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TSARA DROM LUMINARA BAHANOM

Workshop
Workshop Taro
Taro do Cigano
(Por J Dea Moni!a"

WOR#SHOP
TARO DO CI$ANO

Origens% T&!ni!as e Magias

LU' )NANCIO *+,-.


J/0s1 #a2 e3 Ro0i aida0ha*+,-4

TARO DO CI$ANO
TSARA DROM LUMINARA BAHANOM
Workshop Taro do Cigano
(Por J Dea Moni!a"

O Petit Lenormand

O sistema conhecido no Brasil como Baralho Cigano, surgiu


no século XVIII e se mantém popular em todo o mundo,
principalmente na Europa e Américas. Com um nome
associado a uma das cartomantes mais célebres do mundo,
o Baralho Cigano, ou Petit Lenormand, em con!uistando
cada e" mais espa#o, especialmente nos $ltimos % ou &
anos, n'o s( pela precis'o e ob)etiidade de suas preis*es,
!uanto pela simplicidade com !ue se aplica.

Ao contr+rio do !ue muitos acreditam, e do !ue alguns


pregam, o Petit Lenormand n'o é um or+culo embora
possa ser utili"ado como um-. Ele é um sistema de
cartomancia, baseado nas tradi#*es diinat(rias européias
cartomancia e borra do caé-, principalmente germ/nicas,
dos séculos XV a XVII. O sistema utili"a as cartas de 0 a 12,
os reis, damas, aletes e ases do baralho comum. As cartas
ilustradas, como as conhecemos ho)e, oram organi"adas
pela primeira e" por 3ohann 4aspar 5echtel, em
6uremberg, na Ba+ria ho)e Alemanha-, por olta de
1789:88, originalmente como parte de um )ogo de
tabuleiro, para entretenimento, bati"ado por ele de ; O 3ogo
da Esperan#a;, e !ue poderia ser utili"ado também com <ns
diinat(rios.

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O nome ;Petit Lenormand; surgiu na publica#'o deste
con)unto de cartas, pela primeira e", em 19%0, na
Alemanha, pela editora =ei>, e !uase simultaneamente na
?ran#a, criando a ilus'o de !ue teria sido elaborado por
@ademoiselle Lenormand. Conhecida como ;A maior
Cartomante de todos os tempos;, @arie Anne Adelaide
Lenormand, ou simplesmente @lle Lenormand, rancesa de
Alen#on, ieu a maior parte da sua ida em Paris, onde,
por mais de &2 anos, reali"ou leituras preditias para
pessoas de todas as origens e classes sociais, inclusie
personalidades importantes como os soberanos da Europa,
o rei eorge IV e o c"ar Aleandre, os prncipes orientais,
chees de Estado, 6apole'o Bonaparte !ue chegou a ser
imperador da ?ran#a-, celebridades como Danton, @arat,
=obespierre, e tornouse a con<dente da imperatri"
 3osephine. @lle Lenormand também escreeu muitos liros,
dos !uais mais de F2 seguiram inéditos ap(s sua morte,
aos 71 anos, em 19%F. Ela nunca se casou, n'o tee <lhos,
e n'o costumaa ter discpulos ou aprendi"es, e embora
tenha deiado uma grande ortuna, suas cartas nunca
oram encontradas. Acreditase, a partir do !ue escreeu
em alguns liros, !ue @arie Anne utili"aa um baralho de
Pi!uet para suas leituras, e, tale" um tarot. Associar o
nome de um baralho diinat(rio ao nome da grande
cartomante oi uma bem sucedida estratégia de marGeting,
tanto com o ;ran 3eu de @lle Lenormand;, um baralho com
&H cartas, !uanto logo depois, com o ;Petit Lenormand; o
;Pe!ueno Lenormand;, um baralho redu"ido, com apenas
F0 das &H cartas-, e !ue nada tm a er um com o outro, ou
se)a, o Petit Lenormand n'o é uma ers'o redu"ida do ran
 3eu Lenormand.

