Você está na página 1de 29

O MAGNÉSIO

Experimentando um copo
da fonte da eterna
juventude

Se eu dissesse que existe um composto natural, barato,


fácil de conseguir e capaz de melhorar a sua qualidade de
vida e alargar os seus anos sobre a face da Terra, o que
pensaria? Ele existe, trata-se de um mineral crucial para
conseguir plena eficiência física e mental, uma vez que
participa de reações químico-físicas essenciais para a
supervivência do ser humano.

Este livro tem como objetivo informar a você, caro leitor,


sobre as inúmeras vantagens do magnésio, sem marombas
literárias ou detalhes científicos cansativos e repetitivos.
Mas informar nem sempre é uma tarefa fácil. Infelizmente
vivemos em um mundo de incongruências, onde a maioria
sabe que existe chão e teto, porém, nem todos logramos
definir com certeza onde está cada um deles, e ainda temos
os que insistem que estão caminhando no teto. 

Empresas multinacionais como The Coca-Cola Company e


outras que produzem cerveja, whisky, vodka etc. gastam
bilhões de dólares em marketing para convencer o mundo a
se intoxicar com os açúcares e as sustâncias toxicas que
somente trazem dano à saúde e risco à vida. Incontáveis
seres humanos se deixam levar pelo papo e o visual e
consomem as ditas bebidas, mesmo sabendo que são ruins
para a saúde e a vida. Mas quando algum médico ou
investigador recomenda o consumo de produtos saudáveis,
como o bendito magnésio, que serve para melhorar a nossa
qualidade de vida, a resposta varia desde a indiferença total
até um grosseiro foda-se! Incongruências dos tempos
modernos.

Mas nem tudo está perdido. Como seres inteligentes,


sabemos usar o senso comum e, por meio destas linhas,
entenderemos que a suplementação com o magnésio não é
a panaceia, não é um remédio que o cura tudo, mas que
ajuda muito. Seu consumo entra no ramo da dietética e
certamente, com seu consumo, evitamos um leque de
doenças e melhoramos as que infelizmente já estão
instaladas. 

Este livro contribui para a promoção da chamada


“Prevenção Primaria da Saúde”, e tem como base os
estudos científicos atuais que têm mostrado uma
inadequada ingestão de diversos nutrientes, principalmente
do magnésio, um mineral de consumo muito reduzido pela
população brasileira. 

Dada a importância do magnésio para o metabolismo e a


manutenção da homeostase do organismo, fornecer
informação sobre o consumo desse mineral é de vital
importância para a coletividade em geral, para você e sua
família.

I - O QUE É O MAGNÉSIO?
O magnésio é uma sustância mineral essencial para a vida
animal e vegetal. Seu nome é originário de Magnésia, que
em grego designava uma região da Tessália, localizada na
Grécia. O escocês Joseph Black reconheceu o magnésio
como um elemento químico em 1755, de número atômico
12 e peso atômico 24, cujo símbolo é Mg. Constitui o quarto
cátion mais abundante no corpo humano, depois do cálcio,
potássio e sódio. 

O melhor de tudo é saber a abundância desse mineral na


Terra, podendo ser encontrado nos oceanos e na crosta
terrestre, sendo o oitavo elemento em abundância no
planeta e constituindo cerca de 2% da crosta terrestre. Sua
abundância está relacionada com o fato de se formar
facilmente em supernovas, por meio da adição sequencial
de três núcleos de hélio ao carbono. O magnésio é parte do
universo, é um composto que pode ser encontrado tanto
nas rochas e no mar como em nossos corpos. O magnésio
na terra foi emitido do magma dos vulcões há milhões de
anos. 1% dos oceanos estão compostos por cloreto de
magnésio. Além disso, a alta solubilidade dos íons de
magnésio na água assegura-lhe a posição como terceiro
elemento mais abundante na água do mar. Também é o
nono em abundância no universo até hoje conhecido. Por
ser abundante, é, por conseguinte, muito barato.

O conteúdo de magnésio corporal total é de


aproximadamente 25g, sendo que de 60% a 65% estão
presentes nos ossos, que, assim como os músculos,
constituem uma reserva desse mineral nas formas de
fosfato e carbonato. Perto do 45% do magnésio ingerido
pela dieta é absorvido no intestino delgado, cólon e, em
baixas proporções, no estômago. O restante (55%) é
excretado por via fecal, urinária ou biliar. Pelas fezes, cerca
de 50% a 80% do total é excretado, e seu balanço é
mantido pela regulação de sua excreção urinária.
O magnésio tem muitas utilidades que vão além do campo
da medicina. É muito usado em outras áreas do quefazer
humano, por exemplo, na forma de carbonato de magnésio,
é um pó absorvente usado pelos ginastas durante seus
exercícios. Além disso, seu oxido é usado como material
refratário em fornos para a produção de ferro e aço, metais
não ferrosos, cristais e cimento. Também é muito usado na
construção de automóveis, bicicletas, aparelhos eletrônicos
etc.

A importância de sua redescoberta na área da medicina


radica no incrível avanço tecnológico obtido pela ciência das
últimas décadas. A bioquímica e a fisiologia moderna
demonstraram, sem sombra de dúvidas, o importantíssimo
rol que o magnésio desempenha na economia global do
corpo humano. 

Hoje temos certeza de sua participação específica em cada


função do nosso organismo. O magnésio intervém em mais
de 300 reações enzimáticas fundamentais para a vida
humana, incluindo transporte iônico transmembrana de
cálcio, sódio, cloretos e potássio, metabolismo da adenosina
trifosfato (ATP), utilização de carboidratos e síntese de
gorduras, proteínas e ácidos nucleicos. Sabemos que o
magnésio estabiliza a estrutura do ATP nos músculos e
tecidos moles a partir de um complexo Mg-ATP, bem como
intervém no metabolismo de carboidratos, participa da
ativação das enzimas do processo glicolítico e da
fosforilação oxidativa da glicose, além de ativar outras
enzimas. Também participa da ativação da tiamina
(vitamina B1) e do metabolismo de fósforo, zinco, cobre,
ferro, chumbo, cádmio, acetilcolina e óxido nítrico.

