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MANIFESTO DAS DIRETORAS E DIRETORES DAS ESCOLAS ESTADUAIS

DO ESTAD DO RIO GRANDE DO SUL

Nós, diretoras e diretores das escolas da Rede Estadual, vimos informar nossa
posição sobre diversos aspectos pedagógicos e polítcos da Educaçâo Pública do Rio
Grande do Sul, e em especial o retorno presencial das atividades escolares e da
avaliação externa proposta pela Secretaria Estadual de Educação, considerando os
seguintes itens:

1. Retorno presencial das atividades escolares. 27.624, este é o número de


mortos até hoje no Estado do Rio Grande do Sul. Em pesquisa realizada pelo
CPERS Sindicato onde pouco mais de 167 escolas responderam, do total de
2.410, verificou-se que 117 professores, 68 funcionários, 115 estudantes e 36
eduacadores das Equipes Diretivas relataram estarem infectados por COVID-
19. É lamentável expor as Comunidades Escolares dessa maneira sem ter ao
menos os planos de contingências aprovados pelo COE-Regional, sem ter a
devida inspeção sanitária pelas secretarias municipais de saúde e sem
materiais suficientes para higienização e desinfecção dos ambientes Escolares.
O não retorno não é capricho é uma questão da proteção da vida. O trabalho
desenvolvido remotamente pelos educadores e pelas educadoras da rede
pública estadual do Rio Grande do Sul tem sido executado com muito
empenho e com extrema responsabilidade a fim de atingir todos e todas
estudantes da rede.

2. Avaliação diagnóstica da Rede Estadual, “Avaliar é Tri RS”. Embora a


proposta de fazer um diagnóstico do que avançamos ou recuamos no
conhecimento dos estudantes seja uma ação necessária, o que está proposto
com o “Avaliar é Tri RS” não garante dados fidedignos sobre esta questão pois,
os e as estudantes poderão pesquisar as respostas na rede virtual ou física (o
que por um lado pode estimular a pesquisa e o aprendizado, pode dar um falso
diagnóstico da realidade), além de desrespeitar a autonomia das escolas, gerar
uma sobrecarga de trabalho das equipes diretivas e de professores (as escolas
já vem realizando suas avaliações diagnósticas e o período da avaliação
externa coincide com avaliações e encerramento do 1º trimestre), colocar em
risco a saúde das comunidades escolares (onde não há acesso à plataforma e
a peculiaridade das escolas do campo) com a troca de materiais e
movimentação de estudantes, pais, professores e funcionários, e, no caso das
escolas do campo, não haveria tempo hábil entre o envio das atividades e o
retorno destas para digitação dos dados na plataforma. Não realizar o “Avaliar
é Tri RS” não configura em desrespeito, mas o resgata o nosso papel enquanto
escolas regidas pela Gestão Democrática e compromissadas com as
Comunidades Escolares.
3. Gestão Democrática.
4. Autonomia das Escolas.
5. Sobrecarga de trabalho.
6. Recomposição de Recursos Humanos. Professores Funcionários
Pedagogos e especialistas para a coordenação do trabalho pedagógico
busca ativa
7. Assédio Moral. Exigimos da CRE respeito com a figura do diretor,
repudiando toda forma de ameaças e exploração do trabalho Reudiamos
toda forma de assédio, pressão e desrespeito que a maioria dos diretoras são
submetidos pela 1CRE
8. Correção de valores da Gratificação de Direção.

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