O Petit Lenormand tem sido t'o popular ao longo de sua


hist(ria, !ue )+ oi, inclusie, distribudo como prmio
colecion+el em ma#os de cigarro, principalmente nos EJA
a primeira marca de cigarros a distribuir as cartas oi Allen
K inter em 197&-, assim como distribuam cartas
colecion+eis com celebridades, times de baseball, animais,
etc. ual!uer pessoa poderia acilmente  e com baio
custo  ad!uirir um baralho e come#ar a a"er predi#*es de

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seu uturo imediato ou pr(imo, sem maiores complica#*es
e sem, necessariamente, estar conectado ou <liado a
nenhum sistema de cren#as, esotérico ou n'o. O Petit
Lenormand  embora criado em uma sociedade crist'
cat(lica-  n'o se associa a nenhuma escola mstica,
esotérica ou religiosa.

As cartas s'o t'o simples e ob)etias !uanto os smbolos


com !ue oram relacionadas, comuns na rotina de !uase
todo mundo  cartas, Mores, casa, +rore, )ardim, cachorro,
etc. , e por isso mesmo, é um sistema com o !ual !ual!uer
pessoa consegue reali"ar preis*es. Os signi<cados !ue
comp*em, ho)e, o !ue se chama de ;método tradicional;
deriam de um manual de instru#*es assinado por Phillipe
Lenormand !ue n'o era da amlia de @arie Anne-,
publicado pela primeira e" em 19%0, e republicado 
algumas e"es com poucas aria#*es  ao longos dos
pr(imos mais de cem anos desde sua primeira
apari#'o.Baseado em um sistema construtor a partir de
palaras chae !ue, )untas, ormam senten#as  e
;par+graos inteiros;  !ue predi"em a sorte, o método
tradicional associado ao Lenormand utili"a as F0 cartas,
dispostas em <leiras de 9 cartas mais uma <leira com %
cartas, ou <leiras de 8 cartas, !ue, )untas, ormam a ;@esa
=eal;. Além da organi"a#'o das palaras chae em
senten#as, a posi#'o das cartas dentro da @esa =eal, assim
como sua dist/ncia em rela#'o Ns cartas !ue simboli"am os
consulentes também s'o leadas em conta no momento de
estabelecer rela#*es entre as cartas e a ida do consulente,
assim como as combina#*es entre elas, criando a rota de
preis*es !ue lhe ser+ apresentada.

5o)e, no mundo todo, é comum !ue os cartomantes


utili"em técnicas e métodos !ue utili"am um n$mero
redu"ido de cartas, com H, F, 7, 8 cartas organi"adas em
<leiras, como F <leiras de F ou % cartas !ue ormam uma
estrutura !ue ser+ interpretada de acordo com o estilo !ue
se segue. Alguns métodos re!uentemente utili"ados em
outros sistemas ou or+culos também s'o tra"idos para o
Lenormand, e, adaptados, uncionam pereitamente. E por
ser um baralho t'o popular, é natural !ue tenham surgido,

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ao longo do tempo, outras maneiras de )og+lo, interpretar
as cartas, organi"ar métodos de leituras, alori"ar mais ou
menos a técnica e a intui#'o do cartomante. Com isso,
nasceram as dierentes ;escolas; ou ;estilos; de trabalhar
com o sistema, !ue s'o, em sua grande maioria, aria#*es
culturais a partir de um mesmo tema  e ho)e )+ se de<nem
apenas como estilos e n'o mais como escolas, ade!uando
os termos aplicados a essas ;dieren#as;. Entendese !ue o
termo ;escola; n'o se apli!ue por!ue as aria#*es entre um
e outro estilo s'o pe!uenas ou apenas ariam de acordo
com a cultura local  por eemplo, no Brasil, o baralho tem
suas cartas associadas a Ori+s e outras entidades dos
cultos arobrasileiros, por se tratar de uma erramenta
comum dentro dos terreiros destes cultos na Alemanha
associase O Jrso, a carta n 1&, a uma <gura masculina,
en!uanto na Bélgica e 5olanda se trata de uma mulher,
ambos com imenso senso de prote#'o O Qreo, a carta nH,
na Europa é associada N sorte e eentos alegres, no Brasil
aos obst+culos, e na =$ssia N Rantssima Qrindade.

