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DIAGRAMA DE ISHIKAWA
Conceitos e Aplicações
Um pouco de história
Já se perguntou, onde, como e por quem foi
desenvolvido o DIAGRAMA DE
ISHIKAWA? Vamos saber um pouco mais...
Também conhecido como espinha de peixe
devido sua estrutura analítica com formato de uma
espinha partindo da perda, dano ou problema, este
Método foi criado pelo Japonês Kaoru Ishikawa.

Curiosidade: Muito empregado nas industrias como ferramenta de


análise, este método também recebeu outros nomes ao longo do tempo,
tais como: MÉTODO 6M’s e DIAGRAMA DE CAUSAS E EFEITO.
Originalmente proposto pelo engenheiro
químico Kaoru Ishikawa em 1943,
usado nos ambientes industriais para
verificar a dispersão na qualidade dos
produtos e processos, atualmente o
diagrama é considerada como uma das
principais ferramentas da qualidade,
usadas largamente na análise,
investigação, controle e solução de
problemas relacionados à qualidade.
Estruturado em um diagrama, esta análise nos ajuda a entender melhor como são
formados os problemas nos processos, avaliar condições com potencial para
melhorar processos e produtos, facilitando a visibilidade dos problemas e
identificar possíveis causas quais convergem a ele.

Essa poderosa ferramenta de Gestão da Qualidade pode auxiliar desde a Gestão


de um Projeto, analisar potenciais riscos e até mesmo na identificação das causas
de incidentes ocorridos.

.
Sua estrutura leva em consideração as causas dos
problemas quais podem ser classificadas em
6 tipos diferentes de causas principais:
• Método,
• Máquina,
• Medida,
• Meio Ambiente,
• Mão-de-Obra e
• Material
#1 Visualizar as causas principais e secundárias de um problema (efeito);
Espaço
#2 Amplia paradas
a visão informar a proposta
possíveis causas de valorenxergando-o
de um problema, da empresade(uma frase):
maneira mais sistêmica e
abrangente;
#3 Identifica soluções, levantando os recursos disponíveis pela empresa;
#4 Gera melhorias nos processos;
#5 Organiza as ideias e percepções do grupo
#6 Simples e prático de usar.
O Diagrama de Ishikawa traz muitos benefícios para as
empresas quando bem utilizado. Ele pode ser usado em
conjunto com outras metodologias, como as reuniões de
Brainstorming (tempestade de ideias), que potencializam
o rendimento das análises e ajudam a equipe a expor suas
ideias e pontos de vista.
A sua aplicação parte da premissa de
que todo problema causas
específicas. Dessa forma, eliminar a
causa-raiz significa, consequentemente,
eliminar o problema. Para descobri-la,
portanto, o método sugere o teste e
análise de cada sugestão de causas
feitas pela equipe.
Mas antes de ver o passo a passo de
como fazer o diagrama lembre-se que
uma equipe multidisciplinar para uma
analise de qualidade, bem como
trabalhar dados e fatos, sem presunções
(achismos) são condições fundamentais
para o sucesso.
v
PASSO 1: Defina claramente o problema a ser analisado por sua equipe;
PASSO 2: Desenhe uma seta horizontal que aponte para a direita e faça um quadrado na
extremidade dessa seta;
PASSO 3: Escreva seu problema central dentro desse quadrado;
PASSO 4: Faça traços diagonais no corpo da seta, que serão as categorias das suas causas
encontradas;
PASSO 5: Realize um brainstorming com sua equipe para definir as possíveis causas. Essa
é a parte mais demorada e trabalhosa do método, portanto, é importante focar em seus
detalhes para que ela seja bem realizada;
PASSO 6: Dentro das categorias definidas pela equipe, insira as causas encontradas;
PASSO 7: Você pode enumera-las de acordo com sua gravidade ou importância. Uma boa

ferramenta para auxiliar nessa hierarquização é a Matriz de Priorização.


Kaoru Ishikawa definiu 6 tipos de causas que, na maioria das vezes, são a razão da
existência do problema que se busca solucionar. cada uma dessas causas se inicia
com a letra M, por isso também recebeu o nome de diagrama 6M.
Como já vimos os 6 Ms de Ishikawa são:
1.Método
2.Máquina
3.Medida
4.Meio ambiente
5.Material
6.Mão de obra
Para entender melhor cada um deles, você pode fazer uma pergunta, que ajuda a
descobrir como esse M pode estar influenciado o problema que sua equipe está
estudando e procurando solucionar.
v
•Método: como a forma de desenvolver o trabalho influencia o problema?
•Máquina: como os equipamentos utilizados no processo influenciam o problema?
•Medida: como as métricas utilizadas para medir o desenvolvimento da atividade
influenciam o problema?
•Meio ambiente: como o meio em que a atividade está sendo desenvolvida
influencia o problema?
•Material: como a qualidade e o tipo dos materiais utilizados influenciam o
problema?
•Mão de obra: como as pessoas envolvidas na atividade influenciam o problema?
Um dos erros mais comuns das empresas é deixar com que
seus processos sejam interferidos por pequenos problemas
v e falhas, sem aprofundar em suas causas, não mitigando
desta forma a causa raiz do problema, qual poderá estar
sendo recorrente em outros processos e departamentos.

Encontre a Raiz do Problema e


trabalhe por abrangência.
Na Segurança do Trabalho esta ferramenta é bastante empregada
para a realização de Análise de Acidentes.
A construção do Diagrama segue o mesmo conceito, devendo ser
iniciado pela consequência que o Acidente causou, como por
exemplo: corte no 1° dedo da mão direita, ou quebra do vidro
dianteiro do caminhão, etc., seguindo com a análise das causas
(6Ms), como já apresentados neste artigo.
Vamos ver um exemplo a seguir....
Vimos no exemplo anterior como aplicar a
ferramenta de forma reativa, ou seja, trabalhando a
analise em um evento indesejado (Acidente);
importante, porém bem menos efetivo do que
quando aplicamos o recurso e nossa energia de
forma preventiva, antes de vermos um exemplo
de como poderíamos utilizar desta forma, vamos
analisar alguns aspectos relacionados a
Prevenção de ACIDENTES .
Não podemos falar de prevenção sem falarmos da
Teoria de Frank Bird, caso não conheça, estou
compartilhando hiperlink para acessar uma artigo a
respeito no final deste book.
Analisando o conceito, e se falando em prevenção,
precisamos entender que se pretendemos ser
efetivos na redução de acidentes temos que
trabalhar sempre na base desta pirâmide, sendo
uma ótima alternativa para utilizarmos o Diagrama
de Ishikawa neste sentido.
Mas como????, vamos ver outro exemplo....
Espero que este artigo tenha ajudado na
compreensão desta importante
ferramenta e que utilize sempre que
possível, principalmente preventivamente,
evitando acidentes e melhorando os
processos em sua empresa.
Ahhh...!!! e como prometido segue o link
para leitura a respeito da Teoria da
Pirâmide de Frank Bird, bons estudos e
ótimo trabalho!!!!

(https://segurancadotrabalhonet.com.br/piramide-
de-bird-conceito-e-suas-aplicacoes-praticas/ )
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