada deixando o Facebook de lado umas horas, não é
mesmo?

Perceba que um quarto das tarefas já foi resolvida. Dois quartos, se você conseguir delegar.
Ótimo, não? No entanto, se você ainda precisa de ferramentas mais detalhadas, sugerimos
outra matriz, a matriz de priorização chamada GUT.

Matriz GUT

O nome desta matriz de priorização vem das iniciais das palavras Gravidade, Urgência e
Tendência. Sobre gravidade e urgência já falamos. Tendência é a direção que a questão irá
tomar no futuro, ou seja, irá piorar rapidamente? Não irá mudar? Pode ser que se resolva
sozinha?

A aplicação desta matriz, mais sofisticada, oferece soluções mais específicas para priorização
de tarefas. Para montar uma matriz GUT, liste em uma planilha as tarefas que você deseja
classificar. Por exemplo, uma atualização de sistema, a contratação de um novo funcionário ou
substituição de um equipamento.

https://blog.trello.com/br/matriz-de-eisenhower

Você tem a sensação de estar trabalhando muito, mas rendendo pouco?  

Diariamente se preocupando em como gerenciar melhor o seu tempo para conduzir seu
trabalho de forma eficiente?

O que você faz é apagar incêndios (tarefas urgentes) ao invés de trabalhar no que realmente
tem valor (tarefas importantes)?

Se você respondeu sim para essas três perguntas é o candidato certo para dar crédito ao meu
post e lê-lo até o final : )

Esse "mal" é diagnosticável! Pois não é falta de tempo o "mal" que você sofre, mas falta de
priorização.

Prioridade: Urgente x Importante


Vamos tornar consciente as quatro (4) dimensões em que podemos fragmentar nosso tempo:

1 – Realização – Ex.: tarefas planejadas, atingimento de metas, redesenho de processos,


desenvolvimento de pessoas.

2 – Demanda – Ex.: solicitações emergenciais, requisições urgentes por parte dos superiores,
ler/responder emails.

3 – Ilusão – Ex.: traçamento de muitas tarefas sem importância, reuniões desnecessárias,


execução de atividades que não vão de encontro às metas pré-estabelecida, energia gasta na
postergação de tarefas importantes.

4 – Distração – Ex.: atividades de relaxamento mental (aprazíveis), leitura de blog, facebook s e


noticiários em geral, ociosidade.

[Matriz de Prioridades]

Reconhecendo suas prioridades

Agora que você já conhece o quadrante Urgente x Importante fica simples identificar onde
você tem enquadrado a maior parte do seu tempo.

Sugiro o seguinte exercício:

Diariamente anote todas as tarefas que você executar


Para cada uma delas identifique se ela se enquadra no quadrante 1, 2, 3 ou 4
Ao final do dia calcule o percentual de tarefas em cada um dos quadrantes.
Faça isso por uma semana e você terá um panorama claro de quais tem sido suas prioridades.

Se você passa menos de 30% do seu tempo na dimensão "Realização" talvez seja esta a hora
de você rever como tem priorizado o seu tempo.

Como chegar ao 1o quadrante: Realização

Primeiro é preciso refletir para entender os motivos pelo qual a maior parte do seu tempo não
está sendo empregada no 1o quadrante (Realização).

Faça uma retrospectiva individual, ou da equipe (depende de quem está sofrendo desse "mal")
e se perguntando: "O que me impede de investir mais tempo no 1o quadrante?" A resposta
para essa pergunta possivelmente será a solução para resolver esse problema.

Como exemplificado acima, o que compõem o 1o quadrante é: "Tarefas planejadas", "Metas".

Tudo na vida, seja no lado pessoal ou profissional é questão de definir objetivos, metas e se
planejar para alcança-las. Sem elas tudo que surgir será tratado como prioritário, mas não
necessariamente importante. Se não temos planos definidos é comum confundirmos as
urgências com atividades importantes.