Independente do estilo associado a leitura, é ato !ue no


Lenormand, os smbolos s'o sempre os mesmos, ainda !ue
apresentados de dierentes ormas por dierentes
ilustradores, ou se)a, O caaleiro ser+ sempre O Caaleiro,
ainda !ue ele se)a apresentado sobre uma moto em um
decG moderno, seu signi<cado n'o se altera  assim como
As ?lores ser'o sempre as Mores, e a carta n'o ter+ seu
signi<cado alterado se o autor decidir utili"ar como smbolo
rosas ermelhas, brancas ou amarelas, ou ainda um
bou!uet de Mores do campo. O !ue diere a interpreta#'o
das cartas, portanto, n'o é o smbolo !ue a carta tra" 
como acontece, por eemplo, no tarot  e sim o estilo de
interpreta#'o !ue o cartomante segue, por eemplo de
base rancesa, holandesa ou belga, alem', russa ou
brasileira. O Jrso poder+ representar uma is'o negatia
de ine)a e disc(rdia em um estilo, ou completamente
oposta, como prote#'o e poder, em outro.

Por isso mesmo, ho)e )+ é un/nime em todo o mundo a


recomenda#'o de !ue se siga de maneira consistente um
$nico estilo de interpreta#'o, para !ue as leituras se a#am

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precisas e apuradas, sem conMitos e conus*es para o
cartomante !ue as interpreta.

Ainda !ue se)a um sistema t'o popular, os detalhes !ue


enolem sua interpreta#'o e a conse!uente narratia de
predi#*es, deem ser estudados com a<nco e dedica#'o,
para !ue as leituras se tornem ob)etias, diretas, e
etremamente precisas. Jm aprendi" pode trabalhar com
um con)unto de palaras chae  preerencialmente
baseadas nos signi<cados tradicionais das cartas, dentro do
estilo !ue tenha escolhido seguir, e iniciar sua pr+tica e
estudos a partir da. Praticar Lenormand enole, antes de
tudo, obserar a sua pr(pria ida, e como as cartas
respondem atraés de eentos e acontecimentos, no seu
dia a dia. Estudar proundamente como interagem as cartas
na @esa =eal e nos dierentes métodos !ue alguém pode
aprender e praticar, é uma )ornada. O aprendi" acaba por
descobrir !ue iniciou esta iagem rumo ao desenolimento
de uma noa linguagem, a linguagem Lenormand, e !ue, ao
chegar a sua ;Muncia;, as cartas realmente ;alam;S Ao
compararmos o sistema de cartomancia com uma
linguagem, também compreendemos !ue n'o se aprende
tudo de uma e", !ue n'o h+ a possibilidade de, depois de
alguns poucos dias, dominar o sistema e sair a"endo
preis*es certeiras. Da mesma orma !ue oc n'o aprende
a alar grego em poucos diasS Voc pode, é claro, aprender
algumas rases e ocabul+rio, su<cientes para comunicarse
de maneira b+sica em uma determinada ocasi'o, mas a
Muncia eige estudo e pr+tica. Assim também unciona a
cartomancia. Atraés do estudo oc compreender+ a
;gram+tica;, e a pr+tica e ;conersa#'o; lhe ensinar'o as
grias e epress*es comuns em cada cultura onde se utili"a
a!uela linguagem. A sua pr(pria incia acrescentar+
nuances e sutile"as, imprimindo em suas leituras o seu
pr(prio estilo pessoal.

