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Fluxograma ................................................................................................................................. 1
Introdução ...................................................................................................................................... 3
Fluxograma de processo ................................................................................................................. 4
Tipos de fluxograma ....................................................................................................................... 5
Fluxograma Linear ou Diagrama de blocos ................................................................................. 5
Fluxograma Funcional ................................................................................................................. 7
Fluxograma Vertical .................................................................................................................... 8
Como fazer um fluxograma .......................................................................................................... 10
1. Definir o processo que será mapeado .................................................................................. 10
2. Mapear o estado atual do processo ..................................................................................... 11
3. Levantar as oportunidades de melhoria ............................................................................... 12
4. Construir um plano de ação .................................................................................................. 12
5. Mapear o estado futuro do processo ................................................................................... 12
6. Padronizar o processo ........................................................................................................... 13
Fluxograma no Lean Six Sigma...................................................................................................... 14
Dicas de Softwares de mapeamento de processos ...................................................................... 15
Conclusão ...................................................................................................................................... 16
Introdução
Setores cuidando dos seus processos sem sinergia com as demais áreas da Organização.
Sem a preocupação se estão atendendo a seus clientes internos e até mesmo sem a visão clara
de quem são seus clientes no processo.
Significa que as pessoas saem da organização e levam com ela todo conhecimento e
expertise sobre os processos antes geridos por ela.
Empresas líderes de mercado, por incrível que isso pareça ser ainda sofrem com essa
falha.
Isso ocorre, pois a empresa apesar de ser focada em seus resultados, e por vezes
realmente possui bom desempenho, não se preocupa com o que muitos chamam de “parte
burocrática”.
Porém o que não percebem é que essa burocracia, ou seja, documentar todos os processos
e seus respectivos manuais, é o que garante que seus resultados se manterão perenes
independentemente dos funcionários que hoje fazem parte do seu quadro de pessoal.
É claro que os resultados são reflexos da entrega dos funcionários envolvidos nesse
processo. Mas uma vez que um funcionário sai da empresa, se afaste, ou seja, desligado, a
documentação atualizada sobre o padrão operacional desse processo garante que um novo
funcionário consiga exercer a mesma função, gerando o mesmo resultado.
Padronização de processos;
Projetos de melhoria contínua visando o mapeamento de oportunidades de melhoria no
processo;
Fluxograma de processo
Isso ocorre pois ela apresenta uma série de vantagens frente às demais, a exemplo do
SIPOC (S-Suppliers, I–Inputs; P-Process; O-Outputs; C-Customers) e do VSM (Value Stream
Mapping - Mapeamento de Fluxo de Valor).
Ele pode ser customizado, dentro dos limites do entendimento gráfico é claro. Cada
empresa ou cada demanda pode gerar algum tipo de personalização na sua construção, sem
comprometimento algum do entendimento.
Tipos de fluxograma
Além deles podemos observar também o fluxograma VERTICAL, menos comum, mas
utilizado em alguns casos.
Este modelo é muito utilizado para mapear processos internos cujas atividades são de
responsabilidade de uma única área.
Sendo assim, são muito utilizados para facilitar o entendimento do processo nas instruções
ou manuais de trabalho.
O fluxograma FUNCIONAL nada mais é do que uma evolução do fluxograma linear, pois
dividem em raias as áreas participantes do processo.
Desta forma, clarifica a participação de cada uma das áreas relacionadas nas etapas do
processo.
Antes mesmo de ler, se visualizarmos um fluxograma com muitas tomadas de decisão, seja
ele linear ou funcional, o primeiro diagnóstico é: o fluxo não é contínuo. Se me perguntasse,
por onde começar a analisar um processo mapeado através de um fluxograma? Certamente eu
diria: pelas tomadas de decisão. Vamos mergulhar no passo a passo para realizar esta análise.
Fluxograma Vertical
Esse modelo tem como principal característica, identificar quais símbolos mais aparecem
no mapeamento do processo.
Isso ocorre porque esse modelo possui uma proposta de mapeamento de processos
operacionais, ou seja, que envolvem a produção ou operacionalização de algo físico, um
produto ou material.
O primeiro passo, portanto, para definição do processo a ser mapeado, é realizar a análise
da lacuna a qual o indicador apontou como problema.
Estamos falando das duas primeiras etapas da fase de planejamento da metodologia PDCA
de resolução de problemas.
Feito isso, devemos fazer uma estratificação do problema utilizando ferramentas como o
histograma e o gráfico de Pareto para identificar os maiores ofensores que por fim vão se
direcionar em qual escopo deve focar.
