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Secretaria Adjunta de Gestão Educacional - SAGE

Aprendizagem Conectada
Atividades Escolares e Tarefa Semanal
12ª semana

2ºAno/EJA II SEGMENTO

Nome da Escola

Nome do Estudante

Ano/Ciclo

Unidade
Área de Humanas
1
A Independência do Brasil e sua influência em Mato Grosso, seus
desdobramentos e impactos para a cultura local.– História

Caro estudante, espero que esteja bem!

Nesta 12ª semana de estudos pelo aplicativo “Aprendizagem Conectada”,


em História iremos estudar A Independência do Brasil e Sua Influência em Mato
Grosso, Seus Desdobramentos E Impactos Para A Cultura Local. Bora lá!
O processo de colonização do Brasil esteve inserido na lógica de
acumulação primitiva de capital ou mercantilismo (séculos XV ao XVIII), período
marcado pela 1ª Divisão Internacional do Trabalho, em que diferentes regiões
forneciam bens agrícolas, vegetais e minerais para as metrópoles, que por sua vez
ficavam responsáveis pela fabricação dos produtos manufaturados. Nesse contexto,
o Oriente era o produtor de especiarias, a África fornecia a mão de obra escrava e a
América Latina se destacava principalmente pela mineração, enquanto a Europa
Ocidental produzia as manufaturas. O Brasil foi responsável pelo fornecimento de

