O documento discute as características de um setor de manutenção falho ou inexistente, enfatizando a falta de informação e documentação. Ele destaca a importância de ordens de serviço para gerar dados e indicadores que permitam o planejamento e controle da manutenção, melhorando a disponibilidade dos ativos.
O documento discute as características de um setor de manutenção falho ou inexistente, enfatizando a falta de informação e documentação. Ele destaca a importância de ordens de serviço para gerar dados e indicadores que permitam o planejamento e controle da manutenção, melhorando a disponibilidade dos ativos.
O documento discute as características de um setor de manutenção falho ou inexistente, enfatizando a falta de informação e documentação. Ele destaca a importância de ordens de serviço para gerar dados e indicadores que permitam o planejamento e controle da manutenção, melhorando a disponibilidade dos ativos.
10 Características que indicam que o setor de PCM da sua
empresa é falho ou inexistente.
Se fizermos uma análise da causa de todos os problemas que ocorrem dentro das empresas que ainda não fizeram a implantação do PCM, rapidamente podemos chegar a conclusão que a principal causa é a FALTA DE INFORMAÇÃO.
Sem informação é impossível gerar dados, sem dados é
impossível traçar qualquer estratégia e acabamos caindo naquela máxima “aquilo que não se mede, não se gerencia”. O problema maior é que montar um plano de manutenção preventiva de forma eficiente requer uma quantidade considerável de informações sobre o processo de produção, sobre os ativos e diversos outros fatores. Sem essas informações não conseguiremos montar um plano de manutenção preventiva e consequentemente diminuir o número de corretivas. O pior é que em alguns casos as empresas nem sabem ao certo quantas manutenções corretivas (sejam elas emergenciais ou programadas) que são executadas mês a mês. Na maioria das vezes apenas se tem a ciência que as coisas não vão bem, porém não existe um número exato para falar de forma quantitativa sobre o problema. As Ordens de Serviço são valiosíssimas para uma gestão da manutenção eficiente. Através desse documento podemos colher várias informações, criar indicadores e ter uma visão clara da real situação do setor de manutenção. Dependendo do tamanho da empresa é possível fazer esse controle através de softwares simples como Microsoft Excel ou até mesmo através de um bloco de ordens de serviço impressos em uma gráfica rápida A Ordem de Serviço é uma ferramenta que irá padronizar a comunicação, registrar as ocorrências e as ações dos técnicos de manutenção. Posteriormente todas as informações apontadas, sejam qualitativas ou quantitativas, irão servir de base para calculo de indicadores. O fluxo da ordem de serviço deve ser padronizado. O processo deve ser mapeado e todos os colaboradores devem ser instruídos quanto ao novo procedimento de registrar as ações de manutenção na ordem de serviço. ATENÇÃO: Nada deve ser feito sem Ordem de Serviço. Todas as solicitações para manutenção corretiva devem ser registradas e os técnicos só poderão atender ao chamado após a abertura do Ordem de Serviço. Após a abertura da O.S, o Após a intervenção corretiva do técnico, o mesmo técnico está devidamente autorizado a iniciar o deve preencher trabalho. o documento e validar o trabalho com o solicitante da manutenção. É de extrema importância que o técnico tenho o cuidado de preencher todo o documento, com riqueza de detalhes e muita atenção. Com a Ordem de Serviço devidamente preenchida e validada pelo solicitante da manutenção, ela retornará para o setor de PCM – Planejamento e Controle de Manutenção onde as informações serão tratadas e os indicadores serão gerados.
Ordens de serviço Qual tarefa Qual equipamento Quem realizou Quanto tempo Quais peças Quais dificuldades A partir daí são gerados os dados quantitativos e indicadores. • A partir dos campos de “Data/Hora de Início” e “Data/Hora de Término” podemos calcular 4 indicadores: • Apropriação de Horas/Funcionário: Que representa basicamente a quantidade de horas que determinado funcionário atuou no equipamento; • Indisponibilidade: Que representa o tempo em que a linha de produção/equipamento ficou parado sem produzir; • MTBF: Tempo Médio entre Falhas (no caso de paradas reincidentes); • MTTR: Tempo Médio para Reparo (no caso de paradas reincidentes); • A partir do campo “Materiais Utilizados” podemos calcular 2 indicadores: • Custo Direto com Materiais; • LCC – Life Cycle Cost: Indicador que representa o custo do ciclo de vida do componente que veio a falhar. Análise de Falhas – Causa, Sintoma, Defeito e Solução A análise de falhas é um dos produtos mais importantes da ordem de serviço de manutenção corretiva. Ela será o instrumento que indicará qual foi a causa do problema que originou a manutenção, o sintoma apresentado, o defeito em si e qual foi a solução usada para recolocar o equipamento em operação de forma segura e confiável. O preenchimento dos campos “Causa, Sintoma, Defeito e Solução” devem ser feitos de forma criteriosa pelo técnico, para que posteriormente cada um desse itens possam ser quantificados, mapeados e tratados um a um. Veja um exemplo abaixo:
Para cada falha temos que ter ao menos uma causa e um
defeito, podendo ter vários sintomas e intervenções/soluções. Analisar os Dados Agora já é possível implantar o PCM – Planejamento e Controle da Manutenção. Com os dados quantitativos resultantes da manutenções corretivas em mãos, já é possível pensar em planos de manutenção preventiva e preditiva que possam suprir as necessidades para manter os ativos disponíveis e confiáveis. A análise desses dados deve começar pela separação por porcentagem de cada item. As fatias maiores dos gráficos são as que merecem maior atenção e é por onde devemos começar.
