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Ferramentas de Qualidade

no Projeto Logistico
• Para implementar um sistema de gestão de qualidade são necessárias algumas
ferramentas de qualidade, que analisam fatos e auxiliam na tomada de decisões.
• O objetivo de utilizar as 7 ferramentas da qualidade é chegar a um grau de
eficiência/eficácia em uma determinada atividade ou processo. Mas é fundamental que
essas ferramentas sejam aplicadas de maneira correta por profissionais capacitados, pois
senão corre-se o risco de ter resultados incorretos.
O que são
ferramentas da
qualidade?

• Ferramentas da qualidade são técnicas gráficas específicas identificadas como as mais


úteis na resolução de problemas que têm relação com o conceito de qualidade.
• Existem ferramentas de gestão adequadas para estudar determinados problemas.
• Técnicas e Ferramentas da Qualidade
• As ferramentas da qualidade nos ajudam a ganhar o mercado e ter clientes fiéis. Uma vez que na
gestão de qualidade a preocupação não é apenas com a produção, mas com a qualidade. Outra
coisa é aumentar a capacidade de cumprimento dos objetivos traçados no plano inicial.
Diagrama de Pareto

• Uma das 7 ferramentas da


qualidade, o Diagrama de Pareto é
uma técnica em que os problemas
são separados em partes, assim
eles são analisados entre si.
Geralmente, para a produção do
diagrama é utilizado um gráfico de
barras verticais.
• Vilfredo Pareto foi um economista,
filosofo e estudioso que observou
que 80% das terras da Itália
pertenciam a 20% da população.
Joseph Juran, um dos papas da
Qualidade, generalizou o
princípio, afirmando que em muitas
situações, 80% dos efeitos devem-
se a 20% das causas.
• Princípio 80/20: 80% dos problemas se devem a 20% das causas.
• O principal motivo é o grande volume de trabalho que todos nós
temos sem atuar onde realmente faremos a diferença.
• Se trabalharmos de forma efetiva resolvendo os 20% das causas que
originam 80% dos problemas, teremos muito mais tempo para
trabalharmos de forma mais efetiva.
Diagrama de causa-efeito ou Diagrama de
Ishikawa

• O Diagrama de Ishikawa, também


conhecido como Diagrama de Causa e
Efeito ou Diagrama Espinha de peixe, é
mais uma das ferramentas de gestão da
qualidade. Trata-se de um gráfico cuja
finalidade é organizar o raciocínio em
discussões de um problema prioritário, em
processos diversos, especialmente na
produção industrial.
• Originalmente proposto pelo engenheiro
químico Kaoru Ishikawa em 1943 e
aperfeiçoado nos anos seguintes. O
diagrama foi desenvolvido com o objetivo
de representar a relação entre um “efeito” e
suas possíveis “causas”.
• Esta técnica é utilizada para descobrir, organizar e resumir
conhecimento de um grupo a respeito das possíveis causas que
contribuem para um determinado efeito.
• Em sua estrutura, as prováveis causas dos problemas (efeitos)
podem ser classificadas como sendo de seis tipos diferentes quando
aplicada a metodologia 6M:
Mão-de-obra: toda causa que
Método: toda a causa envolvendo o Material: toda causa que envolve o envolve uma atitude do colaborador
método que estava sendo executado material que estava sendo utilizado (ex: procedimento inadequado,
o trabalho no trabalho pressa, imprudência, ato inseguro
etc)