Tendo bem claro quais são as prioridades, quando uma urgência não importante surgir será
fácil distingui-la entre:
Inadiável
Contornável
Delegável

As inevitáveis (demanda – 2o quadrante), não tem como fugir: faça-as o mais rápido possível.
Porém as contornáveis e as delegáveis (ilusão – 3o quadrante) podem ser adiadas ou passadas
adiante, respectivamente, por não serem importantes, ou seja, por não agregarem valor
comparado ao que se foi planejado.

Planejar para Priorizar

Se formos levar tais conceitos e ações para o desenvolvimento de um produto com uso do
Scrum, o planejamento recai em múltiplos níveis, embora muitos tenham em mente que o
planejamento é deixado de lado no Scrum:

Planejamento do Portfólio
Planejamento do Produto (Visão)
Planejamento de Release
Planejament de Sprints
Planejamento Diário

Esse post teve como proposta apresentar a base para entendermos o valor da definição de
metas e do planejamento no nosso dia-a-dia, na nossa vida profissional, no nosso trabalho em
equipe, etc. 

Em um próximo post posso abordar cada um desses planejamentos do Scrum, mas para isso
preciso perceber que essa é a vontade da maioria e consequentemente terei como priorizá-las
dentre as minhas tarefas importantes : )

Então, deixe seu comentário com sua solicitação! O que tiver mais pedidos será o primeiro
post da sequência.

Referências e Sugestões de Leitura:

Livros:

First Thing First – Stephen R. Covey


The 7 Habits of Highly Effective – Stephen R. Covey

Blog

Verken – Ideias e Reflexões para uma vida melhor – Prioridade: Urgente x Importante
Liderança Simplificada – Hoje a hora passou

Gestão do Tempo – Matriz Urgencia Importância

 
Esta figura que ilustra o post é uma velha conhecida que foi muito bem trabalhada no artigo
do site Business Insider neste link, leiam que vale a pena. Mas desta vez quando vi a figura ela
me impactou muito, profundamente, ou seja, de forma diferente. O motivo do impacto foi o
fato de ela remeter o que em minha análise foi meu maior aprendizado sobre meus erros de
2014. O aprendizado foi o de Delegar (Não Importante e Urgente) situações enquanto deveria
ter me Dedicado e feito (Importante e Urgente).

[the_eisenhower_box]

Em se dizer que o erro foi delegar de forma alguma implica em perda de confiança nas pessoas
a quem deleguei, a questão é que não deixei a expectativa clara em muitas situações que para
mim eram Urgentes e Importantes. Para estas pessoas o senso de importância poderia ser
outro, visto que todos em uma organização nos dias atuais estão sobrecarregados de trabalho
e priorização pode se tornar algo desafiador. Claro falando em sobrecarregado vejo para o
quadro Deletar da figura. É Importante e Urgente, dedique-se e faça que será muito mais
rápido e indolor e delegar e não conseguir deixar a expectativa clara. Comunicação é um
desafio nas organizações.

Aqui cabe uma ressalva de tradução, já que fiz questão de traduzir a figura original para ilustrar
este post o Do traduzido como Dedicar no sentido de dedicação ao fazer a situação então
apresentada. Onde vejo a palavra dedicação vejo intrinsecamente relacionada a palavra amor,
então, com o que se faz. Também assim mantive os 4D´s da priorização, jogo de palavras. O
contexto também para ficar mais claro é que a partir do ano de 2014 passei a gerenciar a
empresa de forma remota (de SP para RS) o que me impôs enormes desafios e oportunidades
também e acabei delegando em vários âmbitos situações importantes onde teria que ter
atuado, diretamente. Na série de post´s sobre Planejamento Vivo de Times e
Empreendimentos alguns desses desafios ficarão claros já que apareceram alguns controles e
dinâmicas que incluem a questão presente em muitos projetos do geograficamente distribuído
com controle.