Algumas perguntas para se fazer durante a análise: Quais são as ações preventivas/preditivas que podemos realizar para que o número de falhas reduza? Como essas ações se repetem? Existe um padrão?v Todas as intervenções corretivas deram certo? Existe uma forma de prever os defeitos? Qual o intervalo entre as falhas? Os sintomas surgem a quanto tempo antes dos defeitos? Como os sintomas foram detectados?
• Para harmonizar todos os processos que interagem na manutenção preventiva, é
fundamental a existência de um plano de manutenção que contenha as seguintes informações: • Que serviços serão realizados; • Quando os serviços serão realizados; • Quem são os responsáveis pela execução dos serviços (Nome, Cargo ou Função); • Que recursos serão necessários para a execução dos serviços (Peças, Ferramentas, Materiais, Consumíveis, etc.); • Quanto tempo será gasto em cada serviço; • Qual será o custo de cada serviço, custo por unidade e o custo total; • Que materiais serão aplicados; • Que máquinas, dispositivos e ferramentas serão necessárias. O plano de manutenção preventiva Manutenção preventiva se aplica a 11% dos equipamentos e custa 3x mais que a manutenção proativa( preditiva + corretiva programada). • Segundo a Norma ABNT NBR 5462/1994 , a definição é de Manutenção Preventiva é: Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item. • O objetivo principal da manutenção preventiva é elevar e garantir os índices de disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos. Na imagem abaixo, nós temos um exemplo simplificado de ficha de uma FMEA: Os principais documentos para o setor de PCM são: Ordens de Serviço: Fornecem os principais dados para a boa gestão da manutenção, como: Tempo demandado a atividade, anomalias encontradas, ações tomadas, causas dos problemas, funcionários envolvidos e materiais utilizados; Relatórios de Inspeção: Os Relatórios de Inspeção realizados pela manutenção são primordiais para se definir o real estado de conservação dos equipamentos e instalações. Pois até então, antes da implantação do PCM, não se tem qualquer histórico. Esses relatórios também são muito úteis para início das manutenções preventivas; Fichas Técnicas: As Fichas Técnicas servem para sabermos o que temos em campo, em nível de peças e componentes. Com base nas informações levantadas, deve-se começar o trabalho de gestão de compras e estoque das peças de reposição para suprimento das manutenções preventivas e corretivas; Fluxogramas: Devem ser claros quanto aos novos métodos de trabalho, processos e posição hierárquica de toda a equipe; Requisições e Solicitações: Tudo que é pedido ao setor de manutenção, deve ser feito por meio de um documento, para que dessa forma o PCM consiga controlar a demanda gerada através dessas solicitações Manutenção Preditiva: A manutenção preditiva também é conhecida como manutenção sob condição ou manutenção com base no estado do equipamento. É baseada na tentativa de definir o estado futuro de um equipamento ou sistema, por meio dos dados coletados ao longo do tempo por uma instrumentação específica, verificando e analisando a tendência de variáveis do equipamento. Os 6 Pilares do Planejamento e Controle da Manutenção Implantar o PCM – Planejamento e Controle da Manutenção em pilares pode facilitar bem a tarefa e entendimento para a nova forma de trabalho que deve ser adotada pelos colaboradores da manutenção. São chamados de pilares, pois todos têm o mesmo nível de importância, como em uma edificação, se falta um pilar, toda sua estrutura está comprometida. Os pilares são: Documentação; Histórico; Padronização; Estratégia; Tecnologia; Informação. Os principais documentos para o setor de PCM são: Ordens de Serviço: Fornecem os principais dados para a boa gestão da manutenção, como: Tempo demandado a atividade, anomalias encontradas, ações tomadas, causas dos problemas, funcionários envolvidos e materiais utilizados; Relatórios de Inspeção: Os Relatórios de Inspeção realizados pela manutenção são primordiais para se definir o real estado de conservação dos equipamentos e instalações. Pois até então, antes da implantação do PCM, não se tem qualquer histórico. Esses relatórios também são muito úteis para início das manutenções preventivas; Fichas Técnicas: As Fichas Técnicas servem para sabermos o que temos em campo, em nível de peças e componentes. Com base nas informações levantadas, deve-se começar o trabalho de gestão de compras e estoque das peças de reposição para suprimento das manutenções preventivas e corretivas; Fluxogramas: Devem ser claros quanto aos novos métodos de trabalho, processos e posição hierárquica de toda a equipe; Requisições e Solicitações: Tudo que é pedido ao setor de manutenção, deve ser feito por meio de um documento, para que dessa forma o PCM consiga controlar a demanda gerada através dessas solicitações. O tagueamento deve seguir um padrão lógico, seguindo a estrutura hierárquica da planta, seguindo a norma NBR-8190. Conforme exemplo abaixo: