Planejamento, Programação e

Controle da Produção

Just in time
Docente Évelyn dos Santos Jardim Esteves
 Planejamento, Programação
e Controle da Produção

1. Um pouco de história....
1. 1. Características
1. 2. Objetivos estratégicos

2. Planejamento e Controle JIT

2. 1. Controle Kanban
2. 2. Programação nivelada
2. 3. Redução de setups
2. 4. Eliminação de desperdício
2. 5. Relacionamento com fornecedores
2. 6. Qualidade da fonte
2. 7. Papel da mão-de-obra e trabalho em equipe
2. 8. Melhoria contínua

3. Estudo de caso
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1. Um pouco de história...
– Surgiu no Japão, no princípio dos anos 50, sendo o seu
desenvolvimento creditado à Toyota Motor Company.
– Um sistema de gestão que pudesse coordenar a
produção com a procura específica de diferentes
modelos de veículos com o mínimo atraso.
– Em cada etapa do processo produzia-se somente os
produtos necessários para a fase posterior, na
quantidade e no momento exato.
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1. 1. Características
– Um princípio fundamental do JIT está em reduzir
ativos ao mínimo, esforçando-se para simplificar a
produção; uma poderosa ferramenta para identificar
desperdícios e ineficiências ao longo de um processo
de produção. (BRUUN, MEFFORD, 2003).
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Fonte: Adaptado de Houshmand, et.al (2005)

Figura 1 – Utilização Just in Time
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1. 1. Características
– Peças mesmo a tempo de serem montadas e materiais
mesmo a tempo de serem transformados em peças.
– O abastecimento ou desabastecimento da produção
no tempo certo, no lugar certo e na quantidade certa,
visando capacitar à empresa a produzir somente o
necessário ao atendimento da demanda, com
qualidade assegurada.
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1. 2. Objetivos estratégicos de desempenho
Baixo Custo do Serviço
e Altas Margens de Lucros

Prazo Curto entre Alto Percentual de

Recebimento e CUSTO Entregas Corretas e
Entrega do Pedido no Tempo Certo
ALTA PRODUTIVIDADE CONFIABILIDADE
VELOCIDADE TOTAL
RÁPIDO OPERAÇÕES
ATRAVESSAMENTO CONFIÁVEIS

PROCESSO LIVRE DE HABILIDADE DE

ERROS MUDAR

QUALIDADE FLEXIBLIDADE

Alto Índice de
Abrangência de serviços
Acertos
Diversidade de serviços
Fonte: Adaptado de Correa/FDC - Administração Estratégica de Serviços Entregas customizadas
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2. Planejamento e controle JIT

2. 1. Controle Kanban
2. 2. Programação nivelada
2. 3. Redução de setups
2. 4. Eliminação do desperdício
2. 5. Relacionamento com fornecedores
2. 6. Qualidade da fonte
2. 7. Papel de mão-de-obra e o trabalho em equipe
2. 8. Melhoria contínua
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2. 1. Controle Kanban
– É uma ferramenta de controle da manufatura, que através
de um cartão, um posto de trabalho informa, por exemplo:
o número e o descrição do processo, materiais necessários
para a produção do componente, destinação para a qual o
componente (s) devem ser enviados depois de produzidos.
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2. 1. Controle Kanban
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2. 2. Programação nivelada
– Consiste na minimização de todo o recurso de produção
ou trabalho necessário para produzir.
– Esse procedimento faz com que o processo produtivo se
torne simples e o fluxo de operações eficiente.
– Dessa forma, o item será produzido rapidamente,
formando pequenos lotes e utilizando o mínimo de
recursos possível.
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2. 2. Programação nivelada
– Maximizar a utilização de capacidade e minimizar os
recursos utilizados.
– Reduzir ou eliminar recursos de produção ou trabalhos
desnecessários.
– Redução dos lotes de produção diminuindo a
quantidade de recursos, processos e tempo.
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2. 3. Redução de setups
– O setup é o tempo necessário para configurar os aspectos
que fazem parte da produção.
– Esse tempo deve ser o mínimo possível de modo a
proporcionar a produção de vários produtos e não
apresentar estoques excessivos.
– A redução do setup contribui significativamente para que
o fluxo dos processos seja mais eficiente, reduzindo o lead
time de produção.
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2. 4. Eliminação do desperdício
– Desperdício é tudo aquilo que não agrega valor ao
produto, e que deve ser totalmente eliminado do
processo produtivo.
– Identificar os desperdícios é o primeiro passo para
eliminá-los.
1. Superprodução
2. Tempo de espera
3. Transporte
4. Processo
5. Estoque
6. Movimentação
7. Produtos defeituosos
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2. 4. Eliminação do desperdício
– Simplificar a produção, procurando eliminar as
atividades que não agregam valor ao produto ou que
elevam os custos operacionais.
– Estudo do layout, observando as células de produção
para famílias de produtos
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2. 5. Relacionamento com fornecedores

