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026-67
‘’Os resultados são obtidos pela exploração de oportunidades e não pela solução de problemas’’.
Peter Drucker
O Macroprocesso da Manutenção:
Demandas proativas e Demandas reativas → Planejamento das atividades → Programação das atividades → Exe-
cução das atividades e preenchimento da O.S. → Controle das atividades → Indicadores de manutenção → Base
da revisão
- Financeiro - Saúde Financeira da Manutenção; Custo de Materiais; Custo de Mão de Obra; Custo de Manutenção
por Produto; Eficiência de Custos de Manutenção.
- Processos e gestão de pessoas - Tipos de Manutenção; Apropriação de Horas; Treinamentos; Fator de Produti-
vidade de Mão de Obra.
1- MTBF
MTBF é a sigla de ‘’Mean Time Between Failures’’, que em tradução livre é Tempo Médio entre falhas. Ou seja,
MTBF pode ser definido com o tempo decorrido entre as falhas de um determinado sistema durante a operação.
Podemos considerar que o MTBF é um dos indicadores mais importantes para o setor de manutenção. Através
dele podemos enxergar globalmente como a manutenção está sendo administrada de um modo geral.
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Natan de Oliveira Pereira - natanoliveira12@hotmail.com - CPF: 114.132.026-67
- Indicador Quanto maior, melhor;
- Aplica-se em equipamentos que agregam valor ao processo;
- Controlado Mensalmente;
- Usado no cálculo de Disponibilidade e Confiabilidade.
2- MTTR
O MTTR é um indicador de desempenho usado na manutenção para indicar o Tempo Médio Para Reparo de algum
equipamento, componente, máquina ou sistema. MTTR é a sigla para ‘’Mean Time to Repair’’, que em português
significa Tempo Médio para Reparo.
Expresso matematicamente, o MTTR é Somatório dos Tempos para Reparo (Tempo Total de Manutenção Corre-
tiva) dividido pelo número total de ações de manutenção corretiva durante um determinado período de tempo.
3- Disponibilidade Inerente
É a disponibilidade de estado estável quando se considera apenas o tempo de inatividade do equipamento por
paradas para manutenção corretiva. Esta classificação exclui o tempo de inatividade por manutenção preventiva,
atrasos logísticos, atrasos de fornecimento ou por outros fatores, considerando apenas o tempo por inatividade
por manutenção corretiva.
O tempo de indisponibilidade (ou inatividade) reflete a eficiência e a velocidade do pessoal de manutenção, bem
como sua experiência, nível de treinamento e também a manutenibilidade do equipamento ou sistema.
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A fórmula usada para calcular disponibilidade é:
4 - Confiabilidade Operacional
De acordo com a NBR-5462, é a capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições es-
pecificadas, durante um dado intervalo de tempo.
1) Calcule o MTBF
- λ.t
R(t)=e
5- Mantenabilidade
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A Mantenabilidade é uma peça fundamental para garantir a eficiência operacional de uma indústria. Simplesmente
pelo fato da manutenibilidade estar diretamente ligada a Disponibilidade e Confiabilidade dos ativos.
- Disponibilidade Inerente (Inherent) – É a probabilidade de que um sistema estará disponível, quando acio-
nado de uma forma aleatória, num ponto do tempo, num ambiente de suporte logístico ideal.
-λ *t
M (t) = 1 - e
Onde:
M = Mantenabilidade
t = Tempo de Projeção
e = Exponencial (Número de euller)
λ = taxa de reparo (definida por 1/MTTR)
6- Eficiência de Planejamento
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7- Aderência de Planejamento
A Aderência de Planejamento é o total de atividades executadas conforme planejado, dividido pelo total de ativi-
dades executadas.
8- Backlog
O backlog é um indicador de tempo, usado na Gestão da Manutenção. Em meio a tantos outros indicadores, po-
demos classificar o backlog como o indicador que mede o acúmulo de atividades pendentes de finalização.
A palavra backlog em tradução livre para o português significa atraso. Isso não quer dizer que, necessariamente,
todas as atividades que compõem o nosso backlog estão atrasadas.
9- Fator de Produtividade
Uma vez que o Fator de Produtividade da Manutenção é desconhecido, não conseguimos calcular corretamente
vários outros indicadores, como: Homem-Hora Disponível, Backlog e Custos. Dessa forma, é gerada uma grande
bola de neve de informações erradas e indicadores que não remetem a realidade, comprometendo a Gestão da
Manutenção.