A biologia molecular tem permitido a compreensão do


metabolismo íntimo de nossas células. Assim, o
conhecimento profundo da química celular nos permite
saber o que fazer para obter uma melhora no nosso
desempenho físico e mental. O magnésio é um remédio
universal que está ao alcance da maioria de seres humanos
que habitam o planeta Terra. Hoje sabemos que é
indispensável para o nosso bem-estar, mas empiricamente,
com base na observação, nós o consumimos como remédio
há vários séculos para tratar diversas doenças. Séculos
atrás, os médicos só tinham a observação empírica e a
intuição que brinda a inteligência humana. Graças a Deus
hoje sabe-se a função específica que o magnésio
desempenha nas profundezas do maravilhoso e enigmático
templo do espírito humano. 

O primeiro sal de magnésio conhecido e utilizado na


medicina foi o sulfato de magnésio. Seu uso remonta a
1694, quando era consumido como água mineral de Epsom,
este usado como laxante na Inglaterra, daí também ser
chamado de sal inglês. Logo surgiu o hidróxido de
magnésio, com suas propriedades purgantes e antiácidas. O
magnésio também foi usado para curar feridas durante a
primeira guerra mundial e demostrou-se eficaz no combate
às infecções. O médico francês Delbet curava os ferimentos
dos soldados, registrando bons resultados.

Geralmente, no Brasil, é vendido como cloreto de magnésio,


e está presente na água de mar. É um sal branco e
higroscópico que absorve a humidade, mas existem outras
apresentações também muito boas.

Nestas páginas você conhecerá como o magnésio atua e


obterá uma compressão de por que devemos nos
suplementar com essa joia da natureza. Se o seu objetivo é
alcançar muitos anos a mais de vida com uma ótima
qualidade, você está no lugar certo.
II - O QUE SE FALA DO MAGNÉSIO NO MUNDO
ATUALMENTE? COMO EU O RECOMENDO?

Essa é a primeira razão porque decidi escrever este e-book.


A importância da suplementação com o magnésio é um
conhecimento fundamental que está bem espalhado nos
Estados Unidos de América e nos países europeus há varias
décadas, mas que infelizmente ainda é pouco difundido no
Brasil e na América do Sul em geral. 

Eu estou convencido de que, depois da leitura deste livro


você e de experimentar as vantagens desse minério natural,
você fará um boca a boca e compartilhará as virtudes do
magnésio entre seus amigos e familiares. Meu objetivo final
é promover o consumo do magnésio como um aporte à
saúde da coletividade em geral. É fundamental conhecer
que a deficiência de magnésio pode decorrer da ingestão
inadequada ou da excreção elevada, como é o caso dos
atletas de alto rendimento, ou de ambas.

Qualquer um, nos tempos atuais, pode procurar sobre o


magnésio na internet ou em livros e revistas, e achará
centenas de artigos publicados em mais de 120 idiomas
produzidos por milhares de investigadores internacionais,
cientistas que estudaram amplamente os benefícios do
magnésio. O paradoxo da redescoberta do magnésio é que,
apesar desses extraordinários esforços intelectuais, suas
evidentes vantagens ainda não são de domínio popular, e
pior, muitos já ouviram falar dos benéficos do magnésio,
mas não o assimilaram como dado valioso, simplesmente
porque o marketing do consumo do magnésio não tem os
lucros estratosféricos que o consumo de bebidas gasosas
açucaradas e o álcool pernicioso geram. 
Pode ser que o uso do cansativo jargão médico ou o extenso
detalhe científico impeça a difusão desse maravilhoso
produto. Para evitar esse terrível viés, aqui você descobrirá
em uma prosa simples, porém não simplista, a forma como
o magnésio atua na economia do corpo humano e os
inúmeros benefícios desse mineral. 

É triste saber que esse mineral, abundante e barato, que se


encontra distribuído nas camadas superficiais do planeta,
não é aproveitado em todo seu potencial e que seu uso
como medicamento seja negligenciado. Vamos despertar
uma consciência coletiva para promover seu uso na medida
certa.

Uma das grandes vantagens do magnésio é o fato de ser


um suplemento natural, um simples e elemental minério, e
como tal não precisa de receita médica e pode ser
encontrado em quaisquer farmácias e em todas as lojas de
produtos naturais a preços acessíveis. 

O mineral magnésio está presente em muitos alimentos


vegetais verde-escuros (lembremos que o magnésio é
constituinte da clorofila). As principais fontes alimentares de
magnésio são os cereais integrais, vegetais folhosos verdes,
espinafre, nozes, frutas, legumes e tubérculos, como a
batata. Encontra-se também em leite e derivados, cereais
integrais e cacau. O leite de vaca é melhor fonte alimentar
de magnésio em relação ao leite humano, com 120 mg/L e
35 mg/L, respectivamente. A recomendação de ingestão
diária de magnésio é de 310 a 320 mg para mulheres
adultas e de 400 a 420 mg para homens adultos.

Este texto é uma condensação de vários ramos da


medicina. Sou médico pertencente a duas sociedade
importantes da anestesiologia sul-americana, com mais de
20 anos exercendo a medicina nas américas, acredito ter a
autoridade necessária para oferecer-lhe um conselho de
vida, ciente de que todos desejamos alcançar o bem-estar
físico e mental, assim como para todos os nossos entes
queridos. 

