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DA ORIGEM
ESTABELECIMENTO
DA INQUISIÇÃO
EM
PORTUGAL
POR
A. HERCULANO
Decima edição definitiva conforme com as edições da vida do autor
dirigida por
DAVID LOPES
Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
LIVRARIA BERTRAND
LISBOA
ESTABELECIMENTO DA INQUISIÇÃO
EM
HISTORIA
DA ORIGEM
E
ESTABELECIMENTO
DA INQUISIÇÃO
EM
PORTUGAL
POR
A. HERCULANO
Decima edição definitiva conforme com as edições da vida do autor
dirigida por
DAVID LOPES
Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
TOMO III
http://www.archive.org/details/historiadaorige03herc
LIVRO VII
p. 45G.
38 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
de um
governo inepto sepultavam na vora-
gem da usura todos os recursos do estado. A
corte de Roma, que, nas suas relações offi-
ciaes com a de Portugal, lisongeiava não raro
as vaidades do rei e do reino, vê-se que sa-
havemos de aproveitar.
(2) Parecer dos letrados acerca da entrada do
núncio Lippomano CoJlecç. do Sr. Moreira, Quad.
:
11 in médio.
Í3) Ibid.
68 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
íl) Ibid
(2) Ibir].
74 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
(1) Ibii
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 81
TOMO III O
82 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
cit.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 91
207 V.
92 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
(1) Ibid.
94 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
(1) Ibíd.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 95
teza de D. Miguel,
três resultados; vingar-se
reduzindo- o a perpetua miséria, mostrar o seu
desinteresse, e tirar dos deméritos desse ho-
mem meios para serviço de Deus, conciliando
ao mesmo tempo o animo do pontífice (1).
os seus vingadores. A
perseguição, que torna
indomáveis os ânimos nobres, que os purifica
e os eleva acima do vulgo nas epochas de
profunda decadência, não os elevava a elles.
A' mentira oppunham muitas vezes a mentira.
á hypocrisia a hypocrisia, á corrupção a cor-
rupção mas não era nestas artes ignóbeis
;
1) ibid.
112 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
(1) Ibid.
(2) Ciacconius, T. 3 (Paul. m.-xxxni), p. 667
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 113
TOMO IH 8
114 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
(2) Ibid.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 119
(1) Ibid.
HISTORIA DA INOmSfÇÃO 125
ção (2).
O tribunal do Porto celebrara um auto-de-fé
339.
166 HISTORIA Da INQUISIÇÃO
era d subversão
dos principios fundamen-
taes da sociedade civil, subversão procla-
mada em nome do evangelho. Nunca, nem
antes nem depois, o christianismo foi ca-
lumniado assim. Até os juizes pedaneos,
que constituiam o ultimo annel da cadeia
na jerarchia judicial, se erigiam de motu-
proprio em commissarios da Inquisição, man-
davam publicar as monitorias dos inquisi-
dores, e procediam como delegados do tri-
.1) Ibid.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 159
TOMO IH 11
162 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
começaram a accusá-lo de
vez injustamente,
deslealdade, de que, longe de favorecer o
e
1) Ihiá. pcLssim,
fflSTORlA DA INQUISIÇÃO 175
de 14 de outubro.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 195
TOMO Hl 15
226 fflSTORIA DA INQUISIÇÃO
tugal, nem
por isso deixavam as negociações
de se ter continuado sempre. Chegou- se, até,
a um accordo e foi ceder-se um pouco de
;
gios em
que nos é licito duvidar um pouco
da sinceridade do papa, mas que evidente-
mente deviam contribuir para adoçar a irrita-
ção causada pelo procedimento hostil do ar-
cebispo sypontino (1).
(1) «Que
já tevera carregos (dizia de si o nún-
cio) em
que se quizera poderá aver muito dinheiro,
mas como sempre trfibalhou de fazer o qne devia e
o que compria a sua lo ira e consciência, nunca di-
nheiro o commovera a o deixar de fazer. Parece-me
que começou por aqui por ver se podia tirar alguma
presumpção que se podia ter áa sua vinda cá . .
no Arch. Nac.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 249
(l)Ibid.
(2) C. de Simão da Veiga a elrei de 28 de abril
de 1546. i. cit.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 251
TOMO III 17
258 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
Cl) íbiá.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 261
(1) Ibid.