Medida: toda causa que envolve os


Meio ambiente: toda causa que
instrumentos de medida, sua
envolve o meio ambiente em si
calibração, a efetividade de
Máquina: toda causa envolvendo a (poluição, calor, poeira etc) e, o
indicadores em mostrar as variações
máquina que estava sendo operada ambiente de trabalho (layout, falta
de resultado, se o acompanhamento
de espaço, dimensionamento
está sendo realizado, se ocorre na
inadequado dos equipamentos etc)
frequência necessária etc
• Ishikawa observou que, embora nem
todos os problemas pudessem ser
resolvidos por essas ferramentas, ao
menos 95% poderiam ser, e que
qualquer trabalhador fabril poderia
efetivamente utilizá-las.
• Embora algumas dessas ferramentas já
fossem conhecidas havia algum tempo,
Ishikawa as organizou
especificamente para aperfeiçoar o
Controle de Qualidade Industrial nos
anos 60.
ANALISE SWOT
• Talvez você trabalhe em uma empresa já consolidada, com um plano de negócios
estabelecido. Talvez esteja começando e precise criar um site para seu novo
empreendimento. Seja qual for o caso, identificar e compreender seus concorrentes
durante cada etapa do processo pode ser a chave para a criação de uma estratégia de
negócios mais eficaz.
• É aqui que entra a análise SWOT. Também conhecida como análise FOFA, ela é uma
ferramenta útil para promover melhorias e manter-se no caminho certo para atingir seus
objetivos de marketing. Neste artigo, explicaremos o que é esse método e como fazer
sua análise SWOT.
O que é uma análise SWOT?
• SWOT é um acrônimo para Strengths, Weaknesses, Opportunities, and Threats (Forças,
Fraquezas, Oportunidades e Ameaças). A análise SWOT é uma estratégia utilizada pelas
empresas para medir e avaliar seu desempenho geral — e o dos concorrentes — de forma
objetiva. Todos os fatores da análise ajudam os empresários a tomar decisões mais
inteligentes para seus negócios, como um empreendimento deve expandir para uma nova
área ou se deve ser reformulado.
• Os dois primeiros parâmetros, as forças e as fraquezas, envolvem fatores internos como
reputação, equipe, localização e propriedade intelectual. Essas considerações não são
necessariamente permanentes e podem mudar com o tempo. Está nas mãos da própria
organização mantê-las ou alterá-las (o que pode acontecer para o bem ou para o mal).
Portanto, se você quiser fazer uma mudança positiva, precisará investir tempo e esforço para
que isso aconteça.
• As oportunidades e ameaças estão relacionadas a influências externas, como concorrentes,
tendências de mercado e preços de insumos. Infelizmente, as organizações não têm controle
sobre elas, portanto, não é possível alterá-las. Sendo assim, as empresas devem aprender a
trabalhar com esses fatores a seu favor, bem como adaptar suas estratégias para competir
com as demais empresas do setor.
Por que fazer uma análise SWOT

• Como mencionado anteriormente, a análise SWOT é um processo minucioso que, ao


permitir uma visão clara do quadro geral, pode ajudar diferentes tipos de negócios a tirar
conclusões importantes. Somente após obter dados e insights valiosos, será possível
formular um plano de negócios estratégico e inteligente.

• Além disso, uma análise SWOT obriga você a analisar seu negócio a partir de
perspectivas novas e interessantes em relação às suas forças e fraquezas. Essa
preparação permite que você não apenas esteja pronto para quaisquer desafios que
possam impactar seu negócio, mas também fornece uma compreensão mais profunda
das oportunidades ou ameaças potenciais dentro de seu mercado.
Como fazer uma análise SWOT
• A análise SWOT deve ser um processo colaborativo e inclusivo, portanto, antes de
efetivamente mergulhar nele, certifique-se de reunir seus parceiros, partes interessadas e
quaisquer outros tomadores de decisão que possam colaborar com suas próprias ideias.
Desta forma, você escutará diversas opiniões e perspectivas que enriquecerão sua
discussão SWOT.

• A seguir, abordaremos as etapas necessárias para fazer uma análise SWOT, por meio da
qual você poderá analisar seu próprio negócio e o de seus concorrentes. Tenha em mãos
um quadro branco, folha de papel ou outro dispositivo de anotações. Nele, crie quatro
seções para cada negócio que você for analisar. Rotule as seções como: forças,
fraquezas, oportunidades e ameaças. E lembre-se de que, quando se trata desse tipo de
análise, é preciso ser imparcial. Quanto mais honesto você for, melhores e mais úteis
serão seus resultados.
Etapas para fazer uma análise SWOT
• Para dar uma ideia melhor de como deve ser uma análise SWOT completa, usaremos o
exemplo de um massoterapeuta (hipotético) que está começando um negócio de
prestação de serviços.

• 01. Forças

As forças referem-se a tudo o que uma determinada empresa faz bem, aquilo que lhe
confere uma vantagem competitiva em seu setor e beneficia seus clientes. Identificar os
pontos fortes do seu negócio pode ajudar você a potencializá-los, tornando-os ainda mais
fortes.
• Em relação aos concorrentes, considere suas forças como uma meta a ser alcançada. Pergunte a si mesmo
"como posso fazer o que eles fazem, mas melhor?" ou "como posso elaborar algo a partir dessa ideia que
supere a deles?".
• Aqui estão algumas perguntas a serem consideradas ao iniciar sua análise SWOT:

• Quais são as vantagens competitivas dessa empresa no setor?


