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PRODUTIVIDADE
Aldo Silva Santos
3 NORMAS E DIMENSÕES DA QUALIDADE
O conceito de Norma está condicionado a algo que devemos seguir como sendo o mais
correto ou o adequado a se fazer. A Evolução da Qualidade se deu muito em função da
obediência aos padrões e as melhorias, e dentro deste contexto para manter o padrão
era necessário seguir uma única linha e por isto é necessário o uso da Normalização.
Em uma visão mais ampla, vamos ver a dimensão da qualidade quando se abordam os
Organismos Públicos como as agências, institutos, selos e outras entidades
importantes que regulamentam os diversos setores da economia. Também vamos ver
a questão da normatização envolvendo três áreas importantes de serviços que
envolvem os Hospitais, Hotéis e Restaurantes. Por fim, continuando nesta linha de
normatização, aspectos que envolvem os Organismos Classe Profissional e os Comitês
da qualidade.
A adoção de uma norma já é algo antigo, talvez não fosse totalmente documentado ou
instituído, mas já havia uma preocupação em adotar um trabalho padronizado desde
as construções das Pirâmides do Egito que tinham simetria perfeita e forma de
trabalho e alocação de pedras bem padronizado, o próprio sistema métrico e decimal,
de pesos, medidas e distâncias, que viria a ser utilizado como padrão mundial, entre
outros exemplos, define Silva (2017)
Não podemos deixar de citar a era das Revoluções Industriais com a padronização de
processos e materiais, mesmo não tendo a qualidade presente, havia a preocupação
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em fazer as coisas corretamente. E a partir de tal momento é que os institutos técnicos
e normativos começaram a surgir.
De acordo com Silva (2017), temos a seguir o ano de criação de algumas entidades
normativas, sendo algumas das principais:
Nível Regional: Normas técnicas estabelecidas por uma Organização Regional ou Sub-
Regional de Normalização, para aplicação em um conjunto de países de uma região,
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como a Europa ou o MERCOSUL. São denominadas Normas Regionais e aplicáveis ao
conjunto de países representados na Organização Regional. Exemplos: MERCOSUL,
OTAN.
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3.2 Normas Técnicas
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ZQbSE6QdOrc
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Na figura 3, temos os seguintes exemplos:
Ensaio de Vidro Temperado: são vários tipos de ensaio, como de impacto mecânico,
térmico, de durabilidade, todos para verificar se o produto está dentro das
especificações. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=G15GcbEfvA0
Teste do Pneu Airbus: este é um teste destrutivo no qual verifica até onde o pneu
resiste sem estourar o mesmo.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=SJjXApjaHdo
Teste de Colisão Volvo: também é um teste destrutivo que tem como objetivo simular
situações rígidas de impacto, um acidente, a queda do veículo de uma certa altura,
entre outros. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=iNeWfFZ0U8Y
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Na figura 4, temos os seguintes exemplos:
Sucos Detox: neste caso foi feito uma análise técnica para avaliar a qualidade dos
produtos. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=zlMsm4GVyvE
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Figura 5 - Laboratórios de Ensaio Falcão Bauer e SGS Multilab
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A sigla para International Organization for Standardization deveria ser IOS e não ISO.
No entanto, como em cada país de línguas diferentes existiria uma sigla diferente, os
fundadores decidiram escolher uma só sigla para todos os países: ISO. Esta foi a sigla
escolhida porque em grego isos significa "igual", o que se enquadra com o propósito
da organização em questão.
ISO-22000 – Sistema de Segurança Alimentar: A ISO 22000 traz uma série de requisitos
da gestão de segurança de alimentos com o intuito de proporcionar a segurança dos
gêneros alimentícios desde o início da produção até a cadeia final, que é a chegada do
produto na casa do consumidor.
