Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LUZ E CORES
O QUE É LUZ?
O ESPECTRO DA LUZ
A luz com diferentes comprimentos de onda visíveis aparece ao
olho como cores distintas. A composição da luz branca pode ser visibilizada
através de seu espectro (veja Newton e Goethe). No espectro nos aparecem as
seguintes cores:
violeta = 380 - 450nm
roxo = 450 - 500nm
azul ciano = 500 - 520nm
verde = 520 - 550nm
verde amarelado = 550 - 570nm
amarelo = 570 - 600nm
laranja = 600 - 630nm
vermelho = 630 -720nm
O QUE É COR?
AS CORES BÁSICAS
Branco =W laranja = O
preto =S azul ciano = C
roxo =V amarelo =Y
verde =G magenta = M
CORES MISTAS
O grau de policromia
Este indica a intensidade da policromia. Quanto maior o grau tanto mais forte é a
cor colorida.
A claridade
A escala de claridade é representada por aquela dimensão, que equipara a
sensação de cor a uma sensação de preto e branco.
A SENSAÇÃO DE COR
A TEMPERATURA DE COR
O SISTEMA CIE
Grau Área R.
1 85 - 100
2 70 -84
3 40 -69
4 < 40
A REPRODUÇÃO DE COR
MISTURA DE CORES
MISTURA SUBTRATIVA
CORES COMPLEMENTARES
Nas ilustrações das misturas de cor foram utilizados filtros da empresa LEE.
- roxo nº 132
- azul-ciano nº 115
- verde nº 124
- amarelo nº 101
- laranja nº 164
- magenta nº 113
MISTURA INTEGRADA
1- Absorção:
Absorver determinados raios. A cor do objeto reflete sua própria cor e absorve o
restante da luz.
2- Dispersão:
Luz multiplamente refratada através de refrações em materiais diferentes ou
iguais.
3- Estímulos elétricos:
Gases sem cor que formam determinadas cores através de influências elétricas.
4- Estímulos ultravioletas:
Em determinados casos mesmo os raios ultravioletas podem causar modificações
da luz. Em determinados materiais, tais como espato calcário, espato fluor,
“willemit” e “wernerit”, esses raios se transformam em luz visível.
5- Fluorescência:
Assim como na fosforescência os fósforos cristalinos são os condutores de luz
para a radiação ondular. A camada luminosa emite durante a radiação por luz
ultra-violeta uma cor luminosa de baixa intensidade correspondendo à
consistência dos fósforos cristalinos. Sem a radiação por luz ultra-violeta não há
fluorescência.
6- Fosforescência:
A luz fosforescente se dá quando um determinado comprimento de onda (254 e
365 nm) na área invisível do ultra-violeta atinge um fósforo cristalino. Excitados,
os fósforos cristalinos emitem uma luz verde, vermelho, laranja ou azul,
dependendo de sua consistência. Este fenômeno se chama luminescência.
Fósforos cristalinos que continuem emitindo luz por tempo curto após apagar a
radiação, são chamados fosforescentes (fosforescência).
7- Holografia:
É um sistema fotográfico em que se obtém, através do raio laser uma imagem
tridimensional, um holograma. O condutor da imagem é uma chapa acrílica ou de
vidro com uma camada de uma emulsão sensível à luz. Através de um sistema de
espelhos, o raio laser é dividido em duas direções. O raio do objeto é dirigido ao
objeto e de lá é refletido à chapa; o raio de referência é dirigido diretamente à
chapa. Através da interferência destes dois raios surge o holograma. Feita a
exposição, a chapa é revelada semelhante a uma fotografia. Para tornar um
holograma visível, é preciso uma fonte de luz, por exemplo, luz incandescente,
que ilumina o holograma do mesmo ângulo em que a chapa foi exposta ao raio de
referência durante a pose.
8- Interferência:
Intensificação ou “desaparecimento” de ondas de uma freqüência. Através desse
fenômeno, as cores são intensificadas ou atenuadas conforme o modo de
refração.
9- Luminescência:
Emissão de radiação de luz, sem temperatura. Fluorescência e fosforescência
são luminescências. Luminescência excitada por raios catódicos é chamada
luminescência catódica.
12- Polarização:
Um raio de luz comum vibra em todas as direções. Para que seja direcionado
deve ser polarizado. Isto significa que o raio vibra em apenas um nível. Se a luz
não-polarizada atingir uma superfície refletora, dá-se um reflexo, um “efeito
espelho”. Isto pode ser evitado através de uma polarização, considerando ângulo
e correção necessária dos raios. A filtragem de um nível tem como conseqüência
uma perda de luz de cerca de 50%. Com mais uma filtragem o outro nível de
vibração também pode ser influenciado até uma perda total da luz.
13- Reflexão:
Os raios que atingem uma superfície são re-emitidos.
LIDAR COM LUZ E COR
Teoria de cores
Preto e branco, pelo fato de não ter nenhuma conexão, não são
cores. “A verdadeira ciência de cores trata sempre de cores em pares, e a pureza
de uma cor depende da exatidão de sua fração. A cor aparece sempre como
qualidade porque ela é a divisão qualitativa em dois da atividade da retina.”
Schopenhauer continua: “Se a retina for forçada à divisão de sua atividade por um
estímulo exterior, então a parte estimulada será seguida automaticamente pela
outra, pelo fato que a retina por natureza quer desenvolver sua atividade
integralmente.” Essa coerência torna compreensível o contraste sucessivo,
descrito já por Goethe, as pós-imagens, assim chamadas, em qual cada cor
provoca sua cor complementar. Um fenômeno da prática Schopenhauer descreve
assim: a questão do porquê a iluminação artificial de uma vela cansar mais o olho
do que a luz do dia, se explica compreensivelmente através da minha teoria. A
vela ilumina tudo de modo vermelho-amarelo (por isso também a sombra azul).
Então, com luz de vela apenas 2/3 da atividade da retina é estimulada e
corresponde a todo esforço de ver, enquanto 1/3 descansa.
CORES QUENTES
São aquelas que contêm a cor amarela. A associação com o calor
se dá através da associação com o sol e o fogo:
laranja amarelado-vermelho-verde amarelado
CORES FRIAS
Cores, que não são misturadas com preto ou branco, com alto
grau de policromia, causam impressões fortes e agressivas, de força e poder,
evocam temperamentos tanto positivos como negativos.
negativo positivo
frio quente
escuro claro
sombriado ensolarado
transparente opaco
calmante excitante
fino grosso
distante perto
duro suave
leve pesado
úmido seco
CONTRASTE PRETO-BRANCO
SOMBRAS COLORIDAS
Falando em sombra, pensamos em um objeto que está sob uma
luz. No lado afastado dessa luz, o objeto se encontra na sombra e, no ambiente, é
vista a sombra projetada pelo objeto. Em geral se entende a cor preta como
sombra, porque a sombra é 'não-luz'. Experimentos e a teoria de cores
demonstram que não é bem assim. Goethe escreve: “Para conseguir a sombra
colorida, há duas condições: primeira, que a luz de alguma forma tinja a área
branca, e a segunda, que uma contra-luz até certo grau iluminasse a sombra.”
(ver também Schopenhauer e Delacroix).
As sombras coloridas são o resultado de um contraste simultâneo.