Fico muito feliz em me ver no início deste ano de 2015 focado no quadrante Importante e Não
Urgente (escrevendo para o blog, por exemplo), claro dedicado ainda a pontos no primeiro
quadrante. Acredito que com planejamento eficaz é possível ter muito menos situações no
quadrante Importante e Urgente. Por fim como vivemos em um processo de mudança
constante me lembra meu post inicial do blog onde coloco os 7C´s da mudança e quando me
vejo em algumas análises, pensamentos ou planejamentos e estratégias futuras vejo alguns
outros C´s pipocando na minha frente como, por exemplo, Constância. Imagine manter uma
constância no quadrante Importante e Não Urgente. Esta é uma característica fundamental
para um líder e ajuda a ele manter sua Coerência.

QUADRANTE MATRIX - A BÚSSOLA DA SUA PRODUTIVIDADE

Em dúvidas sobre por onde começar seu dia de trabalho? Utilize um  Quadrante Matrix para
saber exatamente o que fazer.

Muitas vezes, ficamos empacados com dúvidas como: "Por onde começar meu dia de
trabalho?" Isso é normal, temos muita coisa para fazer. Mas o problema é que concentramos e
focamos em coisas que não são tão importantes ou poderiam ser delegadas para outras
pessoas.
Existe uma ferramenta muito simples para ajudar com esse problema: o Quadrante Matrix. Ela
ajudará a colocarmos nossas tarefas em seus devidos lugares. Ela se baseia em 4 quadrantes: o
primeiro quadrante é o quadrante das urgências; o segundo, das coisas importantes; o terceiro
é o quadrante das urgências não importantes; e o último, o quarto quadrante, é o das coisas
sem importância.
Para utilizá-lo, basta olhar para sua lista de tarefa e ver onde se enquadra cada tarefa. Partindo
disso, vai saber onde e quando começar a trabalhar. Por exemplo: Vamos imaginar que em sua
lista de tarefas contenha a tarefa "instalar antivírus". Digamos que decida que essa é uma
tarefa que pertence ao quadrante 1 , então, como se trata de uma urgência você toma uma
medida imediata para resolve-la, no caso, instala o antivírus imediatamente. Caso coloque em
outro quadrante, tratara de acordo com ele. 

Abaixo, como utilizo a técnica:

Quadrante 1: Importante/Urgente
Tento tirar do meu caminho o mais rápido possível. Resolvendo, delegando para alguém
experiente. Enfim, tento resolver o quanto antes. Aqui entram só aquelas urgências
inesperadas que realmente precisam de um intervenção imediata.

Quadrante 2: Importante
Esse é o quadrante onde tento ficar a maior parte do tempo. Nele, coloco as tarefas que mais
me trazem resultados: prevenção, criação, implantação, projetos, etc.
É normal as tarefas desse quadrante estarem fora da sua zona de conforto. É normal, por isso,
adiarmos essas tarefas; temos o péssimo hábito de focar só nas urgências. Por isso, fica a
dica: quanto mais tempo permanecer nesse quadrante, mas produtivo seu dia será.

Quadrante 3: Urgente/Não Importante


Eis aqui o quadrante da zona de conforto e grande culpado por aquele sentimento de
impotência que sentimos quando termina o dia, olhamos para trás e percebemos que não
fizemos nada. Nele, ficam aquelas tarefas que aparecem do nada — normalmente
acompanhadas de pessoas apressadas. Tarefas que coloco nesse quadrante simplesmente
tento delegar, e, se não for possível, deixo para fazer em um bloco de tempo previamente
planejado só para a execução desses tipos de tarefas. Reservo 40min pela manhã e 40min a
tarde só para tratar esse tipo de tarefa.

Quadrante 4: Não Urgentes/Não Importantes


Navegar na internet, brincar com alguma aplicação, ler algum artigo. Tudo que não é
importante. Deixo isso para momentos em que eu esteja numa fila, no ônibus, esperando
alguém ou alguma coisa. Momentos que de outra forma, seriam desperdiçados.