Estas são, portanto, as principais normas da Série ISO, lembrando que as mesmas são
consideradas normas de Gestão, pois orientam as empresas a trabalharem um Sistema
de Gestão de Qualidade no âmbito empresarial, abrangendo todos os processos da
empresa e com o objetivo de atender ao cliente.
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Outra norma que não faz parte da família ISO, mas que é bom citar está relacionado às
Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NR´s.
NR 17 - Ergonomia
Vamos ver algumas dimensões que estabelecem a Qualidade nos Órgãos Públicos:
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ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica
Controle Monetário: regulamenta toda parte monetária de câmbio, ações, juros entre
outras decisões do sistema monetário.
BC – Banco Central
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Selos da Qualidade: os selos de qualidade atestam a qualidade e confiabilidade no
produto, são emitidos após criteriosos testes ou seguidos por normas específicas para
atestar a qualidade do Produto. Dois selos conhecidos e que estão ligados aos órgãos
públicos são:
Qualidade em Serviços:
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maximização da segurança, melhoria na qualidade da assistência, além da valorização
da marca.
HOTÉIS: Para Hotéis o mais conhecido também é a ISO-9000, mas podem ser obtidos
outros certificados como, atendimento, sustentabilidade, acesso. Outra classificação
dada aos Hotéis está relacionada ao número de estrelas. Elas, na verdade, além da
questão tangível, relaciona a quantidade e disponibilidade de serviços do
estabelecimento.
Estes são alguns Organismos Públicos e de serviços que contribuem de certo modo
para controle e qualidade em alguns segmentos da sociedade e de negócios.
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Comitê Brasileiro de Qualidade: Os Comitês Técnicos são órgãos de coordenação,
planejamento e execução das atividades de normalização técnica relacionadas com o
seu âmbito de atuação, devendo compatibilizar os interesses dos produtores e dos
consumidores, contando também com os neutros, que são os representantes de
universidades, entidades de pesquisa, governo etc. Alguns Comitês Técnicos são:
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ABNT/CB-013 - Comitê Brasileiro de Bebidas
Conclusão
Para ter uma dimensão da atuação de atividades ligadas à qualidade, tivemos uma
visão geral na Qualidade em Organismos Públicos e nos principais serviços, além dos
Órgãos de Classe Profissional e Comitês da Qualidade. Todos eles de algum modo tem
atividades ligadas à regulamentação, fiscalização e verificação de atividades que de
certo modo tem como principal foco o atendimento aos consumidores e públicos em
geral.
Referências
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MELLO, Carlos H. Pereira. Gestão da Qualidade. São Paulo, Pearson Education do
Brasil, 2011.
GERMANO, Pedro M. Leal; GERMANO, Maria Izabel S.. Sistema de Gestão: qualidade e
segurança dos alimentos. Barueri-SP, Editora Manole, 2013.
Primeiro vamos fazer uma abordagem geral sobre algumas especificidade da Norma e
também contextualizar sobre os Princípios e Requisitos da Qualidade, identificando e
diferenciando estas terminologias.
Para finalizar vamos abordar algumas dicas sobre a Implantação, e de como funcionam
a Auditoria e Certificação do Sistema.
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14000, 22000), onde cada uma tem uma especificidade a ser contextualizada. A
implantação de uma ISO busca uma padronização, ou seja, empresas atuando com um
Padrão de Qualidade único, de acordo com Chiroli (2016) Bond et al (2012).
Muitos falam ISO-9000, mas na verdade a mesma é uma família, só que cada norma
trata de um tema diferente, ou uma complementa a outra, portanto a ISO-9001 (difere
ISO-9000, 9002, 9004, ...). Vamos tratar então como ISO-9001 pois ela é a norma
prática, ou seja, que tem os requisitos que estabelece como a empresa deve atuar com
o Sistema de Gestão da Qualidade.
Princípios da Qualidade:
A nova versão da Norma estabelece 07 princípios, que são objetivos ou resultados que
a empresa espera ou pretende alcançar quando a mesma consegue instituir os
requisitos do Sistema e obter a certificação. Sendo assim temos como Princípio Chiroli,
(2016) Bond et al (2012).