À luz colorida projetada segue a sombra de cor complementar.
luz amarela = sombra roxo
luz laranja = sombra azul
luz verde = sombra vermelha
amarelo roxo
PERSPECTIVA DE AR E DE CORES
OS IMPRESSIONISTAS DA COR
35. “A luz não tem cor. Se for, então no mesmo sentido que os números não tem
cor.”
152. Preto brilhante e preto fosco não poderiam ter diferentes nomes de cor?
234. Meio escuro poderia ser pintado no meio escuro. E a “iluminação correta” da
pintura poderia ser meio escura. (pintura de cena).
O INSTRUMENTO LUZ
de Erich Wonder
ÓTICA TÉCNICA
ÓTICA
Noções Fundamentais
Eixo ótico: linha imaginária que atravessa o centro de um sistema de lentes. Eixo
para a construção de espelhos.
REFLEXÃO
ESPELHO ESFÉRICO
ESPELHO ELIPSOIDAL
ESPELHAMENTO DE LÂMPADAS
LENTE FRESNEL
DIMENSÕES ÓTICAS
O = ponto do objeto axial O’ = ponto da imagem axial
P = ponto do objeto extra-axial P’ = ponto da imagem extra-axial
Y = dimensão do objeto (P1 - P2) Y’ = dimensão da imagem (P1 -
P2 )
F = foco do objeto F’ = foco da imagem
f = distância focal do objeto f ’ = distância focal da imagem
Z = distância : ponto de objeto - foco do objeto Z’ = distância : ponto da imagem -
foco da imagem
S = distância : ponto de objeto - lente S’= distância : ponto da imagem - lente
PROJEÇÃO ÓTICA
70 - Redução ótica
Se a distância s for maior que s’, então a imagem será reduzida. A imagem é real,
de cabeça para baixo. s>2f
72 - Ampliação ótica
r = d2 + e 1 = n -n f = r
8c 2 f r n -n
OBJETIVAS
PROJETOR DE SLIDE
1 = 1 + 1 ou f = S' x S
f S S' S+S
s s' x y
f ou f
V 1 y ' y
LÂMPADAS E LUZ
O FLUXO DE LUZ
O fluxo de luz é a força da luz irradiada em todas as direções por uma fonte de
luz.
Dimensão: Lumen (lm) / índice: “Phi”
A INTENSIDADE DA LUZ
A INTENSIDADE DE ILUMINAÇÃO
O PROVEITO DA LUZ
83 - Contra-luz com lâmpadas HMI para criar luz de dia realista. Espetáculo: “Das
Weite Land”, Thêatre des Amandiers, Nanterre, França.
LÂMPADAS
USO NO PALCO
87 - CIE - área de cor com curva Plank e graus Judd para a definição dos valores
X-Y de radiadores de temperatura com uma seleção de fontes de luz, utilizadas
no teatro.
1 - chama de vela - 1500 K
2- lâmpada de sódio - alta pressão - 2000 K
3 - lâmpada de sódio - baixa pressão -
4 - 100W lâmpada incandescente - 2850 K
5 - lâmpada de mercúrio - alta pressão - 2900K / HQL de luxe
6 - 1000W lâmpada halógena - 3000K/lâmpada de teatro
7 - 1000W lâmpada halógena - 3200K/lâmpada de estúdio
8 - 1000W lâmpada halógena - 3400K/lâmpada de foto
9 - lâmpada luz mista - 3500K/HWL
10 - lâmpada de mercúrio - alta pressão - 4000K/HQL
11 - lâmpada halógena-vapor metálico - 4700K/HQI/N
12 - lâmpada “metalógena” (hidrogênio, mercúrio, iodo)- 5600K/HMI
13 - lâmpada halógena -vapor metálico - 6000K/HQI/D
14 - lâmpada Xenon - 6000K
15 - carvão de efeito - 5000K - 8000K
16 - lâmpada fluorescente branco suave - 3200K
17 - lâmpada fluorescente branco - 4000K
18 - lâmpada fluorescente luz do dia - 5900K
DENSIDADE DE LUZ
LÂMPADAS DE DESCARGA
Lâmpadas a baixa pressão são tubos compridos. O grupo maior são as lâmpadas
fluorescentes. Também a lâmpada de sódio a baixa pressão faz parte deste
gênero.
Como funciona isso?
Para a excitação da matéria luminosa da lâmpada fluorescente é
necessário uma descarga de vapor de mercúrio. Com a pressão de saturação do
vapor de mercúrio, a temperatura da parede do tubo corresponde à temperatura
ambiente de 25ºC. Para facilitar a ignição, é adicionado um gás raro, em geral
neon-argônio respectivamente uma mistura de criptônio a baixa pressão. A
descarga queima dentro do tubo entre dois eletrodos, normalmente em forma de
filamento. A parede interna do tubo é revestida com uma camada de uma mistura
de matérias luminosas, que, quando excitada pela radiação ultra violeta do
mercúrio, começa a fluorescer.
Para efetuar a ignição da descarga, os dois filamentos,
conectados por dois pinos cada, são pré-aquecidos através de transformadores. A
substância emissora, localizada entre as espirais do filamento, chega a sua
temperatura de emissão entre 600 e 800ºC. As cargas formadas em frente aos
eletrodos reduzem a voltagem da ignição a um grau inferior a voltagem da fonte.
Ao ligar, a lâmpada acende depois de algum momento ou então, diretamente
através de um interruptor (impulso de até 1500v).
P ................................................................ fase
N ................................................................ fase zero
TX .............................................................. fase regulada
PE - condutor de segurança
P - fase
N - condutor neutro
TX - fase regulada
110 - Segmento de lâmpadas fluorescentes com dois tubos, com condutor e cabo
de conexão.
113/114 - Lâmpada de sódio à alta pressão - base unilateral - base de dois lados
para re-ignição quente.
HMI - REGULAGEM
Ò
HALOMET - LÂMPADAS DE DESCARGA
LÂMPADAS XENON
O corpo de vidro é em forma esférica ou elipsoidal e basicamente
liso sem bolhas. É feito de quartzo puro por causa da alta carga térmica. O
enchimento de gás Xenon está com uma superpressão que se eleva pelo triplo no
decorrer de funcionamento. Dentro do corpo de vidro há dois eletrodos de
tungstênio, um em frente ao outro. O catodo (eletrodo negativo) é bem menor que
o anodo (eletrodo positivo), que, por razões físicas de descarga, se aquece muito
mais e por isso necessita de uma superfície maior, para irradiar o calor excessivo.
Cada eletrodo é fixado em um fio rígido de tungstênio que ao mesmo tempo é o
condutor para o soquete. As duas bases da lâmpada, também de quartzo, são
embutidas em soquetes de metal. Para seu funcionamento, as lâmpadas Xenon
precisam de corrente contínua fornecida através de adaptadores. Esses precisam
fornecer, quando sem carga, no mínimo o triplo da voltagem da lâmpada. O gás
Xenon da lâmpada fria é de certo modo um isolamento elétrico, que se transforma
em condutor durante o processo de ignição. Para a iniciação da descarga se liga
à lâmpada por uns décimos de segundo uma alta tensão (20.000 - 40.000 volts )
de alta freqüência. A distância entre os pontos dos eletrodos é de 2 a 9 mm
(lâmpada de arco curto). Entre eles, obtêm-se o arco de luz após a ignição.
Através da modificação da corrente (ampère) pode se regular a intensidade da luz
em uma ampla gama. Ao contrário da maioria das outra fontes de luz, o espectro
e a temperatura de cor não alteram. A lâmpada proporciona uma excelente
reprodução de cor com sua luz branca do dia. Em termos de utilização para
iluminação teatral ela não é mais popular por seu proveito de luz de apenas 30-40
lm/Watt. De uma maneira geral, ela foi substituída pela lâmpada HQI que oferece
um proveito de luz de 60 a 105 lm/Watt. Portanto as lâmpadas Xenon continuam
sendo as fontes de luz padrão para produções de cinema e televisão (Eidophor).
CONSTRUÇÃO
Vidro com filtro: transparente colorido amarelo, azul, vermelho, adequado para as
cores luminescentes verde, roxo, vermelho e amarelo.
MATERIAIS LUMINOSOS
Tubos de vidro claro e com filtro sem os materiais luminosos
oferecem uma gama limitada de cores, em geral matizes graduadas de azul e
vermelho. A descarga de gás difere em cor nas bordas do tubo. Semelhante aos
tubos de baixa voltagem, a maioria dos tubos Neon tem seu interior revestido de
matéria fluorescente composta por fosfatos halógenas, silicatos, tungsteniatos e
outras substâncias. A descarga de gás se dá em uma mistura de gás com gás
nobre como base e mercúrio. A irradiação do vapor de mercúrio contém um forte
componente ultra-violeta, que é transformada pelo revestimento fluorescente em
irradiação visível.
TUBO LUMINOSO
A condução da corrente do fio condutor metálico à coluna de gás
se dá através do eletrodo fundido em cada base de um sistema. As conexões à
corrente são feitas de fio ou fita de cobre. O enchimento de gás é só de neon ou
então de uma mistura com argônio junto ao mercúrio. A posição de
funcionamento é qualquer, o comprimento do tubo depende do posicionamento
dos eletrodos, normalmente até 3m. A longa duração de vida de mais que 10 000
horas oferece um uso econômico.
CONEXÕES ELÉTRICAS
A tensão comum de 110v ou 220v não é suficiente para o
funcionamento dos tubos neon. Quando se trata de tubos luminosos de alta
voltagem é necessário conectar vários sistemas em série. A alta voltagem é
obtida através de um transformador. Existem no mercado transformadores de até
10 KV para tensões secundárias e correntes de 15 a 200 mA. Também
transformadores menores são utilizados. Para os maiores, exige-se na Europa
caixas de proteção conforme norma VDE. Para fins de economia, propõe-se
utilizar uma voltagem abaixo de 1.000volts. O mercado oferece mini-
transformadores de 990 volts e 40-250 mA. Calcula-se para 1 metro de tubo Neon
uma voltagem necessária de ~ 230 volts, dependendo da forma e do diâmetro e
se a descarga é azul ou vermelha. Para a perda nos eletrodos são calculadas
mais cerca de 150 volts por sistema e para a voltagem da ignição são adicionados
ainda 50% da voltagem dos eletrodos respectivamente do tubo.
128 - Transformador de alta tensão até 990 volts com conexões para alta tensão.
129 - Caixa de metal com dois transformadores de alta tensão com 5000 volts
cada.
130 - Tubos “Slimline”; tubo com base de pino único, macho e fêmea; tubo com
conexão de rosca e eletrodo duplo-angular.
UTILIZAÇÃO PARA O PALCO
LÂMPADAS ESPECTRAIS
BASES
VIDROS COLORIDOS
Gelatinas
O uso de gelatinas começou com a evolução da indústria de
sintéticos. Os polímeros atualmente usados incluem acetatos, vinil, polyester e
policarbonatos, na ordem de sua estabilidade ao calor.
Acetatos e vinil têm as temperaturas de fusão mais baixas e
policarbonatos as mais altas.
Conhecemos três processos diferentes de juntar a cor ao material
de filtro: pintada, inserida na superfície do material ou integrada no material.
A fabricação de filtros na base de gelatinas de animais
proporciona gelatinas relativamente a baixo custo mas que, depois de algum
tempo, começam a ressecar dentro do refletor. A fabricação com acetatos e vinil
proporciona gelatinas mais resistentes à “deteriorização”, mas podem queimar.
Materiais de polyester e policarbonatos são resistentes quanto ao calor e
deformação em uma faixa de temperatura de 126 - 143ºC.
Entre as resinas que temos à disposição hoje, o sintético de
policarbonado oferece a melhor combinação de características para um filtro. A
deformação começa na faixa de temperatura de 149 - 163ºC e o material é auto-
extintor.
O usuário, quando vai escolher as qualidades e cores das
gelatinas, não vai ter muito interesse em saber das possibilidades diversas de
fabricação destes, mas sim, que elas correspondem às regras de segurança.
ESMALTES COLORIDOS
UTILIZAÇÃO DE GELATINAS
O SORTIMENTO DE REFLETORES
COLORTRAN / CICLOTRAN
143 - Colortran com lâmpada halógena 1000W e filtro difusor de vidro e abas de
metal.
REFLETOR FRESNEL
147/149 - As três fases de uma modificação da luz. A luz de base (ilustração 147)
tem a qualidade de luz do dia. Ilustrações 148 e 149 mostram uma modificação do
ambiente de luz através de acrescimento de luz incandescente colorida, no plano
baixo.
Espetáculo: “Emília Galotti”, Companhia Munchner Kammerspiele.
151 - Refletor de espelho parabólico, 500 watts, com lâmpada espelhada no cimo
e transformador embutido.
152 - Refletor Fresnel para lâmpada HMI 6000 watts, com abas de metal, tripé e
reator.
REFLETOR ELIPSOIDAL
159 - Refletor elipsoidal com ótica de condensor 1000 watts, objetiva zoom,
ângulo 15-28º.
160 - Refletor elipsoidal com ótica de condensor 1000 watts, com objetiva
manipulável.
O refletor com objetiva zoom oferece uma mudança de foco mais
confortável. Não é preciso mais trocar de objetivas. O zoom oferece, através da
combinação ajustável das lentes, um amplo alcançe de angulação, por exemplo,
12 - 22º, 16 - 30º, 28 - 40º, variável conforme modelo e fabricante.
Tanto o refletor elipsoidal como o de ótica de condensor existem
no mercado começando com 100 watts, versão miniatura para iluminação de
vitrine, até 2000 watts e ainda, para lâmpadas de descarga, até 2500 watts.
Sendo canhão, esse tipo de refletor tem ainda um disco de cores, uma tampa
“blecaute” e mancal melhorado para o equilíbrio. Ainda tem um modelo especial
com lâmpada de arco de carvão.
161 - Gobos: dois exemplos de uma projeção de vinhetas.
LÂMPADAS FLUORESCENTES
162 - Gambiarra com seis tubos fluorescentes, gaveta para gelatinas; reator e
transformador de aquecimento integrado no dorso, as duas fases dentro de um
cabo só com plug especial.
163 - Ribalta de tubos fluorescentes com três cores, divididos em seis circuitos;
carro com reatores e transformadores de aquecimento.
ACESSÓRIOS
165 - Refletor com ótica de condensor, 2000 watts, zoom, disco giratório com
rolamento e ajuste de ponto de gravidade para função de canhão.
166 - Refletor de lente 2000 watts, com ajuste horizontal / vertical, mudança
automática de cor e ajuste de abertura, todas as funções por controle remoto.
168 - Lâmpada de sódio à baixa pressão 200 watts, dentro de um cilindro giratório
com escurecimento mecânico manual.
170 - Colortran com lâmpada de mercúrio à alta pressão 3500 watts para
possibilidade de reacender imediatamente; escurecimento mecânico de controle
remoto e gaveta para gelatina.
PLUGS - CONEXÕES
173 - Console de iluminação superior, com controle elétrico para subir e descer, -
com bandeja "Hauck". Ao subir a console, o cabo dobra-se sozinho dentro da
bandeja.
EFEITOS ESPECIAIS
179 - Carro de alimentação de energia elétrica para o raio de alta potência "Big
Bang 4000".
188 - Abajur especial com quatro circuitos elétricos para uma distribuição de luz
melhorada.
PROJEÇÃO DE IMAGENS
Histórico
193 - Aparelho de projeção para um céu estrelado. Atrás de cada objetiva há uma
lâmpada de baixa voltagem. Ano de construção: 1935.
195 - Aparelho de nuvens ciclorama com bola de vidro pintado, construído por
volta de 1955.
A PRÁTICA
200 - Da série "O anel dos Nibelungen", O ouro do Reno, cena 2: Wotan
apresenta o Castelo dos Deuses, recém concluído, à sua esposa Fricka.
213/214 - Parede do fundo trocada por uma tela: ampliação do ambiente com
projeção por trás.
- calcular f f= s'
v+1
v= 340 cm = 21,25 cm
16cm
______
- s' = distância mínima entre projetor e área de projeção F P 1 = s' = 445cm
-f = 445 cm = 18 cm f = 18 cm
21,25 +1
1= 1 + 1
f s s
____ ____
- as distâncias obtidas O P1 e O P2 agora já podem ser transferidas para a
chapa de projeção ( ilustração 217).
____
- para achar a distância P1A é preciso primeiro medir, no desenho de escala, as
___ ____
distâncias FP1 e FP '1 .
- em seguida pode se fazer o cálculo conforme a fórmula seguinte:
___ ___
AP1 = AP1
FP1 FP1
- A'P1 é obtido através da altura da tela e da distância entre eixo ótico e piso (340
cm - 150 cm = 190 cm)
____ ____
ponto D = DP2 = D P2
FP2 FP2
do gráfico.
___
M2 divide ao meio o segmento AC.
As ilustrações 218 - 220 mostram o processo de obter outros tipos de rastreador.
Quanto mais complicada a imagem a ser projetada, tanto mais detalhado será o
rastreador.
218 - As diagonais principais e desenho das linhas que passam pelos pontos M1,
respetivamente M2.
POSIÇÕES DE PROJETOR
222 - Projeção pela frente da ponte em cima da boca de cena ou das torres.
223 - Projeção pela frente de uma cabine.
224 - Projeção total sobre tela em forma de semi-círculo, com 3 projetores para
obtenção de uma imagem única.
230 - Projetor de lâmpada halógena 2000 watts para slides 18x18 cm, com
transporte de slides por motor e capacidade para 15 slides de vidro temperado.
O QUE ACONTECE?
impressora.
248 - Cabine de luz de uma grande instalação para 500 circuitos elétricos, com
monitores de controle e teclado de acordo com o palco: sistema "Sitralux B 40".
249 - Cabine de luz de uma grande instalação para 640 circuitos elétricos, com
três monitores de controle, um monitor extra para supervisão computadorizada
dos "dimmers" e sistema eletrônico de emergência: sistema "Light-board".
259 - Mesa de luz para regulagem Thyratron: um lado para a preparação e outro
lado para cross fade, 1965.
O modo do controle e memorização rapidamente começou a
desenvolver-se. A memorização através de cartão perfurado somente pouco
tempo era importante. A última fase inovadora no desenvolvimento era a
introdução do Thyristor para a amplificação de carga. As peças eletrônicas eram
cada vez melhores e ao mesmo tempo menor de tamanho e assim, o
desenvolvimento da técnica de controle caminhou a passos largos e ofereceu
cada vez mais refinamento.
Em 1970, estreou com muito sucesso na feira Photokina uma
lâmpada OSRAM-Metallogen (lâmpada HMI) e, conseqüentemente, aumentou
rapidamente a variedade de modelos desse tipo no mercado. Por causa de seu
espectro extraordinário, da reprodução das cores e do bom aproveitamento de
luz, essa lâmpada começou a ser usada rapidamente no mundo inteiro.
Assim, como os primeiros sistemas de iluminação usufruiram da
habilidade do construtor desses órgãos, os sistemas de hoje basicamente
derivam da técnica de computador.
Essa técnica permite possibilidades surpreendentes e as instalações mais
recentes não deixam mais a desejar. É claro que sempre um e outro operador
pode achar alguma coisa complicada ou desnecessária. Em compensação, ou
melhor, exatamente por essa causa, essa técnica gigante é uma área em que o
indivíduo é artisticamente desafiado.
SALAS DE TEATRO
A torre
Em cada lado da boca de cena tem uma torre, com vários
andares de acesso e muitas posições de montagem de refletores na vertical. A
torre une o piso do palco com a ponte de boca de cena.
A varanda
As varandas se estendem sobre as coxias laterais e se juntam
com a passarela do fundo; conforme a altura existem vários níveis. Elas servem,
principalmente, para a operação de maquinaria, mas, também, para a colocação
de refletores.
Grelha
Ela forma o "teto" de um palco. A grelha é uma estrutura é feita de
grades no ponto mais alto do palco. Nela, são instaladas as roldanas e gornes de
toda a parafernália ceno-técnica. Por baixo, há uma segunda grelha, também
construída de grades, para maquinaria adicional. Quando essas duas grelhas são
separadas, assim como descrito, a inferior pode, então, servir tranqüilamente para
montagem de refletores. Essa posição é muito boa porque, em razão da altura,
permite um direcionamento de luz que, normalmente, não é possível. No caso de
ter uma grelha única, então, por falta de espaço uma eventual montagem de
refletores se torna complicada. Mesmo assim, é bom considerar sempre essa
possibilidade e atentar para que partes do cenário não atrapalhem o ângulo da
luz.
O Porão
Nele também há muitas tomadas com possibilidade de conectar
refletores avulsos, conforme necessário, em vez de refletores em posição fixa. O
porão normalmente, é a área abaixo do palco. Excepcionalmente, pode existir um
fundo duplo.
Coxias e fundo
Ainda existem tomadas, conexões e cabos para funções especiais
fora do palco principal.
Freqüentemente, devido ao cenário, são incluídas as partes
secundárias laterais e fundo para fins de iluminação.
Posições móveis
Como a fantasia, na concepção de um light design não conhece
limites, acontece que, além de todas as posições de refletores citadas, ainda vão
precisar de outras ainda não disponíveis. É possível criar possibilidades
adicionais. Varas longas ou curtas, são uma variante interessante para posicionar
refletores.
O FOSSO DA ORQUESTRA
É uma posição vantajosa que pode ser aproveitada. Essa área
normalmente tem maquinaria de fechamento e então, quando se trata de um
espetáculo sem orquestra, pode ser usada como procênio.
Para as conexões elétricas normalmente existem tomadas no
piso.
LUZES LATERAIS
As posições laterais são na vertical. São comparáveis com as
torres.
BALCÃO
Quando o teatro possui balcões, estes podem ser aproveitados
para o posicionamento de refletores.
CABINE DE PROJEÇÃO
Na parede de fundo da platéia está situada a cabine de projeção.
Essa sala não é grande, mas seu tamanho é considerável para posicionamento
de refletores.
Vara do procênio
Ponte do procênio
Ponte da platéia
Cabine de luz e som
Cabine de projeção
Balcão
Luzes laterais da platéia
Fosso da orquestra
SELEÇÃO DAS POSIÇÕES PARA A ILUMINAÇÃO
DIREÇÕES DA LUZ
Nas seguintes ilustrações podemos ver como certas posições de
luz fazem efeito sobre uma figura ou em geral sobre um objeto. Podemos
considerar homogêneo o uso balanceado de todas as fontes de luz, porém isso
não é recomendável. Essa combinação não teria a força de expressão que uma
boa iluminação deveria ter. O correto é uma seleção de luzes de acordo com a
situação geral da impressão ótica.
Entre as possibilidades apresentadas é claro que há outras
variações e essas nove ilustrações mostram a situação ideal. Na prática não
acontece de um ator ficar parado em uma afinação de luz. Para decidir a direção
da luz em uma pessoa temos que considerar um espaço mais amplo, para dar
margem à sua atuação.
Nesse tipo de preparação surge a questão: qual o efeito que
queremos da pessoa no espaço? Apenas a decisão da luz para a pessoa não é
suficiente para estruturar o espaço. Nós temos então que diferenciar entre
iluminação da pessoa e iluminação do espaço. Como fazer isso? Qual é o
caminho mais correto para iluminar um espaço ou uma pessoa?
Esse é uma questão principal que gera um complexo de diversas
perguntas. É claro que queremos colocar a pessoa e o espaço na luz certa. Mas
apreendemos até agora que uma pessoa iluminada não necessariamente cria
uma atmosfera. A pessoa será mais interessante, a expressão dela mais forte, a
interpretação mais acentuada quando situada em uma atmosfera de ambiente,
contracenando com luzes e sombras. Audacioso, dizem uns, escuro demais,
dizem os outros. Uma impressão para o espectador sem dúvida se cria em
primeiro lugar no espaço.
O espaço é capaz de transmitir uma ambientação, e através de
uma iluminação acentuada atingir sensações psicológicas. O espaço nos
aproxima da situação da história. A apresentação de um drama, ballet, musical ou
ópera tem como objetivo sentir o que texto, música e movimento querem
expressar. Nós queremos, através de nossa iluminação, ressaltar o ator e situá-lo
em uma atmosfera que tenha referência ao contexto dramático.
LUZ DIRETA
A luz direta é direcionada para um espaço ou objeto. Qualquer
refletor reflete luz em uma direção a ser determinada.
LUZ DO TETO
A luz vem de cima e é melhor usá-la com boa dosagem. Essa luz
cria ligações entre a luz lateral e a frontal e pode, usada de maneira exata, sugerir
uma atmosfera de espaço aberto.
CONTRALUZ
O refletor é posicionado atrás do objeto e, conseqüentemente, é
iluminado pelo lado de trás, gerando sombras em direção ao espectador. Essa luz
cria com eficiência a profundidade do espaço. É o tipo de luz com o efeito mais
dramático e, quanto à atmosfera, não há melhor.
LUZ LATERAL
Essa luz vem pelos lados. Essa é a direção de luz mais utilizada e
a mais adequada para uma percepção acentuada do espaço.
“FLOOD”
Luz não dirigida, sem lente.
SPOT
Luz dirigida , com lente ou sistema de lentes.
DESENHO DE LUZ
É possível ter luz de todos os ângulos, mas o efeito é apenas uma
mistura sem importância. A luz que queremos conceber deve transmitir alguma
coisa. Em princípio temos que pensar no seguinte:
- qualidade da luz natural, luz artificial, luzes especiais.
- sistema de refletores.
- direção
- claridade
- cor
Com o olhar leigo e interessado de um espectador, podemos
obter uma impressão ótica geral. Essa impressão é o efeito do conjunto de todos
os ítens acima. Como conceber essa composição?
LUZ ACENTUADA
A finalidade dessa luz é acentuar o objeto com contornos ou brilhos; por exemplo,
como luz por trás sobre cabeça e costa de pessoas. Essa luz sublinha os
contornos e as estruturas e dá brilho ou reflexos. É importante ter consciência da
necessidade de providenciar essa luz separadamente para objetos e espaço.
LUZ DE FUNDO
Com essa luz definimos a claridade do fundo da cena e é de grande importância
na iluminação teatral. É ela que cria a terceira dimensão, que define a
profundidade. Através de variações da intensidade o espectador ganha
percepções do espaço conforme sua expressão. Ao optar por esse tipo de luz, há
que considerar as leis da perspectiva de cores.
CONTRALUZ
Por seus efeitos abstratos essa é a luz mais adequada para criar certas
atmosferas. A contraluz tende à dramatização ótica da cena. A contraluz destaca
oticamente o ator no espaço. Através do inverso dos efeitos de luz e sombra
referentes à posição do espectador, a contraluz deixa ou não os objetos concretos
na penumbra e sublinha o abstrato.
SOMBRAS
Freqüentemente acontece na iluminação um efeito colateral indesejado de jogo
de sombras. Esse jogo, porém, somente acontece nas mudanças de luz. Uma
sombra utilizada propositalmente pode ter um efeito psicológico forte. Para a
nitidez dos contornos é importante a escolha da fonte de luz, a distância entre
fonte de luz e objeto, e sua focalização.
Quando o surgimento da sombra de um corpo faz parte do espetáculo, a distância
entre a fonte de luz e do corpo é de importância decisiva. Se a sombra deve ser
do mesmo tamanho do objeto, então a fonte de luz deve estar em uma distância
infinita. Quando a fonte de luz está mais ou menos perto do objeto, neste caso, a
sombra perde nitidez, mas em compensação, pelo tamanho aumentado, ganha
dramaticidade.
LUZ REALISTA
A expressão sobre realidade deve ser vista em conjunto com a concepção do
espetáculo. Quando o espaço é construído com formas realistas, então é possível
iluminá-lo de maneira realista. Assim, podemos colocar uma luz pela janela ou
pela porta e dizer que lá fora há luz.
Com a luz escolhida declaramos nossa expressão - nesse exemplo com a luz
entrando pela janela. Ao utilizar as aberturas naturais de um quarto, essa luz
então será nossa luz principal, nossa luz guia.
Declarar a luz pela janela como única fonte de luz pode ser temporariamente bem
interessante, mas fica cansativo a longo prazo. Para completar, necessitamos da
contraluz e da luz para clarear. Usada sensivelmente, ganhamos um pouco mais
claridade sem destruir a impressão realista. Uma luz forte sempre gera luz
refletida ao bater no piso ou no fundo, com intensidade conforme a cor do
material. Essa luz restante porém não é suficiente para clarear. Ao completar
suavemente com luz para clarear podemos usar a luz difusa do reflexo. Os
especialistas falam em "iluminar sombras".
LUZ PLACATIVA
Podemos modificar, oticamente, o espaço por completo, quando decidimos
aceitar os limites do espaço simbólico e distribuir a luz sobre toda área cênica.
Esse tipo de expressão requer uma forte luz pela frente e sugere muita clareza. A
justificativa para iluminar um espaço dessa forma é a seguinte: O espectador vê o
espaço com todas as informações, clareza e simplicidade, sem se cansar em
observar detalhes. É uma informação geral sobre o espaço cênico, com
contornos suaves e sem transmitir uma atmosfera. Com essa luz por exemplo,
aberturas como janelas e portas vão deixar entrar uma luz difusa e homogênea,
em vez de uma luz acentuada e dirigida.
LUZ MISTA
O uso exclusivo de refletores de luz incandescente para um light design não é
obrigação, mas com certeza é o tipo de iluminação que não oferece problemas e
que é facilmente regulável.
293 a 295 - Luz do teto com um refletor "Fresnel" com lâmpada HMI, luz mista
para a área cênica, espetáculo: "Don Carlos", Companhia Münchner
Kammerspiele.
299 - Mapa de posicionamento dos refletores: luz de cena com dois refletores
com as cores complementares violeta ao lado direito e amarelo ao lado esquerdo,
no meio a luz resultante - "branco".
PRINCÍPIOS
Para ter à disposição um leque completo de refletores é
necessário seguir um caminho que pode não ser o mais fácil, por causa das
múltiplas condições. Para o teatro profissional esse caminho é inevitável.
Algumas escolas ou teatros experimentais querem investir,
porém, muitas vezes não existem as possibilidades e informações necessárias.
Para todos as pretensões o processo de pensamento é o mesmo, só as
dimensões mudam. Principalmente pensamos que ninguém queira iluminar um
espaço cênico com apenas um refletor (com exceção de alguns casos extremos,
por exemplo: teatro de sombras). Quando se concebe um equipamento de
iluminação, é necessário um mínimo de refletores, mesmo com uma concepção
simples. Os seguintes desenhos esquemáticos mostram as direções das
sombras, sem considerar a verdadeira distância entre fonte de luz e objeto.
Para iluminar um espaço ou um objeto, a maneira mais simples,
mais variável e mais freqüente é através de luz frontal. Quando a distância entre
refletor e objeto é grande, utilizamos refletores "Fresnel" ou refletores elipsoidais;
ou ainda refletores de espelho parabólico. Este último, utilizamos como luz
principal somente quando a distância entre área a ser iluminada e posição do
refletor for extremamente grande. A utilização de refletores "Fresnel" só é
recomendado para curtas distâncias, porque essa luz difusa "vaza" bastante na
platéia. Nesse caso o melhor direcionamento será em diagonal superior.
O refletor elipsoidal será talvez a melhor opção para uma luz
vindo de frente, porque tem as maiores possibilidades óticas de afinação, exceto
nas distâncias extremamente curtas. O refletor elipsoidal permite trocar os focos
ou então adaptá-los através de "zoom", por isso podemos utilizá-lo tanto
posicionado na plátéia como em cima do palco. Quase impossível seria o uso de
um Colortran posicionado na platéia, a não ser bem próximo do palco.
A ilustração 301 mostra que o próximo passo é o posicionamento
dos refletores no palco. Aqui há maior variedade, conforme o que pretendemos
iluminar seja uma pessoa ou somente o espaço cênico.
A variedade aumenta ainda com a possibilidade de usar refletores
"Fresnel" ou Colortran.
ALGUMAS "DICAS"
304 - Contraluz.
305 - Iluminação do fundo.
306 - Luz de guia com sombra no meio.
307 - Sistema de rastreamento sobre a "cortina de ferro".
MAPA DE CONEXÕES
Antes, era praxe denominar as posições dos refletores conforme
sua localização, por exemplo, torre esquerda, torre direita, boca de cena, etc, e,
então dar números. Por exemplo, "torre esq. 1 - 6" significava ter seis conexões
na torre esquerda. Hoje em dia não se usa mais esse sistema de denominação,
mas sim o sistema numérico das instalações eletrônicas.
317/318 - Luz de guia realista: na parte superior com luz de dia, na parte inferior
com luz incandescente colorida. Espetáculo "O esnobe", Companhia Münchner
Kammerspiele.
Para as conexões das lâmpadas fluorescentes é necessária a
existência, como se sabe, de uma tensão de fases iguais não regulada, para o
aquecimento dos eletrodos. Para excluir eventuais erros, as conexões são do tipo
multi-pólo e têm todas as conexões de cabo necessárias para a regulagem dentro
da unidade.
Essas tomadas são marcadas com um asterisco no mapa de
conexões, os circuitos de 380 volts diretamente reguláveis são marcados com
uma cruz dentro de um círculo.
A ilustração 319 mostra a versão de luxo de um sistema de
conexões. Cada tomada é construída de uma caixa de metal com tampa. Até o
caseamento, o cabo elétrico é de 5x6mm e em seu interior o cabo é flexível. A
vantagem é que dessa forma é quase impossível ter o famoso mau-contato.
Portanto, o cabo para cada circuito tem 5 pólos, cada um, na cabine de
amplificação, tem um fusível para 25 e 16 ampères. Essa condição bastante cara
é por causa das conexões para lâmpadas fluorescentes, que, cada vez mais
importante, deve ser integradas no circuito de iluminação regulada. Ainda há um
fusível para a conexão regulável de 16 ampères dentro da caixa de metal, porque
o cabo de cinco pólos é usado tanto para a fase regulada quanto para a tensão de
aquecimento não regulada.
Colortran
Refletor "Fresnel".
337 - Mapa de luz de uma peça para um teatro com programação de repertório.
338 - Mapa de luz de uma peça para um teatro com programação de repertório.
ANOTAÇÕES / CENÁRIOS
ENSAIOS FINAIS
Não é fácil dar uma receita de luz para cada área das artes
cênicas. Mas no caso de uma ópera, é importante considerar o fator "música". Em
princípio, não há motivos para modificar um light design para uma apresentação
musical. Mesmo assim existem algumas características específicas que devem
ser consideradas. A maioria dos teatros de ópera possui palcos em grandes
dimensões.
Construir um cenário maciço iria trazer muitos problemas de
transporte. Quando se usam materiais leves no cenário para criar uma ilusão,
devemos cuidar para não destruir com a luz essa ilusão.
Por esse motivo é necessário adequar a claridade geral e a
instalação de luz.
Grande parte dos teatros com programação musical utilizam como
fundo o ciclorama, uma tela brilhante abaulada do teto até o chão. Em uma
"projeção total", vários projetores vão projetar os slides sobre a tela, formando
assim uma imagem total. Esse tipo de cenografia limita bastante a direção e
também não oferece vantagens para a iluminação.
Também típico para apresentação de ópera ou ballet é a
utilização de uma cortina de véu na boca de cena. Assim o espectador vê uma
imagem filtrada. O objetivo desse véu é conseguir a ilusão de profundidade. Ao
mesmo tempo esse véu é mais uma área de projeção, sobre a qual podemos
projetar efeitos de névoa, água ou fogo. Utilizando esse véu, que fecha toda a
boca de cena, não podemos mais usar luz vindo da platéia. Então a distribuição
da luz sobre o palco necessita ter uma concepção bem precisa.
Na ópera é muito freqüente a utilização de canhões. Isso não é de
grande vantagem, porque essa ação separada perturba a imagem geral e anula
contrastes. Planejando a utilização do canhão desde o início, temos a vantagem
de poder iluminar o espaço cênico sem preocuparmo-nos com a luz para os
atores. Existem duas técnicas para utilização do canhão: afinado com foco aberto
para abranger o corpo todo do artista, e afinado com foco mais fechado para só
uma parte do corpo, por exemplo, a face do cantor. Essa última variação é mais
elegante, mas exige grande concentração por parte do operador de canhão.