Um quadrante de alguém muito produtivo

Usar o Quadrante Matrix para organizar suas tarefas é útil para determinar qual tarefa focar
sua energia e tempo. Com ele, seu dia se tornará mais produtivo e nunca mais terminará seu
dia cansado e com aquela sensação de que não fez nada. Experimente, não vai se arrepender.

Aumente sua produtividade: a diferença entre importante e urgente

Para ser mais produtivo é preciso escolher prioridades. Mas você sabe como escolhê-las? Qual
a diferença entre uma tarefa importante e outra urgente? Quais tarefas devem ser resolvidas
primeiro? Sua vida se resume em resolver urgências e os projetos de longo prazo não andam?
Aprenda a aumentar a produtividade usando a Matriz de Eisenhower.

F alta de organização e má gestão do tempo são os maiores responsáveis pela queda de


produtividade no trabalho e pela negligência na vida pessoal. Não há vantagem nenhuma em
“viver correndo”, sob pressão e stress contínuo, ou você prefere trocar aquela sonhada (e
adiada) viagem de férias por um infarto? Então pegue papel e caneta e faça sua matriz agora
mesmo!

1. O que é a Matriz de Eisenhower?

A Matriz de Eisenhower é um método de organização criado por Dwight Eisenhower que serve
para definir as tarefas que merecem atenção e as que devem ser descartadas. Segundo o ex-
presidente americano, “o importante é raramente urgente, e o que é urgente é raramente
importante”. 

2. Urgente X Importante
Urgente é tudo aquilo que precisa ser resolvido imediatamente, como um incêndio na casa,
um bebê chorando ou o telefone que toca.

Já tarefas importantes são as que contribuem com nossas metas de longo prazo, valores e
necessidades; por exemplo, planejamento, exercício físico, relacionamentos e cuidados com a
saúde.

As urgências colocam nosso cérebro em um estado reativo, como se mandassen a mensagem


“resolva já!”. A consequência é que passamos boa parte do dia “apagando incêndios” e as
tarefas importantes, mas não urgentes, acabam deixadas de lado.

3. Como funciona a matriz

Para aplicar o método, desenha-se um quadro composto de quatro quadrantes. No primeiro


serão colocadas as tarefas urgentes e importantes; no segundo, as importantes, mas não
urgentes; no terceiro, as urgentes, mas não importantes; e no quarto, as que não são nem
urgentes nem importantes. 

4. Primeiro o mais importante

O livro First Things First, de Stephen Covey, demonstra muito bem o funcionamento da Matriz
de Eisenhower. Covey enfatiza que para conseguir cumprir as tarefas do quadrante 2 é preciso
vencer as tarefas dos quadrantes 1 e 3 e não perder tempo com as do 4.

Seguindo essa linha de raciocínio, chegamos à seguinte conclusão: esgote o quadrante 1, dirija
seu esforço para o quadrante 2, fuja do quadrante 3 e não abra espaço para o quadrante 4.

Como organizar o seu tempo para aumentar a produtividade? Click To Tweet

5. Urgente + importante (quadrante 1)

Prazos finais, emergências de saúde, alguns telefonemas, falhas mecânicas. Aqui não há muito
o que fazer: resolva o problema na hora. Delegue algumas das tarefas, se possível, e organize
as outras por ordem de prioridade.

Aprenda a superar essas urgências sem dedicar a elas todo o seu tempo disponível. Uma dica é
evitar ao máximo a criação de novas urgências. Por exemplo: cuidados preventivos evitam
muitas emergências médicas; não deixar um trabalho para a última hora evita correria para
cumprir prazos.

6. Urgente + não importante (quadrante 3)

O quadrante 3 é o que mais suga o tempo que poderia ser produtivo. Encaixam-se aqui as
tarefas que fazemos para agradar amigos e familiares, reuniões inúteis, interrupções e a
maioria dos telefonemas.

A maioria das pessoas fica presa ao quadrante 3 achando que está no 1, ou seja, prioriza
atividades que não acrescentam nada. Você até pode lidar com algumas delas, desde que
delegue o máximo possível e adie as restantes para depois que esgotar o quadrante 1.

7. Não urgente + importante (quadrante 2)

Segundo Covey, “o quadrante 2 é o coração do gerenciamento pessoal efetivo”, e é onde


devemos gastar a maior parte do nosso tempo.
Aqui entram atividades como gestão e execução de planejamento semanal, prevenção
(manutenção do carro, exercício físico, check-ups médicos), ações importantes para seu
negócio, manter um relacionamento saudável com a família, cultivar amizades, metas de longo
prazo, sonhos e aspirações pessoais.

Em primeiro lugar, descubra o que é realmente importante para a sua vida e reserve tempo no
seu planejamento pessoal para lidar com esses assuntos. Comece definindo prazos para que
estas atividades estejam resolvidas ou incorporadas à sua rotina.

8. Não urgente + não importante (quadrante 4)

Atividades que não são urgentes nem importantes são perda de tempo e devem ir direto do
quadrante 4 para a lixeira.

Exemplo: excesso de televisão, navegar sem rumo pela Internet, checar as atualizações das
redes sociais, e-mails publicitários ou sem utilidade. É claro que algumas dessas atividades são
prazerosas e podem ser realizadas (fora do horário de expediente), mas gaste nelas o mínimo
de tempo possível.

Afinal, esse tempo será muito mais proveitoso se investido no quadrante 2, onde também se
encaixam os hobbies.

9. Organize seu tempo

Com organização e planejamento, é possível resolver 80% das atividades em 20% do tempo
disponível. Ou seja: dedicando 20% do tempo para as tarefas urgentes, sobra 80% para ser
investido nas importantes.

A aplicação deste princípio é simples: elabore semanalmente um cronograma de


planejamento, distribuindo as tarefas do quadro e respeitando a proporção de 80/20. É difícil
no começo, mas com persistência e disciplina a organização se tornará natural e você passará a
evitar muitas urgências simplesmente por ter investido mais tempo no que é importante.

10. Tenha disciplina e comprometimento

Use a Matriz de Eisenhower em todos os aspectos da vida que conseguir. Além do aumento na
produtividade, a aplicação dessa técnica garante uma vida mais tranquila, controlada e livre de
stress e ansiedade. Porém, é preciso manter-se fiel ao planejamento.

Segundo pesquisas, 21 dias são suficientes para transformar uma prática em hábito e
incorporá-la na rotina diária. Fácil, não?

RESUMINDO 4D - JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

Músicos profissionais são comumentemente acometidos por desconfortos


musculoesqueléticos. O conhecimento da associação desses acometimentos com a saúde
psíquica pode contribuir para a promoção da saúde desses profissionais. Assim, este estudo
teve como objetivo investigar as associações entre estresse relacionado ao trabalho e queixas
musculoesqueléticas em músicos de orquestra.

RESULTADOS:
As maiores queixas musculoesqueléticas foram nas regiões do pescoço, hemi-corpo esquerdo
e costas. Quarenta e um por cento dos músicos apresentaram percepção de trabalho ativo,
com altas demandas (81%), alto controle nas dimensões de discernimento intelectual (95,4%)
e autoridade sobre decisões (72,7%). Os músicos, no geral, apresentaram percepção positiva
na análise de apoio social. Trabalhadores com percepção de trabalho com alto desgaste e ativo
apresentaram maiores frequências de queixas. Foram apresentados fatores com questões que
podem ser alocadas para futuras medidas de intervenção em ergonomia.

CONCLUSÃO:

Uma tendência de maiores frequências de queixas musculares nos trabalhadores com


percepção de trabalho com maiores demandas foi verificada.