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4. Abordagem de Processo: toda a empresa é um processo e é assim que deve ser
enxergado, portanto uma das premissas é que a empresa seja mapeada e
tenha entendimento de como funcionam todas as etapas de um processo.
5. Melhoria: sempre deve se buscar alternativas para melhorar processo,
produtos, redução de custos, melhoria no atendimento ao cliente, aos
funcionários, ou seja, o SGQ pleiteia que a melhoria deve ser contínua.
6. Decisão baseada em informações: por mais que pareça burocrático, todas as
decisões devem ser documentadas e tomadas em cima de evidências
comprovadas.
7. Gestão do Relacionamento: uma das mudanças na última versão, prevê o
alinhamento entre a Alta Diretoria da Empresa junto aos seus Clientes,
funcionários, fornecedores e parceiros.
Requisitos da Qualidade:
Para que a empresa se certifique que é necessário atender aos Requisitos do SGQ. O
mesmo contempla 10 requisitos, sendo que os 04 primeiros são orientações e
vocabulários geralmente utilizados pelos consultores ou envolvidos na implantação do
sistema. O SGQ apenas orienta através dos seus requisitos, como a empresa deve
instituir o seu Sistema de Qualidade afirma Chiroli (2016) Bond et AL (2012).
Estaremos durante este bloco explanando sobre cada requisito, e os mesmos são:
5 – Liderança
6 – Planejamento
7 – Apoio ou Suporte
8 – Operação
9 – Avaliação de Desempenho
10 – Melhoria
Cada requisito tem vários sub-requisitos que a empresa deve seguir. Como já vimos
anteriormente, os Requisitos da Qualidade são condições que se devem Satisfazer ou
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Cumprir para atingir um objetivo, que é a obtenção ou manutenção do Certificado do
SGQ.
Tem como foco principal definir o papel da Alta Direção para o cumprimento e sucesso
do SGQ na empresa e as suas Responsabilidades, dando condições e suporte para
assegurar o cumprimento dos Requisitos conforme afirma Chiroli (2016) Bond et AL
(2012).
5.1.2 - Foco no Cliente: Tudo que é feito na empresa é para assegurar ao Cliente a
confiabilidade no produto, o suporte quando necessário e atingir ou superar suas
expectativas.
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externos para o funcionamento e eficácia do SGQ segundo Chiroli (2016) Bond et AL
(2012).
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7.5.2 – Criando e atualizando: Estabelece parâmetros como Identificação e descrição
(titulo, data, autor), Formato (impresso, documento eletrônico, softwares, gráficos).
Este é o requisito mais complexo em termos de informações, pois ele define toda a
parte de projeto, produção, controle até a disponibilidade do produto para o cliente.
De forma prática dento de uma Indústria fabricante de celulares, este requisito orienta
sobre o controle de Projeto dos aparelhos, sobre como fabricar o celular, os recursos
utilizados e informações sobre a preservação até a entrega ou venda do produto.
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Resumindo, este Requisito é voltado ao contexto prático do Produto ou Serviço da
Empresa. Ele define (5) cinco pontos importantes que, de acordo com Chiroli (2016)
Bond et AL (2012) são:
Este primeiro sub-requisito define como o produto deve ser fabricado e o que é
preciso para que isto ocorra, como:
Estabelece que a empresa deva alinhar ao Cliente sobre o Produto e Serviço fornecido,
bem como alterações que venha a ocorrer ao longo do tempo, alguns pontos
envolvem:
Comunicação ao Cliente
Informação do produto fornecido
Manual de instruções
Cláusulas contratuais
Canal de reclamação do Cliente
Análise Crítica quanto ao Fornecimento
Capacidade de atender ao Cliente em relação ao que se comprometeu entregar
Requisitos especificados ou solicitados pelo Cliente
Entregar aquilo que realmente se comprometeu
Questões contratuais
Mudanças nos Produtos ou Serviços
Comunicar ao Cliente em relação às mudanças ocorridas no produto ou no
serviço durante o fornecimento
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Manter Assistência Técnica pelo período em que o produto for disponibilizado
ou definido em contrato
Este sub-requisito estabelece que a empresa tenha total controle sobre o Projeto e o
Desenvolvimento de um produto ou serviço. Por ser muito especifico da parte de
Engenharia e Projeto de Produto, seus principais tópicos envolvem documentação,
controle, testes.