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Como medir a Produtividade na Manutenção?
Para medir a Produtividade da Manutenção é essencial que seja realizada uma auditoria interna, onde serão audi-
tados os seguintes fatores:
- Tempo desprendido para reuniões de rotina;
- Tempo para ações de segurança no trabalho (DDS, Preenchimento de Formulários de PPT, Bloqueios, Isolamento
de Áreas, etc.);
- Tempo desprendido para tarefas administrativas (preenchimento de Ordem de Serviço, Requisição de Materiais,
elaboração de relatórios, etc.);
- Tempo despendido em pausas por motivos pessoais (necessidades fisiológicas, alimentação, descansos não
programados, etc).
Essa auditoria deve ser realizada por algum auditor interno ou externo, analisando cada grupo de funcionários,
divididos por função. Por exemplo: a produtividade da manutenção mecânica deve ser mensurada separadamente
da produtividade da manutenção elétrica e assim por diante. Cada função terá um fator de produtividade especí-
fico pelo fato de existirem particularidades na função que irão afetar no resultado final.
A Eficiência de Programação serve para saber quanto de demanda de planejamento poderá ser programada.
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Fórmula para Cálculo da Aderência à Programação:
O retrabalho representa um desperdício de manutenção ligado à falta de qualidade dos serviços. Quando se há
muito retrabalho, obviamente, há baixa qualidade na execução dos serviços.
Essa baixa qualidade na execução dos serviços pode ser ocasionada por vários motivos, sendo os principais:
O indicador SFM (Saúde Financeira da Manutenção) é a base da pirâmide dos indicadores financeiros da Manu-
tenção.
SFM = (Valor total real executado / Valor total planejado no orçamento) x 100 (%)
Basicamente, divide-se o total do valor gasto pelo total do valor planejado no orçamento e multiplica por 100
(valor em porcentagem). A partir do valor encontrado, poderemos saber qual a saúde do cenário financeiro do setor
de manutenção analisado.
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Quando o Valor de SFM estiver menor que 85%, significa que a saúde financeira está ruim, isto é, o orçamento está
inchado, há um planejamento de diversas ações sem necessidade ou houve algum erro no início do orçamento de
manutenção.
Se o valor de SFM estiver acima de 100%, a saúde financeira do setor de manutenção também está ruim, devido a
gastos acima do planejado ou planejamento de recursos subdimensionado.
Quando o valor encontrado for entre 85% a 95%, há um cenário bom de SFM, com assertividade no planejamento
de recursos. Para o cenário de SFM estar ótimo, o valor deve estar entre 95% a 100%, pois isso significará uma as-
sertividade no planejamento de recursos, além de um controle dos gastos.
Esse indicador serve para evidenciar e provar o quão engajado e integrado o setor de manutenção está na otimi-
zação dos recursos financeiros.
O CTM – Custo Total de Manutenção é um Indicador Financeiro de Manutenção Direto, ou seja, é um indicador a
qual o departamento de manutenção possui controle sobre suas variáveis e fornece informações para tomada de
decisão.
O CTM tem a finalidade de evidenciar o custo total das atividades de manutenção (preventiva, preditiva, corretiva,
conservações e melhorias) ao longo do período.
Fórmula:
O Indicador Financeiro Direto ECM - Eficiência dos Custos de Manutenção tem a finalidade de evidenciar a asser-
tividade do planejamento orçamentário e da execução das atividades frente ao orçamento.
O ECM por ser um indicador financeiro direto está diretamente relacionado com as atividades de manutenção,
além de fornecer informações para tomada de decisão.
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A fórmula para o cálculo da Eficiência de Custos de Manutenção é:
Onde:
CTM: Custo total de Manutenção ( em R$ )
CTO: Custo total de manutenção no orçamento ( em R$ )
Manutenção Corretiva = (Total de H.H aplicado em Manutenções Corretivas / Total de H.H Trabalhado)
Manutenção Preventiva = (Total de H.H aplicado em Manutenções Preventivas / Total de H.H Trabalhado)
Manutenção Preditiva = (Total de H.H aplicado em Manutenções Preditivas / Total de H.H Trabalhado)
19- Treinamentos
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