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PRODUTIVIDADE
Aldo Silva Santos
1 BASE HISTÓRICA DA QUALIDADE
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02 Revoluções Industriais
Mecanização da agricultura
Fonte:
https://elearning.iefp.pt/pluginfile.php/48390/mod_scorm/content/0/ane03/01ane03
t.htm
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Os autores Mello (2011) e Custódio (2015), relatam os estágios que foram impactantes
no processo de evolução da qualidade do período industrial até os atuais momentos,
sendo:
1° Era - Inspeção da qualidade: este estágio foi dominante na era pós Revolução
Industrial, inclusive no período de Taylor, mentor da Administração Científica. O
conceito se baseava em separar os produtos bons dos produtos ruins, onde a inspeção
de produtos faz parte do processo produtivo, só que o mesmo era feito apenas no final
da produção de um item. Este tipo de abordagem gerou situações como retrabalho e
desperdício de materiais e produtos.
3° Era - Sistema e Garantia da Qualidade: ocorreu em meados dos anos 70 e 80, onde
os padrões de consumo começam a mudar e com eles as exigências dos consumidores
perante seus fornecedores. Os compradores passam a exigir uma garantia assegurada
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de seus produtos ou serviços que são adquiridos. Com esta filosofia são necessários a
implementação de sistemas que garantam a qualidade do produto ou serviço.
É óbvio que o uso destes estudos na prática empresarial não é tão simples e muitas
vezes chega a ser metódico, onde se não for bem estruturado pode muitas vezes não
ser funcional.
Segundo Custódio (2015), Mello (2011) e Silva (2017), estes são alguns dos estudiosos
da Qualidade e suas principais contribuições para o processo:
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Shigeo Shingo: um dos estudiosos do Sistema Toyota, criou o Poka Yoke que significa à
Prova de Erros, que consiste em uma metodologia de estudo de um produto ou
processos e consiste em adotar meios para que um erro aconteça. Desta filosofia
surgiram muitas ferramentas para evitar erros na produção, como uso de cores
diferentes na montagem de cabos, termômetros, contadores, check list, conectores
com diferentes pinagens, sensores, entre outros dispositivos.
Genechi Taguchi: idealizador do Método Taguchi, que na sua essência utiliza métodos
estatísticos no Projeto de um produto, melhorando a sua performance e qualidade.
Juran: estudioso da qualidade, sendo um dos responsáveis pelas definições dos Custos
da Qualidade e outros ideiais sobre como trabalhar a qualidade durantes o processo
produtivo e também a aplicação da qualidade na organização como um sistema.
Philip Crosby: conceituou a importância da empresa trabalhar com Zero defeito e fazer
certo na primeira vez, com foco na redução de desperdícios e melhoria da qualidade.
No Brasil, Mello (2011), uma das referências do estudo da Qualidade é Vicente Falconi
Campos, um entusiasta do tema e autor de diversos livros na área de Qualidade.
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1.3 Sistema Lean Manufacturing
O Sistema Lean Manufacturing que traduzindo significa Produção Enxuta foi um dos
grandes pilares do Sistema Toyota de Produção, e que hoje é muito utilizado nas
Indústrias Automotiva a nível Brasil.
Para (Paranhos Filho, 2012) é uma proposta de mudança da mentalidade, voltada para
sua empresa/produto, visando à satisfação total do cliente, sem que ele tenha que
pagar pelas falhas e desperdícios que ocorrem durante os processos envolvidos em sua
fabricação/manuseio.
REDUZIR DESPERDÍCIOS
Reduzindo tempo
Reduzindo estoques
Reduzindo área
Reduzindo etapas
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Reduzindo defeitos
No Sistema Lean Manufacturig (Figura 3) considera desperdício tudo que não agregue
valor ao cliente, e que tem correlação com as práticas adotadas na empresa. Foi
estabelecido então 08 principais desperdícios que devem ser evitados na organização,
sendo:
Fonte: http://expressogq.blogspot.com/2009/11/as-sete-categorias-de-desperdicio-
muda.html
Movimentação: Qualquer movimento inútil que os funcionários tem que fazer durante
o trabalho, tais como procurar, pegar ou empilhar peças, ferramentas, etc. Caminhar
também é perda.
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Excesso de Estoques: Excesso de matéria-prima, de estoque em processo ou de
produtos acabados, causando lead times mais longos, obsolescência, produtos
danificados, custos de transportes e de armazenagem e atrasos.
Foi com base nesta filosofia que o Sistema Toyota se instaurou e constituiu uma das
maiores empresas no âmbito mundial, e que suas ideias são ainda hoje utilizadas
largamente por outras empresas.
Segundo Chiroli (2016) a Gestão da Qualidade Total está relacionada a uma estrutura
organizacional criada para gerir e garantir a qualidade, os recursos necessários, os
procedimentos operacionais e as responsabilidades estabelecidas.
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desenvolvimento, onde parte desta transformação depende do engajamento da alta
administração da empresa.
Vamos iniciar este contexto com uma questão. Afinal quem é o responsável pelo
Controle da Qualidade na empresa?
Já em grandes corporações já é algo mais comum, até pela sua grandeza ter um
departamento de Qualidade responsável por garantir os produtos que são
transformados nestas organizações. Também há muitas empresas que necessitam
deste controle, como é o caso de empresas alimentícias, automotivas, de celulose,
têxtil, ou todas que produzem em larga escala.
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Utilizar documentos para as inspeções e gerar registros da qualidade;
Elaborar laudos;
Conclusão
Que esta evolução também ocorreu muito em função dos diversos estudiosos da área
e a criação de ferramentas, filosofias e metodologias para fazer com que a qualidade
fosse presente nas empresas em seus processos e produtos.
Sobre a Gestão da Qualidade Total, vemos que a mesma tem uma conotação bem
ideológica, onde a empresa tem que fazer com que este contexto faça parte do seu
cotidiano e esteja embutido na cultura da empresa.
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Para finalizar, elucidamos um pouco das atividades e funções do controle da
qualidade, que geralmente está relacionado a um departamento ou setor da empresa,
claro que, colocando que esta atividade está muito intrínseca às grandes empresas
principalmente em função das pequenas não disporem de uma estrutura para
proceder com esta atividade.
Referências
BOND, Maria Thereza; BUSSE, Angela; PUSTILNICK, Renato. Qualidade Total: o que é e
como alcançar (Livro Eletrônico). Curitiba, Editora Intersaberes, 2012.
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