– As organizações necessitam desenvolver relações
duradouras, (longo prazo), com poucos fornecedores
especialistas.
– A interação entre o fornecedor e a empresa deve iniciar
já no projeto do produto.
– Deve ser efetuado um contínuo monitoramento da
qualidade e pontualidade das entregas, para evitar a
formação de estoques e custos na produção.
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2. 5. Relacionamento com fornecedores

– Monitoramento constante sobre a qualidade e
pontualidade das entregas, que devem acompanhar a
produção, permitindo o trabalho eficiente com mínimos
estoques e custos (lotes pequenos).
– Constante interação com os fornecedores de forma a
eliminar atividades improdutivas e buscar o
melhoramento contínuo.
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2. 6. Qualidade da fonte
– A qualidade da fonte é primordial em empresas que
utilizam os preceitos do JIT, já que eventuais defeitos
devem ser evitados e eliminados, antes mesmo que se
espalhem pelo processo produtivo.
– A matéria-prima destinada à produção deve ser
cuidadosamente inspecionada antes de ser inserida no
processo produtivo.
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2. 6. Qualidade da fonte
– Evidenciamento das deficiências de qualidade de forma
que todos os funcionários estejam atentos a eles e
interajam para sua resolução.
– Autoridade de parar o processo e impedir a propagação
de defeitos e eliminar qualquer anormalidade no fluxo
ou no processo produtivo.
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2. 7. Papel da mão-de-obra e trabalho em equipe

– No sistema de produção JIT os colaboradores são
totalmente responsáveis por todo processo produtivo,
bem como pela qualidade do produto que está sendo
fabricado.
– As atividades que antes eram realizadas por
departamentos de apoio (manutenção preventiva de
equipamentos, por exemplo) são feitas pelos próprios
funcionários.
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2. 7. Papel da mão-de-obra e trabalho em equipe

– Atenção especial ao controle de qualidade buscando
atingir o índice zero de defeitos, onde todos os
funcionários que fazem parte do processo produtivo são
responsáveis pela manutenção e melhoria do sistema de
gestão da qualidade.
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2. 7. Melhoria contínua
– A palavra japonesa para aprimoramento contínuo é
Kaizen.
– “Não importa se melhoramentos sucessivos são
pequenos, o que de fato importa é que a cada mês
(semana, trimestre, ou qualquer que seja o período),
algum melhoramento tenha de fato acontecido”. (Slack 2008)
– Programa de Boas Práticas
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2. 7. Melhoria contínua
– É imprescindível que funcionários e supervisão estejam
atentos a possíveis oportunidades de melhoria ou
mudanças no produto para que o mesmo esteja melhor
apropriado ao mercado.
– Esta relacionada ao contínuo monitoramento dos
processos, desenvolvimento de padronização para a
melhor solução e subseqüente melhoria deste padrão,
garantindo que os pequenos e incrementais ganhos
sejam incorporados às práticas operacionais.
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3. Estudo de caso