Palavras-Chave: Desenvolvimento humano; Dor musculoesquelética; Estresse psicológico;


Saúde do trabalhador; Saúde mental

INTRODUÇÃO

Os músicos formam um grupo especialmente exposto a riscos ocupacionais. Além da


necessidade de grandes períodos de treinamento que podem gerar sobrecargas
musculoesqueléticas, a profissão, em muitas realidades, não é valorizada considerando as
adequações de leis trabalhistas, bem como remuneração e benefícios, incluindo atrasos nos
pagamentos, falta de carteira assinada e de planos de saúde1-4. Além da clara sobrecarga
física e, muitas vezes, da necessidade de conviver com a dor, músicos, dançarinos, atletas e
demais profissionais performáticos são apontados como em situação de risco para maiores
níveis de estresse, problemas cognitivos de audição e distúrbios do sono5-9.

O estudo do estresse no trabalho é uma questão importante na discussão da saúde do


trabalhador e está relacionado a um conjunto de reações que o organismo desenvolve ao ser
submetido a circunstâncias que exigem esforço de adaptação, sendo uma resposta a situações
que ameaçam romper seu equilíbrio. O estresse é importante para a evolução do ser humano,
pois pode levar a um comportamento ativo de aprendizagem e enfrentamento, mas, no
entanto, quando há falhas dos mecanismos de adaptação, pode desencadear eventos de alta
gravidade para a saúde das pessoas10.

O modelo demanda e controle de Karasek e Theorell vem sendo um dos mais utilizados no
estudo do estresse ocupacional. Nesse modelo, a percepção dos trabalhadores a respeito das
sobrecargas de trabalho é classificada em função da combinação da demanda das atividades,
do controle do trabalhador e do apoio social recebido no trabalho. Assim, as demandas
psicológicas estão relacionadas ao ritmo do trabalho, o quanto ele é excessivo e difícil de ser
realizado bem como a quantidade de conflito existente nas relações de trabalho. O controle
sobre o trabalho é a amplitude ou margem de decisão que o trabalhador possui em relação a
dois aspectos: a autonomia para tomar decisões sobre seu próprio trabalho, incluindo o ritmo
em que ele é executado e a possibilidade de ser criativo, usar suas habilidades e desenvolvê-
las, bem como adquirir novos conhecimentos11,12.

O modelo demanda e controle vendo sendo utilizado como abordagem científica para a
compreensão em diferentes tipos de trabalhadores como enfermeiros13, policiais14,
bancários15 e professores16 e demonstra que a combinação entre as demandas do trabalho e
liberdade na tomada de decisões é decisiva para o bem-estar ou para o adoecimento desses
trabalhadores. Apesar do exposto, a literatura, especialmente nacional, é restrita em análises
de diversos acometimentos em músicos fazendo-se necessárias investigações da saúde física e
psíquica com vistas a propostas de intervenções ergonômicas no posto e nas práticas laborais
destes trabalhadores. Buscando contribuir para o preenchimento dessa lacuna, objetivou-se
neste estudo investigar a frequência das queixas musculoesqueléticas de acordo com o
estresse relacionado ao trabalho com base na teoria de demanda e controle em músicos de
orquestra.

MÉTODOS

O presente estudo foi conduzido em uma orquestra da região sul do Brasil formada por 29
músicos. Considerou-se para efeito de análise os resultados de 22 músicos (17 homens e cinco
mulheres), com idade média de 26,55±11,33 anos, que aceitaram fazer parte do estudo,
responderam aos questionários e retornaram para os pesquisadores os instrumentos
preenchidos e os Termos de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme Resolução nº
196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os músicos pesquisados atuavam em três diferentes
naipes (tipos de instrumentos): cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo), madeiras
(clarinete e flauta transversal) e metais (trompete e trombone). A média de prática com o
instrumento atual executado na orquestra foi de 7,82±10,33 anos. Os músicos considerados
nesta análise realizavam todas suas atividades laborais relacionadas à música.