Partindo de um conhecimento teórico, que não ficará só na


teoria, os alicerces dos conselhos aqui presentes nascem da
minha própria experiência pessoal como anestesiologista
administrador de magnésio em pacientes críticos e um
assíduo consumidor de cloreto de magnésio, fato que com
absoluta certeza tem me ajudado em meu desempenho no
dia a dia. Qualquer um de nós pode perceber que o
mercado dos complementos alimentícios está em alta no
mundo todo, na verdade, nunca esteve tão em alta, porque
hoje todos queremos viver mais e melhor. As estadísticas
falam por sim mesmas, os noticiários mostram que
atualmente a expectativa de vida supera os 80 anos em
muitos países, e o Brasil está próximo disso.

Nos tempos em que vivemos, e graças ao desenvolvimento


tecnológico da ciência da medicina, os cinquentões de hoje
estão iniciando a melhor etapa de suas vidas, enquanto
antes os nossos bisavós começavam a morrer em torno aos
55 anos, no melhor dos casos. Todos queremos viver melhor
e, na busca por esse objetivo, pesquisamos
incansavelmente as prováveis fontes da eterna juventude. A
todo instante nos perguntamos como podemos melhorar a
nossa qualidade de vida, procurando por aqui e por ali, e
acabamos por encontrar bons conselhos dietéticos,
excelentes rotinas de exercícios, controle do estresse com
yoga etc. Quer viver mais e melhor? Então a suplementação
com magnésio é um dos caminhos certos.

Existem muitas apresentações do magnésio, cada uma com


suas vantagens e peculiaridades. Na dúvida, basta
pesquisar e perguntar a seus médicos de cabeceira. O
magnésio tem muitas apresentações, porém, a minha
recomendação pessoal é baseada no que eu consumo
diariamente, nem mais, nem menos, além da minha
experiência e da literatura médica que pesquisei
arduamente. Aconselho você a tomar um comprimido de
cloreto de magnésio de 500 mg duas vezes por dia (às 6:00
e às 20:00) no primeiro mês para restaurar os estoques
esgotados de magnésio, depois é só tomar um comprimido
de 500 mg diário, de preferência às 8 horas da noite. Esta é
uma prescrição para adultos; crianças e grávidas devem
consultar primeiro os seus médicos. 

Por via oral, é   muito difícil atingir uma hipermagnesemia,


porque a absorção intestinal precisa de transportadores,
fato que limita a velocidade de absorção. Além disso, a
quantidade absorvida representa a metade do ingerido,
porque nem todo magnésio entra em contato com a parede
intestinal; há provas de pessoas que tomaram de 100 vezes
as doses recomendadas sem efeitos de hipermagnesemia.

O cloreto de magnésio é um suplemento mineral composto


por cloro e magnésio, utilizado para repor o magnésio no
sangue em pessoas que apresentam deficiência desse
componente ou cuja dieta não contém as quantidades
necessárias desse minério ou cujo consumo supera o que a
dieta fornece. Veremos isso em detalhes mais adiante. 

Esse mineral é um sal inorgânico no formato de cristais


incolores e de sabor amargo, sendo o mesmo que está
presente em abundância dissolvido na água do mar. De
acordo com a agência de alimentos e medicamentos dos
Estados Unidos, a Food Drug Administration, o cloreto de
magnésio é uma substância segura para ser usada seja
como suplemento nutricional, seja como ingrediente
alimentício. No entanto, devido ao seu sabor amargo, seu
uso diluído em água não é muito comum. Portanto, para ser
ingerido precisa ser misturado ao suco limão ou a outras
sustâncias que disfarcem o sabor forte. Para alívio de
muitos, existe a apresentação em cápsulas, nas quais o
sabor de amargo metálico não é percebido. Lembrem que a
apresentação como cloreto de magnésio é uma
recomendação; outros médicos talvez recomendem outras
apresentações, sem problemas. 

Os tempos mudaram radicalmente no desenvolvimento da


medicina humana. Vale a pena lembrar que apenas umas
décadas atrás a relação médico-paciente era vertical e que
a palavra do galeno era quase um artigo de lei. Há muito
tempo o médico deixou de ser aquela figura semiendeusada
e aparentemente infalível cujas indicações todo mundo
tinha que cumprir à risca só “porque o médico o dizia”. Nos
tempos atuais, todos temos acesso à informação e o direito
legítimo de procurar informações sobre a nossa própria
saúde. A medicina mudou, não poderia afirmar
categoricamente que para melhor, mas o certo é que hoje a
relação médico-paciente se tornou horizontal, em que os
doentes ― que na verdade são clientes ― chegam
questionando tudo, perguntando tudo. O paciente não é
chato, ele investiga porque quer o que existe de melhor
tanto para ele como para a sua família, e o médico tem que
orientá-lo e ajudá-lo a ter suas dúvidas e questionamentos
respondidos.

Nesse sentido, na busca por nossa própria saúde e na


prevenção das doenças, temos um grande aliado: o mineral
magnésio, um mineral que ajuda a salvar vidas e a melhorar
sua qualidade. Assim, todos temos o direito de conhecer
seus benéficos e determinar se vamos ou não nos
suplementar com magnésio. Sem sombras de dúvidas, ter
um frasco de magnésio sobre os nossos criados mudos não
só é uma decisão inteligente, como também um senso
comum, como veremos.
Entrarei em cheio no assunto do magnésio, contando-lhe os
principais benéficos do magnésio, e, como participa em
mais de 300 reações enzimáticas, é óbvio que ter os níveis
séricos adequados vai melhorar muito o desempenho das
nossas funções fisiológicas. 

Vou começar contando seu efeito sobre o coração, um dois


órgãos mais nobres do corpo humano, o órgão preferido dos
poetas e dos amantes, um músculo autônomo
sobrecarregado com a fúria de viver nos tempos de hoje, de
concorrências implacáveis, de mudanças bruscas e
constantes, de pressão por obter determinadas metas e
alcançar X resultados, uma maratona inacabável em que
todos participamos estão cientes de que aqueles que, por
inúmeras razões, ficam para trás são comidos pelo bicho-
papão da vida. 