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matérias-primas em diferentes períodos: pau-brasil, cana-de-açúcar, mineração,
café. A expansão mercantilista de Portugal iniciada no século XV foi pautada na
conquista e expropriação material e cultural, alcançando status de nação
expansionista ao quebrar o monopólio italiano e abrir novos caminhos pela costa da
África. Tal determinação de origem perpetuou-se em sociedades que tinham na
conquista do solo um dos seus vetores de estruturação, em certo sentido até os dias
atuais. As sesmarias e as capitanias hereditárias pareciam feudos, tinham
antecedentes feudais, mas sua essência não era feudal, funcionavam como
mecanismos de expansão do sistema capitalista mercantil. O cultivo da cana-de-
açúcar (que obteve seu auge entre o final do século XVI e meados do século XVII),
baseado no sistema colônia-metrópole, estruturou o comércio e o desenvolvimento
das cidades nordestinas, principalmente na faixa litorânea. Para produzir de acordo
com as necessidades da colônia foram trazidos os negros africanos. A economia
açucareira norteou outras atividades, como a criação de gado (carne, transporte,
energia para os engenhos, sebo, lenha para as caldeiras), sendo que esta atividade
acabou por se expandir para áreas do sertão, constituindo a base de sua economia.
Ao final do século XVII, o açúcar produzido nas Antilhas aumentou a oferta do
produto no mercado internacional, abaixando vertiginosamente seu preço. Com o
declínio da produção açucareira, a pecuária absorveu grande parte da população.
O que hoje conhecemos como Mato Grosso já foi território espanhol. As
primeiras excursões feitas no Estado datam de 1525, quando Pedro Aleixo Garcia
vai em direção à Bolívia, seguindo as águas dos rios Paraná e Paraguai. A história
de Mato Grosso no período "colonial" é importantíssima, porque durante os governos
o Brasil defendeu seu perfil territorial e consolidou sua propriedade e posse até os
limites do rio Guaporé e Mamoré.
Proclamada a nossa independência, os governos imperiais de D. Pedro I e
das Regências (1º Império) nomearam para Mato Grosso cinco governantes. Os
fatos mais importantes ocorridos nesses anos (7/9/1822 a 23/7/1840) foram a
oficialização da Capital da Província para Cuiabá (lei nº 19 de 28/8/1835) e a
"Rusga". Durante o Segundo Império (governo de Dom Pedro II), o fato mais
importante que ocorreu foi a Guerra da Tríplice Aliança, movida pela República do
Paraguai contra o Brasil, Argentina e Uruguai, iniciada em 27/12/1864 e terminada
em 01/03/1870, com a morte do Presidente do Paraguai, Marechal Francisco Solano
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Lopez, em Cerro-Corá. Nesses preparativos sobressaía a figura do Barão de
Melgaço, que foi nomeado pelo Governo para comandar a defesa da Capital,
organizando as fortificações de Melgaço. A missão dos brasileiros tornava-se cada
vez mais difícil, pela escassez de alimentos e de munições. A retirada da Laguna foi,
sem dúvida, a página mais brilhante escrita pelo Exército Brasileiro em toda a
Guerra da Tríplice Aliança. O presidente da Província, o Dr. Couto de Magalhães,
decidiu organizar três corpos de tropa para recuperar a nossa cidade que há quase
dois anos se encontrava em mãos do inimigo. O 1º corpo partiu de Cuiabá em
15/05/1867, sob as ordens do Tte. Cel. Antônio Maria Coelho. Essa tropa foi levada
pelos vapores "Antônio João", "Alfa", "Jauru" e "Corumbá" até o lugar denominado
Alegre. Dali em diante seguiria sozinha, através dos Pantanais, em canoas,
utilizando o Paraguai-Mirim, braço do rio Paraguai que sai abaixo de Corumbá e que
era confundido com uma "boca de baía". Desconfiado de que os inimigos poderiam
pressentir a presença dos brasileiros na área, Antônio Maria resolveu, com seus
Oficiais, desfechar o golpe com o uso exclusivo do 1º Corpo, de apenas 400
homens, e lançou a ofensiva de surpresa. E com esse estratagema e muita luta
corpo a corpo, o Comandante conseguiu a recuperação da praça, com o auxílio,
inclusive, de duas mulheres que o acompanhavam desde Cuiabá, e que
atravessaram trincheiras paraguaias a golpes de baionetas. Quando o 2º Corpo dos
Voluntários da Pátria chegou em Corumbá, já a encontrou em mãos dos brasileiros.
Isso foi em 13/06/1867. No entanto, com cerca de 800 homens às suas ordens, o
Presidente Couto de Magalhães, que participava do 2º Corpo, teve que mandar
evacuar a cidade, pois a varíola tomava conta, fazendo muitas vítimas.
O combate do Alegre foi outro episódio notável da guerra. Quando os