ESTRUTURA DE ORGANIZAÇÃO
Sub-departamentos Sub-departamentos
ÍNDICE
Aberração- 55
Absorção- 16, 18, 38, 72
Afinação de refletores - 156, ilustrações 346, 347
Ampliação ótica - 40, ilustração 72
Ângulo de abertura - 38, 40, 73, 77, ilustrações 65, 145
Appia, Adolphe - 112
Arco carbônico - 83, 112, 113
Arco de luz - 51, 59
Área cênica- 121
Área de cor - 14, 15, ilustração 9
Área de projeção - 40, 95, 100, 114, 159
Bandeja "Hauck" - 87, ilustração 173
Bases de lâmpadas - 53, 66, ilustrações 108, 131 a 133, 153
Bauhaus - 114
Camada luminosa - 18, 51
Candência - 46
Canhão - 60, 83, 84, 159
Chapa de projeção - 100, 103, ilustrações 206, 209, 210, 217 a 220
Ciclorama - 95, 104, 114, 159
Claridade da cor - 13, 14
Comprimento de onda das cores espectrais - 11
Concepção da luz - 60, 85, 131, 138, 145, 148, 158, 159, 160, ilustrações 140,
181 a 185, 235 a 238, 342 a 344
Condensador - 40
Cones (olho) - 12, 14, ilustração 4
Conexões - 86, 145
Conjunto de raios - 38, 39, 40
Contraste - 20, 22, 23, 55, 128, 131, 159
Contraste preto branco - 22, 23
Contraste sucessivo - 20
Cor da luz - 14, 51, 53, 55
Cor do objeto - 14 a 16, 23, 56, 128
Cor monocromática - 14, 18, 56
Cores básicas aditivas - 16
Cores básicas no espectro - 12
Cores básicas subtrativas - 16, 17
Cores complementares - 17, 19, 24, 134, ilustrações 24 a 26, 35, 36, 289, 299
Cores de base - 12,16, 17, 18, 23, ilustração 5
Cores espectrais - 11, 19
Cores fluorescentes - 63
Cores frias- 22, 23, 134
Cores mistas - 13, 16, 17, ilustração 7
Cores originais - 12, 13
Cores pastel - 23
Cores quentes - 22, 23, 134
Cores saturadas - 23
Corrediça - 81, 83
Corredor de luz - 160
Craig, Gordon - 112
cross fade - 116,
Curva "Plank" - 15, 47, ilustrações 10, 87
Degas, Edgar - 27 ilustração 45
Delacroix, Eugène - 20, ilustração 33
Densidade da luz - 36, 43, 49, 50, 51, 77 ilustração pag. 43
Densidade ótica - 35
Descarga do vapor de mercúrio - 50, 51
Diafragma êris - 38, 81, 83, 85, ilustrações 167, 169
Diferenças de cores - 11, 155
Dimensões óticas - 39, 42
Direções da luz - 73, 112, 123, 125, 126, 128, 131, 134, 135, 156, 159, ilustrações
258 a 292, 296, 300 a 305
Disco de efeitos - 88, ilustração 199
Dispersão - 18
Disquete - 109
Dissolver - 93
Distância focal - 35, 36, 38, 40, 41, 83, 97 , ilustração 73, 75
Distância focal da objetiva - 97, 135, 138
Distância focal variável - 40, 77, 82, 83, 84
Distorção - 95, 101
Efeito com sombras - ilustrações 201, 310
Efeito das cores - 11, 22, 23, 30, 31
Efeitos de raio - 88, 159
Eixo ótico - 35, 73
Ensaios de luz - 155
êris - 38, 81, 83, 85, ilustrações 167, 169
Escurecimento mecânico - 58, 60, 85, 158, ilustrações 167 a 170
Esmaltes coloridos - 72
Espectro secundário - 38, 73
Espelho côncavo- 36, ilustração 54 a 56
Espelho convexo - 36, ilustração 53
Espelho elipsoidal - 37, 81, ilustração 58
Espelho esférico - 36, 40, 73, 77, 82
Espelho parabólico - 36, 77, ilustração 57
Espelho, esférico - 35, 39, ilustrações 53 a 56
Espelho, não-esférico, assimétrico - 37, 138, ilustração 60
Espelho, não-esférico, simétrico - 36, 37, 73, ilustrações 57 a 59
Estímulos elétricos -18
Estímulos ultra violetas - 18
Estrobo - 30, 88
Experiências visionárias coloridas - 30, 134
Expressão da luz - ilustrações 47 a 51, 303, 312, 314
Falha de cor das lentes - 38, 77, ilustrações 63, 74
Filamento da lâmpada - 36, 37, 46, 49, 53, ilustrações 56, 86, 100
Filtro de conversão - 72, 134, 142
Filtro de vidro - 63
Filtros de adaptação - 72
Filtros difusores - 72
Fluorescênca -18, 63, 65
Fluxo de luz - 43, 49, 51, ilustração 43
Foco - 34, 36,38,77, 81
Fortuny, Mariano - 112, 113, 114
Fosforescência - 18, 53, 61, 65
Fósforos cristalinos - 18
Fração da luz - 12, 37, 38, 40, ilustrações 3, 74
Fresnel, Augustin - 38
Gambiarra - 77, ilustração 154
Gelatinas coloridas - 69
Gênero "color" das cores - 13, 14
Gênero "incolor" - 13, 14, 22
Gobos - 82, ilustração 161
Goethe, Johann Wolfgang von - 19, 31, ilustrações 29, 30
Grau de policromia das cores - 13, 14, 15, 134
Graus "Judd" - 15
Grelha - 119
HMI - luz - ilustrações 84, 134, 237, 238, 239
HMI - projetor - ilustrações 233, 234
HMI-refletor - ilustração 152
Holofote - ilustração 125
Holograma, holografia - 18
Honthorst, Gerrit van - 26, ilustração 44
Hopper, Edward - 27, ilustração 46
Huxley, Aldous - 30
Ignição - 53, ilustração 107
Iluminação a gás - 112
Iluminação acentuada - 123, 130
Iluminação da pessoa - 123
Iluminação do espaço - 123, 126 a 131, ilustrações 278 a 295
Iluminação do fundo - 73, 83, 116,
Imagem projetada - 40, 93, ilustrações 200, 202, 203, 205
Imagem projetada - 40, ilustrações 204, 213, 214
Imagem virtual - 40
Impressora -109,145,157,158
Infusão de cor (vidros coloridos) - 69
Intensidade da luz - 43, ilustração 43
Intensidade de iluminação- 43, ilustração pag. 43
Interferência - 18
Itten, Johannes - 22
Kandinsky, Wassily - 22, 115
Kelvin - 14, 17
Lâmpada de fio de carvão - 112
Lâmpada de luz negra - 65
Lâmpada Xenon - 16, 42, 47, 61, 62, ilustração 124
Lâmpadas a vapor de mercúrio de alta pressão - 57, 85, 115, ilustração 116
Lâmpadas de arco curto - 50, 51
Lâmpadas de arco longo - 50, 51
Lâmpadas de arco médio - 50, 51
Lâmpadas de baixa pressão - 50
Lâmpadas de baixa voltagem - 36, 49, 77
Lâmpadas de descarga - 50, 116, 142,158
Lâmpadas de descarga de alta voltagem - 63, ilustrações 126, 127
Lâmpadas de descarga Halomet - 61, ilustração 123
Lâmpadas de espelho - 50, ilustração 102
