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PRODUTIVIDADE
Aldo Silva Santos
5 FERRAMENTAS BÁSICAS DA QUALIDADE
Diagrama de Pareto
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Diagrama de causa e efeito
Histograma
Carta de controle (CEP)
Estratificação
Folha de verificação
Diagrama de Dispersão
Atualmente, é muito difícil afirmar sobre o grau de utilização e quem utiliza estas
ferramentas, porém é muito útil, principalmente nas áreas fabris ou operacionais da
organização.
Vamos ver agora como funciona cada uma destas ferramentas de forma básica.
Gráfica de Pareto:
O Diagrama de Pareto foi desenvolvido pelo Professor Vilfredo Pareto e foi adaptado
por Juran para análises dos problemas nos processos segundo Custódio, (2015),
Seleme e Stladerl (2012).
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A ideia central consiste no conceito que poucas causas geram a maior parte dos
problemas e, nelas devem ser concentrados os esforços de melhoria. Este ideia de
relacionar as poucas causas com maior incidência de problemas é denominado como
regra 80 / 20. Mas como funciona?
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Se fizermos uma contagem, teremos um grupo com 06 causas claras e 01 causa diversa
sobre possibilidades de defeitos, nas quais geram o total de 200 defeitos. Se formos
aplicar o fator 80/20 poderíamos chegar à um número, ou seja, se há 200 defeitos,
quanto seria 80% deste valor? Neste caso seriam 160 unidades com anomalia. Neste
caso vamos somar as causas e erros conforme demonstrado em gráfico:
Folha de Verificação:
Para elaborar uma folha de verificação devem-se definir quais são as informações
pertinentes e os campos a serem utilizados, como o nome do produto ou item, data,
máquina, operador, campo descritivo, informações sobre o produto ou processo,
quantidade e outras informações pertinentes. Também se deve treinar e instruir
pessoal para realizar a coleta.
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5.3 Diagrama de Ishikawa
O Diagrama de Ishikawa, como o próprio nome diz, foi desenvolvido pelo Prof Karou
Ishikawa, também no período que envolveu o desenvolvimento das Técnicas orientais.
Esta ferramenta foi desenvolvida com o intuito de avaliar as relações existentes entre
um problema ou efeito indesejado e as suas possíveis causas de acordo com Custódio
(2015), Seleme e Stladerl (2012).
Cada um dos 6 M deve ter uma análise específica, e não necessariamente pode
apresentar uma anomalia. Na figura 3 temos cada causa e a principal análise feita em
cima da mesma e segundo Chiroli (2016).
Figura 3: Significado 6M
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Como funciona:
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verificação, por um determinado período, e logo após utilizar um gráfico de pareto
com as informações plotadas, sendo possível avaliar quais são as maiores causas que
incidem em erros para aquilo que está sendo analisado. Basicamente este é o
funcionamento e aplicação do Diagrama de Ishikawa.
5.4 Fluxograma
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Figura 5: Simbologia de Fluxograma
Fonte:https://www.researchgate.net/figure/Figura-23-Simbologia-do-fluxograma-
parcial-Fonte-Oliveira-2002-p-267_fig5_320024475
Há diversos tipos de fluxogramas, cada um deles com uma função específica, como o
de diagrama de blocos, diagrama de fluxo de processo e o mais comum é o fluxograma
padrão, conforme figura 6.
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Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Fluxograma-dos-Processos-para-
Identificacao-do-Centro-dos-Olhos-e-Base-do-Quarto_fig1_228962273
Temos aqui três outras ferramentas que tem uma aplicabilidade mais específica e
sendo assim iremos tratar todas em conjunto e dar uma explanação básica sobre as
mesmas, pois requer um nível de conhecimento maior na utilização das mesmas de
acordo com Custódio (2015) Seleme e Stladerl (2012).
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Figura 5: Exemplo de Carta de Controle
Claro que não são tão simples estas avaliações, mas esta é a base de funcionamento
do CEP – Controle Estatístico de Processo.
Histograma:
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Assim como no CEP é necessário fazer uma avaliação detalhada do resultado obtido no
Histograma, e com base neste resultado ações serão tomadas para ajustes de
processo.
Diagrama de Dispersão:
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Conclusão
Neste bloco tivemos uma visão geral e uso das ferramentas básicas da qualidade e sua
aplicabilidade que em alguns casos são bem simples, porém efetivas. Que estas
ferramentas foram desenvolvidas com o próprio avanço da necessidade de melhoria
de processos e produtos.
Estas são, portanto as ferramentas básicas da qualidade, onde o ideal é avaliar qual
realmente é a necessidade de uso e onde a mesma possa ser a vir aplicada.
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Referências
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