retirantes de Corumbá, após a retomada, subiam o rio no rumo de Cuiabá,
encontravam-se nesse porto “carneando”, ou seja, abastecendo-se de carne para a
alimentação da tropa, eis que surgem, de surpresa, navios paraguaios tentando uma
abordagem sobre os nossos. A soldadesca brasileira, da barranca, iniciou uma viva
fuzilaria, e após vários confrontos venceram as tropas comandadas pela coragem e
sangue frio do Comandante José Antônio da Costa. Com essa vitória chegaram os à
Capital da Província (Cuiabá), transmitindo a varíola ao povo cuiabano, fazendo com
que a cidade perdesse quase metade de sua população. Terminada a guerra, com a
derrota e morte de Solano Lopez nas "Cordilheiras" (Cerro Corá) em 1º de março de
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1870, a notícia do fim do conflito só chegou em Cuiabá no dia 23 de março, pelo
vapor "Corumbá", que chegou ao porto embandeirado e dando salvas de tiros de
canhão. Dezenove anos após o término da guerra, o Brasil foi sacudido pela
Proclamação da República, cuja notícia só chegou a Cuiabá na madrugada de 9 de
dezembro de 1889.
As Minas de Mato Grosso, descobertas e batizadas ainda em 1734 pelos
irmãos Paes de Barros, impressionados com a exuberância das 7 léguas de mato
espesso, dois séculos depois, mantendo ainda a denominação original, se
transformaram no continental Estado de Mato Grosso. O nome colonial setecentista,
por bem-posto, perdurou até nossos dias. Assim, em 1718, um bandeirante
chamado Pascoal Moreira Cabral Leme subiu pelo rio Coxipó e descobriu enormes
jazidas de ouro, dando início à corrida do ouro, fato que ajudou a povoar a região.
No ano seguinte foi fundado o Arraial de Cuiabá. Em 1726, o Arraial de Cuiabá
recebeu novo nome: Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá. Em 1748, foi criada
a capitania de Cuiabá, lugar que concedia isenções e privilégios a quem ali quisesse
se instalar.
As conquistas dos bandeirantes, na região do Mato Grosso, foram
reconhecidas pelo Tratado de Madrid, em 1750. No ano seguinte, o então capitão-
general de Mato Grosso, Antônio Rolim de Moura Tavares, fundou, à margem do rio
Guaporé, a Vila Bela da Santíssima Trindade. Entre 1761 e 1766, ocorreram
disputas territoriais entre portugueses e espanhóis, e depois daquele período as
missões espanholas e os espanhóis se retiraram daquela região. Mas Mato Grosso
somente passou a ser definitivamente território brasileiro depois que os conflitos por
fronteira com os espanhóis deixaram de acontecer, em 1802. Na busca de índios e
ouro, Pascoal Moreira Cabral e seus bandeirantes paulistas fundaram Cuiabá em 8
de abril de 1719, num primeiro arraial, São Gonçalo Velho, situado nas margens do
rio Coxipó em sua confluência com o rio Cuiabá. A presença do governante paulista
nas Minas do Cuiabá ensejou uma verdadeira extorsão fiscal sobre os mineiros,
numa obsessão institucional pela arrecadação dos quintos de ouro. Em 1734,
estando já quase despovoada a Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá, os
irmãos Fernando e Artur Paes de Barros, atrás dos índios Parecis, descobriram um
veio aurífero, o qual resolveram denominar de Minas de Mato Grosso, situadas nas
margens do rio Galera, no vale do Guaporé. Dessa forma, ainda em 1754, vinte anos
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após a descoberta das Minas de Mato Grosso, pela primeira vez o histórico dessas
minas foi relatado num documento oficial, onde foi alocado o termo Mato Grosso, e
identificado o local onde as mesmas se achavam. Todavia, o histórico da Câmara de
Vila Bela não menciona porque os irmãos Paes de Barros batizaram aquelas minas
com o nome de Mato Grosso. A prioridade era Mato Grosso e não Cuiabá. Com a
independência do Brasil em 1822, passou a ser a Província de Mato Grosso, e com
a República em 1899, a denominação passou a Estado de Mato Grosso.
A partir do início do século XIX, a extração de ouro diminui bastante, dessa
maneira, a economia começa um período de decadência e a população daquele
estado para de crescer. Militares e civis dão início a um movimento separatista, em
1892, contra o governo do então presidente Mal. Floriano Peixoto. O movimento
separatista é sufocado por intervenção do governo federal. A economia do estado
começa a melhorar com a implantação de estradas de ferro e telégrafos, época em
que começam a chegar seringueiros, pessoas que cultivaram erva-mate e criadores
de gado. Em 1977, Mato Grosso é desmembrado em dois estados: Mato Grosso e
Mato Grosso do Sul.