Para quem chegou até aqui na leitura, darei a primeira


ótima noticia: o magnésio protege o coração, assim como os
seus vasos sanguíneos. A ação do magnésio para estabilizar
a maravilhosa bomba cardíaca é marcante, portanto,
consumir magnésio é como colocar gasolina da mais alta
pureza em nosso amado carro. Apenas essa informação
seria argumento suficiente para começar a usá-lo desde
ontem, porém, temos mais. A maravilha do magnésio atua
em todo o organismo, ou seja, não só é a gasolina, como
também o óleo que lubrifica os nossos incansáveis pistões
programados com garantia de 80 anos. Globalmente,
melhora a nossa imunidade e também atua em vários
sistemas específicos, como o esquelético, fortalecendo os
nossos ossos e prevenindo a aparição da temível
osteoporose. 

O magnésio é um oligoelemento essencial que ajuda a


neutralizar os efeitos das catecolaminas (adrenalina e
noradrenalina) liberadas pelo estresse gerado na
convivência diária neste mundo tumultuoso e
ultracompetitivo. Até aí tudo bem, o estresse é bom para
nos adaptarmos a certos câmbios ou circunstâncias, e
devemos lembrar que o organismo humano foi programado
para sobreviver. Doses altas de catecolaminas nos foram
muito úteis 20 mil anos atrás, quando os caçadores tinham
leões e tigres correndo atrás deles, pois a adrenalina e
noradrenalina liberadas os preparavam para uma das duas
ações: luta o fuga; ademais, o aumento da pressão arterial
enviava mais sangre aos músculos, preparando-os para
sobreviverem, enquanto a adrenalina inibia a insulina,
obtendo níveis altos de glicemia que fornecia mais lucidez
etc. Mencionar todas as mudanças fisiológicas e endócrinas
que o estresse produz é cansativo, o importante aqui é
entender que fomos programados para ter estresse AGUDO,
de minutos ou horas de duração, que nos permitisse
enfrentar o perigo e sobreviver. O homo sapiens não foi
programado para o estresse crônico que dura meses ou
anos, mas é isso mesmo que está acontecendo hoje, são as
catecolaminas liberadas por meses e anos que estão
causando as epidemias de hipertensão arterial por excesso
de descarga de catecolaminas no mundo todo. Logo, a
pressão arterial fica descontrolada e vêm os demais
problemas, como infarto do coração, acidente
cerebrovascular, insuficiência renal etc.

Já sabemos que o estresse crônico nos mantém em um


estado de alerta constante que com o tempo vai estragando
o nosso organismo, e que logo se torna um círculo viciosos
de quanto mais estrese, mais liberação de catecolaminas, e
mais consumo dos estoques de magnésio corporal. Simples
assim, meus caros leitores, o estresse crônico esgota o
mineral magnésio de o nosso corpo. Mas se a fonte de
ingresso do mineral magnésio em nossos corpos por meio
da dieta for insuficiente, então nos fodemos! Mais cedo ou
mais tarde vão aparecer os sintomas relacionados à sua
carência, mas, por favor, não se assuste, pois com o susto
vem solução: suplementar-se com magnésio.

Para piorar as coisas, caro leitor, o Brasil carece de vulcões,


diferente das terras dos vizinhos do pacifico, cheios de
vulcões como em meu país andino, o Peru, entre placas
tectônicas que brigam permanentemente entre si. A terra
da bandeira verde e amarela é abençoada porque não
existem placas tectônicas produzindo terremotos e
liberando magma de seus vulcões, mas essa também é uma
das principais razões porque as terras de cultivo no Brasil
serem em geral pobres em magnésio. A falta do adubo
natural o uso de adubos químicos baseados em nitrogênio,
fósforo e potássio piorou esse quadro. Assim podemos ter
magníficas colheitas, mas a maioria pobres em magnésio. 

Nos últimos anos, tem-se observado redução na ingestão


dietética de magnésio, principalmente em países ocidentais,
nos quais o consumo de alimentos processados é crescente.
Sabe-se que esses alimentos contêm menor quantidade do
mineral em comparação com grãos integrais, expondo
assim os indivíduos ao risco de desenvolver doenças
crônicas cardiovasculares, como já expliquei anteriormente. 

O mundo está envelhecendo como um todo e, com o


envelhecimento, o conteúdo total de magnésio no
organismo tende a diminuir, uma razão a mais para a
suplementação com magnésio.

Em resumo: níveis elevados de adrenalina consumem o


nosso magnésio sérico, havendo, portanto, mais estresse e
menos magnésio no corpo. Com a escassez de magnésio o
corpo, este não funciona em ritmo máximo e pode dar pane,
criando um círculo viciosos e doentio que graças a Deus
pode ser quebrado facilmente com uma dieta adequada
contendo magnésio ou com uma adequada suplementação
do mineral magnésio. 

III - QUAL É O PREÇO DO CLORETO DE MAGNÉSIO NO


MERCADO BRASILIERO?

Varia de 30 a 40 reais o frasco com 30 ou 60 cápsulas,


dependendo da empresa que o produza. Mas deveria ser
ainda mais barato, pelo fato de ser o magnésio um mineral
superabundante produzido de graça pela nossa mãe
natureza, portanto, não pode ter de jeito nenhum um preço
caro.

Infelizmente, sua humildade de preço lhe tira o efeito


placebo que têm os medicamentos de marca, ou seja, o
simples, porém maravilhoso magnésio carece do efeito
psicológico que produz ao se consumir um medicamento
caríssimo. Todos nos já escutamos a frase: “se é um produto
caro, então deve ser muito bom!”, mentalidade antiga que
devemos retirar de nossos cérebros.

IV - ONDE POSSO COMPRAR O CLORETO DE


MAGNÉSIO?