Jtili"ar a cartomancia no dia a dia é, além de um pra"er,


um desa<o. O desa<o de manterse alerta Ns nuances !ue
as cartas apresentam, ouir a eperincia de !uem utili"a o
sistema a mais tempo, associar as ;coincidncias; !ue se
apresentam na rotina de pr+tica e estudos. 6'o h+ um

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perodo determinado para !ue se chegue a ser um
;pro<ssional;. Qambém n'o eiste método ;certo; ou
;errado;  embora possamos di"er !ue alguns s'o
tradicionais outros n'o. O !ue se pode a<rmar, sem d$ida,
em ace a tudo !ue em sendo mostrado e diulgado
mundo aora, é !ue o Petit Lenormand acaba por
transormar esta )ornada em uma pra"erosa aentura,
atraés da !ual éus 'o sendo derrubados, e a Lu" da
erdade se torna cada e" mais ida diante dos olhos de
!uem se aenturaS

PETIT LENORMAND NO BRASIL

T sabido !ue a associa#'o do nome de Lenormand e dos


ciganos ao baralho oi uma estratégia de marGeting dos
abricantes de carta para aumentarem suas endas. O
baralho cigano !ue conhecemos ho)e oi criado como um
 )ogo de tabuleiro para o entretenimento das amilias em
cerca de 17881922 com o nome de 3ogo da Esperan#a e s(
eio a ser lan#ado como uma erramenta eclusiamente
diinat(ria por olt
a de 19%2 leando o nome de @lle Lenormand. @as essa é
uma outra hist(ria !ue contarei depois.

@esmo toda essa origem m+gica n'o passar de olclore e


marGeting, isso n'o tirou em nada a magia e a or#a das
cartas !ue eistem até ho)e tendo sua popularidade
aumentando eponencialmente a cada dia em todo o
mundo.

O interessante é !ue em nosso pas, a terra onde tudo d+, e


onde tudo se mistura e se reconstr(i, antropo+gica o !ue
era irreal se torna =EALIDADE.

 Qemos uma orma muito particular de er o baralho cigano


!ue s( eiste a!ui. Rincretismo com os ori+s e guias, )unto
com erros de impress'o !ue proocaram altera#*es nas
imagens das cartas indu"iramnos a interpret+las de uma

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outra orma, criarando o !ue chamamos de ERCOLA
B=ARILEI=A.

Esse corpo de ideias, esse entendimento e estudo se


consolidou e ganhou orma num baralho muito especial, o
primeiro eito a!ui, !ue encerra em si toda a essencia da
escola brasileira, !ue nasce a partir de sua cria#'o. Ele é o
;QA=OQ CIA6O; de 4at)a Bastos e da QrUbo C(smicaS

Ele oi criado pela =ainha Cigana, um esprito de muita lu",


a partir do petit lenormand, em con)unto com um renomado
artista pl+stico !ue seguiu todas as suas orienta#*es de
orma !ue sua l/minas encerrassem os undamentos de sua
escola inici+tica para !ue atraés de sua linguagem
simb(lica pudessem compartilhar o mundo espiritual e o
material.

E dessa orma, na m+gica Pindorama, na Qerra Brasilis, a


lenda, ou melhor, o sonho se torna realidade. O lenormand
renasce no nosso pas pelos ciganos espirituais, atraés da
=ainha Cigana

Interpretação das Cartas

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(Por J Dea Moni!a"
- 5 O M)NSA$)IRO 5  )e & 6/e3 0ra7%
/3 a8iso% /3a pessoa% /3 0ra9aho% 0ra7 ago no8o
para a 8ida: Indi!a 0a39&3 pro0e;<o )spiri0/a%
8e3 para a=/dar:
CARTA POSITIA

+ 5 OS OBSTACULOS 5 A pr2pria !ar0a =>


di7? S<o O9s0>!/os e3 8>rios aspe!0os da 8ida? a3or%
0ra9aho% na espiri0/aidade% na e8o/;<o e e0!:::
CARTA N)$ATIA

@ 5 O MAR  5 Indi!a 3/dan;as% 8iagens e !o3o &


/3a !ar0a de ag/a% 0e3 rea;<o !o3 o e3o!iona: O
Mar e8a e 0ra7 !oisas para as pessoas: Ins0a9iidade

CARTA POSITIA

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