Para fazer a Avaliação do Sistema temos que utilizar meios de medir a mesma? Isto é
feito através de 03 sub-requisitos que podem ser medidos de alguma maneira, sendo:
Depois disto temos o último ponto que envolve a Análise Crítica pela Direção.
Análise Crítica pela Direção: na prática é uma reunião com a Alta Diretoria da Empresa,
os Responsáveis pelas áreas envolvidas no Sistema, funcionários estratégicos que
acompanham o Sistema, enfim todos os interessados em Avaliar a Eficácia do SGQ.
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infraestrutura; Treinamentos; Modificações em produtos e processos; Entre
outras decisões.
Item 10 – Melhoria:
De uma forma geral o SGQ orienta que a empresa deve criar mecanismos para
melhorar não só o Sistema, mas também os processos e os produtos. Para isto, a
empresa deve utilizar as ferramentas adequadas para medir, avaliar e conduzir as
melhorias de forma contínua na empresa, segundo Chiroli (2016) Bond et AL (2012).
Implantação:
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é quem deve gerar toda a documentação, escrever os procedimentos e programar
todas as solicitações requeridas, pois a consultoria apenas orienta.
Auditoria:
Existem três tipos de auditoria, sendo uma de origem interna e duas de origem externa
de acordo com Chiroli (2016):
Auditorias de Segunda Parte: são auditorias externas, que são realizadas por partes
que têm interesse na organização, como clientes, ou por outras pessoas em seu nome.
Auditorias de Terceira Parte: são auditorias externas, que são realizadas por
organizações externas de auditoria independente, como organizações que proveem
certificados ou registros de conformidade.
Certificação:
Segundo Mello (2011), uma cerificação pode ser obtida para um produto, um serviço,
um sistema e até mesmo uma pessoa. Devem-se utilizar critérios e verificações de
conformidade para atestar sua qualidade. Um produto pode ter um selo de qualidade,
um serviço pode ter uma excelência na qualidade de atendimento, um sistema envolve
a qualidade de gestão da empresa, e uma pessoa pode ser qualificada através de um
teste certificando sua competência.
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Conclusão
Os itens Liderança (5) e Planejamento (6) geralmente são tratados nos níveis
Estratégicos e Táticos da Organização, e os mesmos têm como foco as Diretrizes,
Gestão e Organização geral para que funcione e se implemente o Sistema de
Qualidade.
A Implantação do SGQ irá ocorrer caso a empresa cumpra com todos os requisitos,
para isto, é necessário passar por uma Auditoria e assim, se tudo estiver de acordo, a
empresa irá receber a Certificação.
Referências
BOND, Maria Thereza; BUSSE, Angela; PUSTILNICK, Renato. Qualidade Total: o que é e
como alcançar (Livro Eletrônico). Curitiba, Editora Intersaberes, 2012.
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MELLO, Carlos H. Pereira. Gestão da Qualidade. São Paulo, Pearson Education do
Brasil, 2011.
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Dentro deste conceito de Ferramentas da Qualidade, temos as 07 ferramentas básicas,
que apesar de serem da época do Sistema Toyota de Produção, ainda é aplicável em
muitas empresas. São elas:
Diagrama de Pareto
Diagrama de causa e efeito
Histograma
Carta de controle (CEP)
Estratificação
Folha de verificação
Diagrama de Dispersão
Atualmente, é muito difícil afirmar sobre o grau de utilização e quem utiliza estas
ferramentas, porém é muito útil, principalmente nas áreas fabris ou operacionais da
organização.