99% das farmácias do Brasil têm magnésio em suas


prateleiras. Existem inúmeras variedades de apresentação
e, como já comentei, recomendo o que eu consumo
diariamente. 
V - QUAL É A IMPORTÂNCIA DO MAGNÉSIO PARA A
VIDA?

Vale lembrar que o magnésio também é necessário para a


formação da clorofila nas plantas verdes, ou seja, esse
oligoelemento participa da vida de todos os seres vivos do
planeta Terra! Além disso, intervém ao longo de todo o eixo
alimentício, faz parte da clorofila e, por conseguinte,
permite o intercâmbio gasoso de dióxido de carbono com
oxigênio, sendo assim fundamental para a vida como hoje a
conhecemos. 

Ter as concentrações séricas adequadas em nosso


organismo nos ajuda a obter o nosso pleno potencial. O
magnésio é um dos oligoelementos principais do nosso
sistema esquelético, assim como o cálcio. Nos ossos
encontra-se a metade do todo o magnésio que temos em
nosso organismo, que é gasolina e óleo de alta pureza para
o motor que chamamos de coração, mas também é uma
maravilhosa vela de ignição ao facilitar a produção de
energia sobre forma de ATP a partir do açúcar do sangre e
das gorduras corporais. 

O déficit de magnésio é denominado hipomagnesemia, e as


principais manifestações clínicas decorrentes da carência
desse mineral estão relacionadas às alterações da função
de membrana celular. No sistema nervoso central,
apresenta-se como comprometimento da memória e da
capacidade de concentração, apatia e depressão,
hiporreflexia, confusão mental, vertigem, alucinações, ideias
paranoicas, anorexia, náuseas e vômitos. No sistema
neuromuscular, pode acarretar cãibras, fasciculações,
parestesias, letargia, fraqueza muscular, tremores, fatiga,
espasmos, irritabilidade neuromuscular e convulsões. Nos
sintomas cardiovasculares, inclui hipertensão arterial,
infartos miocárdicos, acidentes cardiovasculares, trombose
e predisposição a arritmias. No sistema digestório pode
desencadear transtornos digestivos como cólon irritável,
transtornos do metabolismo glicídico, diminuição das
reservas de glicogênio em fígado e músculo e contribuição
para a resistência à insulina, originando diabetes mellitus
tipo 2 por desenvolvimento de resistência à insulina. 

Na atualidade, o mercado dos complementos oferece


promessas e receitas miraculosas. O mais chamativo é que
a maioria é vendida a preços exorbitantes, e milhares de
pessoas caem na armadilha de medicamentos com visuais
enganosos que muitas das vezes nem funcionam. 

Em tempos em que a humanidade procura por mais saúde e


qualidade de vida, devemos voltar os olhos ao nosso antigo,
amado e eficaz complemento natural que é o magnésio,
mineral natural capaz de reestabelecer o nosso equilíbrio de
maneira eficaz a custo baixo. Vale a pena insistir no fato de
que, por ser um medicamento natural, está livre dos
temíveis efeitos colaterais que lemos em todas as bulas de
qualquer medicamento. 

Sua eficácia é imediata, atuando fundamentalmente na


prevenção das doenças como uma extraordinária fortaleza,
pois é que o maravilhoso magnésio faz de melhor.
Infelizmente, em uma doença já instalada, o magnésio pode
ajudar sim, mas também é necessário fazer uso dos
medicamentos específicos para cada doença em questão e
o acompanhamento médico.

Eu recomendo o magnésio porque não apresenta reações


adversas e as contraindicações ao seu uso são mínimas.
Existe, sim, um grupo de pessoas que deve ter cuidado com
o suplemento de magnésio, são aquelas que têm algum tipo
de insuficiência renal, porque a eliminação do magnésio do
corpo é realizada pelos rins e, se estes estiverem
danificados, em tese pode gerar seu acúmulo no organismo.
Nas doses que eu recomendo, a intoxicação é improvável
mesmo em pacientes com compromisso renal, mas tenho a
obrigação de aclarar essa contraindicação, porque todo
excesso pode gerar efeitos indesejáveis. Se você tiver
alguma dúvida sobre iniciar ou não o consumo do magnésio,
consulte o seu médico.

Mesmo com o prestígio que esse antigo medicamente vem


recuperando graças ao boca a boca, suas virtudes são
reconhecidas por poucos médicos especialistas. Nas minhas
avaliações pré-anestésicas, percebo médicos cardiologistas
recomendando, além dos medicamentos específicos
reconhecidos para cada patologia, a suplementação com o
cloreto de magnésio, seja para os pacientes hipertensos,
seja para os que sofrem de arritmias, “palpitações”,
aproveitando as propriedades de vasodilatação e
estabilização das membranas celulares do magnífico e
maravilhoso magnésio. Eu sei que no coração o magnésio
estabiliza as membranas do sistema elétrico automático,
estabilizando a condução cardíaca e minimizando as
arritmias, mas obviamente, como médico responsável,
nunca me cansarei de recomendar a todo paciente com
algum problema cardíaco um check-up com o médico
cardiologista para afastar uma patologia de base em
primeiro lugar.

Os únicos que não gostam do magnésio são os


representantes das companhias farmacêuticas, e a
explicação é simples: como é muito barato e
superabundante na mãe natureza, o fato de vender o
mineral magnésio não vai gerar as ganâncias que eles
esperam, muito pelo contrário, o magnésio é uma grande
concorrência. Todos nós sabemos que o interesse das
companhias farmacêuticas transnacionais é ter mais
pessoas doentes para poder vender-lhes seus
medicamentos caros e novos no mercado. Não é preciso ser
um mestre em economia para deduzir que, no dia em que
toda a humanidade fosse sadia, todas elas vão cair na
falência. 

