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TOOLKIT COM 8

FERRAMENTAS
PARA MELHORAR
SEU RENDIMENTO
NO TRABALHO
Toolkit com 8 ferramentas
para melhorar seu
rendimento no trabalho
Por Vamos Falar de TDAH?

Os Direitos Autorais deste material estão


protegidos pela Lei n° 9.610/98. É
proibida a reprodução parcial ou total por
qualquer meio de distribuição, em forma
idêntica, resumida ou modificada, em
língua portuguesa ou qualquer outro
idioma, sem a devida autorização oficial
do autor.
odução
04 Intr
05 Getting things done (GTD)

06 Matriz de Eisenhower

riz GUT
08 Mat

09 PCC
10 Per
das e g
anhos

11 Técnica Pomodoro

12 Road Map

13 5W2H

14 Quem somos
04

Introdução
Gerir o nosso tempo é uma das missões mais difíceis da vida
adulta, especialmente quando se tem TDAH (SONUGA-BARKE;
BITSAKOU; THOMPSON, 2010). A atuação mais adequada nesse
caso, é - em associação ao tratamento multimodal adequado ao
caso - utilizar ferramentas que auxiliem nos pilares de
planejamento, execução e foco, importantes para a
manutenção do gerenciamento do tempo.

Essas ferramentas são conceitos postos em prática de forma


bem simples, com a finalidade de remodelar os maus hábitos de
autogestão e criar resultados melhores, de forma progressiva.

Nenhuma delas - nem a soma de todas - substitui o tratamento


ou o desvalida, pelo contrário. Ele é uma base fundamental que
vai auxiliar que as ideias abaixo sejam melhor aproveitadas e
promovam, então, novos padrões de comportamento. Sem ele,
fica muito mais difícil obter êxito, pois a base neurobiológica e
psicossocial não está sendo devidamente desenvolvida, mas
ainda sim é possível obter diversas contribuições.

Uma coisa importante também é compreender que você não


precisa (e provavelmente não vai) usar todas as ferramentas
desse toolkit. A ideia é que você compreenda o que mais
funciona para você e use, seja em conjunto ou só.

Fonte:

SONUGA-BARKE, E.; BITSAKOU, P.; THOMPSON, M. Beyond the dual pathway model: Evidence for the
dissociation of timing, inhibitory, and delay-related impairments in attention-deficit/hyperactivity disorder. J
Am Acad Child Adolesc Psychiatry, v.49, n.4, pp.-345-355, 2010
Ferramenta 1

Getting things
done (GTD)
Criada por David Allen, esta ferramenta propõe atuar com mais
eficiência a partir do estabelecimento de 5 etapas:

Coleta: liste tudo que precisa fazer.


Processamento: verifique a lista e priorize as atividades a
partir de seu nível de importância e urgência.
Organização: sistematize as atividades e estabeleça um
prazo para elas.
Execução: realize o que planejou, com o mínimo de
distrações.
Revisão: avalie periodicamente o que foi feito e as
estratégias que precisam ser melhoradas, sempre que
necessário.

Assim você cria um filtro


para as atividades e se
mantém em constante
avaliação, verificando o que
precisa de ajuste. A proposta
é que esse ciclo seja
internalizado para que você
o tome como uma referência
de como proceder para
evitar perdas na
produtividade.

05
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Ferramenta 2

Matriz de
Einsehower
Criada pelo 34º presidente dos Estados Unidos, Dwight D.
Eisenhower, enquanto precisava liderar sua equipe na Segunda
Guerra, a Matriz de Einsenhower é uma ferramenta de
priorização de atividades, que pode lhe auxiliar a responder à
segunda etapa da Getting Things Done (GTD).

Ela funciona da seguinte forma:


dividida em quatro quadrantes, a
Matriz de Einsenhower nos propõe
avaliar nossas atividades entre
urgentes ou não-urgentes, e
importantes ou não-importantes,
criando assim recomendações do
que devemos fazer. Como podemos
ver na imagem na página seguinte,
ao que é importante, mas não
urgente, devemos planejar, colocar
um prazo para a realização. Ao que
é importante e urgente, devemos
dar atenção total e fazer
imediatamente. O que não é nem
importante, nem urgente, não
merece nossa atenção agora, e ao
que é urgente, mas não é
importante deve ser delegado a
outra pessoa.
Importante Não-importante
Faça imediatamente Delegue
Urgente

Planeje Faça depois. Não é prioridade.


Não-urgente

Assim, você filtra suas atividades e não se perde em meio às


coisas que surgem para nós e que nem sempre trazem algum
nível de prioridade considerável.