Desafio – História

1) Explique como o processo de colonização do Brasil esteve inserido na lógica de


acumulação primitiva de capital ou mercantilismo (séculos XV ao XVIII).
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2) Ao final do século XVII, o que aconteceu com o açúcar produzido nas Antilhas?
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3) Qual bandeirante descobriu enormes jazidas de ouro, dando início à corrida do
ouro?
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4) Explique com suas palavras o que aconteceu a partir do início do século XIX.
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Geografia: Outra divisão – América do Norte, Central e do Sul

Figura 1: Mapa
AMÉRICA DO NORTE
Está localizada no extremo
norte das Américas e é composta por
apenas três países: Estados Unidos,
Canadá e México, além de territórios de
domínios europeus, como a Groelândia
(pertencente ao Reino da Dinamarca,
com representação no parlamento) e
Bermudas (dependência britânica). Os
dois primeiros países são os únicos do
continente americano que estão
inseridos no grupo dos países mais
importantes política e economicamente,
especialmente os Estados Unidos, que Fonte. Wikipédia. (2014).

possuem a condição de maior potência mundial. Já o México configura-se como um


país em desenvolvimento, ou seja, emergente.

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Um fato determinante na atual condição dos países citados é o fator
histórico. Assim como todas as nações das Américas, os Estados Unidos e o
Canadá também foram colonizados por europeus. Entretanto, o modo como foram
desenvolvidos foi diferente, pois enquanto o centro e o sul das Américas foram
colônias de exploração, as nações em questão viveram um processo de
povoamento. A América do Norte é também conhecida por América Anglo-Saxônica
(de língua inglesa) ou América desenvolvida.

AMÉRICA CENTRAL
A América Central é dividida em trecho continental e insular. A América
Central Continental corresponde a uma restrita faixa de terras emersas que liga a
América Central à América do Norte e à América do Sul. Nesse istmo estão
estabelecidos sete países: Belize, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua,
Costa Rica e Panamá.
A América Central Insular (formado por ilhas) corresponde a um grupo de
ilhas localizadas no Mar das Antilhas, conhecido como Mar do Caribe, que é
ramificado em Grandes Antilhas, Pequenas Antilhas e Bahamas. Na primeira Antilha
estão presentes as nações mais importantes do Caribe, tais como Cuba, Jamaica,
Haiti, República Dominicana e Porto Rico, que fazem parte do controle dos Estados
Unidos. Apesar disso não possui representantes no congresso.
As Pequenas Antilhas são compostas por oito nações autônomas: Antígua e
Barbuda, Barbados, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Cristóvão, Nevis, São
Vicente, Granadinas e Trinidad e Tobago, além de cinco possessões do Reino
Unido: Anguilla, Ilhas Cayman, Ilhas Turks e Caicos, Ilhas Virgens Britânicas e
Montsserat. Existem ainda duas possessões da Holanda, as Antilhas Holandesas e
Aruba; duas possessões da França: Guadalupe e Martinica; e uma possessão dos
Estados Unidos: as Ilhas Virgens Americanas.

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Figura 2 Mapa

Fonte, Wikipédia. (2014).

AMÉRICA DO SUL
A América do Sul está localizada em grande parte no hemisfério sul, na zona
intertropical ocidental. A América do Sul abrange um território de 18 milhões de
quilômetros quadrados e é banhada a leste pelo oceano Atlântico, a oeste pelo
oceano Pacífico e ao norte pelo mar das Antilhas, conhecido como mar do Caribe.
O subcontinente abordado é privilegiado em área costeira. Ao longo do litoral
sul-americano são identificados diversos acidentes geográficos. Um exemplo desse
tipo de configuração é o Estreito de Magalhães, que liga o oceano Pacífico ao
Atlântico, além das Malvinas (arquipélago com mais de duzentas ilhas, localizadas
na costa Argentina); Fernando de Noronha (vinte ilhas de origem vulcânica,
localizadas na costa nordeste do Brasil); e na costa do Equador as ilhas
Galápagos, instituídas pela ONU (Organização das Nações Unidas) como
Patrimônio Natural da Humanidade.
Por se tratar do continente em que está localizado o Brasil, a abordagem em
formato de regionalização, aprofundando em suas características específicas nas
próximas semanas.

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Desafio - Geografia

1) A América do Norte é uma regionalização do continente americano que é


composta por quais países? Esses países possuem as mesmas condições
socioeconômicas? Explique.

2) O continente Centro Americano possui uma subdivisão física diferenciada.


Comente sobre ela.