268 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
TOMO III 19
290 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
(1) Ibid.
302 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
(l)Ibid.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 305
(1) Ibid.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 311
(i) Ibid.
320 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
(2) Ibid.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 321
(1) Ibid.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 323
C. de B. de Fana de 17 de novembro,
(1) Ibid. e
1. Breve de 15 de julho no M. 7 de Buli. N.o 5,
cit.
no Are. Nac.
(2) Minuta da C. a B. de Fana, etc, na G. 2, M.
2,N.^33.
(3) Vejam-se a este respeito as cartas do bispo
do Porto e de Balthasar de Fana de 17 e de 22 de
novembro anteriormente citadas
TOMO 111 22
338 HISTORIA DA IXQUISIÇÂO
(l) aporque me
pareceo que D. Miguel da Silva
me queria falar, me
guardei de todolos lugares
onde nos podíamos encontrar/.: C. de D Fr. B, Lim-
po a elrei de 22 de novembro, 1. cit
352 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
(1) Ibid.
(2) «jáque se nam espera remir pêra com V. A.
ao menos querers'á co isso soster e honrar pêra
que Dam o apicacem mais»: C. de B. de Pana de 17
de novembro, J. cit.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 353
na Biblioth. da Ajuda.
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 357
Inquisição portuguesa : —
nas capturas arbi-
trarias nos longos captiveiros sem processo
;
í Poesias, p 121).
2.
I
. p
HISTORIA UA INQUISIÇÃO 36y
II
TOMO III 24
I
370 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
Francisco Botelho. V.
Balthasar de Faria. V.
Simão da Veiga. V.
V. embaixadores portugueses em Roma.
albigenses, dissidentes heréticos no sul da
França 1, 36 a 40
Alcáçova Carneiro (Pedro), v. Carneiro (Pe-
dro de Alcáçova).
Alexandre iv, papa, estabelece a Inquisição
na França central I, 58
Almada (^lannel de), inquisidor da In-
quisição de Lamego, pratica grandes
violências contra os cristãos-novos. III,
135 a 142
Arbuès (Pedro de), inquisidor da Inquisição
de Saragoça, é assassinado I, 94
arrabi-mòr, alto funcionário da gente he-
breia I, 110 a 111
Ayres Vaz, médico e astrólogo favorecido do
núncio II, 246 a 247
acusado de heresia, é chamado ao tri-
bunal da Inquisição para se defender,
mas o núncio avoca a si o seu julga-
mento II, 248 a 249
é preso à ordem do inquisidor de Lisboa
e daí conflito entre este e o nún-
cio II, 249 a 250
HISTORIA DA INQUISIÇÃO 371
ça '
lei de 14 de Junho de
1532 que regulou
a sua aplicação e proibiu a sua saída
I> 289 a 295
do reino.
entre eles. I, 296 a 298
terror que produziu .
307
Paz a Roma como procurador deles. 1, 305 a
coroa-
os esforços de Duarte da Paz são
breve de 17 de Outubro de
dos de êxito:
a 315
1532 que suspende a Inquisição 1,314
e316 ^ 319
depois destas vantagens, Duarte Paz
-
trai
I
382 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
os Judeus I, 80
de Tarazona nova reforma da Inquisição
:
aragonesa I, 92
de 1475 linguagem dos procuradores
:
D. Mignel da Silva. v.
Brás IVeto. v
D. Martinho de Portugal, v.
D. Henrique de ITIemeses. v.
D. Pedro de Mascarenhas, v.
Cliristovam de Sousa. v.