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Ferramenta 3

Matriz GUT
A Matriz GUT, assim como a de Eisenhower, tem a finalidade de
filtrar atividades e estabelecer um nível de prioridade entre elas. A
diferença é que usa três critérios para avaliar suas atividades,
gravidade, urgência e tendência, e sugere notas de 1 a 5 para
um deles, como o quadro a seguir indica:

Nota Gravidade Urgência Tendência


precisa de ação
5 extremamente grave
imediata
irá piorar rapidamente

4 irá piorar em pouco


muito grave é urgente tempo

3 grave o mais rápido possível irá piorar

2 pouco grave pouco urgente irá piorar a longo prazo

1 sem gravidade pode esperar não irá mudar

A proposta é que você avalie de 1 a 5 cada um dos 3 critérios das


suas atividades e depois multiplique os valores para ver quais delas
têm maior nível de prioridade. Por exemplo:

Atividade Gravidade Urgência Tendência Nota

Relatório 5 4 3 60

Preparar apresentação 3 3 3 27

No caso acima, o relatório está em um nível maior de prioridade,


percebe? Com o tempo, você vai absorvendo o conceito e não
precisando mais fazer esses cálculos.
Ferramenta 4

PCC - Para fazer,


começando a
fazer e concluído
O método PCC é bem simples: dispôr nossas atividades entre
coisas para fazer, coisas que está começando a fazer e o que
foi concluído. Dividir nossas atividades entre os estágios de
execução nos ajuda a visualizar e organizar o que já foi feito e o
que ainda será.

O mais interessante é colocar essas divisões de forma ao


máximo visual, para facilitar ainda mais esse processo. Então,
utilize um quadro ou post-its que permitam a expressão desta
ideia, de modo a ficar cada vez mais intuitivo entender o fluxo de
suas atividades.

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Ferramenta 5
Perdas e
ganhos
Tomar decisões também é um elemento que faz parte do tema da
produtividade. Se você não tomar decisões de forma adequada,
pode se sobrecarregar com atividades que não deveria estar
fazendo ou refazer o que já havia feito. E no caso do TDAH, há o
fator impulsividade, que dificulta muito a visualização do que ou
não ser feito.

Para te ajudar nessa missão, a ferramenta perdas e ganhos elenca


as suas possibilidades em 4 quadrantes, como pode ser visto
abaixo:

O que você perde se O que ganha se não


não obtiver o seu objetivo? obtiver o seu objetivo?

O que você perde se O que ganha se obtiver


obtiver o seu objetivo? seu objetivo?

Com essas quatro perguntas, você ganha mais clareza, gerencia


melhor seus impulsos na hora de decidir e - por consequência -
melhora sua produtividade.
Ferramenta 6 11

Técnica
Pomodoro
Baseada na ideia de que nossa atenção não se mantém por
muito tempo, a Técnica de Pomodoro propõe a criação de blocos
de tempo de 25 minutos alternados por intervalos de 5 minutos.
Assim, você aproveita melhor os picos de foco que seu cérebro
te dá.

Trabalho Intervalo Trabalho Intervalo Trabalho

25 min 5 min 25 min 5 min 25 min

Vale ressaltar: se  identificou que 25 minutos de trabalho e 5


minutos de intervalo não funcionam para você, não se preocupe,
pois você pode mudar a quantidade de tempo de ambos,
conforme funcionar melhor para você, mantendo sempre um
padrão.

Outro ponto importante é que o


tempo de intervalo não deve ser
muito grande e você deve
estabelecer algumas atividades
específicas para ele, como beber
água ou ir ao banheiro, senão o
foco é perdido e você - por
exemplo - pode navegar na
internet e transformar os 5
minutos em 2 horas.
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Ferramenta 7
Road Map
O Road Map é um plano de ação - ao máximo visual - que
orienta seu trabalho. Pense nele como uma escada e nas suas
etapas como degraus: você vai subindo um por um até o destino.
Neste Road Map, é importante detalhar quais são as metas de cada
“degrau”, os prazos delas e o que você vai precisar fazer em cada
etapa, assim como mostra a imagem abaixo:
Ferramenta 8 13

5W2H
Por último, mas não menos importante, a 5W2H. Ela consiste
em um conjunto de perguntas (5 iniciadas em “w” e 2 em “h”, em
inglês) que nos ajuda a entender o cenário de nossas atividades.
As perguntas são:

5W:
What? (O que será feito?)
Why? (Por que será feito?)
Where? (Onde será feito?)
When? (Quando?)
Who? (Por quem será feito?)

2H:
How? (Como será feito?)
How much? (Quanto vai custar?)

Depois de feitas estas perguntas, fica bem


mais fácil delimitar a rota de ação para
trabalhar, por exemplo, e se desvencilhar
daquilo que não contribui para seus
objetivos.
Quem somos
O Vamos Falar de TDAH? é uma
comunidade de apoio e produção de
conteúdos para pessoas com TDAH,
familiares e profissionais da área.
Atuamos desde 2015 na internet, através
de diversas formas, no enfrentamento do
preconceito, da desinformação e dos
tabus sobre o transtorno através de uma
equipe interinha de pessoas com TDAH.

Temos como missão:


Dar voz à realidade do TDAH através
de casos reais
Desmistificar o transtorno e quebrar
tabus relacionados a ele
Fornecer informação embasada e de
validade prática sobre aspectos do
TDAH
Empoderar as pessoas com TDAH de
suas potencialidades
Incentivar diagnóstico e tratamento
adequados, sob orientação
profissional e seguindo os princípios
legais, éticos e científicos

Respeitamos a ciência e - acima de tudo -


a vida humana, especialmente de pessoas
com TDAH.

Somos TDAHs por TDAHs. Conte conosco


na sua jornada!

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