Ensino Religioso

Texto - para leitura e interpretação


O cuidado de si para o cuidado do outro
Um dos maiores desafios no mundo atual é o cuidar de si mesmo. Em geral,
as pessoas vivem sem muito tempo para cuidar da sua própria vida, e com isso
acabam por não praticar exercícios físicos regularmente, não ter alimentação
saudável, não conviver com mais pessoas, animais e plantas. Em consequência
desse tipo de atitude, as pessoas sofrem e adoecem mais.
Importante ressaltar que na sociedade em que vivemos, há uma busca
incessante pelo Ter, “onde os aspectos mais valorizados são dinheiro, status e
beleza” (AMORIM, 2013, p. 437). Para cuidar de si e para poder cuidar do outro é
preciso inverter esses valores e pensar mais no Ser, praticando a solidariedade, o
respeito, a afetividade, o amor ao próximo e à natureza.

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Desafio – Ensino Religioso

1) Com base no texto “o cuidado de si para o cuidado do outro”, responda:


a) Como devemos cuidar de nós mesmos?
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.

b) Como devemos cuidar dos Outros?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.

2) Quais são os valores que devemos ter para o cuidado de si e do outro?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.

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Unidade
Área de Ciências da Natureza
2
Luz e Cores- Ciências da Natureza

Olá, estudante! Espero que esteja bem.


Nessa unidade vamos compreender o que é a luz, identificar as suas fontes
e sua forma de propagação.
Você já parou para pensar sobre como se formam as cores que vemos? E o
arco-íris? Com certeza, em algum momento já se perguntou como ele é formado?
Do que é formada a luz?
O ser humano sempre procurou compreender como a luz é constituída.
Pitágoras1, um filósofo grego no século VI a.C., defendia que a luz era composta por
partículas minúsculas. Nascia o conceito da “natureza corpuscular” da luz. Cerca de
um século depois, Aristóteles, outro filósofo grego, propôs que a luz era constituída
por ondas, como as produzidas por uma pedra atirada na superfície de um lago
calmo. Surgiam, assim, as primeiras explicações da “natureza ondulatória da luz”.
Durante muito tempo essa divergência sobre a característica da luz foi
discutida e analisada por vários cientistas. Christian Huygens (1629-1695),
matemático, físico e astrônomo holandês defendia a teoria ondulatória da luz. Já
Isaac Newton (1643-1727), matemático e físico inglês, defendia a teoria corpuscular.
Os trabalhos de Albert Einstein (1858-1974), um físico alemão, trouxeram
novas ideias sobre a natureza e o comportamento da luz. Utilizando os estudos de
Max Planck (1858-1947), Einstein propôs que a luz tem natureza ondulatória e
corpuscular, ou seja, apresenta características de matéria (partícula) e de energia
(onda), a chamada dualidade onda–partícula (significa que a luz se propaga como
onda e interage como partícula).

1
USBERCO, João et al. Companhia das Ciências. 9º ano. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
(Adaptado)
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Figura 1- Faixa de luz visível vermelho ao violeta

Fonte: Aulas de Física e Química. (2020).

Einstein afirmou que as partículas de luz têm muita energia e que a luz podia
ser descrita como um conjunto de “pacotinhos” de energia. Tais “pacotinhos” de
energia são conhecidos como fótons ou quantum.
A luz visível é um conjunto de ondas eletromagnéticas capazes de
sensibilizar o olho humano. Cada onda eletromagnética desse conjunto tem uma
determinada quantidade de energia e, por isso, cada uma é identificada de maneira
diferente. É por isso que conseguimos distinguir as cores: cada cor está associada a
uma quantidade de energia.
As fontes de luz são qualquer corpo capaz de emitir luz. O sol (e as demais
estrelas), uma vela ou uma lâmpada acesa, emitem luz própria e são chamados
de fonte primária de luz ou corpo luminoso. Quando o corpo reflete a luz que
recebeu de outro corpo, ele é uma fonte secundária de luz ou corpo iluminado,
é o caso dos planetas, dos satélites naturais (como a lua) e a maioria dos objetos
que vemos ao nosso redor: uma cadeira, uma árvore, uma nuvem, um carro, um
lápis...
Enxergamos um corpo iluminado porque ele reflete parte da luz que recebe
de um corpo luminoso.