V. agentes diplomáticos em Roma
Estaos (os), prisão da Inquisição de Lis-
boa III, 189
Évora, abusos e excessos da sua Inquisi-
ção líl, 174 a 178
Eymerieo (]Wi«olau), inquisidor no Aragão e
autor do «directório da Inquisição» I, 65 a 66
H
Henriqne (infante D.)> irmão de D. João III,
de cruel intolerância 1, 90
as Instruções, 1.° código da Inquisição de
Espanha I, 92
é desdobrada em 4 tribunais: Sevilha,
Córdova, Jaén e Ciudad-Real (depois
transferido para Toledo) I, 90 a 91
criação de outro tribunal em Saragoça I, 92
resistências nesta cidade ao novo tribu-
nal e assassínio do seu inquisidor, Pedro
de Arbués I, 93
crueldades para vingar o seu assassí-
nio I, 94 a 95
inúmeras vítimas em Sevilha e Ciudad-
Real I, 96
pretende que se lhe entreguem os Judeus
espanhóis refugiados em Portugal ... I, . 170
392 HISTORIA DA iNOUiSíÇÀO
Inqaisição em
Portaçal, tentativas sem re
suJtado para o seu estabelecimento em
Portugal em 1515 I, 190 a 197
o seu estabelecimento no nosso país deve-
se ao fanatismo de D. João III I, 205 a 208
acção da Inquisição espanhola para isso
e o favor da rainha D. Catarina. I, 241 a . 247
D. João III, em
impetra do papa Cle-
1531,
mente VII o estabecimento dela em Por-
tugal; instruções dadas ao embaixador
português em Roma, Brás Neto. I, 2ô4 a . 268
dificuldades que o pedido encontrou na
cúria I, 271 a 276
bula de 17 de Dezembro de 1531 que a
instituiu em Portugal; suas provi-
sões I, 277 a
, 284
frei Diogo da Silva é nomeado inquisidor
geral I, 278
demora na execução desta bula e causas
disso I, 287 a 288
lei de 14 de Junho" de 1532 que regulou a
aplicação dela I, 289 a 295
terror produzido entre os cristâos-no-
vos I,296a 298
súplicas deles a el-rei para obstarem à
erecção do tribunal da fé I, 298 a 299
a publicação desta lei produziu a excita-
ção popular contra os cristãos-novos; sce-
nas anárquicas em Lamego. .... I, 301 a 305
o papa manda em 1532 o bispo de Siniga-
glia núncio a Portugal como fiscal do
novo tribunal: seu carácter I, 308 a 313
D. João Ili manda também em 1532 a Ro-
HISTORIA Da inquisição 393
— m, 231
entrada do núncio Ricci em Portugal e
a 236
N
STeto (Brás), embaixador de Portugal em
Roma, pede ao papa o estabelecimento da
410 HISTORIA DA INQUISIÇÃO
D. Martinho de Portagal v.
Sinigaglia. v
Capodiferro. v,
liipomano. v.
Ricci. V.
^anta-Croce. v
ícones (Henricane), cristão-novo, agente de-
lator ao serviço de D, João III contra os
seus antigos irmãos de crença 1, 229 a 241
o 243 a 244
Clemente VH v
Paalo III. V
Parísio (cardeal), protector dos cnstàos-no-
vos em Roma .. H. i5'i
Duarte da Paz v
Dr. Diogo António, v
Diogo Fernandes Xeto. v
Pucci (António), v Santiquatro
(Lourenço), personagem muilo influente
na cúria, mostra-se algum tempo desfa-
vorável ao pedido de D. João III, para o
estabelecimento da Inquisição. I, 271 a 275
Quemadero, cadafalso de Sevilha onde eram
queimados os cristãos-novos 1. 84
em Portugal de-
é-lhe permitida a entrada
baixo de certas condições que êle não
aceita III, 212 a 214
é-lhe de novo proibida a entrada no reino
até explicações do papa sobre o breve de
22 de Setembro de 1544 III. 216
sua entrada em Portugal e condições im-
postas •III, 237 a
. 240
toma a defesa enérgica dos cristãos-no-
vos Ill, 240 a 243
sua parcialidade ostensiva a favor de-
les Ill, 251 a 252 e 257 a 260
Roberto Balgaro, suas violências no norte
da França I, 50
ílodrignes L.ncero (Diogo), v. Lucero.
íiodrignes Pinto (Diogo), português influen-
te na cúria, conselhos que dá ao papa
Paulo III para se chegar a acordo com a
corte portuguesa sobre o estabelecimento
da Inqnisição em Portugal 11. 135 a i38
li
LIVRO vil
f»ag
JVRO VIU
LIVRO (X
LIVRO X
TOMO III
^
I
o B RAS
DE
Alexandre Herculano
!
Bobo (0) - Romance histórico 10$00
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Composições várias 10$00
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! mento da Inquisição em Portugal
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\
Béranger, Délavigne, Lamarti-
'