É nesse momento que devemos utilizar da estratificação dos dados para determinar onde
direcionamos nosso esforço, definindo o escopo do processo a ser mapeado.
O estado atual do processo é a forma como ele acontece hoje. Também podemos chamar
de mapeamento do “AS IS”, ou seja, “COMO É” atualmente o processo.
O fim do processo é representado também por um círculo, que da mesma forma poderá
conter a descrição da saída ou entregável do processo e estar colorido na cor vermelha.
Tanto o fluxograma linear, quanto o funcional, vão lhe proporcionar uma visão clara do
processo. Contudo o formato funcional promove uma visualização melhor da divisão de
atividades por setor ou área responsável que certamente enriqueceram a sua análise.
Caso opte pelo fluxograma linear, não deixe de usar as cores para promover a visualização
das áreas responsáveis por atividade.
3. Levantar as oportunidades de melhoria.
Pois bem, identificadas às causas raízes dos problemas, é o momento de priorizá-las, antes
de traçar as ações para melhoria desse processo.
Uma forma simples e eficaz de priorizar as causas a serem atacadas é utilizando a matriz de
esforço x impacto. Sua classificação possibilitará determinar em quais causas devemos focar
para gerar um maior resultado assim como definir de forma mais assertiva os prazos das
contramedidas relacionadas.
O plano de ação só deverá ser construído a partir do momento em que as causas raízes
foram devidamente identificadas e se possível comprovadas.
Para estruturar um plano de ação, a melhor ferramenta é o 5W2H [O que (what) - Por que
(why) - Onde (where) - Quando (when) - Quem (who) - Como (how) - Quanto Custa (how
much)].
6. Padronizar o processo.
Dentre as várias ações levantadas, as que em hipótese alguma poderão faltar, serão as
ações de padronização de processo e treinamento.
Será a execução dessas ações que garantirão que o estado futuro se torne o novo estado
atual.
Ou seja, as mudanças aconteceram, foram entendidas como melhorias, toda a equipe foi
devidamente treinada, e hoje realiza o processo conforme o que foi proposto.
Será uma forma de garantir que todos executarão as atividades conforme o que foi
proposto e perenizar a gestão do conhecimento dessa organização.
Além disso, uma vez padronizado o processo, conseguimos controlá-lo de forma a confiar
nos dados gerados.
Nos Projetos Lean Six Sigma o detalhamento do processo é realizado na fase no final da
fase de medição, no Measure, ou no início da fase de Análise, o Analyse. Isso depende do
referencial teórico, mas o resultado é o mesmo.
Para esta utilização temos algumas adaptações. Uma das características fortes dessa
ferramenta é a possibilidade de flexibilizar e utilizar da melhor forma para que atenda ao seu
objetivo.
Neste modelo, conforme a metodologia propõe, deixamos claro os X's (entradas) e os Y's
(saídas) do processo.
Esta é uma das poucas formatações de fluxograma onde as entradas e saídas ficam claras.
Diferentemente do SIPOC, por exemplo, o Fluxograma não tem como característica clarificar
entradas e saídas, mas sim focar no detalhamento das etapas dos processos.
Dicas de Softwares de mapeamento de processos
Dentre eles, posso elencar como os mais fáceis e mais utilizados: o Microsoft Visio, o Bizagi
e o Camunda.
Dos três citados acima, o Bizagi e o Camunda são gratuitos. A diferença entre eles são bem
singelas.
O Bizagi possui o mapa como padrão em cores, já o Camunda por padrão possui um layout
em preto e branco, mais aderente a possibilidade de documentação do mapa como um
padrão.
Ambos atendem muito bem e são muito simples de utilizar. Além disso, possui outras
versões de atualização, pagas, que podem disponibilizar ferramentas como de simulação por
exemplo.
Conclusão
O fluxograma é uma ferramenta de gestão muito importante para a melhoria dos seus
processos e consequentemente alcance dos seus resultados.
Além de trazer a visualização clara das tomadas de decisão do processo, através dele
conseguimos perceber onde está concentrada a maior parte das etapas.
Da mesma forma, verificar áreas ou figuras que participam em apenas uma tomada de
decisão, e mais importante que isso, perceber o quanto as informações transitam de uma área
para a outra.
Como falamos, o fluxograma é a melhor ferramenta para detalhar atividades, sendo assim
uma das formas mais fáceis e assertivas de documentar um processo.
A melhor opção para sanar esta deficiência é documentar o fluxograma, uma ferramenta
simples e fácil tanto de aplicar quanto de entender.