• Quais recursos ela oferece que são exclusivos e geram valor?
• Em que processos ela se destaca?
• O que atrai o público-alvo?
• Ela é líder de mercado? Se sim, como atingiu a liderança?
• A organização está crescendo e contratando novos funcionários?
• Que ativos sólidos a empresa possui, ou seja, propriedade intelectual, partes interessadas, instalações, etc.?
02. Fraquezas
• Esses são os aspectos de uma organização que precisam de alguma melhoria. Durante essa etapa de uma análise SWOT, é especialmente importante ser
honesto consigo mesmo. Pode ser um pouco desconfortável no início, mas se você não despertar a atenção para uma determinada f raqueza, não terá como
abordá-la.

• Observe que muitos dos pontos que você analisou a partir das forças acima também podem ser considerados nesta seção, mas com um enfoque diferente. Por
exemplo, uma força pode ser "expandir seu negócio e contratar novos funcionários", enquanto uma fraqueza pode ser "perder fun cionários para a concorrência".
Assim, pense nisso como opção, além de fazer perguntas desse tipo:

• O que essa empresa poderia fazer melhor?


• Que processos poderiam ser aperfeiçoados?
• A empresa não tem uma reputação estabelecida?
• O que essa empresa está enfrentando em comparação com as outras do setor?
• Do que os clientes costumam reclamar?
• A organização está perdendo funcionários?
• Que ativos faltam para a empresa (desde patentes até financiamento, cargos de funcionários, entre outros)?
Oportunidades
• Quando se tem um negócio, é preciso saber aproveitar o momento. As oportunidades são
provavelmente as mesmas para você e sua concorrência, se não muito semelhantes. O primeiro passo é
identificá-las e o segundo, tirar proveito delas antes que sua concorrência o faça. Da mesma forma, você
deve fazer isso no momento certo para o seu negócio, dependendo do estágio de desenvolvimento em
que ele se encontra. Aqui estão mais perguntas para fazer uma análise SWOT da maneira correta:
• Qual é a tendência mais recente (por exemplo, uma iniciativa verde para usar embalagens recicladas ou
trabalhar com influenciadores de mídias sociais para promoções)?
• Quais são os eventos futuros que podem ser aproveitados (por exemplo, uma feira de negócios ou uma
notícia recente)?
• Existe uma lacuna em seu mercado, como um fornecedor mais barato ou a oportunidade de eliminar um
intermediário?
• Existe a oportunidade de mudar para um imóvel maior ou localização melhor?
• O negócio pode ser vendido num futuro próximo? Ou ele pode comprar empresas locais menores para
expandir?
Ameaças
• Estes são fatores externos que podem gerar incertezas para um negócio. E, assim como as oportunidades, as ameaças costumam se r semelhantes para você e
seus concorrentes. No entanto, algumas delas podem ser específicas para uma organização, como um escândalo de relações públicas particularmente grave
devido a um cliente insatisfeito. É extremamente importante aprender como mitigá-las e evitar que se tornem problemas maiores no futuro.

• Embora as ameaças apareçam por último na análise SWOT, pode ser uma boa ideia abordá-las primeiro — como um pequeno incêndio, em que se você não agir
rapidamente, os danos serão irreparáveis.
• Aqui estão exemplos de ameaças potenciais:
• Um cliente está explicitamente insatisfeito com um determinado produto ou serviço?
• O mercado está flutuando, ou seja, os preços estão subindo, os consumidores estão buscando alternativas de compra, etc.?
• Há novas regulamentações governamentais a serem observadas?
• O que os outros estão fazendo melhor? Conduza uma pesquisa de mercado para descobrir.
• Será disponibilizada uma nova tecnologia em um futuro próximo que pode tornar os produtos ou serviços desta empresa obsoletos ?
• Os consumidores não estão demonstrando interesse por estes serviços?

MATRIZ 5W2H
• A matriz 5W2H é uma ferramenta de gestão das mais eficientes que existem e, por incrível que pareça, uma
das mais simples e fáceis de serem aplicadas. Ela nada mais é do que um plano de ação qualificado e
estruturado em etapas práticas e bem definidas.
• Em um universo dinâmico e extremamente competitivo como o empresarial, tanto as atividades quanto as
comunicações corporativas precisam ser rápidas e ágeis, e erros na transmissão de determinadas
informações podem gerar inúmeros prejuízos.
• E é exatamente para garantir que isso não aconteça que a matriz 5W2H foi criada, pois esclarece por
completo todas as eventuais dúvidas que possam vir a surgir sobre quaisquer processos de
negócio implantados em empresas.
Por que a matriz 5W2H recebe este nome?