Figura 2- Corpos luminosos (com luz Figura 3- Corpos iluminados (sem luz
própria) - Sol, vela, lâmpada, semáforo. própria, refletem – Terra, maçã, livro, lua

Fonte: Aulas de Física e Química. 2020. Fonte: Aulas de Física e Química. 2020.

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Figura 4- Feixes de Luz

Representação do raio de luz

Fonte: Aulas de Física e Química. 2020.

A um conjunto de raios luminosos dá-se o nome de feixe de luz,


representados graficamente por segmentos de reta, que indicam direção e sentido
dos raios de luz. Por exemplo, a luz proveniente de uma lanterna resulta de um
conjunto de raios luminosos a que se dá o nome de feixe de luz.

Figura 5- Feixes Figura 6 – Feixes divergentes - Os Figura 7 – Feixes


Paralelos - Os raios de raios de luz têm origem no mesmo convergentes - Os raios de luz
ponto e afastam-se uns dos aproximam-se uns dos outros
luz são paralelos entre si
outros. e podem cruzar-se no mesmo
ponto.

Fonte: Aulas de Física e Fonte: Aulas de Física e


Química. (2020). Química. 2020. Fonte: Aulas de Física e
Química. 2020.

Os feixes de luz podem apresentar raios paralelos, divergentes ou convergentes.

Para entender os fenômenos ópticos (aqueles associados à propagação


da luz), é preciso conhecer o percurso da luz e verificar como ela se propaga e
como se desvia ao passar por determinados meios.
No meio transparente a luz se propaga em trajetória regular e bem definida,
por isso, vemos com nitidez os objetos ou fontes de luz. A luz os atravessa quase
que em sua totalidade. Como exemplo, temos alguns tipos de vidro que são
transparentes, a água e o ar atmosférico em pequenas quantidades.

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Figura 8 - Meio Figura 9 - Meio Translúcido Figura 10 - Meio Opaco


Transparente

Fonte: Aulas de Física e Fonte: Aulas de Física e Química. Fonte: Aulas de Física e
(2020). Química. (2020).
Química. 2020.

Já no meio translúcido a luz se propaga em trajetória irregular e indefinida.


A luz o atravessa parcialmente, não vê os objetos ou a fonte de luz com
nitidez. São exemplos: o vidro fosco, a água turva, o papel de seda e o nevoeiro.
O meio opaco impede a propagação de luz em seu interior, não deixa a luz
atravessar e impede a visão do objeto ou fonte de luz através deles. São exemplos:
parede de tijolo, caixa de papelão, latas de alumínio...

Desafio – Ciências da Natureza

Agora, vamos aplicar o que estudamos nessa aula sobre luz e cores. Bom
estudo!

1) A luz do Sol atinge o fundo de uma banheira com água cristalina permitindo a
visão perfeita de um objeto de metal em seu interior. Nessa situação a água é um
meio transparente, translúcido ou opaco? Explique.
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________.

2) Porque não é possível enxergar em ambientes totalmente escuros? Explique.

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__________________________________________________________________.

3) Os corpos que emitem luz própria são chamados _____________________, o


________ é um exemplo. O corpo que reflete a luz que recebeu de outro corpo é
_______________________, são exemplos: ______________, _______________.

4) Observe as alternativas a seguir e escolha aquela que apresenta apenas fontes


primárias de luz ou corpos luminosos:
a) Vela, Sol, Lua b) Fosforo, Sol, Lua c) Lâmpada acesa, Sol, Vela acesa
d) Sol, Lanterna acesa, Lua e) Lua, Terra, Sol

5) Classifique os meios de propagação abaixo em transparente, translúcido e opaco.


a) Parede de tijolo:____________________________________________________.
b) Vidro jateado:______________________________________________________.
c) Água de piscina: ___________________________________________________.
d) Copo de alumínio: __________________________________________________.

6) Assinale com (V) verdadeiro ou (F) falso:


a) ( ) Um corpo transparente impede totalmente a passagem da luz.
b) ( ) Os corpos que emitem luz são visíveis.
c) ( ) Os faróis acesos do carro emitem raios de luz que são divergentes.

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