Os benefícios do magnésio nos nossos corpos e mentes são


surpreendentes. Estamos ante um elemento mineral
colocado por Deus na Terra para afastar as enfermidades. O
magnésio estabiliza as membranas celulares ao participar
da transmissão neuroquímica e da excitabilidade celular,
controlando assim a atividade elétrica das células cardíacas
chamadas miócitos, das células cerebrais chamadas
neurônios e das células musculares. Precisamos saber que
muitos sintomas comuns como “dificuldade para se
concentrar”, “nervosismo”, “dificuldade para conciliar o
sono”, “ansiedade” e “sensação de cansaço” são sinais de
irritabilidade neuronal e guardam relação com a carência
desse valioso mineral.

Uma dica importante é lembrar que, enquanto o cálcio atua


como um estimulador da contração muscular, o magnésio
atua como relaxador; deduzimos então que o magnésio, ao
relaxar o músculo vascular liso dos vasos sanguíneos,
diminui a pressão sanguínea, diminuindo também os riscos
de arritmias e de infartos cardíacos ao aumentar o fluxo
coronariano no sistema circulatório.

Escrevo estas recomendações porque sou um especialista


em fisiologia humana. De todos os muitos que escreveram
sobre o magnésio, pouquíssimos tiveram a sorte de
administrar magnésio diretamente na veia de um paciente
com Torsades de pointes para ajudar a estabilizar a
atividade elétrica de um coração doente, ou administrou
magnésio em uma grávida vítima da temível pré-eclâmpsia
ou eclampsia, para evitar as convulsões geradas pela
excitação neuronal acarretada pela doença própria da
gravidez e considerada a principal causa de mortalidade
materna no mundo, um triste pódio disputado com a
hemorragia uterina. No caso de grávidas, a doença pré-
eclâmpsia ou eclampsia causa convulsões que podem ser
mortais. O sulfato de magnésio administrado está disponível
e é usado em todos os protocolos de urgências obstétricas
de todas as maternidades do planeta, pois o magnésio
endovenoso estabiliza a membrana neuronal, evitando as
salvas de despolarizações que ocasionaram as convulsões,
que por sua vez podem levar a complicações terríveis como
edema cerebral, sangramento intracerebral e morte.
Obviamente, no uso hospitalar as doses administradas são
em concentrações tão altas que é preciso uma
monitorização das funções vitais como pressão arterial,
batimentos cardíacos, frequência e profundidade
respiratória, análises dos reflexos patelares, estado da
consciência etc., monitorização realizada na maioria das
vezes num leito de UTI, porque o risco de intoxicação como
o magnésio endovenoso em doses altas sempre existe, e o
antidoto conhecido é o cálcio endovenoso.

A magia do magnésio encontra-se no fato de também


estabilizar as membranas dos neurônios periféricos, que
fazem sinapses neuromusculares, e então relaxar os
músculos esqueléticos tensionados pelo estresse,
diminuindo espasmos e tiques nervosos, e assim melhora as
câimbras e contraturas musculares nas costas e pescoço.
Muitas dessas patologias têm nomes próprios como
fibromialgias, cujos sintomas são melhorados com
suplemento de magnésio. A dica que permite a melhor
compreensão do efeito do magnésio é saber que esse
mineral é “um bloqueador natural do canal de cálcio”, e seu
déficit se traduz em uma elevação do cálcio intracelular que
exerce seu rol na contração tanto da musculatura lisa como
esquelética.
O magnésio, além de participar em mais de 300 reações
químicas, também ajuda na formação das cadeias dos 20
aminoácidos básicos que vão gerar todas as nossas
proteínas animais.

VI - AS RAZÕES POR QUE DEVEMOS NOS


SUPLEMENTAR COM MAGNÉSIO?

Existem muitos livros que explicam a necessidade da


suplementação do magnésio, mas muitos se aprofundam
desnecessariamente no metabolismo celular, mostrando
reações metabólicas que o meu caro leitor leigo em química
e em medicina nem precisa conhecer. O único que logram é
que o leitor feche o livro na página dois e procure algo mais
interessante que ler. Sei que o que você quer conhecer é o
funcionamento básico desse nutriente no corpo e quais são
os problemas clínicos que seu déficit acarreta. Simples. 

Como já entramos em confiança, vou lhe contar parte de


minha experiência pessoal como anestesiologista
qualificado e reconhecido por duas prestigiosas sociedades
de anestesiologia, sendo uma delas a SBA (Sociedade
Brasileira de Anestesiologia) e que realiza anestesias para
todo tipo de cirurgias e pacientes. Vou comentar apenas
uma das muitas anestesias do meu dia a dia, experiência
compartilhada diariamente por mais de 25.000 anestesistas
espalhados por este belo país-continente chamado Brasil.
Como verão, não é coisa mole, não. 

Às 8 horas da manhã de uma sexta-feira, administrarei


anestesia geral em uma criança de três anos que ia ser
submetida a uma cirurgia para corrigir uma hérnia inguinal
indireta esquerda. Ambos os pais, muito ansiosos, entregam
a mim o bem mais valioso deles, sua filha, um ser humano
maravilhoso mais importante inclusive que suas próprias
vidas juntas. Eu fiz um check-up de todo o meu material
anestésico, comprovei o correto funcionamento da minha
maquina de anestesia, provei o oxigeno, aspirei o
anestésico sevoflurane para comprovar que fluía bem,
carreguei meus medicamentos dosificando-os segundo o
peso da criança e alistei meu plano A, B, C e D para o
manuseio da via aérea. A criança em questão era asmática
e eu sei bem o que um tubo metido na traqueia de um
paciente asmático pode produzir, seja um laringoespasmo
ou um severo broncoespasmo intraoperatório. 