Lâmpadas de luz mista - 57, ilustração 117
Lâmpadas de pressão alta - 51
Lâmpadas de sódio - 50
Lâmpadas de sódio de alta pressão - 56, ilustração 113, 114
Lâmpadas de sódio de baixa pressão - 55, 85, 115, 158
Lâmpadas de vapor metálico - 50
Lâmpadas espectrais - 65
Lâmpadas espelhadas - 37
Lâmpadas fluorescentes - 50, 51, 88, 115, 116, 128, 131, 142, 145, ilustrações
103, 110, 111, 162, 163
Lâmpadas halógenas de vapor metálico - 51, 58, ilustração 118
Lâmpadas HMI - 59, 72, 117, 142, ilustração 120
Lâmpadas incandescentes - 45, 49, 128, 131, ilustrações 86, 101, 102
Lâmpadas Metallogen - 59, 117, ilustração 120
Lâmpadas PAR - 50, 81,92, ilustrações 102, 187
Lanterna mágica- 30, 93
Laser - 18
Lente de menisco - 37, 40
Lente Fresnel - 38, 50, 77, ilustração 64
Lente Fresnel, 38, 77, ilustração 64
Lentes - 37, ilustrações 61, 62, 64
Lentes côncavas - 37, 38, ilustração 62
Lentes convergentes - 37, 38 a 40, ilustração 61
Lentes convexas - 37 a 40, ilustração 61
Lentes de dispersão - 37, ilustração 62
Lentes plano-convexas - 37, 4, 73, 77, 81, ilustração 61
Linhas de visão - 155, ilustração 345
Linnebach, Adolf - 114
Luminescência - 18
Luminescência - 18
Luz de dia - 15, 128, 130, 134
Luz de guia - 23, 130, 131, 138, 158, ilustrações 135, 306
Luz de lâmpadas fluorescentes - ilustrações 39, 41, 81, 82, 85
Luz mista - 131
Luz monocromática - 18, 55, 56
Luz negra - 18, 65
Luz placativa - 131, ilustração 312
Luz principal - 130, 138, 142, 158, ilustrações 135, 306
Luz refletida - 131
Luzes do teto - 73, 83, 119
Mapa de luz - 148, (basic-light-layout) - 155, ilustração 337-341
Máquina de fumaça - 88, ilustração 177
Matéria luminosa - 50, 51, 53, 57, 63
Meios óticos, homogêneos - 35 - refratando - 35, 38 - refletindo - 35
Mistura de cores aditiva - 14, 16, 18,134,159
Mistura de cores integrada - 16, 18
Mistura de cores subrativa - 16, 17, 69, 70, 134, ilustrações 19 a 23
Mistura de cores subtrativa - 16, 17, 69, 70, 134, ilustrações 19 a 23
Newton, Isaac - 19, ilustração 28
Nitidez do foco - 101
Objetiva - 38, 40, 82, 83, 93
Objetiva "Vario" - 40
Objetiva "zoom" - 40, 84, 135
Ondas de luz - 11, 12, 14 a 16, 24, 38
Padrão de cores - 15
Padrão de luz - 15, 16
Padrão de temperatura de cor - 47
pag 169
Perda de luz numa lente - 38, ilustração 74
Perspectiva de cores - 24, ilustrações 37, 38, 83
Perspectiva do ar - 24
Polarização - 18
Ponte da boca de cena - 119, 120
Porão - 120
Posições de projetor - 103, ilustrações 221 a 225
Posições de refletores na platéia - 128, ilustração 267
Posições de refletores no palco - 119,120 , ilustração 266
Prisma -12, 19
Processo circular de tungstênio - gás halógeno - 46, 59
Profundidade - 100, 159, 160
Projeção Linnebach - 95, 114
Projeção por trás - 97, ilustrações 207 a 215, 221
Projetor - 40, 42, 59, 88, 97, 104, 114, ilustrações 75, 76, 189 a 191, 193 a 197,
226 a 234,
Projetor de filme - 42, - ilustração 198
Proveito de luz - 49, 50
Qualidade da luz - 126, 130, ilustrações 40, 42
Qualidade de cor - 128, ilustrações 317, 318
Rack e conexões- 54, 142, 143, 145, ilustrações 319 a 321
Radiação de energia - 11
Radiação ultra violeta - 11, 50, 51, 57, 65
Radiador "Plank" - 14, 15
Raio Xenon de alta potência - 88, ilustrações 178, 179
Raios infra-vermelhas - 11, 37
Redução ótica - 39, ilustração 70
Refletor colortran - 73, 135, 138, ilustrações 119, 142, 143
Refletor com lâmpada PAR - 81, ilustrações 155, 156
Refletor com "zoom" - 83, ilustrações 159, 14, 165
Refletor de espelho parabólico - 77, 81, 135, ilustrações 151, 154
Refletor de lente - 73, 135, 138, ilustrações 144, 166
Refletor elipsoidal - 60, 81, 97, 135, 138
Refletor elipsoidal - 81, 82, ilustrações 157, 158
Refletor elipsoidal com ótica de condensador - 82, ilustrações 159, 160, 164, 165
Refletor Fresnel - 77, 135, 138, ilustrações 150, 152
Refletor PC - 73, ilustrações 144, 145
Refletores - 35, 36, 37, 60, 73
Refletores - 73, 77, 81, 82, 84, 85, ilustrações 140 a 144, 150 a 160, 164 a 167,
169, 170
Refletores de controle remoto - 84, 109
Reflexão - 18, 35, 40, 43, ilustrações 52, 74
Regulagem de lâmpadas fluorescentes - 52, 54, 83, ilustrações 104, 105, 109
Relais eletrônico - 87
Rembrandt - 26, ilustração 26
Reprodução de cor - 14, 15, 16, 58, 61, 128 ilustrações 11 a 13
Retina - 19
Ribalta - 31, 73, 83, 120, 128
Runge, Phillip Otto - 20, ilustrações 31, 32
Saturação da cor - 14
Schopenhauer, Arthur - 19
Sedimentação - 46
Sensibilidade da visão, percepção do olho - 12, 14, 17, ilustração 4
Símbolos de refletores - 146, 147
Símbolos para mapa de luz - 146, 147
Sistema CIE - 14
Sistema de regulagem
- a gás - 112, ilustração 250
- Bordoni - 115
- de amplificação magnética - 117, ilustração 260
- de transformadores - 115, ilustrações 255, 256
- Pote de sal - 112, ilustração 251
- Salani - 115
- Thyratron - 116, ilustrações 257 a 259
- Thyristor - 117, ilustrações 262, 263
Sombra do objeto - 23, 131
Sombras - 23, 112, 114, 128, 131, 142
Sombras coloridas - 23, 24
Steiner, Rudolf - 31
Tambor (de cabo elétrico) - 87, ilustração 174
Temperatura de cor - 14, 15, 46, 47, 49, 55, 60, 61, 69, 72, 83, 89, 131, ilustração
87
Temperatura do soquete - 59
Tubos de neon - 63, ilustração 126 a 129
Utilização de gelatinas - 72, 134,
Vergência - 37, 38, 39, 73, 77, ilustração 65
Vetor - 14
Véu da boca de cena - 159, 160
Vidro colorido - 69, 113
Vidro temperado - 46, 57, 61
Vidros estruturais - 69
Vinheta - 81, 82, 83, 92, ilustração 161
Wittgenstein, Ludwig - 32