Vamos ver agora como funciona cada uma destas ferramentas de forma básica.
Gráfica de Pareto:
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O Diagrama de Pareto foi desenvolvido pelo Professor Vilfredo Pareto e foi adaptado
por Juran para análises dos problemas nos processos segundo Custódio, (2015),
Seleme e Stladerl (2012).
A ideia central consiste no conceito que poucas causas geram a maior parte dos
problemas e, nelas devem ser concentrados os esforços de melhoria. Este ideia de
relacionar as poucas causas com maior incidência de problemas é denominado como
regra 80 / 20. Mas como funciona?
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Se fizermos uma contagem, teremos um grupo com 06 causas claras e 01 causa diversa
sobre possibilidades de defeitos, nas quais geram o total de 200 defeitos. Se formos
aplicar o fator 80/20 poderíamos chegar à um número, ou seja, se há 200 defeitos,
quanto seria 80% deste valor? Neste caso seriam 160 unidades com anomalia. Neste
caso vamos somar as causas e erros conforme demonstrado em gráfico:
Folha de Verificação:
Para elaborar uma folha de verificação deve-se definir quais são as informações
pertinentes e os campos a serem utilizados, como o nome do produto ou item, data,
máquina, operador, campo descritivo, informações sobre o produto ou processo,
quantidade e outras informações pertinentes. Também deve-se treinar e instruir
pessoal para realizar a coleta.
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5.3 Diagrama de Ishikawa
O Diagrama de Ishikawa, como o próprio nome diz, foi desenvolvido pelo Prof Karou
Ishikawa, também no período que envolveu o desenvolvimento das Técnicas orientais.
Esta ferramenta foi desenvolvida com o intuito de avaliar as relações existentes entre
um problema ou efeito indesejado e as suas possíveis causas de acordo com Custódio
(2015), Seleme e Stladerl (2012).
Cada um dos 6 M deve ter uma análise específica, e não necessariamente pode
apresentar uma anomalia. Na figura 3 temos cada causa e a principal análise feita em
cima da mesma e segundo Chiroli (2016).
Figura 3: Significado 6M
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Como funciona:
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verificação, por um determinado período, e logo após utilizar um gráfico de pareto
com as informações plotadas, sendo possível avaliar quais são as maiores causas que
incidem em erros para aquilo que está sendo analisado. Basicamente este é o
funcionamento e aplicação do Diagrama de Ishikawa.
5.4 Fluxograma
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Figura 5: Simbologia de Fluxograma
Fonte:https://www.researchgate.net/figure/Figura-23-Simbologia-do-fluxograma-
parcial-Fonte-Oliveira-2002-p-267_fig5_320024475
Há diversos tipos de fluxogramas, cada um deles com uma função específica, como o
de diagrama de blocos, diagrama de fluxo de processo e o mais comum é o fluxograma
padrão, conforme figura 6.
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Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Fluxograma-dos-Processos-para-
Identificacao-do-Centro-dos-Olhos-e-Base-do-Quarto_fig1_228962273
Temos aqui três outras ferramentas que tem uma aplicabilidade mais específica e
sendo assim iremos tratar todas em conjunto e dar uma explanação básica sobre as
mesmas, pois requer um nível de conhecimento maior na utilização das mesmas de
acordo com Custódio (2015) Seleme e Stladerl (2012).
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Figura 5: Exemplo de Carta de Controle
Claro que não são tão simples estas avaliações, mas esta é a base de funcionamento
do CEP – Controle Estatístico de Processo.
Histograma:
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Assim como no CEP é necessário fazer uma avaliação detalhada do resultado obtido no
Histograma, e com base neste resultado ações serão tomadas para ajustes de
processo.