Pergunto a vocês, como acham que estava nesse momento


o meu sistema cardiovascular e cerebral? Somente um
psicopata seria capaz de não se compenetrar com a
angústia dos pais, mas, bem, eu sou um profissional
experiente e tento focar no meu trabalho, tento ficar o mais
tranquilo possível, o “vai ou racha”! Senti meu coração
batendo a 100 por hora, minhas catecolaminas estavam
elevadas para me manter em alenta e com a máxima
lucidez, os meus níveis de glicose também estão elevados
pela ação da adrenalina, que inibe a insulina, e do cortisol,
outro dos hormônios do estresse; em segundos intensos o
meu cérebro analisa as manobras que terei que fazer e, se
uma das complicações aparece, enxergando o rosto da
criança, lembro que poderia ser uma de minhas filhas. 

Como você acha que eu combato esses episódios de


estresse que acontecem 4 ou 5 vezes por dia, 6 vezes por
semana? 

Acertou, com o maravilhoso magnésio.

O estresse do dia a dia estava consumindo minhas reservas


de magnésio, então eu chegava em casa irritado, brigava
com a família por qualquer besteira. Os níveis altos de
catecolaminas gerados pelo estresse ao qual eu estava
submetido esgotaram os meus estoques corporais de
magnésio e produziam na minha pessoa uma série de
sintomas que iam além da irritabilidade. Até então eu não
sabia que o suplemento de magnésio era tão bom e não
tenho vergonha de admiti-lo. Em uma conversa telefônica
com um colega anestesiologia peruano que trabalha em
Zafra-Badajos, Espanha, abriu meus olhos. Ele me
recomendou consumir cloreto de magnésio, comentando
que todos os médicos anestesiologistas de seu hospital se
suplementavam com magnésio, além de consumirem
antioxidantes, melatonina, colágeno etc. Só nesse instante
me interessei pelo magnésio, comprei um par de livros
sobre o assunto e pesquisei muito na internet. Depois de
muita investigação, cheguei à conclusão de que devia me
suplementar com aquele bendito mineral e, meses depois,
que devia compartilhar minha experiência com vocês. Há
meses estou me suplementando com o magnésio e
semanas tratando de terminar este pequeno projeto de
escrita, que não foi uma tarefa fácil pela falta de tempo.
Como médico anestesiologista de sobreaviso, tenho que
descansar muito porque a qualquer momento posso ser
chamado a administrar minha arte num hospital ou
maternidade, trabalho chamado sem falsas modéstias, em
tradução livre, de a arte dos deuses, traduzido do latim
original: Anaesthesia Deorum Ars, seguindo o maravilhoso
aforismo de Hipócrates dito 350 anos antes de Cristo:
Sedare dolorem opus divinum est.

Com você, caro leitor, também pode estar acontecendo o


mesmo estresse no seu trabalho, seja em menor ou maior
intensidade, seja você um taxista que tenha que lidar
diariamente como o endemoninhado trânsito de sua cidade,
catecolaminas-estresse, um policial ou bombeiro
trabalhando numa região perigosa, catecolaminas-estresse,
um professor frente a um grupo de estudantes
problemáticos, catecolaminas-estresse, um funcionário
público ou privado com um chefe filho da puta fodendo a
paciência o dia todo e tendo que aguentar por segurar o
emprego e o salario tão escassos nestes tempos,
catecolaminas-estresse; estão todos queimando seus
estoques de magnésio sem repor o mineral por meio da
dieta alimentar ou da suplementação. O esgotamento do
estoque do magnésio não seria problema se o
repuséssemos diariamente, contudo, como a nossa
alimentação é deficitária em magnésio, então a matemática
é simples: pouco ingresso de magnésio e muito consumo se
traduz em déficit de magnésio. 

Como anestesiologista, nos tempos em que ainda não me


suplementava com o cloreto de magnésio, eu liberava rios
de catecolaminas pelo estresse, e automaticamente subia
minha pressão arterial, aumentando os meus batimentos
cardíacos e aparecendo as arritmias, extra-sístoles
cardíacas que eu sentia como o meu coração “batendo no
ar, em falso”, ou seja, taquicardias sentidas como
“batimentos acelerados”. Depois que comecei a tomar
cloreto de magnésio 500 mg diariamente, estou “show de
bola”. O magnésio me ajudou no controle da pressão
arterial e nas arritmias cardíacas. Além de consumir
magnésio, temos também que cuidar dos nossos hábitos,
devemos comer adequadamente e com parcimônia, fazer
atividade física, folgar e dormir bem. Devemos estar cientes
de que as mortalidades cardiovasculares podem se reduzir
com a dietética, mas devemos cuidar em todos os aspectos
da saúde.

Lembremos: fomos programados para sobreviver, portanto,


o estresse agudo é bom, as catecolaminas elevadas nos
preparam para a reação de luta ou fuga, mas o estresse
crônico é antifisiológico, não fomos programados para estar
em estresse permanente.
VII - A QUEM ESTÁ DIRIGIDO ESTE LIVRO?

A homens e mulheres brasileiros de 16 a 100 anos, a quem


não desejo explicar as rotas dos oligoelementos e suas
passagens através das membranas celulares em complexas
reações químicas; eu não mencionarei as sequências de
aminoácidos nem as replicações de cadeias de DNAs. Não
desejo impressionar ninguém com as sequências do ciclo de
Krebs nem com o funcionamento das bombas de ATPs,
tampouco darei uma introdução ao metabolismo humano
nem farei autópsias de células humanas.

O meu interesse em difundir o suplemento de magnésio


baseia-se no fato de que esse mineral contribui ao bom
estado de saúde física e mental, além de contribuir em
prevenir o envelhecimento, gera energia para trabalhar com
mais afinco, melhora a disponibilidade e a imunidade celular
e, como se isso fosse pouco, melhora a memória, favorece o
trânsito intestinal e melhora a qualidade do sono, sem
contar que aumenta a libido. Somente por isso, todo mundo
deveria suplementar-se com magnésio.