What? O que será feito? ação, etapas, • À primeira vista pode parecer
descrição complicado, mas é exatamente o
Why? Por que será feito? justificativa, motivo contrário. A matriz 5W2H é assim
chamada para simplificar as
Where? Onde será feito? local
diretrizes envolvidas em cada
fase do plano de ação a que ela
When? Quando será feito? tempo, datas, se propõe. Confira na tabela a
prazos seguir uma breve explicação de
Who? Por quem será responsabilidade cada uma delas, na ordem em
feito? pela ação que devem ser analisadas:
How? Como será feito? método, processo
How much? Quanto custará custo ou gastos
fazer? envolvidos
• Como você já deve ter reparado, cada etapa da matriz 5W2H refere-se a um questionamento
diferente, sendo que a resposta para cada dúvida é o gatilho para a pergunta seguinte. Genial,
não é mesmo?
• Trata-se, em suma, de um eficaz instrumento administrativo que, devido a sua simplicidade,
pode ser usado por pequenas, médias e grandes empresas que desejem registrar de maneira
ordenada e sistemática suas ações e fluxos de trabalho, desde o simples agendamento de
reuniões às mais complexas execuções de projetos.
Veja como utilizar corretamente a
matriz 5W2H

• Para a correta aplicação da matriz 5W2H, antes de partir para o preenchimento da planilha o gestor precisa apontar por meio de um planejamento
estratégico previamente elaborado as respostas para as problemáticas que ele deseja solucionar.
• Caso necessário ele pode pedir ajuda para os funcionários e colaboradores direta ou indiretamente envolvidos em sua equipe de trabalho ou
cotidiano profissional, por meio de atividades como o brainstorming, por exemplo. Mas é necessário que se tenha em mente três tópicos essenciais:
• O horizonte das ações deve sempre ser a causa dos problemas, e não os eventuais efeitos que eles tenham causado. Ou seja, procure criar soluções
definitivas ao invés de paliativas.
• As soluções implementadas por meio da matriz 5W2H devem ser as mais objetivas possíveis, evitando efeitos colaterais que venham a requerer
novas ações para suprimi-los.
• Nunca se contente com a primeira boa ideia: proponha várias abordagens para as diferentes situações analisadas, aumentando assim suas opções e
seu raio de ação.
• Você já ouviu falar em tecnologia BPM? Ferramentas de Business Process Management como o software HEFLO facilitam muito a aplicação da matriz
5W2H e oferecem diversas funcionalidades adicionais que beneficiam e melhoram muito os processos de negócio.
FLUXOGRAMA
• é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação
esquemática de um processo ou algoritmo, muitas vezes feito através
de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações
entre os elementos que o compõem, ou seja, é a sequência operacional do
desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que está
sendo realizado, o tempo necessário para sua realização,
a distância percorrida pelos documentos, quem está realizando o trabalho e
como ele flui entre os participantes deste processo.
• Os fluxogramas são muito utilizados em projetos de software para representar a lógica interna dos programas,
mas podem também ser usados para desenhar processos de negócio e o workflow que envolve diversos atores
corporativos no exercício de suas atribuições.[1]
• O diagrama de fluxo de dados (DFD) utiliza do fluxograma para modelagem e documentação de sistemas
computacionais.
• O termo fluxograma designa uma representação gráfica de um determinado processo ou fluxo de trabalho,
efetuado geralmente com recurso a figuras geométricas normalizadas e as setas unindo essas figuras
geométricas. Através desta representação gráfica é possível compreender de forma rápida e fácil a transição de
informações ou documentos entre os elementos que participam no processo em causa.
• O fluxograma pode ser definido também como o gráfico em que se representa o percurso ou caminho percorrido
por certo elemento (por exemplo, um determinado documento), através dos vários departamentos da
organização, bem como o tratamento que cada um vai lhe dando.
• A existência de fluxogramas para cada um dos processos é fundamental para a simplificação e racionalização do
trabalho, permitindo a compreensão e posterior otimização dos processos desenvolvidos em cada departamento
ou área da organização.

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