Diagrama de Dispersão:
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Conclusão
Neste bloco tivemos uma visão geral e uso das ferramentas básicas da qualidade e sua
aplicabilidade que em alguns casos são bem simples, porém efetivas. Que estas
ferramentas foram desenvolvidas com o próprio avanço da necessidade de melhoria
de processos e produtos.
Estas são, portanto as ferramentas básicas da qualidade, onde o ideal é avaliar qual
realmente é a necessidade de uso e onde a mesma possa ser a vir aplicada.
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Referências
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6 NOVAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Os diversos instrumentos que visam garantir a Qualidade foram criados ao longo das
décadas, desde a Filosofia do Sistema Toyota de Produção e que avançou muito na
década de 80 em diante, sempre com o intuito de buscar melhorias, corrigir
problemas, novas soluções alternativas, alterar processos e produtos, entre outras
metas.
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A diferença entre as Ferramentas Básicas e estas concepções, são ações que envolvem
um contexto mais organizacional, envolvimento das pessoas, cultura organizacional,
filosofia da empresa, enquanto que as ferramentas básicas são aplicadas para melhoria
direta em um produto ou processo.
Segundo Custódio (2015) o Ciclo PDCA, também conhecido como Ciclo de Deming e
Ciclo de Shewhard, é uma ferramenta que consiste em plano de análise em 04 etapas
(Figura 2) e (Figura 3), sendo:
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Fonte: http:/www.plantaoengenharia.com.br
Plan (Planejar): etapa na qual se estabelece como será feito o planejamento e toda
verificação do objeto de estudo.
Check (conferir): verifica se o que foi implementado está condizente com as propostas
de melhoria. Para isto é necessário fazer verificações para analisar os resultados e
tomar as decisões sobre ajustes, modificação e padronização.
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Fonte: http://www.8idea.com.br/ciclo-pdca/
O Ciclo PDCA envolve uma Metodologia, pois é necessário utilizar vários passos para
fazer com que a ação ou resolução do problema seja concluída. É necessário também
muita disciplina, se comprometer com os cronogramas de realização em cada etapa,
ter responsabilidade na execução de cada passo, pois caso contrário pode ser uma
ferramenta não muito efetiva.
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6.3 5W2H
O 5W2H é uma ferramenta de gestão que vem de cinco perguntas, em inglês, que
começam com a letra “W”, e duas questões que começam com a letra “H”. Veja, a
seguir, quais os significados de cada letra de acordo com Bond et al (2012):
Os cinco “Ws” representam (em inglês): o que (what), por que (why), onde (where),
quando (when) e quem (who). Já os dois “Hs” indicam: como (how) e quanto custa
(how much). (Figura 4)
Fonte: https://www.edersonmelo.com/5w2h-as-sete-perguntas-essenciais/
Como funciona: para utilizar a mesma também é necessário que se tenha uma reunião
e se discuta algum problema central crônico ou uma anomalia a ser resolvida. Nesta
reunião são anotados em cada letra quais serão as ações tomadas, e isto vem
acompanhada com informações como datas, custos, responsáveis, e é ai que está a
principal função da ferramenta.
Talvez sejam necessário mais reuniões afim de afinar cada contexto, sendo assim pode
haver uma primeira reunião geral definindo inclusive todos os pontos e no decorrer da
investigação outras reuniões vão sendo feitas para ajustar ou afinar o processo. Esta
ferramenta pode ser utilizada em conjunto com outras diversas, como a folha de
verificação, o gráfico de pareto, o próprio Ciclo PDCA.
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Cronogramas, aliás dentro da própria ferramenta já tem um contexto que fecha este
ponto.