VIII - COMO ATUA E COMO NOS AJUDA O


EXCELENTÍSSIMO MAGNÉSIO:

Ao atuar em mais de 300 reações químicas, o magnésio


possui muitas propriedades. Mencionarei as principais
razões para começar a usar magnésio já amanhã cedo;
incrivelmente, é na repetição que o conhecimento é fixado
no cérebro.
O MAGNÉSIO:

1. É indispensável na transmissão dos impulsos nervosos,


estabiliza as membranas de condução nervosa, tanto do
cérebro como do coração e melhoras as arritmias
cárdicas e a tensão mental gerada pelo estresse do
cotidiano. Regula os batimentos cardíacos, diminui a
pressão arterial ao dilatar os vasos sanguíneos, melhora
o humor e combate o nervosismo, favorece o sono e a
potência da capacidade cerebral, melhora a
concentração, combate a preguiça, o cansaço e a
conhecida e perigosa procrastinação. Atenua o estado
de ansiedade generalizada, “o medo de todos e de tudo,
e o pior é que não sei por que”.  Você pode imaginar o
que a carência de magnésio no seu organismo está
produzindo hoje mesmo? E como o seu sistema nervoso
poderia agradecer se você se suplementasse como ele?
Pode imaginar quantos infartos por arritmias cardíacas e
acidentes cerebrovasculares poderiam ter sido evitados
com a suplementação?
2. Atua preventivamente, melhora a capacidade de nosso
organismo de se defender ante as agressões virais,
bacterianas e parasitárias, reforçando nosso sistema
imunológico ao aperfeiçoar as reações das quais
participa ativamente, equilibrando a homeostase. 
3. Todos podemos tomá-lo como suplemento em doses
baixas de 500 a 1000 mg por dia.
4. É barato, e de posologia fácil.
5. É uma medicina antiga que sobreviveu até nossos dias
para voltar ao lugar que lhe corresponde como mineral
excepcional e básico para o correto desenvolvimento do
corpo e da mente. Suas virtudes fizeram com que
sobrevivesse e voltasse a nos ajudar hoje mais que
nunca, num mundo caótico que nos exige ao máximo
mental e fisicamente. 
6. Essa humilde sustância pode fazer com que você viva
melhor e por muito mais tempo sobre a face da Terra,
livre de doenças ou as atenuando. Retarda o
envelhecimento, a deficiência de magnésio, aumenta a
peroxidação lipídica e diminui a atividade antioxidante.
Além de brindar energia extra, o magnésio é
considerado desde séculos atrás o elixir da eterna
juventude, pois pode mantê-lo jovem e são por muitos e
muitos anos a mais.
7. Estou mencionando as principais indicações do uso do
magnésio, incluindo a ação laxante muito usada no
passado; quem não se lembra do leite de magnésia que
tomavam os nosso avós? 
8. Ajuda a fixar o cálcio nos ossos e previne a osteoporose
e a artrose, ajuda a regular o pH e o equilíbrio ácido-
base. O magnésio é necessário para a manutenção da
integridade óssea, uma vez que está metabolicamente
relacionado ao cálcio, podendo atuar tanto em
sinergismo quanto em antagonismo. Estudos referem
que seja um remédio prodigioso para combater alergias,
asma, dores lombares, aporta maior energia e melhora
distúrbios relacionados ao ciclo menstrual, relaxa a
musculatura, reduzindo as dores musculares e
melhorando a prisão de ventre, melhora as defensas do
organismo, é um anti-inflamatório natural, melhora a
formação de anticorpos e, ao estabilizar as neurônios do
sistema nervoso central, melhora os temores associados
ao tremor senil e à doença de Parkinson.
9. Melhora a pele, é fundamental para a formação do
colágeno e mantimento dos cartilagens e tendões. Alivia
as dores musculares.
10. É um anti-hipertensivo leve natural. Ao diminuir a
pressão arterial e controlar a produção de
catecolaminas, diminui os eventos de infarto de
miocárdio e acidentes cerebrais.
11. Atua na formação de neurotransmissores e
neuromoduladores, no restabelecimento do potencial de
membrana e mantimento do potencial de ação das
células excitáveis. Possui função chave no sistema
nervoso, no sistema de condução cardíaco e muscular.
12. Na anestesia e como eu experimento no meu dia a dia,
o magnésio prolonga a duração dos relaxantes
musculares, em consequência sabemos que o magnésio
intervém no relaxamento muscular. Seu déficit pode
ocasionar câimbras nas pernas e contraturas do
pescoço, espasmos dos músculos paravertebrais e dor
lombar.
13. O suplemento de magnésio vai gerar maior energia,
prevenção do sobrepeso, diabetes e ateroesclerose,
osteoporose. 
14. Melhora os sintomas de asma e previne suas crises por
possuir efeitos broncodilatador. 
15. Melhora o ciclo menstrual, diminui a intensidade das
TPMs e sintomas da menopausa.
16. É útil no controle das alergias
17. Regula o trânsito intestinal, favorecendo a digestão,
sendo útil na síndrome do cólon irritável.
18. Para as pessoas que acostumam fazer exercícios físicos,
a suplementação com magnésio se faz mandatória,
considerando o consumo extra do mineral.

Poderia continuar listando os benefícios do magnésio, mas


para mim o mais importante, e que esta mensagem que
tento transmitir chegue a você, é saber que ter uma dose
insuficiente de magnésio no corpo pode fazer que o nosso
verdadeiro potencial não seja alcançado, e isso não é só
perigoso, também é uma grande desvantagem. Por isso e
muito mais, as propriedades curativas e preventivas de
magnésio devem chegar ao vasto publico, um mineral
natural, barato e racionalmente suplementado sem efeitos
adversos.

Esse mineral é um remédio universal, um íon que faz muito


a favor de nossos organismos, mas que infelizmente é
negligenciado pela humanidade. Tomara que a minha
tentativa de explicar a função e a importância do magnésio
tenha dado certo.

Você também pode gostar