PRÉ-REQUISITOS

4) Ter lido o Manual Administrativo do Clube de Aventureiros:

Data de Início: 01/12/2020

Data de término: 20/20/2020

Relatório sobre a leitura.

A leitura do Manual Administrativo do Clube de Aventureiros fez com que
eu me apaixonasse pelo clube, particularmente foi uma leitura mais leve e
prazerosa do que a do manual dos desbravadores. Fiquei maravilhada ao
acompanhar a filosofia igualitária e o funcionamento do clube, principalmente no
que diz respeito a rede familiar, pois creio que incentivar a participação dos pais
nas atividades fortalece o vínculo entre estes e o aventureiro, entre o clube e a
família e entre a família e Deus.

O Manual inicia-se descrevendo o clube de aventureiros como um todo,

dando um breve relato sobre a história, funcionamento e missão deste.
Verificamos que o clube tem uma função especifica de formar estas crianças
para o porvir, auxiliando-os a se autoconhecer e conhecer a Deus.

Após este breve relato temos a apresentação da filosofia do clube com a

descrição dos ideais, emblemas, bandeira dos aventureiros, banderim dos
aventureiros, hinos e uniforme. Todas as descrições foram feitas mostrando a
base bíblica e profética dos nossos ideais, mas o que mais me chamou a atenção
foi a descrição do uniforme, onde é elencado que o fato de os aventureiros e
diretoria utilizarem o mesmo uniforme a para compreenderem desde a sua
vestimenta que somos todos iguais e que, não importa a idade ou função no
clube, todos devemos nos tratar igualmente e respeitosamente.
 Após isso é comentado um pouco sobre a liderança do clube, sendo
descritas “receitas” para uma liderança eficaz. Percebemos através da leitura
deste que o planejamento e organização são muito importantes para que o clube
funcione ativamente. É descrito o que precisamos ter no planejamento e
sugestões de atividades.

Mais adiante temos descritas as atribuições dos membros da

administração do clube de aventureiros, os que é essencial ser de conhecimento
de todos para que compreendamos que a gestão do clube deve ser democrática
e que todos os membros da administração precisam estar em unisolo (mesmo
com as divergências de opinião) para que as atividades sejam realizadas da
melhor forma possível. Verificamos que mesmo com diferentes atribuições, a
direção trabalha em todos os aspectos para atender os aventureiros e sua família
da melhor forma possível. Na próxima unidade é comentada a função de cada
membro da liderança.

As próximas 4 unidades falam sobre o conselheiro e os aventureiros em

si. São descritas as atribuições dos conselheiros, o perfil que se espera deste
líder, o funcionamento das unidades, cuidados que devem ser tomados para
garantir a segurança das crianças, a descrição da fase dos aventureiros
(abordagem através da psicóloga do desenvolvimento) e o programa de classes.
Este conhecimento é de suma importância para o atendimento dos aventureiros
nas reuniões de domingo, a meu ver, seriam capítulos a serem trabalhados em
todas as reuniões de diretoria. Minha sugestão seria deixar um responsável por
tema e iniciar a reunião com a discussão da temática, permitindo assim que
todos tenham ciência de como espera-se que seja realizado o atendimento as
crianças debatendo o que pode ser aplicado e articulando métodos convenientes
com a realidade de cada igreja.
 Posteriormente temos apresentado o conceito de Rede Familiar. Por não
termos esta nos desbravadores (onde atuei dos 16 aos 23 anos no clube Falcão
Peregrino), não conhecia este conceito e considerei de grande valia a aplicação
deste. Pude observar que pela falta de conhecimento de como deve funcionar a
Rede Familiar, muitos clubes não aplicam corretamente os conceitos de
participação da família, sendo sugerido que os treinamentos de diretoria tenham
palestras voltadas a este fim. Esta unidade pode ser trabalhada também nas
reuniões de diretoria local.

A Rede Familiar deve acolher os pais e estimular o uso de seus dons no

dia a dia do clube. Devem ser feitas reuniões com palestras e dinâmicas que
envolvam os pais e atendam as suas necessidades especificas. Nesta unidade
temos também sugestões de atividades que podem ser desenvolvidas pelos pais
nas classes regulares, para que eles participem junto com os pequenos no
cumprimento dos requisitos.

Foram dadas orientações também sobre as cerimonias do clube. Como

estamos familiarizados com estas vou elencar apenas o que me chamou
atenção. O manual deixa claro que as programações devem ser curtas e simples
e que devem ser mantidas as tradições e que devem ser feitos registros de todas
estas atividades para as gerações futuras. Neste ponto verifiquei que é
importante que respeitemos as diretrizes da igreja, principalmente quando algum
ponto da programação é revisto pela comissão da igreja. Sobre o registro, creio
que seria interessante o clube ter um livro de ATOS como o da secretaria da
igreja para fazê-los.

A próxima unidade fala sobre o batismo, mas como vamos falar sobre esta
unidade em ouro requisito não irei me deter muito em sua explanação aqui. Acho
importante destacarmos as idades, sendo elas 8 anos para quem tem pais
adventistas e 12 para juvenis com pais não adventistas. Respeitar esta
recomendação do espírito de profecia é de suma importância, sendo necessário
explicar para as crianças e seus pais a solenidade e ideais que dão significado
ao batismo e a necessidade de preparo e consciência para a tomada desta
decisão. É necessário também que o clube auxilie os pais durante toda a
caminhada do recém converso.

Nas próximas duas unidades temos a explanação dos diretos das

crianças, esta foi realizada de forma resumida destacando apenas os pontos
pertinentes para o clube e dando orientações quanto ao trabalho preventivo que
o clube deve fazer para prevenir abusos ou quaisquer outros contratempos que
ferem os direitos das crianças.

O manual finaliza-se com uma breve explanação das atribuições do

regional e as especialidades (requisitos, como cumprir os requisitos, avaliações
e registros necessários). Ao final do manual temos todas as especialidades
elencadas.