A Matriz GUT, também conhecida como Matriz de Priorização de GUT foi proposta por
Charles H. Kepner e Benjamin B. Tregoe, em 1981 como uma das ferramentas
utilizadas para detectar e priorizar problemas crônicos em um processo. Estas causas
podem ser abstratas ou não necessariamente direta, portanto é a partir daí que se
define o que deve ser priorizado em uma ação corretiva segundo Bond et al (2012).
https://blog.egestor.com.br/matriz-gut/
U — Urgência: Pressão do tempo que existe para resolver uma dada situação (p.ex.,
prazos definidos por lei, ou a eminência de ocorrência de uma mudança num processo
de trabalho podem aumentar a urgência de atendimento a uma demanda).
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necessariamente têm um ordem do mais crítico para o menos crítico, mas isto será
definido após listar os problemas.
Por isto, a mesma é conhecida por uma Matriz de prioridade, onde, será priorizado o
problema com maior pontuação.
Fonte: https://klickpages.com.br/blog/matriz-gut-o-que-e/
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A Baixa taxa de conversão de landing pages obteve para G – 3 pontos, U – 4 pontos e T
– 2 pontos. Seu resultado final foi de 24 pontos (3 x 4 x 2), sendo o item com menor
pontuação, não se tornando a prioridade principal.
6.5 5 SENSOS
Técnica de Origem Japonesa que tem como conceito principal trazer um ambiente
limpo, organizado e seguro. Esta técnica é ideal para as empresas que tem grande
fluxo de movimentação de materiais e documentos e que sofre com a questão da
desorganização. Atualmente o conceito foi expandido de 5S (Figura 7) para 10S em
algumas empresas, mas a raiz estão nos 5 primeiros Sensos. (Custódio, 2015)
Organização
Limpeza
Ambiente agradável
Ambiente seguro
Facilidade na identificação de materiais e processos
Redução de desperdícios
Aumento da produtividade
Figura 6: 05 Sensos
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Fonte: http://rubembrito.blogspot.com/2011/04/qualidade-programa-5s.html
Senso de Utilização
• Para que medidas preventivas possam ser adotadas para evitar que voltem a
ocorrer.
Senso de Ordenação
Senso de Limpeza
• Ter Senso de Limpeza é eliminar a sujeira e sua fonte ou objetos estranhos para
manter limpo o ambiente.
• O mais importante neste conceito não é o ato de limpar, mas o ato de "não sujar”.
Senso de Higiene
• Significa criar condições favoráveis à saúde física e mental, garantir ambiente não
agressivo e livre de agentes poluentes;
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• Manter boas condições sanitárias nas áreas comuns, zelar pela higiene pessoal e
cuidar para que as informações e comunicados sejam claros, de fácil leitura e
compreensão.
Senso de Autodisciplina
De forma básica, boa parte da Metodologia é feita em um único dia, onde é definido o
que se “usa ou não” (Senso de Utilização), e aquilo que não é usado deve ser
descartado, e o que se usa deve ser ordenado (Senso de Ordenação). Os demais itens
são mais de conscientização e é óbvio de aplicação para a manutenção da
metodologia, para que fique ativa. Se não houver disciplina (Senso de Autodisciplina) o
problema poderá a ocorrer novamente, ou seja, não terá a manutenção do sistema.
Para que isto não ocorra, também são feitos indicadores, sinalização e auditorias para
verificação.
Conclusão
Neste bloco vimos algumas ferramentas mais atuais com diversas utilizações, que são
também facilmente aplicadas, porém não são tão diretas, é necessário um
treinamento, reuniões departamentais, estruturação, cobrança, acompanhamento, e
isto tudo pode em alguns momentos ter falhas em sua consecução. Por isto, um dos
pontos importantes é o comprometimento não só com o uso da metodologia, mas as
responsabilidades de cada um no envolvimento do processo.
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Referências
BOND, Maria Thereza; BUSSE, Angela; PUSTILNICK, Renato. Qualidade Total: o que é e
como alcançar (Livro Eletrônico). Curitiba, Editora Intersaberes, 2012.
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