Os dados foram coletados por meio de um questionário subdividido em: a) questões


sociodemográficas; b) análise das queixas musculoesqueléticas e c) análise do estresse
relacionado ao trabalho. Os músicos responderam aos questionários sob a supervisão dos
autores/ pesquisadores.

A análise das queixas musculoesqueléticas foi realizada por meio do questionário do mapa
corporal17,18 adaptado culturalmente para a língua portuguesa por de Barros e Alexandre19.
O instrumento apresenta índices de confiabilidade variando de 0,88 a 1, segundo o coeficiente
de Kappa e índices bons de validade concorrente conforme análise de Pinheiro, Tróccoli e
Carvalho20. Trata-se de um instrumento autoaplicável que apresenta uma figura humana para
identificação da presença de queixas musculoesquelética nos últimos sete dias.

Para cada região corporal foi considerado um índice de queixas21 sendo os sujeitos
classificados sem queixas e com queixas nas regiões de tronco e membros superiores. As
queixas musculoesqueléticas avaliadas por esse instrumento referem-se a relatos de dor,
desconforto, formigamento ou dormência19.

Para avaliação do estresse foi utilizada a "Job Stress Scale" traduzida e validada para o
português por Alves et al.22. O questionário é formado por 17 questões que são marcadas
considerando uma escala Likert (1-4) e tratam de situações que possivelmente causam
estresse ao trabalhador referente a seu trabalho. O instrumento considera três dimensões:

Demanda no trabalho: pressões de natureza psicológica sejam elas quantitativas, tais como,
tempo e velocidade na realização do trabalho, ou qualitativas, como os conflitos entre
demandas contraditórias;

Controle no trabalho: possibilidade de o trabalhador utilizar suas habilidades intelectuais para


a realização de seu trabalho, bem como possuir autoridade suficiente para tomar decisões
sobre a forma de realizá-lo;

Apoio social: refere-se às relações com colegas e chefes.


A combinação da análise de demanda e de controle permite classificar a percepção de estresse
relacionado ao trabalho em quatro quadrantes de acordo com a figura 1.

LINKS UTEIS:

1. https://www.arataacademy.com/port/os-quadrantes-urgente-x-importante/

2. http://colhendoinformacoes.directorioforuns.com/t9-gestao-de-tempo-logistica-e-
metodos-e-irrigacao

3. https://maissoja.com.br/no-trabaho-ou-na-propriedade-como-definir-o-que-
importante-ou-urgente/

4. https://www.elhombre.com.br/divida-suas-atividades-diarias-em-4-quadrantes-e-
saiba-em-quais-focar/

5. https://incorporacaoimobiliaria.com/category/gerenciamento-de-projetos-2/

6. https://pt.slideshare.net/georgepaulus/treinamento-de-administrao-do-tempo

7. https://upgradenasuavida.com/gestao-do-tempo-como-aumentar-a-produtividade-no-
trabalho/matriz-urgencia-2/

8. https://sites.google.com/site/planilhadecorrida/

9. https://blog.runrun.it/ferramentas-de-gestao-empresarial-download/

10. https://blog.runrun.it/priorizacao/

11. Matriz GUT – Guia Completo http://jbrconsulting.com.br/matriz-gut-guia-completo/

12. https://www.elirodrigues.com/2015/06/20/como-priorizar-atividades-em-7-etapas/

13. Os 4 quadrantes de Stephen Covey para gerenciar o tempo


https://amenteemaravilhosa.com.br/quadrantes-gerenciar-o-tempo/

14. https://juliasatyroimoveis.com.br/e-se-fosse-possivel-comprar-tempo/

15. http://portaldeideias.com/2018/08/piorize-suas-atividades-com-a-matriz-de-urgencia-
e-importancia/

Você também pode gostar